Leandro Karnal: “Racismo é baixa inteligência e falta de caráter”


Reprodução.


Neste vídeo, o professor Leandro Karnal discorre sobre o atual modelo de "barbárie e civilização", discorrendo sobre o fundamentalismo e a forma como agem os novos bárbaros.

O racismo, segundo ele, é a um só tempo um problema patológico somado à baixa inteligência e a falta de caráter.

Confira:


                               

Compreenda como a nota do ENEM é calculada e para que serve




Dois meses após a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), é chegada a hora de 5,7 milhões de candidatos conferirem o seu desempenho na prova. Os resultados estarão disponíveis nesta sexta-feira (8), na página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) na internet. O desafio, agora, é compreender como funcionam as notas. Você sabe como ela é calculada?



Os estudantes terão acesso às notas obtidas nas provas de linguagens e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias, ciências humanas e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias e redação. O acesso ao espelho da redação, com a correção mais detalhada do texto, será divulgado posteriormente.

Diferentemente das provas de vestibular tradicionais, que contabilizam apenas o número de erros e acertos, atribuindo um valor fixo às questões, o Enem usa uma metodologia especial, a chamada Teoria de Resposta ao Item (TRI). Entenda como ela funciona e como você pode usar o seu resultado para ter acesso a uma vaga no ensino superior ou em outros programas educacionais do governo:

Como é calculada a nota do Enem

A metodologia utilizada na correção do Enem é a Teoria de Resposta ao Item (TRI). Neste modelo estatístico, o valor de cada uma das questões varia de acordo com o percentual de acertos e erros dos estudantes naquele item. Assim, os itens que os estudantes acertarem mais serão considerados fáceis e, por essa razão, valerão menos pontos na composição da nota final. Já os itens com menor número de acertos por parte dos estudantes serão considerados difíceis e, por essa lógica, valerão mais pontos.

É por isso que é muito comum dois participantes acertarem o mesmo número de itens, mas terem médias finais diferentes no Enem.

Como saber se fui bem na prova?

Com exceção da redação, que não é corrigida pela TRI e cuja nota varia de 0 a 1000, não existe uma pontuação máxima e mínima fixada que o participante possa atingir no Enem. Como os limites de escala variam conforme o nível de dificuldade das questões e o comportamento dos estudantes em cada pergunta, a pontuação sofre alterações a cada edição do exame. Dessa forma, para saber se foi bem na prova, o estudante deverá comparar seu desempenho com as notas mínimas e máximas obtidas pelos participantes.

Em 2014, as notas dos candidatos em ciências humanas variaram entre 324,8 e 862,1 pontos. Na prova de ciências da natureza, a nota máxima foi 876,4 e a mínima, 330,6. Em matemática, a pontuação mínima foi 318,5 e a máxima, 973,6. Em linguagens, a nota mais alta foi 814,2 pontos e a menor, 306,2 pontos.

Para que serve a nota do Enem

O resultado do Enem pode dar acesso a universidades públicas e a outros programas educacionais.

Confira abaixo:

Sisu

A nota do Enem poderá ser usada para participar de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de ensino superior em todo o país. As inscrições da primeira edição deste ano poderão ser feitas de 11 a 14 de janeiro. Serão ofertadas 228 mil vagas e, para participar, o candidato não pode ter tirado 0 na redação. Cada unviersidade pode também estabelecer notas mínimas para cada uma das provas e para a redação.

ProUni

A nota poderá ser usada também para obter bolsas de estudo integrais ou parciais em instituições particulares de ensino superior pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Para participar dos programas, o estudante não pode ter zerado a redação e precisa obter pelo menos uma média de 450 pontos nas demais provas do Enem.

Fies

Os estudantes que já concluíram o ensino médio e queiram solicitar o Fies também podem tentar com ajuda do desempenho no Enem. Eles deverão ter realizado o exame de 2010 ou ano posterior, e precisam ter obtido média aritmética das notas nas provas inferior a 450 pontos e/ou nota na redação igual a 0.

Substituição ou complementação do vestibular

Algumas universidades utilizam o resultado do Enem em substituição ao vestibular ou como uma nota complementar ao seu próprio processo seletivo.

Certificação do Ensino Médio

Para obter a certificação do ensino médio, é preciso ter feito a solicitação no início do ano, na hora da inscrição, ter mais de 18 anos e ter obtido pelo menos 450 pontos em cada uma das provas e 500 pontos ou mais na redação.

A nota pode ser usada também para participar do programa de intercâmbio acadêmico Ciência sem Fronteiras e do Sistema de Seleção Unificada do Ensino Técnico e Profissional (Sisutec), que destina a estudantes vagas gratuitas em cursos técnicos.

Quais são os alimentos 'perigosos'? Saiba quando é seguro requentar a comida


Do BBC

Requentar comida parece um jeito ótimo de evitar o desperdício e economizar. Mas quando esse simples ato pode ser perigoso? O médico e apresentador da BBC Michael Mosley foi atrás da resposta.

Apresentador do BBC investigou riscos de requentar alimentos..
Depois de uma boa refeição, a gente costuma se deparar com sobras da comida, e seria uma pena jogá-las fora. Alguns desses alimentos, por incrível que pareça, podem até ser mais saudáveis após requentados.

No entanto, ninguém quer correr o risco de passar por uma intoxicação alimentar. Se você já enfrentou uma, sabe do que estou falando: são comuns sintomas desagradáveis como vômito, diarreia e cólicas estomacais.

Cerca de 1 milhão de pessoas sofrem com intoxicação alimentar todos os anos no Reino Unido. Em metade dos casos, o alimento que causou o problema foi preparado por elas mesmas – churrascos no verão e comidas requentadas do Natal são as principais culpadas.

Cerca de 100 pessoas morrem anualmente por intoxicação alimentar no país – geralmente muito novas ou muito idosas.

Mas então, qual é a regra? Como e quando é seguro requentar sua comida?

Carne de frango exige uma série de procedimentos de higiene.
Perigo no frango

A intoxicação é geralmente causada por uma bactéria que contamina sua comida. A maior culpada é uma chamada Campylobacter (ou bactéria retorcida). De acordo com a agência de segurança alimentar (Food Standars Agency), ela está presente em mais de 65% dos frangos à venda no Reino Unido.

Essa bactéria pode sobreviver algumas horas em superfícies da cozinha e se espalha facilmente. É por isso que não é uma boa ideia lavar o frango antes de cozinhá-lo: o melhor é colocá-lo direto no forno após temperá-lo – e lavar bem as mãos depois disso.

A chave para matar bactérias é usar o calor. Por isso, cozinhar totalmente o frango (sem deixar partes cruas) é fundamental.

Espere esfriar

Agora falando em casos gerais: o que fazer quando sobrou um pouco da sua deliciosa refeição?

Primeiro de tudo, você precisa esperar ela esfriar antes de colocá-la na geladeira.

Colocar comida quente no refrigerador faz com que sua temperatura interna aumente, criando assim uma incubadora perfeita para bactérias e afins.

Já fiz testes e a temperatura da minha geladeira chegou a aumentar em mais de 5 graus.

Então, cubra o recipiente da comida, espere que ela chegue em temperatura ambiente (mas não deixe mais de quatro horas sem refrigeração) e só então coloque na geladeira.

Se você esquenta sua comida no micro-ondas, saiba que isso requer um cuidado adicional.
Quantas vezes posso requentar a mesma comida?

A agência britânica recomenda que se requente uma refeição apenas uma vez. Porém, a verdade é que é seguro fazer isso várias vezes, desde que a comida tenha sido colocada no refrigerador conforme explicado acima.

Mas tenha em mente que o sabor do prato não vai melhorar a cada reaquecimento.

Outro segredo é requentar totalmente sua comida. Nós costumamos fazer isso no micro-ondas, o que pode ser um problema.

Isso porque ele esquenta a comida de maneira desigual, deixando áreas frias, onde as bactérias podem prosperar.

Assim é importante que, ao usar o micro-ondas, você retire o alimento no meio do processo, dê uma boa mexida e depois coloque para esquentar novamente.

Aquele arroz branquinho pode abrigar um inimigo perigoso.
Arroz indefeso? Talvez não

No caso do arroz, a coisa pode ser mais complexa. Isso porque ele pode ser contaminado por uma bactéria chamada Bacillus cereus.

A bactéria em si é morta com o calor, mas alguns esporos produzidos por ela não são apenas tóxicos, como também extremamente resistentes a altas temperaturas.

E isso pode causar o que conhecemos como "síndrome do arroz frito", batizada com esse nome porque antigamente era comum as pessoas ficarem doentes depois de comerem em bufês de comida chinesa, onde o prato era deixado em temperatura ambiente por várias horas.

Atualmente, os padrões de higiene nesses restaurantes melhoraram bastante.

Apesar desse temor, é seguro requentar o arroz. Eu mesmo costumo usar sobras de arroz do dia anterior para fazer um "stir fry" (método que envolve fritura rápida em fogo alto em um panelão tipo wok).

Mas não deixe o arroz fora da geladeira durante a noite. Assim como a carne, é preciso deixá-lo refrigerado o quanto antes – sempre deixando esfriar antes de colocá-lo na geladeira.

Macarrão não está na lista? Calma, ainda falta um último tópico...
Quais os pratos mais arriscados?

As comidas que são frequentemente requentadas e que a agência britânica lista como potencialmente perigosas são:

Carne cozida ou aquelas que contenham carne, como ensopados e lasanhas

Molhos à base de leite ou cremes

Pratos com peixes e frutos do mar

Arroz e massas

Alimentos com ovo, feijão, castanhas e outros alimentos ricos em proteínas, como quiches, produtos com soja e hambúrguer de lentilha

“Carolina em Nós” – Carolina Maria de Jesus ganha homenagem no Museu Afro Brasil




A escritora, poetisa e sambista brasileira Carolina Maria de Jesus (1914 – 1977) ganha homenagem em exposição no Museu Afro Brasil. Ela já dá nome à biblioteca do museu e agora é tema do projeto “Carolina em Nós”, idealizado pelo grupo Ilú Obá de Min, que há dez anos ocupa as ruas de São Paulo com atividades para promover a cultura afro-brasileira. Com curadoria de Roberto Okinaka, a exposição é gratuita, vai até o dia 31 de janeiro de 2016 e conta com extensa programação.



Nossa intenção é reconhecer e dar a devida importância à figura de Carolina como escritora, não apenas por ela ser negra e catadora de material reciclável, mas por sua preciosa contribuição para a literatura brasileira”, destaca a produtora Tâmara David que coordena a exposição lado de Ester Dias. O projeto foi selecionado por meio do Programa CAIXA de Apoio ao Patrimônio Cultural Brasileiro 2015/2016.

Carolina Maria de Jesus é conhecida principalmente pela obra “Quarto de Despejo”, que teve a primeira edição publicada em 1960 e já foi traduzido para 13 idiomas. O que poucos sabem, porém, é que apesar de todas as dificuldades, ela escreveu ainda outros livros, alguns que sequer foram publicados, além de centenas de textos, entre poesias, peças de teatro e marchas carnavalescas.

Com realização do grupo Ilú Obá de Min e Museu Afro Brasil, a exposição “Carolina em Nós”, vai contextualizar a vida e obra da escritora em painéis, fotos e cenários montados na lateral do prédio. Não é preciso entrar no museu para conferir a mostra, por isso o acesso é totalmente gratuito. “Essa exposição é uma extensão do trabalho que começamos no Carnaval desse ano, quando o grupo Ilú Obá de Min teve Carolina Maria de Jesus como tema do bloco que todos os anos desfila pelas ruas de São Paulo com cerca de 250 ritmistas, todas participantes das oficinas de percussão afro brasileiras”, revela a produtora Ester Dias.

Ao homenagear mulheres negras desde sua criação, o grupo Ilú Obá de Min pretende estimular o empoderamento feminino, o enfrentamento ao sexismo, racismo e à intolerância religiosa por meio das oficinas do toque dos orixás, tradicionalmente mantidos pelas casas de candomblé, e percussão afro-brasileira. Nesta exposição, a reciclagem também vai ser ressaltada, já que Carolina Maria de Jesus era catadora de papel. O programa da mostra vai contar com um informativo sobre o tempo de decomposição dos produtos e, entre as oficinas que vão ser oferecidas, está a de confecção de cadernos a partir de material de reuso.



Em constante renovação Jornal O Povo faz 88 anos


Do O Povo

Era um sábado. Fortaleza ainda guardava a vontade de ser Paris. No Centro, a Praça do Ferreira reunia os intelectuais e as ruas se dividiam entre o asfalto, o areal e a disputa política dos “coronéis”. A Capital era diferente naquele 7 de janeiro de 1928, se comparada aos tempos de agora. E foi exatamente nesse dia que ela foi apresentada a O POVO, em suas 16 páginas iniciais com a meta de fazer ecoar as vozes “que lhe falem ao sentimento”, como se descreve no primeiro editorial.

Desse tempo até hoje, vão-se 88 anos de histórias, notícias e assuntos das gentes de perto e de longe. Histórias contadas pelas páginas do jornal mais longevo do Ceará, que se renova e se adapta ao novo jeito de se fazer jornalismo. Se naquele tempo o único meio de se informar era pelas páginas do jornal, hoje os leitores se veem rodeados de informação em muitas mídias: rádio, TV, Internet… Em todas elas, O POVO se expandiu, arrumou um jeito de comunicar. Reinventou-se. E agora exercita um jornalismo baseado na convergência, que percebe nas multiplataformas disponíveis formas diferentes de se contar uma boa história.

Hoje, o fluxo da informação passa por um processo que se inicia, geralmente, no online e no rádio, passa para o impresso e possibilita ramificar-se para outros suportes como a TV, um produto audiovisual e até mesmo um aplicativo”, esmiúça Ana Naddaf, diretora-executiva de Redação do O POVO.

Curadoria de informação

Entre as mudanças encabeçadas pelo jornal, estão as experiências baseadas nos hábitos de leitura e na curadoria de informação, que culminaram no lançamento do O POVO.dom em maio do ano passado. A edição de domingo passou a investir, ainda mais, em reportagens aprofundadas, multiplicidades de opiniões e informação. Também em 2015 houve a integração da TV O POVO à Redação do jornal, o que garante ainda mais convergência ao grupo, integrando hoje portal, rádio, TV e jornal no mesmo espaço físico.



 “Fazer jornalismo hoje é um desafio. Um desafio que não é só nosso. Não pensamos mais na edição do dia seguinte, mas na informação a ser publicada no próximo minuto”, reconhece Ana Naddaf. E isso envolve também planejamento. Este jornal que você tem nas mãos começou a ser pensado segunda-feira e foi se adaptando até o último minuto. Isso porque as informações seguem um fluxo multifacetado nos mais diversos canais de dizer.

Desde de 2013 que o Informações em Foco figura entre os parceiros do Jornal O Povo. Clique aqui e conheça os demais parceiros.


SISU: Candidatos já podem consultar vagas disponíveis



Os candidatos a entrar no ensino superior público já podem consultar as vagas disponíveis no portal do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A consulta pode ser feita por instituição, por cidade ou por curso no site do Sisu.



Na primeira edição deste ano, o Sisu vai oferecer 228 mil vagas em 131 instituições públicas de educação superior. As inscrições poderão ser feitas do dia 11 ao dia 14 deste mês. Para participar da seleção, o estudante precisa ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015 e obtido nota acima de 0 na prova de redação.

O candidato pode se inscrever no processo seletivo em até duas opções de vaga e deve especificá-las, em ordem de preferência, em instituição de ensino superior participante, local de oferta, curso e turno. O sistema indicará as notas de corte para cada curso ao estudante, que poderá alterar as opções de curso de acordo com a nota.

O resultado da chamada regular será divulgado no próximo dia 18. Os candidatos selecionados farão a matrícula nos dias 22, 25 e 26 deste mês. Aqueles que não forem selecionados terão a opção de manifestar interesse em participar da lista de espera, no período de 18 a 29 do mesmo mês.

Por meio do Sisu, os estudantes participantes do Enem concorrem a vagas de ensino superior em instituições públicas. As notas do Enem serão divulgadas no dia 8 deste mês, segundo informou o Ministério da Educação. Participaram do Enem no ano passado 5,7 milhões de candidatos.

Novas comunidades quilombolas são certificadas pela Fundação Palmares



O Diário Oficial da União (DOU), de 30 de dezembro, publicou a Portaria nº 201, com dezessete comunidades remanescentes de quilombo, certificadas pela Fundação Cultural Palmares (FCP-MinC), totalizando, 2.697. O governo federal mantém o programa Brasil Quilombola, que norteia ações relacionadas a esse público e tem o objetivo de consolidar os marcos da política de Estado para as áreas quilombolas. São eles: acesso à terra; programas de infraestrutura e qualidade de vida; inclusão produtiva e ações para o desenvolvimento local; e atividades de fomento de iniciativas de direito.



Em Goiás foram reconhecidas as comunidades Povoado Moinho, no município de Alto Paraiso, Ana Laura; Boa Nova. No Maranhão as comunidades Boa Fé; Bom Jesus; Palmeiral; Ilha dos Poços e Carão, no município de São João Batista, Santa Bárbara, Lagoa da Maria Rosa e Ferrugem, em Vargem Grande, Capim-Açú II, São João Batista, Guajará, Turilândia, Beirada e Quiriri. As comunidades Olhos D’água dos Batatas, Muribeca, Abade, Santo Antônio, Aleixo, Lagedinho e São Vicente, no município de Ibipeba, Bahia. Em Minas Gerais as comunidades Raiz e Borá, no município de Brasília de Minas; a comunidade São Francisco do Matapí, em Santana e Vila Velha do Cassiporé, no município de Oiapoque, Amapá.


A análise das solicitações de reconhecimento de uma comunidade como remanescente de quilombo é atribuída ao Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-Brasileiro (DPA), cuja atuação compreende um conjunto de atividades relacionadas à proteção, preservação e promoção da identidade das comunidades remanescentes de quilombos e das comunidades religiosas de matriz africana.

Compete, portanto, ao DPA proceder quanto ao registro das declarações de auto definição apresentadas por essas comunidades, expedindo a respectiva certidão. Além disso, tem como atribuição apoiar e articular ações culturais, sociais e econômicas com vistas à sustentabilidade desses grupos tradicionais. A proposta é assisti-los e acompanhar ações de regularização fundiária dos já certificados, propondo atividades que assegurem a sua assistência jurídica.

Sobre a certificação

Para obter esta Certificação é necessário que a comunidade envie para a FCP a Solicitação de Reconhecimento como Comunidade Remanescente de Quilombo, juntamente com o relato histórico com fotos, reportagens e estudos que tratem da história do grupo ou de suas manifestações culturais.  Além disso, é necessário o envio da ata de reunião ou assembleia, na qual os membros da comunidade aprovam, por maioria, o pedido de reconhecimento. Após o recebimento da documentação pela FCP, é encaminhada a abertura de processo para posterior análise técnica. Se a documentação estiver correta, o próximo passo é a visita técnica de um técnico da Fundação que fará reunião com a comunidade para sanar possíveis dúvidas, conhecer a realidade da comunidade e elaborar relatório. Concluída essa etapa, é encaminhada a publicação do ato de reconhecimento da comunidade como remanescente de quilombo, no DOU. Caso a documentação não esteja completa, a comunidade é informada quanto à pendência. (Portaria nº 98, de 26 de novembro de 2007).