O
levantamento sobre a audiência da blogosfera altaneirense mostra que pela
primeira vez o Blog de Altaneira não foi o mais visualizado no ano. O Blog
Informações em Foco que aparecia em quarto lugar em 2013, assumiu a
vice-liderança em 2014 e ultrapassou o BA em 2015 assumindo a liderança. Em
terceiro lugar, mais uma vez ficou o Blog do professor Paulo Robson.
Gráfico com audiência dos blogs altaneirenses 2015. Arte: Blog de Altaneira.
A
surpresa negativa foi a exclusão do Blog evangélico da Igreja da Graça e a
queda de audiência do Blog da Altaneira FM que em 2013 aparecia em segundo
lugar e no ano passado ficou apenas na sexta colocação. Por sua vez o Blog
Ministério Nissí consolidou-se em quarto lugar.
Confira os 10 Blogs mais visualizados
em 2015:
01
- Blog Informações em Foco - 303.339 visualizações;
02
- Blog de Altaneira - 282.223 visualizações;
03
- Blog Prof. Paulo Robson - 109.500 visualizações;
04
- Blog Ministério Nissí - 56.309 visualizações;
05
- Blog A Pedreira - 53.499 visualizações;
06
- Blog Rádio Altaneira FM - 32.540 visualizações;
07
- Blog Vereador Prof. Adeilton - 20.521 visualizações;
08
- Blog Projeto ARCA - 9.003 visualizações;
09
- Blog Esporte é Vida - 8.258 visualizações;
10
- Blog Mandíbulla - 4.807 visualizações.
A
soma total dos 10 blogs mais visualizados supera a marca de 870.000 acessos no
ano, outros seis blogs também são monitorados, mas infelizmente com rendimentos
baixos e outros que ainda não disponibilizaram contadores.
Em
relação ao acumulado dos acessos desde o lançamento de cada blog houve algumas
alterações, confiram:
01
- Blog de Altaneira - 1.824.013 visualizações;
02
- Blog Informações em Foco - 821.789 visualizações;
03
- Blog Paulo Robson - 523.777 visualizações;
04
- Blog Radio Altaneira FM - 446.300 visualizações;
05
- Blog A Pedreira - 139.840 visualizações;
06
- Blog Ministério Nissí - 112.112 visualizações;
07
- Blog Vereador Prof. Adeilton – 67.311 visualizações;
Um
país, além do espaço territorial, carrega outros atributos. O Brasil tem uma
história que não é tão bela como emolduram alguns historiadores contadores de
estórias.
Temos
meio milênio de vida e somos considerados um país ainda jovem. Tivemos a
escravidão colonial mais longa: 354 anos – período que ocupou cerca de 70% da
nossa idade. Além de possuir uma população que já supera 200 milhões de almas,
temos 26 estados, o distrito federal e 5.570 cidades. Todos esses entes da
federação são dirigidos por prefeitos, governadores, vereadores, deputados
estaduais e federais, senadores e a presidência da república. Temos ainda a
estrutura do judiciário – pesada e complexa burocracia que cuida dos assuntos
da Justiça, cuja cúpula é o Supremo Tribunal Federal – (STF). A grande maioria
desses dirigentes é formada por homens brancos. É importante lembrar que dentre
os 4 segmentos populacionais – mulheres negras; mulheres brancas; homens negros
e homens brancos, este último constitui o subgrupo menor. Às mulheres negras,
que são o maior segmento, estão reservados os piores espaços e condições de
vida na sociedade.
Quem
é quem na distribuição dos bônus e dos ônus?
Muitas
pessoas não compreendem o porquê de segmentar os grupos étnicos-raciais quando
se discute o Brasil. Nas redes sociais beira o ridículo quando não-negros e
mesmo negros clamam: “todos são iguais”; “é racismo dividir as raças”; ou pior:
“não há raças”, ou ainda “a raça humana” é o que conta etc. Evidente que,
idealmente, todos são de fato iguais. É certo também reconhecer que a Biologia
prova que não há raças na espécie humana. O que os detratores dessa abordagem
precisam compreender é que há racismo; muito racismo no Brasil.
Abordar
o Karma do Brasil, mais do que nunca, há que se falar – sim – de gênero, de
raça, de injustiça e violência. É necessário reconhecer: ao longo da história,
o Brasil foi e continua sendo muito injusto e violento, sobretudo para
determinados filhos. Me refiro aos indígenas, negros, mulheres e público LGBT.
Estes sofrem mais danos, sim. Todos os dados reafirmam essa covardia do nosso
cotidiano que, muitas vezes, ocasiona a morte de inocentes.
O
país colhe o que sempre plantou; o que apresenta de maneira simplista a ideia
do karma, que é mais complexa do que “ação & reação”. É fundamental também
apreender as lições, ter humildade e valorizar a diversidade. O tempo todo se
continua semeando injustiças. Todavia, tais descaminhos não são de
responsabilidade apenas das medíocres elites nacionais.
Ostentação
Não
é exagero dizer: o negro brasileiro é o único eleitor do mundo que elege o seu
inimigo. Elege aqueles que depois não contêm e nem condenam a polícia que o
assassina, que não desenvolvem políticas onde as oportunidades são iguais e que
potencializam empresas e organizações racistas.
A
ex-prefeita de Bom Jardim (Maranhão) que recebeu o festivo apelido de
“prefeita-ostentação” foi presa e denunciada por desvio de verba da merenda
escolar. Reparem na figura da foto abaixo a causa do apelido.
Reprodução.
Pergunta:
como num estado de maioria negra e pobre, como o Maranhão, os eleitores
escolhem uma prefeita com esse perfil tão esdrúxulo? São inúmeras as cidades,
sobretudo as com menos de 100 mil habitantes, em que a administração,
literalmente, “rouba balas das criancinhas”. Diversos são os municípios
denunciados por não aplicar os recursos recebidos para a alimentação das
crianças.
O
famoso ex-prefeito que desviou milhões de dólares não é apenas ladrão, mas
também é assassino. Os desvios foram abastecer contas fantasmas no exterior –
somas impressionantes de dólares. Pergunta: quantos bebês dos bairros carentes
deixariam de morrer se suas mães tivessem tido pré-natais, medicamentos,
atendimento e alimentação adequados? Recursos que deveriam ser utilizados para
construir creches foram robustecer fortunas familiares.
A
mentira, a banalização do roubo e o achincalhe à nossa inteligência são
protagonizados por pessoas que nós mesmos impoderamos. Como lamento dizer:
temos responsabilidade nisso, sim!
Quem
são, afinal, as pessoas que nos governam? Importante: todas elas foram eleitas
de acordo com os parâmetros democráticos que logramos construir até aqui. O
atual congresso, que tanto atemoriza quem reflete sobre o Brasil, é dirigido
por homens que foram eleitos pelos nossos representantes. Neste sentido, eles
são legítimos – sim -, pois não caíram de paraquedas e nem vieram de Júpiter.
Se vemos neles falta de qualidade é importante lembrar que foi por essa
escassez de atributos morais que eles foram escolhidos pelos seus pares –
precisamente por isto.
Ninguém
no Brasil pode ser condenado sem julgamento e nem preso sem ordem judicial –
são conquistas recentes da nossa ainda tênue democracia. Mas pergunto, de 1 a
10, qual a chance dessa cena abaixo se concretizar nos próximos tempos?
Algumas
figuras no Brasil se tornam notórias na vida pública de repente, mas com a
mesma velocidade saem de cena para o ostracismo. Retornam para a mediocridade
de suas vidas egoístas. Para quebrar a nossa senda de injustiças, ao que tudo
indica, temos que sutilizar o nosso karma – trabalhá-lo.
Uma
pessoa que conheci, um homem oriental de idade já avançada, ao nos ouvir falar
da saga das mulheres indígenas e negras ao longo dos séculos, indagou: – “vocês
cultuam essas mulheres?” Eu denomino tais mulheres, num texto já antigo, “As
grandes Avós do Brasil”. Elas jamais tiveram o reconhecimento oficial pelo que
os seus sagrados ventres propiciaram à reconhecida mistura étnica do País.
Miscigenação forçada, por isto não integradora, que aqui tornou-se um álibe –
este, sim, oficial – para não se fazer nada. Para o oriental citado – um homem
espiritualista –, o país deve muito pelo que fez e precisa reconhecer e cultuar
não para obter perdão, mas para reconciliar consigo mesmo. Sutilizar o karma.
No
governo FHC, em 1995, Zumbi foi inscrito no Panteão dos Heróis Nacionais em
cerimônia com o presidente feita em União dos Palmares em Alagoas. No governo
Lula, em 2005, o país pediu perdão pelos séculos de escravismo negro em visita
do presidente à Ilha de Goreé no Senegal de onde os navios tumbeiros partiam
com sua carga humana para o Brasil. No plano simbólico estas foram medidas
oficiais importantes. Entretanto, no campo material, o País precisa “correr
atrás”, pois deve muito.
O
pior: o Brasil continua semeando muitas injustiças. O País é renitente em seus
erros e precisa o quanto antes entrar numa rota de reconciliação com o seu
histórico de dor. Temos caminhado sem a agilidade necessária. Sutilizar o
karma. Todos têm um papel a desempenhar: oprimidos/as e opressores/as.
A
figura do povo alegre, agregador e tolerante, geralmente atribuída ao
brasileiro, é mais um daqueles mitos que tardam, mas não falham em mostrar sua
verdadeira face. O termo “cordial” – imortalizado pelo historiador Sérgio
Buarque de Hollanda, em Raízes do Brasil,– é comumente mal interpretado.
No
caráter etimológico defendido pelo autor, não é exatamente “cortês” ou
“bondoso” o que definiria o brasileiro. “Cordial” vem de coração. Ou seja, é o
tipo de pessoa que se orienta de forma passional, muito mais do que pela
racionalidade. E isso, na prática, pode ser bem perigoso, como temos visto com
uma assombrosa constância nos últimos tempos.
A
relação conflituosa entre o amor e o ódio tem levado às ruas, atitudes que
desconhecem os limites do bom senso. Perdemos a vergonha da nossa vergonha e agora
gritamos ao mundo a revolta generalizada contra tudo e contra todos. No debate
político, importamos do futebol a rivalidade e os palavrões; das novelas,
vieram os arquétipos de “mocinhos” e “vilões” e seu consequente maniqueísmo
simplificador.
O
problema é que, nesse caso, aquele que se diz “do lado do bem” é o mesmo que
pede cadeia para adolescentes, pena de morte, justiçamento, repressão a
homossexuais. É o mesmo que objetifica as mulheres, faz piadas racistas, fura a
fila e “molha a mão” do guarda para se livrar de uma multa. É o tal tipo que
usa anonimamente as redes sociais para destilar seu conservadorismo raivoso
contra potenciais inimigos, mas, claro, colocando-se como exemplo definitivo da
mais absoluta retidão moral.
Casos
como o da menina de 11 anos apedrejada por seguir o Candomblé, a apresentadora
negra atacada com ofensas na internet, os adesivos que colocam a primeira
presidenta do país em poses sexuais vexatórias, o homem amarrado a um poste e
linchado no Maranhão, as estatísticas crescentes de assassinatos de LGBTs e
jovens da periferia mostram que, definitivamente, estamos longe de ser o país
do respeito às diferenças.
Uma
coisa é certa: caíram as máscaras até hoje tão utilizadas para esconder as
formas mais perversas de preconceito e exclusão. O que resta é a face nua do
autoritarismo, escancarada por um setor da sociedade que trabalha diuturnamente
para golpear a democracia, conquistada a duras penas. A raiva agora exposta se
revela ávida por colocar em prática seus delírios mais violentos contra grupos
historicamente vulneráveis, ensinados a viver entre as paredes do medo. E não
nos enganemos. Esta é uma guerra, como todas as outras, em que todos saem
perdendo.
As
regras do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa são obrigatórias no Brasil a
partir de hoje (1º). Em uso desde 2009, mudanças como o fim do trema e novas
regras para o uso do hífen e de acentos diferenciais agora são oficiais com a
entrada em vigor do acordo, adiada por três anos pelo governo brasileiro.
Livros devem ser publicados sob as novas regras, sem diferenças de vocabulários entre os países de língua portuguesa.
Assinado
em 1990 com outros Estados-Membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa
(CPLP) para padronizar as regras ortográficas, o acordo foi ratificado pelo
Brasil em 2008 e implementado sem obrigatoriedade em 2009. A previsão inicial
era que as regras fossem cobradas oficialmente a partir de 1° de janeiro de
2013, mas, após polêmicas e críticas da sociedade, o governo adiou a entrada em
vigor para 1° de janeiro de 2016.
O
Brasil é o terceiro dos oito países que assinaram o tratado a tornar obrigatórias
as mudanças, que já estão em vigor em Portugal e Cabo Verde. Angola,
Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste ainda não aplicam
oficialmente as novas regras ortográficas.
Com
a padronização da língua, a CPLP pretende facilitar o intercâmbio cultural e
científico entre os países e ampliar a divulgação do idioma e da literatura em
língua portuguesa, já que os livros passam a ser publicados sob as novas
regras, sem diferenças de vocabulários entre os países. De acordo com o
Ministério da Educação, o acordo alterou 0,8% dos vocábulos da língua
portuguesa no Brasil e 1,3% em Portugal.
Alfabeto,
trema e acentos
Entre
as principais mudanças, está a ampliação do alfabeto oficial para 26 letras,
com o acréscimo do k, w e y. As letras já são usadas em várias palavras do
idioma, como nomes indígenas e abreviações de medidas, mas estavam fora do
vocábulo oficial.
O
trema – dois pontos sobre a vogal u – foi eliminado, e pode ser usado apenas em
nomes próprios. No entanto, a mudança vale apenas para a escrita, e palavras
como linguiça, cinquenta e tranquilo continuam com a mesma pronúncia.
Os
acentos diferenciais também deixaram de existir, de acordo com as novas regras,
eliminando a diferença gráfica entre pára (do verbo parar) e para (preposição),
por exemplo. Há exceções como as palavras pôr (verbo) e por (preposição) e pode
(presente do indicativo do verbo poder) e pôde (pretérito do indicativo do
verbo poder), que tiveram os acentos diferenciais mantidos.
O
acento circunflexo foi retirado de palavras terminadas em "êem", como
nas formas verbais leem, creem, veem e em substantivos como enjoo e voo.
Já
o acento agudo foi eliminado nos ditongos abertos "ei" e
"oi" (antes "éi" e "ói"), dando nova grafia a
palavras como colmeia e jiboia.
O
hífen deixou de ser usado em dois casos: quando a segunda parte da palavra
começar com s ou r (contra-regra passou a ser contrarregra), com exceção de
quando o prefixo terminar em r (super-resistente), e quando a primeira parte da
palavra termina com vogal e a segunda parte começa com vogal (auto-estrada
passou a ser autoestrada).
A
grafia correta das palavras conforme as regras do acordo podem ser consultadas
no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp), disponível no site da
Academia Brasileira de Letras (ABL) e por meio de aplicativo para smartphones e
tablets, que pode ser baixado em dispositivos Android e IOs.
2015
foi, sem dúvida, um ano não muito diferente do que foi 2014 para o Informações
em Foco (IF). Tanto em audiência (quantidade de acessos/dia) quanto no que diz
respeito aos artigos publicados (seja escrito por este signatário ou
compartilhado de sites que se aproxime do que pregamos).
Sempre
que um ano se finda, temos a ideia de fazermos balanços com o intuito de se saber
se trilhamos durante todo o percurso de forma correta para alcançarmos o que
propomos quando da criação do portal – estarmos sempre a SERVIÇO
DA CIDADANIA. E caminharmos para atingir este fim é nos tornarmos
alternativa frente a uma mídia golpista. E ainda assumirmos o compromisso
diário de nos afastarmos do sensacionalismo, do disse – me – disse, de
informações apelativas e de duplo sentido e do elitismo barato. Buscamos,
outrossim, mantermos o compromisso de informarmos para formarmos opinião a partir de
temas ligado a vários setores sociais - como a cultura, educação, política,
saúde, esporte, a religiosidade e suas adjacências, discussão de gênero e relações étnico-raciais (estas, inclusive tem sido o foco maior deste ano e que
tem nos rendido os maiores acessos no grupo Historiadores, da rede social
facebook) – sempre com o intuito maior de propagarmos e incitarmos o exercício da
cidadania no meio midiático.
Em
artigo publicado em 31 de julho de 2015 chegamos a afirmar que o IF superou as
expectativas e se tornou no mês supracitado um fenômeno de acessos. Sempre, ou
quase sempre superiores a 900 acessos/dia. Foi em julho ainda, no dia 30 que
superamos a marca histórica dos 3.000 acessos/dia. Marca próxima a essa só em
2012 quando em artigo intitulado “Apresentadora demonstra falta de conhecimento ao afirmar que defensores do Estado laico são ‘intolerantes’ rendeu mais de
2.000 acessos.
Este
ano é também um dos que mais escrevemos. Foram até o fechamento desta postagem
619 (seiscentos e dezenove) artigos publicados. Marca essa só superada em 2013
quando publicamos 686 (seiscentos e oitenta e seis) artigos.
Para
comemorar a passagem dos 04 anos do IF, resolvemos lançar no dia 23 de março do ano em curso a
série “Blogueiros de Altaneira”. As publicações visavam discorrer sobre os
principais nomes deste município que resolveram dedicar parte do seu tempo a
escrever sobre fatos que perpassam a área da educação, política, religião,
cultura e outras temáticas que de alguma forma possui ligação com essa
municipalidade. Passaram pela série aqueles assíduos e também os que por algum
motivo deixaram de atualizar seus portais. Nomes como o de Vinícius Freire,
José Evantuil, Paulo Robson, Humberto Batista, Edezyo Jaled, Pedro Rafael,
Claudio Gonçalves, Júnior Carvalho, Givanildo Gonçalves, Adeilton Silva e
Raimundo Soares Filho protagonizaram nossos artigos. Todos homens. Em 2016 esperamos
que no 5º aniversário do IF possamos incluir na série as "blogueiras".
Estamos
encerrando o ano com uma marca superior aos 821.000,00 acessos. O que equivale
a 303.065 acessos no ano. 172.960 somente neste último semestre, o que nos
coloca entre os portais mais visitados do cariri.
Por
fim, afirmamos que em 2016 estaremos com a mesma proposta, ao passo que agradecemos aos(as) nossos(as)
leitores(as) e colaboradores(as) que são os que fazem acontecer a credibilidade do nosso portal, sendo ainda propagadores(as) de nossas ideias.
A
Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) organizou uma eleição
dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos, confira o ranking:
1.
Limite (1931), de Mario Peixoto
2.
Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), de Glauber Rocha
3.
Vidas Secas (1963), de Nelson Pereira dos Santos
4.
Cabra Marcado para Morrer (1984), de Eduardo Coutinho
5.
Terra em Transe (1967), de Glauber Rocha
6.
O Bandido da Luz Vermelha (1968), de Rogério Sganzerla
7.
São Paulo S/A (1965), de Luís Sérgio Person
8.
Cidade de Deus (2002), de Fernando Meirelles
9.
O Pagador de Promessas (1962), de Anselmo Duarte
10.
Macunaíma (1969), de Joaquim Pedro de Andrade
11.
Central do Brasil (1998), de Walter Salles
12.
Pixote, a Lei do Mais Fraco (1981), de Hector Babenco
13.
Ilha das Flores (1989), de Jorge Furtado
14.
Eles Não Usam Black-Tie (1981), de Leon Hirszman
15.
O Som ao Redor (2012), de Kleber Mendonça Filho
16.
Lavoura Arcaica (2001), de Luiz Fernando Carvalho
17.
Jogo de Cena (2007), de Eduardo Coutinho
18.
Bye Bye, Brasil (1979), de Carlos Diegues
19.
Assalto ao Trem Pagador (1962), de Roberto Farias
20.
São Bernardo (1974), de Leon Hirszman
21.
Iracema, uma Transa Amazônica (1975), de Jorge Bodansky e Orlando Senna
22.
Noite Vazia (1964), de Walter Hugo Khouri
23.
Os Fuzis (1964), de Ruy Guerra
24.
Ganga Bruta (1933), de Humberto Mauro
25.
Bang Bang (1971), de Andrea Tonacci
26.
A Hora e a Vez de Augusto Matraga (1968), de Roberto Santos
27.
Rio, 40 Graus (1955), de Nelson Pereira dos Santos
28.
Edifício Master (2002), de Eduardo Coutinho
29.
Memórias do Cárcere (1984), de Nelson Pereira dos Santos
30.
Tropa de Elite (2007), de José Padilha
31.
O Padre e a Moça (1965), de Joaquim Pedro de Andrade
32.
Serras da Desordem (2006), de Andrea Tonacci
33.
Santiago (2007), de João Moreira Salles
34.
O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro (1969), de Glauber Rocha
35.
Tropa de Elite 2 – O Inimigo Agora é Outro (2010), de José Padilha
36.
O Invasor (2002), de Beto Brant
37.
Todas as Mulheres do Mundo (1967), de Domingos Oliveira
38.
Matou a Família e Foi ao Cinema (1969), de Julio Bressane
39.
Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976), de Bruno Barreto
40.
Os Cafajestes (1962), de Ruy Guerra
41.
O Homem do Sputnik (1959), de Carlos Manga
42.
A Hora da Estrela (1985), de Suzana Amaral
43.
Sem Essa Aranha (1970), de Rogério Sganzerla
44.
SuperOutro (1989), de Edgard Navarro
45.
Filme Demência (1986), de Carlos Reichenbach
46.
À Meia-Noite Levarei Sua Alma (1964), de José Mojica Marins
47.
Terra Estrangeira (1996), de Walter Salles e Daniela Thomas
48.
A Mulher de Todos (1969), de Rogério Sganzerla
49.
Rio, Zona Norte (1957), de Nelson Pereira dos Santos
50.
Alma Corsária (1993), de Carlos Reichenbach
51.
A Margem (1967), de Ozualdo Candeias
52.
Toda Nudez Será Castigada (1973), de Arnaldo Jabor
53.
Madame Satã (2000), de Karim Ainouz
54.
A Falecida (1965), de Leon Hirzman
55.
O Despertar da Besta – Ritual dos Sádicos (1969), de José Mojica Marins
56.
Tudo Bem (1978), de Arnaldo Jabor (1978)
57.
A Idade da Terra (1980), de Glauber Rocha
58.
Abril Despedaçado (2001), de Walter Salles
59.
O Grande Momento (1958), de Roberto Santos
60.
O Lobo Atrás da Porta (2014), de Fernando Coimbra
61.
O Beijo da Mulher-Aranha (1985), de Hector Babenco
62.
O Homem que Virou Suco (1980), de João Batista de Andrade
63.
O Auto da Compadecida (1999), de Guel Arraes
64.
O Cangaceiro (1953), de Lima Barreto
65.
A Lira do Delírio (1978), de Walter Lima Junior
66.
O Caso dos Irmãos Naves (1967), de Luís Sérgio Person
67.
Ônibus 174 (2002), de José Padilha
68.
O Anjo Nasceu (1969), de Julio Bressane
69.
Meu Nome é… Tonho (1969), de Ozualdo Candeias
70.
O Céu de Suely (2006), de Karim Ainouz
71.
Que Horas Ela Volta? (2015), de Anna Muylaert
72.
Bicho de Sete Cabeças (2001), de Laís Bondanzky
73.
Tatuagem (2013), de Hilton Lacerda
74.
Estômago (2010), de Marcos Jorge
75.
Cinema, Aspirinas e Urubus (2005), de Marcelo Gomes
76.
Baile Perfumado (1997), de Paulo Caldas e Lírio Ferreira
77.
Pra Frente, Brasil (1982), de Roberto Farias
78.
Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia (1976), de Hector Babenco
79.
O Viajante (1999), de Paulo Cezar Saraceni
80.
Anjos do Arrabalde (1987), de Carlos Reichenbach
81.
Mar de Rosas (1977), de Ana Carolina
82.
O País de São Saruê (1971), de Vladimir Carvalho
83.
A Marvada Carne (1985), de André Klotzel
84.
Sargento Getúlio (1983), de Hermano Penna
85.
Inocência (1983), de Walter Lima Jr.
86.
Amarelo Manga (2002), de Cláudio Assis
87.
Os Saltimbancos Trapalhões (1981), de J.B. Tanko
88.
Di (1977), de Glauber Rocha
89.
Os Inconfidentes (1972), de Joaquim Pedro de Andrade
90.
Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver (1966), de José Mojica Marins
91.
Cabaret Mineiro (1980), de Carlos Alberto Prates Correia
92.
Chuvas de Verão (1977), de Carlos Diegues
93.
Dois Córregos (1999), de Carlos Reichenbach
94.
Aruanda (1960), de Linduarte Noronha
95.
Carandiru (2003), de Hector Babenco
96.
Blá Blá Blá (1968), de Andrea Tonacci
97.
O Signo do Caos (2003), de Rogério Sganzerla
98.
O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias (2006), de Cao Hamburger
99.
Meteorango Kid, Herói Intergaláctico (1969), de Andre Luis Oliveira
100.
Guerra Conjugal (1975), de Joaquim Pedro de Andrade (*)
101.
Bar Esperança, o Último que Fecha (1983), de Hugo Carvana (*)
(*)
Empatados na última colocação, com o mesmo número de pontos.
O
corpo humano é formado por inúmeros órgãos responsáveis por garantir nossa
sobrevivência. Mas alguns deles não são exatamente essenciais – e são até
dispensáveis para a vida.
Algumas partes do nosso corpo não são essenciais à sobrevivência.
O
número de órgãos considerados "prescindíveis", que não são
estritamente necessárias à vida, é até surpreendente.
As
amígdalas, por exemplo, ainda que protejam as vias respiratórias de uma invasão
bacteriana, perdem sua importância após os três anos de idade.
Além
disso, por causa de sua função, elas podem ser infectadas facilmente – e é
exatamente por isso que, quando as dores e infecções na garganta se tornam
recorrentes, a medida aconselhada pelos médicos é a extração das amígdalas. A
ausência delas não afeta a resposta imunológica do organismo.
Outro
órgão desnecessário – e que muitas vezes nos causa problemas, como apendicite –
é o apêndice. Ele não tem função específica no corpo humano e tudo indica que
foi útil a nossos ancestrais para digerir alimentos duros, como cascas de
árvores. Mas, atualmente, ele não serve para nada.
Alguns
cientistas acreditam que, com a evolução da espécie, o apêndice tende a
desaparecer. No entanto, esse órgão é rico em células linfoides que combatem
infecções e poderia ter algum papel no sistema imunológico.
Ainda
assim, tendo ou não uma função, ele pode ser retirado sem causar dano algum ao
corpo humano.
Diferente
do apêndice, a vesícula, esse pequeno saco verde em forma de pera que se
esconde atrás do fígado, é, sim, útil. Ela se encarrega de armazenar a bile e
ajuda a digerir os alimentos.
No
entanto, quando começa a causar muitos problemas – principalmente nos casos de
pedras na vesícula -, ela pode ser eliminada. Quando isso ocorre, é apenas
necessário ter alguns cuidados a mais na alimentação – o consumo de comida
picante ou gasosa, por exemplo, pode causar diarreia e inchaço.
Outros
órgãos que não são estritamente necessários para a nossa sobrevivência são os
reprodutores, tanto das mulheres, quanto dos homens: útero, ovários, testículos
e próstata. Eles são essenciais para criar novas vidas, mas é possível viver
sem eles.
De todos esses, apenas o coração é imprescindível para a sobrevivência.
Outro
"mistério" que persiste por muito tempo é a existência dos mamilos
nos homens. A exemplo do apêndice, os mamilos são partes ou órgãos chamados de
"vestigiais", que ao longo da evolução da espécie foram perdendo sua
função. Mas no caso dos mamilos, podem causar sérios problemas, pois seus
tecido podem formar tumores tão fatais quanto aqueles que acometem mulheres nas
mamas.
Danos menores
Com
algumas consequências adversas, ainda é possível viver sem mais órgãos. Como as
glândulas da tireóide (é possível viver sem elas com a ajuda de tratamentos
hormonais), o baço (mas ficamos mais propensos a infecções) e várias veias
(temos muito mais do que precisamos).
O
próprio cérebro, apesar de ser essencial à vida, pode ter algumas partes
retiradas sem grandes danos. Cirurgiões retiraram até metade do cérebro de
centenas de pacientes por problemas que não poderiam ser corrigidos de outra
forma e, ainda assim, essas pessoas sobreviveram, apesar de carregarem algumas
sequelas.
A
operação se chama hemisferectomia e não tem efeito na personalidade ou na
memória. O que se perde é o uso de um dos olhos e uma das mãos – do lado oposto
ao do hemisfério cerebral que foi tirado. Caso o lado ausente seja o esquerdo,
também é possível que se tenha mais dificuldade para falar, até que o próprio
cérebro se autocorrija.
Há
também os casos de órgãos que existem em pares - os pulmões, por exemplo. É
possível viver só com um deles, ainda que seja necessário uma preocupação com a
respiração, que será mais restrita. Mas é possível ter qualidade de vida com um
pulmão só, tudo depende do estado de saúde prévio à cirurgia para a retirada do
órgão.
Os
rins também existem em pares, mas é possível viver com um só. Sua função
principal é "filtrar" os fluidos do corpo e um rim já dá conta de
fazer isso, enviando as sobras para a bexiga.
É possível viver com apenas um dos rins com a ajuda da bexiga para filtrar os fluídos.
O
intestino grosso é outro que pode ter sua função desempenhada pelo intestino
delgado após uma adaptação neste órgão. É possível também viver sem o estômago,
conectando o esôfago diretamente ao intestino delgado.
Há
também um osso da perna, a fíbula ou perônio, que não tem função de sustentação
de peso do corpo, então também é de certa forma dispensável. Ela até pode ser
utilizada como peça para reparar outros ossos.
Por
fim, a última parte das vértebras: o cóccix. Ele é o único vestígio que nos
resta de uma cauda. E pode nos causar muitas dores quando caímos e batemos essa
parte ao final da coluna. Mas ele pode ser retirado sem maiores sequelas.