Altaneirense Raquel Guedes é 2º lugar na maratona do município de Penaforte



Repetindo o feito de Lindevaldo Ferreira o ciclista altaneirense Higor Gomes foi Campeão da II Maratona MTB de Penaforte realizada na manhã de ontem (27/09), que contou com a participação de mais de 80 ciclistas dos Estados do Ceará e Pernambuco.

Raquel Guedes foi vice-campeã na categoria Elite Feminino e a equipe TST/MegaSom também foi vice-campeã na Classificação Geral por Equipe, dentre as seis equipes inscritas.

Higor Gomes (centro) conquista o 1º lugar na maratona
de Penaforte. Foto: Raimundo Soares Filho.
Quatro novos integrantes da Equipe também subiram ao Pódio Vanderlei Calista foi o quinta na Geral, Roosivelt Olguin foi o primeiro na Sub 23, Bruno Ayres foi o segundo na Sub 23 e Luis Carlos foi o primeiro na Ciclo Turismo C.

Mais uma vez por erro da Comissão Organizadora o ciclista Bruno Roberto deixou de subir ao Pódio na categoria Ciclo Turismo A, uma vez que o ciclista pernambucano Lucas Silva de 17 anos foi inscrito por equívoco na categoria que só permitia inscrição de atletas acima de 21 anos.

Lindevaldo Ferreira foi o quarto colocado na categoria Sub 23 e o 16º. Na Classificação Geral. Luciano Ferreira também foi o quarto colocado na categoria Master e Paulo Robson foi o quinto na Master A.

A equipe TST/MegaSom foi a Vice-Campeã na classificação por equipe, com uma pequena vantagem da Equipe Beto Ciclo que se consagra Campeã pelo terceiro evento seguido.

Raquel Guedes (a 1º da esquerda para a direita) é vice-campeã
da maratona de Penaforte. Foto: Raimundo Soares.
Participaram também da competição os ciclistas Alef Melo, Aderson Pereira, Ian Santos e Geraldo Soares.

A Maratona MTB de Penaforte foi disputada em um circuito misto de 9km, sendo que apenas os 08 primeiros colocados completaram as oito voltas.  O campeão fechou a oitava volta em 2h.23min.36seg.
O campeão geral foi o Ruan Jacinto da equipe K&A, seguido por Dhiogo Correia (2º), João Filho (3º) e Cicero Carlos (4º)  da equipe Beto Ciclos e Vanderlei Calisto da equipe TST/MegaSom completou o pódio em quinto.

A Maratona MTB foi uma realização do Governo Municipal de Penaforte, através da Secretaria de Esportes e contou com a coordenação técnica da equipe de Beto Ciclos (Beto, Betinho e Kiko) recebeu o apoio da Trilha Radical de Penaforte e de vários empresários e voluntários.

A Maratona MTB de Penaforte foi elogiada por todos os participantes, empresários e técnicos da área, contou com estruturas metálicas de isolamento, banheiros químicos, mesas de frutas e reidratação.

O apoio da equipe na competição mais uma vez foi de Pedro Rafael, Lino e Diana e o transporte foi fornecido pela Secretaria Municipal de Educação por solicitação do secretário municipal de Governo Dariomar Soares.

A imprensa e a luta contra o racismo, por Silvia Elaine Santos de Castro



Esquizofrenia. Essa foi a doença utilizada para justificar a agressão física e verbal a um senegalês no centro da cidade de Londrina, norte do estado do Paraná, no começo de setembro. Ngale Ndiaye é vendedor ambulante e mantém seu ponto de venda em frente ao prédio em que reside a agressora. Aos gritos de “preto fedido”, “macaco” e “ladrão”, a moradora jogou bananas no imigrante e exigia que ele mudasse seu ponto de venda. A humanidade, a dignidade e os direitos de Ngale foram negados neste ato.

Esse é apenas mais um caso de discriminação entre tantos outros vividos e presenciados no cotidiano brasileiro. Ação explícita que causou a revolta de muitos que passavam pelo local. Mais do que depressa, pessoas que assistiram a cena e a imprensa, que cobria, tentaram amenizar a situação. Uma senhora, emocionada, pediu desculpas à vítima em nome da pessoa agressora e do país, afirmando que aquela não era uma atitude típica dos brasileiros, que somos corteses etc. Essa foi a principal perspectiva na cobertura jornalística do fato.

Como desmembramento da cobertura, um jornal da cidade aproveitou a ocasião para abordar o tema da crise de imigração europeia e os diversos refugiados na cidade. Por que não podemos dizer que o caso de Ngale foi xenofobia? Ele foi atacado por causa da cor da sua pele, e não por seu país de origem.

Os principais sintomas da esquizofrenia são delírios e alucinações. O doente desenvolve crenças em fatos irreais que não possuem base na realidade. Na simplicidade dessa descrição, penso que vivemos uma esquizofrenia social, que insiste em negar o óbvio. Para compreender o racismo no Brasil é preciso se libertar da zona de conforto e ir além. Como já denunciou o antropólogo Kabenguele Munanga, o racismo brasileiro é um crime perfeito, um racismo sem racistas, um crime sem ator.

O regime de castas deixou legados

Pensar o racismo como caso isolado, como exceção, é um dos principais erros que cometemos ao refletirmos sobre como acontece este fenômeno no país do futebol. Numa metodologia foucaultiana, sugiro pensarmos sobre as capilaridades do racismo. Do micro para o macro. Interpretar cada ato de discriminação racial como casos isolados e desconexos reforça a ideia do “mito da democracia racial”, que o racismo está no ar, que ninguém o pratica.

É imprescindível refletir como o racismo se estrutura e é estruturado por ações cotidianas, seus efeitos e consequências. Para, quem sabe assim, podermos construir uma sociedade efetivamente menos preconceituosa. Reforçar a ideia de uma igualdade desejável, porém utópica, como já apontou Florestan Fernandes (2008), apenas cumpre a função de preservar as distancias sociais, econômicas e culturais em nosso país.

O racismo é operante em nossas relações como mecanismo de hierarquia social, quando um ser humano se identifica como sendo mais digno e detentor de mais direitos do que o outro. É preciso admitir que o regime de castas operante no período escravocrata deixou legados nas nossas relações raciais que ainda não conseguimos nos desvencilhar. A negação da humanidade de africanos foi a justificativa usada para o regime de trabalho escravo. Isso soa familiar?

A esquizofrenia social na/da mídia

Diversas estratégias foram utilizadas para a manutenção dos privilégios sociais herdados do período escravista. A principal delas são as nossas relações raciais. O entendimento de que as vivemos harmonicamente por sermos um país miscigenado é a máxima operante, e este fato é utilizado para minimizar possíveis enfrentamentos sociais diretos. A orientação moral do brasileiro foi historicamente de tolerar [utilizo o verbo tolerar no sentido de suportar com indulgência, ou seja, sempre com um mal estar aparente] a diversidade, desde que esta não interfira ou transgrida o seu padrão de normalidade. Talvez, essa pode ser esta uma das causas da nossa dificuldade de enxergarmos o abismo que separa brancos e negros em nosso país.

Qual o lugar dos veículos de comunicação na manutenção deste padrão?

Como já apontou Muniz Sodré (1999), a mídia é o intelectual coletivo deste poderio. Os discursos midiáticos tecem uma rede de produção e reprodução do preconceito e do racismo. “Funcionam também como uma espécie de ‘grupo técnico de imaginação’, responsável pela absorção, reelaboração e retransmissão de um imaginário coletivo atuante nas representações sociais” (pág.244).

Sodré aponta quatro fatores operantes do racismo mediáticos: 1) a negação, ou seja, “a mídia tende a negar a existência do racismo, a não ser quando este aparece como objeto noticioso”; 2) o recalcamento, a repressão de aspectos positivos das manifestações simbólicas de origem negra; 3) a estigmatização, segundo Goffman, estigma é a marca de desqualificação da diferença que sucinta juízo de inferioridade sobre o outro. Ou seja, num país de dominação branca, a pele escura tende a tornar-se um estigma; 4) a indiferença profissional, por se organizar empresarialmente, quando a obtenção do lucro é o objetivo principal, os profissionais da mídia pouco se interessam por questões referentes a discriminação do negro e das minorias.

O caso de Ngale teve repercussão nos noticiários locais devido à não conformidade do comportamento da agressora com o padrão moral da sociedade brasileira. Em âmbito nacional, o racismo é discutido, apenas, como tema esporádico, dissociado da realidade e do seu contexto.

Por uma outra comunicação

O discurso da atriz Viola Davis na premiação do Emmy Awards no último domingo (20/09) foi emblemático. Ganhadora do premio de melhor atriz dramática, Viola resgata a humanidade de todos os descendentes de africanos escravizados na Diáspora quando afirma que o que separam brancos e negros em nossa sociedade são as oportunidades.

Para combater o nosso imaginário preconceituoso é fundamental que sejam pensadas políticas públicas que promovam a diversidade étnica e racial dos agentes dos veículos de comunicação. Se quisermos ter um país realmente igualitário é preciso que ações práticas sejam feitas.

O geógrafo Milton Santos, ao pensar o processo de globalização, propunha o entendimento de que ela era composta por três perspectivas: a primeira seria o mundo como nos fazem ver (a globalização como fábula), a segunda o mundo tal como ele é (a globalização como perversidade) e uma outra globalização, ou o mundo como ele pode ser.

Conduzindo este olhar para a comunicação, penso que nossa produção na mídia flutua entre os veículos como fábula e tal qual eles são, perversos, que segrega e discrimina.

Chegamos ao tempo em que, pensar uma outra comunicação se faz necessário para se (re)pensar a identidade nacional e a verdadeira democratização da mídia.

Compreendendo a importância de seu papel neste cenário, a Federação Nacional do Jornalista, tem desenvolvido ações neste sentido como a criação de Comissões de Jornalista pela Igualdade Racial (Cojiras) em diversos estados. Recentemente esta iniciativa foi implementada no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Norte do Paraná. Este é um primeiro passo para se efetivar a discussão sobre qual o papel dos profissionais e sua qualificação para a cobertura em casos que envolvem as questões de raça, gênero e etnia.

Pensar o racismo na/da mídia e os meios de se enfrentar preconceito racial nos meios de comunicação é o caminho que temos para combater a esquizofrenia social que nos assola e caminhar em direção de uma sociedade efetivamente democrática.

Projeto de alunos da EP Wellington Belém é terceiro lugar na IV Mostra Regional de Educação Ambiental



Raimundo Júnior, Luana Alves e Luana Gomes, alunos da
EP Wellington Belém, durante exposição de projeto
na IV Mostra Regional de Educação Ambiental.
Os educandos Luana Alves da Silva, Luana Gomes Mota e Raimundo Júnior, da Escola Estadual de Educação Profissional Wellington Belém de Figueiredo, localizada no município de Nova Olinda, região do cariri, participaram nesta sexta-feira, 25 de setembro, em Crato, da IV Mostra Regional de Educação Ambiental.

Com o projeto inovador intitulado “Utilização das Sementes da Moringa Oleífera para a purificação da água no Semiárido Nordestino”, desenvolvido pelos alunos, orientado pela professora de Biologia Valéria Rodrigues e apoio de forma efetiva do professor coordenador Francisco de Assis, a escola que conta apenas com pouco mais de um ano de funcionamento conquistou o terceiro lugar.

A IV Mostra Regional é parte integrante da V Mostra de Educação Ambiental da Rede de Ensino do Estado do Ceará que teve como tema gerador a “Água na perspectiva da Escola Sustentável”, em face de um cenário nada animador ocasionado pelas mudanças climáticas e consequente preocupação com a garantia de recursos hídricos para as atuais e futuras gerações. Cada projeto poderia tem como eixo norteador de suas problematizações os subtemas Segurança Alimentar, Desenvolvimento Econômico, Garantia Hídrica, Água e Currículo, Convivência com o Semiárido e Gestão Racional da Água. 

Alunos e professores durante a IV Mostra
Regional de Educação Ambiental.
Segundo a professora orientadora do projeto, Valéria Rodrigues, “os educandos se mostraram muito seguros durante a exposição da temática, e isso nos permite afirmar que estamos no caminho certo, sempre tendo como eixo norteador de nossos trabalhos a formação de alunos pesquisadores. Me senti contemplada”, ressaltou.

A diretora da instituição de ensino supracitada, a professora Lúcia Santana, em fotos compartilhadas pelo coordenador escolar Francisco de Assis, parabenizou os envolvidos diretamente. “Parabéns aos nossos alunos que representaram brilhantemente a EEEP. Wellington Belém de Figueiredo. Agradecimento especial a dedicação e apoio do Coordenador Francisco de Assis e da Professora Valéria”.

O encontro se deu no Centro de Educação de Jovens e Adultos (CEJA) e o primeiro lugar ficou com a Escola de Ensino Fundamental Estado da Paraíba, localizada á praça Dr. Joaquim Fernandes Teles, em Crato.

Segundo INEP, cartão de confirmação do ENEM será liberado nos próximos dias



O cartão de confirmação de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2015 deve ser liberado nos próximos dias. A informação foi divulgada no início da tarde de hoje, 25 de setembro, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Ao acessar o documento, os 7,7 milhões de participantes poderão consultar os locais onde serão aplicadas as provas, marcadas para 24 e 25 de outubro. O acesso somente poderá ser feito no site do Enem. Os inscritos não poderão mais mudar o local onde os testes serão realizados.

De acordo com o Edital do Enem 2015, o documento poderá ser impresso, mas não é obrigatório apresentá-lo nos dias dos exames. Nesta edição, as provas iniciarão depois de 30 minutos do fechamento dos portões.

Até a edição do ano passado, os cartões eram enviados pelos Correios e publicados na página do Exame. Na ocasião, os documentos foram liberados em 21 de outubro, 18 dias antes das provas serem aplicadas (8 e 9 de novembro). Em 2015, o Ministério da Educação (MEC) optou por somente disponibilizar aos estudantes o documento para impressão por meio da página do Exame. Com isso, de acordo com a pasta, haverá economia de R$ 18 milhões em papel.

Enem 2015

Dia
24 de outubro
25 de outubro
Horário
13h30 às 18h
Ciências humanas e ciências da natureza
Provas
13h30 e 19h
Linguagens, códigos e suas tecnologias, matemática e redação

Segundo o balanço do Enem 2015 liberado Inep, a maioria dos participantes já concluiu o ensino médio (4.491.820). Em seguida, vêm os que o concluirão em 2015 (1.649.807), os que ainda o cursam (1.157.478) e os que não estão cursando o ensino médio (446.952). Saiba mais

Programas

Depois de fazer o Enem, os candidatos podem concorrer às vagas oferecidas pelo Sistema de Seleção Unificada (SiSU), do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec), para cursos técnicos, e do Programa Universidade para Todos (ProUni). Também podem participar do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies)




Altaneira ganhará centro esportivo diz prefeito em anúncio


O município de Altaneira, na região do cariri, ganhará um centro esportivo com área destinada a uma piscina, academia, dentre outras modalidades esportivas como capoeira, karatê e danças.

A construção, segundo anúncio do prefeito Delvamberto Soares (Pros) na manhã desta quarta-feira (23) em sua conta na rede social facebook se dará junto ao Ginásio Poliesportivo Antonio Robério Carneiro e será fruto de recursos adquiridos por intermédio da Deputada Estadual Miriam Sobreira (Pros) a partir do Programa de Cooperação Federativa, conforme imagem ilustrativa deste artigo compartilhada pelo gestor municipal.

Para o prefeito, esta obra se configura “de maior importância para o Município, pois fará com que os alunos tenham educação e atividades esportivas em horário integral” ao passo que agradeceu a deputada e ao governador Camilo Santana (PT).

De acordo com ofício compartilhado na rede social, o objeto está orçado em R$ 500.000 (quinhentos mil reais).