Lista do HSBC tem cineastas e globais



Celebridades da TV Globo, além de cineastas, escritores e músicos do Brasil, foram citados no caso das contas secretas mantidas no HSBC da Suíça.

Nomes como o da família de Jorge Amando, dos atores Maitê Proença, Cláudia Raia e Edson Celulari, do apresentador
Jô Soares e do diretor da TV Globo Ricardo Waddington aparecem na lista. 
Aparecem entre eles apresentador Jô Soares, dos atores Maitê Proença, Claudia Raia e Edson Celulari, além da família de Jorge Amado e o cineasta Andrew Waddington, com seu irmão Ricardo Waddington, que hoje é diretor da TV Globo.

Segundo análise do jornal ‘O Globo’, em parceria com o jornalista Fernando Rodrigues, Com exceção de Jô Soares e Ricardo Waddington, os artistas e intelectuais listados nas planilhas do HSBC de Genebra, desenvolveram ou participaram trabalhos financiados, em parte, por dinheiro de fomento à cultura.

Na época investigada pelo caso Swissleaks, as contas de Jô Soares e de Andrucha apareciam sem saldo.

Em 2006/2007, Maitê tinha US$ 585,2 mil em seu nome. Marília, por sua vez, aparece com US$ 834 mil. O então casal de atores, mantinha conta conjunta de US$ 135,7 mil.

As celebridades em questão afirmaram não ter ciência de qualquer conta no banco suíço ou ter realizado todas as operações financeiras de forma legal.

Brasil arrecadaria 100 bilhões por ano se fosse cobrado imposto sobre grandes fortunas


"Pessoas que têm mais renda, mais riqueza, são muito bem
agasalhos  pela legislação do Brasil".
Único dos sete tributos federais previstos nas Constituição sem regulamentação até hoje, o imposto sobre grandes fortunas pode sair do papel em um momento no qual o governo federal busca ampliar sua arrecadação. Vista como alternativa à esquerda, após um ajuste fiscal iniciado pela retirada de direitos trabalhistas, a proposta voltou à tona com o sucesso do livro do economista francês Thomas Piketty, O Capital No Século XXI, para quem não discutir impostos sobre riqueza é loucura.

Mestre em Finanças Públicas e ex-secretário de Finanças na gestão da prefeita Luiza Erundina em São Paulo, Amir Khair é especialista no assunto. Em entrevista a CartaCapital, Khair calcula que a taxação de patrimônios poderia render aproximadamente 100 bilhões de reais por ano se aplicada, em uma simulação hipotética, sobre valores superiores um milhão de reais. “Quando você tem uma sociedade com má distribuição de riqueza, você tem uma atividade econômica mais frágil. O imposto sobre grandes fortunas (...) teria uma arrecadação semelhante àquela que tinha a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). Portanto bem acima até do ajuste fiscal pretendido pelo governo”, afirma.


Confira a entrevista completa aqui

Hélio Santos comenta o 21 de março – Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial




A presença de um órgão do governo central com status de ministério, como a SEPPIR, foi e continua sendo fundamental para a consolidação da cidadania da população negra e, consequentemente, para a efetivação da democracia no Brasil. Vejo a SEPPIR como uma instância decisiva para o verdadeiro desenvolvimento do país. Portanto, nesses 12 anos de vida, seria importante realçar a SEPPIR nessa perspectiva: a de um instrumento que potencializa a possibilidade de um desenvolvimento com sustentabilidade moral. O que ainda não temos aqui no Brasil.

O Dia 21 de março, data internacional celebrada pela ONU, reporta-se ao “Massacre de Shaperville”, denominação dada ao morticínio de 69 negros pelas forças da repressão do apartheid da África do Sul, no já distante ano de 1960. Trata-se de uma data que procura valorizar a vida – bem que antecede a qualquer outra coisa. Aqui no Brasil, em 2012, cerca de 30 mil jovens foram mortos por homicídio. Destes, 76,5% eram negros, aproximadamente 23 mil, o que dá uma média diária de 63 vidas ceifadas absurdamente. Hoje, em 2015, essa média não caiu. Todos os prognósticos apontam para um crescimento. Isso equivale a dizer: temos aqui todos os dias, praticamente, um “Massacre de Shaperville”!

Na comemoração dos 12 anos da SEPPIR eu preferiria comentar sobre políticas públicas inovadoras – como as voltadas para a comunicação e geração de renda. Poderia também falar da consolidação do que já foi arduamente conquistado até aqui. Todavia, a persistirem os atuais níveis de violência, penso no impacto que já se faz sentir nas curvas demográficas que medem a população negra. São vidas de homens ainda jovens que não procriaram e que são ceifadas sem parar.

Portanto, me inspiro em Shaperville para que pensemos – Movimento Negro e SEPPIR – numa ação que reduza a níveis civilizados essa mortandade inaceitável. Exige-se aqui uma política de Estado de cunho multidisciplinar e sistêmico; o que requer diversas ações que têm uma capilaridade complexa, com fôlego suficiente para efetivar o fim dessa doença que arruína o futuro. Além de diversos ministérios que atuarão em conjunto para o sucesso dessa estratégia, será imprescindível a participação dos estados, Ministério Público, meios de comunicação e da sociedade. Enfim, há que se armar uma verdadeira guerra pela paz. Uma paz que dê conta de pôr fim à morte banal do jovem negro brasileiro. É intolerável a manutenção desse quadro.





Eleita nova Diretoria Executiva da Associação dos Universitários de Altaneira


Por correio eletrônico foi enviado a redação do Informações em Foco a ata da Assembléia Geral da Associação dos Universitários de Altaneira, instalada no auditório da Fundação Educativa e Cultural ARCA, na noite deste sábado, 21, com o propósito de eleger a nova diretoria executiva e o conselho fiscal.

Durante toda a semana a AUNA foi cercada de polêmicas e conflitos entre o ex-presidente da entidade representativa dos estudantes de nível superior, Cláudio Gonçalves (responsável por o envio desta informação) e os membros Eduardo Amorim e André Victor quanto a renovação da diretoria executiva que estava, a princípio marcada para o dia 13, mas foi cancelada em face da ausência dos candidatados a presidente e a vice, Evaldo Amorim e Adelaiton da Silva, respectivamente. 

Quadro montado por este blogueiro com cópia da ATA da
eleição e da imagem com a única chapa registrada.
A nova presidente da Comissão Eleitoral, Anne Danielle, no cargo depois que houve a renúncia de Eduardo Amorim, compartilhou imagem na manhã desta sexta-feira, 20, grupo “AUNA”, na rede social facebook, informando o recebimento da chapa a ser registrada composta pelos membros Jesus Alves Bitu Neto (presidente), Antonio Dantas de Sousa (vice-presidente), Rita de Cássia Lima Alves (Secretária) e Loana Leite da Silva (Tesoureira). Antonio Adelaiton da Silva, Regivania Gonçalves da Silva e Maria Jeane Pereira de Sousa compunham o conselho Fical.

Não houve, porém, nenhuma chapa concorrente e a eleição seguiu, segundo Cláudio Gonçalves, de forma tranquila, sendo estes eleitos pela maioria dos presentes. Na ata não consta a quantidade de universitários na assembléia, nem tão pouco o número de votantes. O que se sabe é que os membros do Conselho Fiscal não se fizeram presentes. 

Professora Lucélia Muniz, da EEEP Wellington Belém, tem texto publicado no Blog TV Escola


O portal do professor, site vinculado ao Ministério da Educação, a partir da temática “Professor, Chegou a sua vez de publicar no Blog da TV Escola” está desenvolvendo a campanha intitulada “Uma postagem para chamar de minha”, onde os profissionais do ensino das redes públicas e particulares podem externar suas experiências desenvolvidas em sala de aula, além de suas aventuras inter/trans/multidisciplinar que desenvolveram ao longo do ano e transformá-las em um post para o blog já referido.

Professora Lucélia ao lado dos alunos Raimundo Oliveira e
Jane Erika, do Curso Técnico em Agronegócio, durante a
exposição do projeto.
Foi o que fez a professora do Laboratório de Informática da EEEP Wellington Belém de Figueiredo, em Nova Olinda, Lucélia Muniz que relatou de forma sintetizada o projeto “Recortes da Literaura Nordestina” desenvolvido junto aos alunos desta instituição de ensino em 2014.  O projeto teve o propósito de identificar e analisar dados sobre as competências desenvolvidas no ensino de literatura em sala de aula, dando a oportunidade do aluno ter contato com a experiência cultural que emana da Literatura nordestina e toda sua riqueza expressiva, quanto à articulação de várias linguagens – verbal oral, verbal escrita, musical e visual e quanto aos diversificados temas que a abordam.

Lucélia explica no Blog Tv Escola que foram realizadas oficinas de fotografia objetivando desenvolver no aluno um novo olhar sobre sua realidade e que dentro da temática fotografia foi lançada a Série Olhares (grifo meu), onde fotógrafos puderam compartilhar suas experiências. “Ainda, passamos a desenvolver uma campanha para arrecadação de livros para compor o acervo de nossa Biblioteca. A leitura das obras literárias passou a ser discutida em sala de aula, pensando nosso contexto histórico e cultural, bem como os elementos que constituem tais obras. Montamos nossa Biblioteca Virtual, onde postamos nossos e-books feitos a partir de releituras de obras caracterizando-as no cenário nordestino”, frisou.

Clique aqui e saiba como publicar no Blog TV Escola.

Deza pede cancelamento de licitações e diz que não há outra saída a não ser ir ao MP contra Lélia de Oliveira


O poder legislativo de Altaneira realizou na tarde desta sexta-feira, 20, sessão ordinária. Foi a primeira reunião neste dia desde que foi aprovado no último dia 13(treze) o projeto de resolução mudando os dias das sessões ordinárias da terça para a sexta, de autoria da presidente da casa, a vereadora Lélia de Oliveira com mandato pelo Partido Comunista do Brasil – PCdoB.

No encontro de ontem, um dos assuntos mais discutidos no últimos meses se repetiu – as críticas do demais edis a forma como Lélia conduz o legislativo e os “desmandos” e os “desrespeito” aos documentos bases da Câmara Municipal. Desta vez, as ações se concentraram nas críticas do líder do Solidariedade, o vereador Deza Soares.

Segundo informações constantes nos portais de comunicação “A Pedreira” e “Blog de Altaneira”, Deza se fundamentou na Lei Orgânica Municipal para tecer duras críticas a forma como vem sendo realizado os processos licitatórios. Para o vereador, tendo isso como premissa, foi necessário requerer administrativamente junto a presidência o cancelamento de todos os processos de Licitação na modalidade Pregão em virtude da ilegal nomeação do Pregoeiro. O mesmo arguiu ainda que inexiste lei municipal criando cargo ou função de Pregoeiro e que a designação de uma pessoa para atuar como tal, através de Portaria da presidente da Casa, é uma afronta a legislação e ao plenário do Legislativo.

Ainda segundo informações dos portais supracitados, o líder do solidariedade afirmou que não tem a intenção de criticar por criticar, mas que estas sirvam como uma oportunidade para que Lélia reveja seus atos e os corrija. Porém, frisou também que se não surtir efeito, não há outra alternativa a não ser ir ao Ministério Público – MP apresentar mais uma representação contra Lélia de Oliveira objetivando apurar a responsabilidade da gestora em mais essa agressão à Constituição e a Lei Orgânica do Município.

Impeachment para entregar o governo a Temer ou Renan é inaceitável, seria um desastre total, diz Luciana Genro




Hoje o Brasil teve muita gente nas ruas. Pelo Brasil afora centenas de milhares falaram, se expressaram. Isso em si mesmo exige uma reflexão sobre o que ocorre. É preciso escutar, a partir daí julgar e se posicionar. Em São Paulo a Polícia Militar ( comandada por Alckmin) estimou em 1 milhão( número alardeado pela Globo por horas), o que seria uma grande surpresa para todos, e o Data Folha estimou em 210 mil, um número mais razoável e dentro das previsões.

Luciana: As ruas por si só não garantem soberania popular.
Foto; Fábio Rodrigues  Pozzebom/Agência Brasil.
É claro que ainda teremos que medir o que ocorreu hoje. O que salta aos olhos é que a situação exige uma mudança profunda.Mas nem tudo o que as ruas falam sugerem um bom caminho. As faixas em favor do golpe são um sintoma claro de que mesmo que milhares tenham tomado as ruas, não se abriu um caminho novo e progressista. Não tenho dúvida de que a maioria dos que estavam nos atos não querem uma saída fascista e nem querem ser controlados por aparatos burocráticos. Por isso Bolsonaro e Paulinho da Força Sindical foram hostilizados. As pessoas querem mudanças, mas para que a direita não ganhe na inércia é preciso avançar em um programa. A questão é que mudanças são necessárias e quem são os agentes desta mudança.
O que vimos pelo Brasil foram atos contra o governo Dilma e contra o PT que expressaram uma indignação geral contra a corrupção e a carestia. Entretanto, ao não ter uma ideologia crítica, anticapitalista, o que predominou foi a ideologia da classe dominante, e no guarda chuva desta ideologia as posições de direita e extrema direita também se expressam.

É neste caldo que a grande mídia atua, instrumentalizando e direcionando. Em junho de 2013 a Rede Globo foi questionada nas ruas por ser claramente identificada com a manipulação ideológica. E é, de fato, o grande partido da classe dominante brasileira. Neste 15 de março a Rede Globo estimulou, promoveu a ida às ruas. Este é um dos motivos pelos quais os atos de hoje, embora fortes, são um simulacro de junho de 2013. Não podemos ser ingênuos quando a Rede Globo estimula um movimento. Querem sangrar o governo e liquidar qualquer ideia de esquerda, usando o PT para por um sinal de igual entre esquerda e PT, e desta forma derrotar os projetos igualitários da esquerda socialista.

Quando as ruas começam a ter mais peso que o Parlamento pode ser o sinal de uma mudança positiva. Entretanto dezenas de milhares nas ruas não basta. É preciso um programa. E neste momento as ruas não estão indicando apenas um caminho. E se a estrada errada for a escolhida, ao invés de se progredir e superar a crise, poderemos retroceder e permitir que os grandes empresários,bancos, empreiteiras e corporações midiáticas façam valer sua agenda de defesa dos privilégios e de uma sociedade ainda mais desigual.

Os grupos que na manifestação defendiam abertamente a intervenção militar revelaram o sentido profundo de uma das tendências que este movimento pode promover se não se interpor a discussão do programa e se ganhar força a ideia de que temos uma saída fácil para um problema que na verdade é difícil. E a saída não é fácil justamente porque ela exige enfrentar as classes dominantes.

O PT traiu os interesses históricos da classe trabalhadora e foi muito útil à classe dominante, controlando as greves e protestos e sendo o agente de aplicação dos interesses econômicos da burguesia, deixando migalhas para o povo. Mas junho de 2013 mostrou que o PT já não tem mais esta serventia e a crise econômica exige um ajuste brutal contra os trabalhadores e a classe média. É natural, portanto que a burguesia prefira governar através do seu filho legítimo, o PSDB . Mas seria cair em impressões falsas achar que a burguesia abandonou totalmente o PT. Basta refletir sobre o fato de que o PSDB defende a mesma política econômica que Dilma está aplicando e está envolvido nos mesmo escândalos de corrupção para perceber que eles não querem o impeachment. Como já disse FHC e Aloísio Nunes, eles querem sangrar, render totalmente o governo para garantir que o ajuste de Levy seja devidamente aplicado e os interesses do grande capital preservados neste momento de crise econômica.

Por isso é preciso compreender que as ruas por si só não garantem a soberania popular. É preciso dizer quais interesses fortalecem. E quais pontos de programa alavancam.

As propostas do PSOL para superar a crise partem da necessidade de se combater a corrupção, apoiando as investigações da lava jato e defendendo a punição para todos os corruptos, seja de que partido forem. Também é fundamental terminar qualquer possibilidade dos políticos esconderem sua evolução patrimonial. Precisamos de uma nova legislação na qual os políticos não tenham mais direito a sigilo bancário e fiscal. Igualmente, a lista dos sonegadores do HSBC deve ser revelada e os recursos resgatados.

Mas a luta contra a corrupção não é suficiente. Na economia é preciso impedir que sejam os trabalhadores e as classes medias que paguem pela crise. Basta de arrocho salarial e de demitir trabalhadores para garantir o lucro. Basta de cortar recursos da educação e da saúde e manter o pagamento dos juros da dívida pública aos bancos e grandes especuladores. Basta de extorquir o trabalhador e a classe média com impostos e não cobrar o Imposto sobre as Grandes Fortunas e manter os privilégios fiscais dos bancos. É preciso fazer o ajuste nas costas dos milionários e promover o controle público das corporações privadas.

Ha uma crise de legitimidade geral. É claro que é melhor um canal eleitoral do que continuar como está. Mas novas eleições simplesmente não resolvem. Precisaríamos sim reorganizar todo o país, através de uma constituinte democrática. Impeachment para entregar o governo a Michel Temer ou Renan é inaceitável, seria um desastre total. E para que as eleições representem de fato uma mudança teriam que ser realizadas sob novas regras, sem o dinheiro das empreiteiras e sem as desigualdades abissais na disputa.

A bancada do PSOL no Parlamento tem sido atuante e combativa na luta contra a corrupção e as medidas de ajuste contra o povo. O PSOL tem propostas. Nós as apresentamos na campanha eleitoral e vamos seguir apresentando e lutando por elas. Além disso, nosso papel, como um partido de oposição de esquerda, é ajudar a construir uma alternativa que não seja a manutenção do que está aí, mas que também não coloque água no moinho do PSDB, ou mais absurdo ainda, de uma intervenção militar.

Esta alternativa só pode ser construída a partir de uma agenda de luta contra o ajuste de Dilma/Levy construída pela classe trabalhadora e pela juventude, nos locais de trabalho, nas escolas, nas universidades, lutando por democracia real e construindo um programa anti capitalista. O exemplo da greve dos servidores do Paraná, dos garis do Rio de Janeiro, dos caminhoneiros e tantas outras, é fundamental pois este é o método de luta e o método de se construir uma oposição de esquerda. Estas lutas vão seguir. É desta forma que as ruas precisam falar.

Momento de dificuldade que o país enfrenta é “passageiro” e “conjuntural”, diz Dilma em evento




A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (20) que o momento de dificuldade que o país enfrenta é “passageiro” e “conjuntural”. Ao discursar em evento no Rio Grande do Sul, Dilma disse que o Brasil sairá da crise no curto prazo, desde que o ajuste fiscal proposto pelo governo seja aprovado pelo Congresso.

Dilma, na 12ª Abertura da Colheita do Arroz Agroecológico
e inauguração da unidade de armazenamento e secagem.
 O nosso desequilíbrio é momentâneo, nós juntos, aprovando o ajuste, saímos disso no curto prazo. Por isso é que é importante aprovar os ajustes. Sabe por quê? Ajustar é dar vida, todo mundo faz isso. Nós não estamos ajustando porque gostamos de ajustar. Estamos ajustando porque o país tem que continuar crescendo, gerando emprego e fazendo políticas sociais”, disse.

Hoje, o governo reenviou ao Congresso Nacional, na forma de projeto de lei, a proposta que reduz desonerações da folha de pagamento. O texto havia sido encaminhado ao Congresso Nacional na forma de medida provisória e devolvida ao Executivo pelo presidente do Senado, Renan Calheiros.

Segundo Dilma, nos últimos anos o governo tomou as medidas possíveis para que a crise não atingisse a população, mas agora é preciso fazer os ajustes. “Nós aumentamos os subsídios, reduzimos os juros, desoneramos uma porção de coisas. Entre essas coisas, desoneramos a cesta básica, desoneramos a folha de pagamento, tomamos medidas para reduzir o custo da energia no Brasil. Absorvemos tudo isso. Pois bem, agora nós não temos como continuar absorvendo tudo.”

A presidenta também voltou a defender o diálogo para aperfeiçoar medidas e programas do governo. “Nós queremos diálogo, muito diálogo, nós queremos sugestões, nós queremos que vocês digam para nós o que está dando certo e o que não tá dando certo, por quê? Porque só assim que se aperfeiçoa. Nada nasce pronto, tudo é fruto do esforço e do trabalho.”

No Rio Grande do Sul, Dilma participou da 12ª Abertura da Colheita do Arroz Agroecológico e da inauguração da unidade de armazenamento e secagem. No discurso, ela destacou a importância da agricultura familiar e da agroindustrialização para agregar valor aos produtos deste setor.