Associação Beneficente de Altaneira lançará edital de concurso da escolha da sua logomarca


A Associação Beneficente de Altaneira - ABA, entidade mantenedora da Rádio Comunitária Altaneira FM, através de sua diretoria executiva estará promovendo concurso objetivando escolher a sua logomarca oficial.

Sede da Associação Beneficente de Altaneira - ABA.
Foto: Arquivo do Blog.
A escolha da logomarca foi decidida em uma reunião na manhã deste domingo, 25, no auditório da ARCA, junto ao locutores/comunicadores. Ficou acordado que tão logo se construa o edital haverá uma campanha junto aos alunos dos ensinos fundamental e médio deste município. As camisas da rádio já serão confeccionadas com a nova simbologia.

Uma comissão será formada para acompanhar todo o processo. Acordou-se ainda que haverá uma premiação (ainda a ser definido) para aquele/aquela que se sair vencedor. A ideia é permitir que os ouvintes possam participar de forma efetiva das programações da rádio. Para tanto, será dada a oportunidade a cada ouvinte para a construção de frases chamativas referente a temas como educação, política, saúde, cidadania, solidariedade, igualdade, justiça social, dentre outras. Estas estarão sendo divulgadas diariamente e levarão o nome do (a) autor (a).

Está programado ainda para o primeiro semestre deste ano a II seleção de novos comunicadores, bem como uma formação com os que já são do quadro. As inscrições já estão abertas. 

Faça aqui sua inscrição.





“Coleção Cangaceiros” é lançada com 100 imagens de Lampião




As histórias do cangaço e dos cangaceiros povoam a memória do brasileiros. Narrados em lendas, canções populares e cordéis, seus feitos passaram a fazer parte de nossa cultura. O fenômeno, que remonta ao século 18, se tornou mais conhecido e comentado no momento em que os meios de comunicação passaram a divulgar os feitos de Lampião, Maria Bonita, Corisco e tantos outros. Mais do que todos, Virgulino Ferreira, o Lampião (1898-1938), fez uso desses meios, em especial da fotografia, para popularizar o movimento - levando-o para as páginas dos jornais -, e também apresentar os seus seguidores.

Na maioria das vezes, as imagens foram realizadas por anônimos, que se encontravam com o bando no meio do sertão, ou por fotógrafos como Pedro Maia e Lauro Cabral de Oliveira, que registraram uma viagem de Lampião a Juazeiro do Norte, em 1927. Mas quem se consagraria como o "fotógrafo oficial" de Lampião seria o mascate libanês Benjamin Abrahão (1890-1938), que acompanhou a saga do rei do cangaço, fotografando e filmando seus feitos. Parte desse acervo, já reunido no livro Iconografia do Cangaço (Editora Terceiro Nome/2012), pertence ao pesquisador Ricardo Albuquerque, diretor do Instituto Cultural Chico Albuquerque, em Fortaleza.

Agora, Ricardo Albuquerque selecionou 100 entre as melhores imagens, feitas por vários profissionais, para lançar a Coleção Cangaceiros, um registro sistematizado sobre o movimento no Brasil que não deixou de fora as volantes, que eram grupos de policiais disfarçados contratados pelo governo para perseguir os cangaceiros.
Com texto de apresentação de Rubens Fernandes Jr., no total, foram criadas 40 caixas destinadas a um público colecionador: "Muitas das imagens não têm grande qualidade técnica, mas possuem um incrível valor histórico. É um álbum fotográfico. São imagens soltas, sem texto ou legenda", comenta Albuquerque.

A coleção foi lançada na Mira Galeria de Arte, em São Paulo. Além das imagens, acompanha a caixa um audiovisual de 14 minutos que mostra Lampião, filmado pelo próprio Benjamin Abrahão.

Material histórico

A relação de Ricardo Albuquerque com o acervo não é gratuita, visto que ele pertence a uma família que, desde sempre, esteve ligada à fotografia e ao cinema. Seu pai, Chico Albuquerque, foi um dos pioneiros da foto publicitária no Brasil, e seu avô, Adhemar Albuquerque, foi quem ensinou o mascate libanês Benjamin Abrahão a fotografar, na década de 1930: "Meu avô gostava muito de fotografar e fazer documentários", explica Ricardo. "Em 1934, ele foi filmar o funeral do Padre Cícero e ali conheceu Benjamin Abrahão, que, na época, era o secretário do Padre Cícero."


Fotomontagem por Nicolau Neto.
Abrahão já conhecia Lampião desde 1926, quando Virgulino foi até Juazeiro do Norte pedir proteção para ele e seu bando. Após a morte do padre, o libanês solicitou permissão ao rei do cangaço para acompanhar suas andanças e registrar seus feitos. Foi aí que ele foi em busca de Adhemar Albuquerque, que, além de lhe ensinar a utilizar a câmera fotográfica e a filmadora, ainda lhe emprestou o equipamento.

A maior parte das imagens é de fotografias posadas, retratos e, muitas vezes, até encenações de batalhas. Um material historicamente importante, um inventário que desvenda o cotidiano desse movimento tão perseguido pelo governo de Getúlio Vargas. A maioria dos registros foi entre 1936 e 1937, captando os últimos dois anos do bando. Cenas do dia a dia que apresentam seus costumes, como viviam suas mulheres, a alimentação, as danças, os esconderijos, até a clássica imagem das cabeças cortadas dos sete líderes do cangaço, após a dissolução do movimento pelas forças governamentais.


Um registro histórico que foi sendo enriquecido com o tempo e acabou por tornar visível e perpétuo o que a clandestinidade deveria esconder.


Prazo para inscrições no Sisu termina nesta quinta (22)



Hoje (22) é o último dia para se inscrever no Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Os estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2014 e não tiraram 0 na redação podem se candidatar a vagas no ensino superior público na página do Sisu até as 23h59. As notas de corte podem ser consultadas no sistema. Elas não garantem a vaga ao candidato, são apenas uma referência.

Segundo o último balanço do Ministério da Educação, até a noite de ontem, 2,3 milhões fizeram a inscrição. A recomendação é que os interessados não deixem para a última hora. Em 2014, aproximadamente 6,2 milhões fizeram o Enem.

Nesta primeira edição de 2015, o Sisu oferece 205.514 vagas, em 5.631 cursos de 128 instituições públicas de educação superior. O resultado será divulgado no dia 26. Os candidatos que não forem selecionados poderão ainda participar da lista de espera, de 26 de janeiro a 6 de fevereiro.




Jurista e Blogueiro fala sobre poderes executivo e legislativo, ongs, sindicado e AUNA em Altaneira


O jurista e blogueiro Raimundo Soares Filho utilizou a rede social facebook na manhã desta quinta-feira, 22, para tecer duras críticas aos poderes constituídos no município de Altaneira. 

Em sua nota, aparecem como alvo de críticas a administração municipal, a poder legislativo, as organizações não governamentais (terceiro setor), o Sindicato dos Servidores Municipais de Altaneira (SINSEMA) e a entidade representativa da classe estudantil de nível superior, a Associação Universitária Altaneirense (AUNA).

Jurista e Blogueiro Raimundo Soares Filho
faz duras críticas aos poderes constituídos em
Altaneira. Foto: Arquivo do Blog
Soares afirma que em sua última visita a Fortaleza um leitor assíduo do seu Blog de Altaneira lhe perguntou o porquê dele ser alvo de críticas de alguns membros ligados aos poderes executivo e legislativo e de dirigentes de entidades . “Expliquei que em Altaneira, apesar de ser uma das cidades mais “antenadas” e com efetiva participação nas redes sociais, tem algumas singularidades e os críticos, na sua maioria, não aceitam ser criticados mesmo quando estão errados”, argumentou o jurista/blogueiro que apesar de personalizar e, ou direcionar em alguns momentos, não citou nomes.

Confira integra da nota.

....."Temos um professor, quase doutor, que todo final de semana fala de tudo e de todos, menos de seus amigos, mas não escreve uma linha.

Temos uma rádio comunitária que tem um repórter atuante que entrevistas as pessoas sobre os fatos da cidade, mas não tem ninguém que escreva sobre isto em seu Blog.

Temos um sindicato que prefere investir todos os seus recursos em uma obra, mas não tem um informativo para divulgar aos associados e a categoria das ações desenvolvidas.

Temos várias entidades, denominadas de ONG´s, mas nenhuma delas prestam contas públicas dos recursos arrecadados e das despesas realizadas.

Temos uma Câmara que desrespeita seu próprio Regimento Interno e a Lei Maior do Município e a maioria dos parlamentares considera normal.

Temos um prefeito que esqueceu seus principais compromissos de campanhas e propostas de Governo e preferiu, assim como seus antecessores, investir em prédios e calçamento.

Por fim temos uma categoria de trabalhadores que viram parte do poder aquisitivo de seus vencimentos serem consumidos pela inflação, mas se conformam e se calam, esperando por uma ação do seu sindicato que por sua vez espera a iniciativa da categoria.

As perguntas que não querem calar:

Por que insistir em postar sobre esses temas?

Por que não fazer como o professor que muito fala e nada escreve?

Por que não fazer como os dirigentes da Associação Universitária e se omitir ou concordar com os desrespeitos aos universitários?

Por que não fazer como o Sindicato dos servidores e esperar a iniciativa dos prejudicados?

Por que não fazer como as ONG´s receber recursos de todos os cantos e não dar satisfação a ninguém?

Por que não fazer como a maioria dos parlamentares e baixar a cabeça e aos desmandos na Câmara?

Por que não fazer como a maioria dos altaneirenses que, sob a desculpa de evitar o retorno dos destronados, concordam com os equívocos desse Governo?

Simples assim, pois se concordasse com tudo isto esta pessoa não mais seria EU".

Deputado exercerá o mandato mais breve da história



O gabinete da presidência da Câmara abrigou na manhã de ontem uma esvaziada solenidade de 40 segundos que deu posse ao deputado federal que possivelmente exercerá o mais breve mandato da história. Advogado, engenheiro agrônomo e vereador no quinto mandato em Manaus, Massami Miki (PSL-AM), 52, assume a função de deputado por apenas 11 dias --até 31 de janeiro, quando chega ao fim a atual legislatura.

A solenidade de posse, realizada em meio ao recesso do Congresso, foi acompanhada por um de seus assessores, alguns poucos funcionários da Câmara e o terceiro-secretário da Casa, Maurício Quintella (PR-AL), responsável por dar posse ao novo colega.

Quintella chegou atrasado e saiu tão logo a solenidade teve fim. “Cumpro a minha função constitucional, mas realmente essa situação de tomar posse para dez dias de mandato é desproporcional”, afirmou. Miki assume para suceder outro “tampão”: Humberto Michiles (PR-AM), empossado em 2 de janeiro devido à renúncia do titular Henrique Oliveira (SD-AM), eleito vice-governador, e depois nomeado secretário de Educação de Manaus.

Por decreto, repasse do duodécimo da Câmara de Altaneira será superior a R$ 65.000,00 em 2015


Segundo a Constituição Federal, em seu Art. 168, os poderes legislativos, o judiciário, assim como também o Ministério Público, receberá até o dia 20 de cada mês os recursos correspondentes as verbas já previstas em orçamento, compreendidas os créditos suplementares e especiais, o que se convencionou chamar de repasse duodecimal. Nos municípios, os valores são repassados pelas prefeituras as câmaras.

Em 2014 o poder legislativo de Altaneira recebia mensalmente a título do duodécimo R$ 59.306,57 (cinquenta e nove mil, trezentos e seis reais e cinquenta e sete centavos). Para este ano, 2015, de acordo com o decreto nº 001/2015 do Poder Executivo que circulou no Diário Oficial dos Municípios do Ceará nesta terça-feira, 20, a Câmara receberá 6.340,47 (seis mil, trezentos e quarenta reais e quarenta e sete centavos) a mais que no exercício anterior, o que corresponde em termos percentuais a 10,69%. 

Trocando em miúdos o legislativo de Altaneira receberá todo mês para a manutenção das atividades da casa e pagamento dos funcionários do povo (vereadores e demais servidores), o valor de R$ 65.647,04 (sessenta e cinco mil, seiscentos e quarenta e sete reais e quatro centavos).

É digno de registro que além de data-limite para a transferência, o valor do repasse deve ser fielmente observado. Note-se que não pode o gestor repassar a mais nem a menos, sob pena de crime de responsabilidade. Tal preceito está na Constituição Federal, em seu artigo 29-A, in verbis, vejamos: 

§ 2º Constitui crime de responsabilidade do Prefeito Municipal:

I - efetuar repasse que supere os limites definidos neste artigo;

II - não enviar o repasse até o dia vinte de cada mês; 

III - enviá-lo a menor em relação à proporção fixada na Lei Orçamentária.





Atuais prefeitos podem ficar no cargo até 2018



Grande barulho nos corredores do Congresso Nacional fica por conta da unificação das eleições para 2018. Caso realmente seja aprovada a unificação das eleições, que atualmente ocorrem em períodos diferentes, com dois anos de diferença, os atuais prefeitos ficarão no cargo por seis anos.

Delvamberto Soares e Dedé Pio, atuais gestores do município
de  Altaneira. 
A proposta em discussão na Câmara Federal mantém em quatro anos o tempo de mandato para cargos majoritários, como presidente, governador e prefeito, mas defende o fim da reeleição para cargos do governo. Para cargos do Legislativo a reeleição foi mantida, com quatro anos de mandato.

Ainda em tempo, de acordo com texto em discussão na Câmara prevê que na eleição de 2018 o voto será facultativo, a coincidência das eleições municipais e estaduais, a definição de teto de despesa para a campanha eleitoral e mudanças na forma de eleição dos deputados federais.

Entretanto, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) precisa ser aprovada no plenário da Câmara em dois turnos, com 308 votos favoráveis. Só então, segue para análise do Senado. Informação vinda dos corredores palacianos da Alvorada é de que a posição real do Congresso sobre a proposta de reforma política só deve ocorrer no próximo ano.

Negros e Gays sempre se ofenderam com piadas de Didi, afirma professor



Reportagem de Andrezza Czech, do UOL, em São Paulo, SP, intitulada ‘Para especialistas, gays e negros sempre se ofenderam com piadas de Didi’, entrevista especialistas como o professor doutor Dagoberto José Fonseca, chefe do departamento de Antropologia, Política e Filosofia da Faculdade de Ciências e Letras da Unesp de Araraquara.

Professor doutor Dagoberto José Fonseca.
 Naquela época, essas classes dos feios, dos negros e dos homossexuais, elas não se ofendiam”. A declaração, dada pelo humorista Renato Aragão à revista “Playboy” de janeiro, diz respeito à época de “Os Trapalhões”, programa veiculado entre 1966 e 1995. Para ele, antigamente, as pessoas sabiam que suas brincadeiras não eram feitas para atingir ninguém, mas, hoje, esse tipo de humor é encarado como preconceituoso. Será mesmo que a opinião pública mudou nos últimos 50 anos?

Para o professor doutor Dagoberto José Fonseca, chefe do departamento de Antropologia, Política e Filosofia da Unesp (Universidade Estadual Paulista), as pessoas sempre reconheceram e lutaram por seus direitos, mas em condições mais difíceis do que as que encontramos hoje.

Antes, a maioria da população era de analfabetos, não se tinha tanta ligação com a escrita, com a mídia. Além disso, com a Constituição de 1988, passamos a ter uma lei que trata de racismo como crime inafiançável, o que nos permite lutar com instrumentos legais”, afirma Fonseca, que já foi coordenador do CLADIN (Centro de Estudos das Culturas e Línguas Africanas e da Diáspora Negra) da Unesp e do Núcleo Negro da Unesp para Pesquisa e Extensão.

Na entrevista à “Playboy”, Renato Aragão afirmou, também, que as piadas que fazia com seu colega Mussum eram apenas brincadeiras, como se fossem duas crianças, e que a intenção não era a de ofender ninguém.

No Facebook, uma jovem negra moradora de Muriaé (a 320 km de Belo Horizonte) foi vítima de ofensas racistas ao postar a foto abraçada ao namorado. Em um dos comentários, um internauta escreve: ”Onde comprou essa escrava?”, para em seguida pedir: ”Me vende ela”. Ela denunciou o caso à polícia, que deve indiciar os autores por crime de injúria racial, que pena de até três anos de prisão e multa. ”Não pode ficar impune. Eu quero que seja descoberto quem foi e que paguem pelo que fizeram comigo”, disse ao UOL.

Autor de “Você Conhece Aquela? – A Piada, o Riso e o Racismo à Brasileira” (Editora Selo Negro), livro que explica como as piadas sobre negros contribuem para propagar o racismo, Dagoberto José Fonseca acredita que este tipo de humor não tem nada de inocente, pois difunde diversas formas de preconceito.

A piada não é ingênua. Ela tem como objetivo a ridicularizarão do outro e provoca um processo de maior discriminação na sociedade”, afirma Fonseca. “É um mecanismo violento e sofisticado que parte de pessoas cultas, que têm consciência do que dizem, e que visa uma correção: é o correto fazendo uma observação sobre o ‘anormal’. É uma tentativa de corrigir aquilo que é considerado antinatural ou que está fora de seu lugar: o gay, o negro, o gordo…”.

Como consequência, segundo Fonseca, este tipo de humor propaga o preconceito. Além disso, ele generaliza e estereotipa povos, raças e classes e impede que as pessoas possam ser livres como são. “O gay quando está no armário não é motivo de piada. Mas as pessoas fazem piada quando ele se assume, porque buscam fazer com que ele volte à invisibilidade. Este é o mesmo objetivo das piadas racistas, sexistas, classistas e religiosas”, diz.

Para Fonseca, se queremos fazer parte de uma sociedade que luta por igualdade e na qual as pessoas possam se expressar livremente, precisamos repensar este tipo de humor. “Devemos olhar para esta questão com responsabilidade. O objetivo não é acabar com o humor, é não incentivar o humor que humilha, que é uma violência contra o outro”, afirma.