Em 2015 Câmara de Altaneira será composta por dois suplentes


O Poder Legislativo de Altaneira desde sua nova composição em virtude das eleições de outubro de 2012 e iniciado os trabalhos no ano subsequente vem funcionando com um suplente.

Flávio Correia, Antonio Nevoeiro, Antonio Leite e Edezyo Jalled - da esquerda para a direita.
O fato de deu em face da nomeação do vereador eleito pelo Partido Comunista do Brasil– PCdoB no período e hoje filiado ao Partido Republicano da Ordem Social – Pros, Deza Soares, pelo prefeito Delvambeto Soares, da mesma agremiação, para assumir a pasta da Secretaria da Educação em substituição a professora Tereza Leite. Flávio Correia tomou assento na Câmara também pelo PCdoB e posteriormente se filiou ao Solidariedade (SDD).

Foi amplamente divulgada nos principais portais de comunicação do município, assim como também no único veículo de comunicação radiofônico desta municipalidade a volta de Deza Soares para exercer a função de edil, o que permitiria que o legislativo voltasse a sua composição original. Toda via, 2015 vai proporcionar aos altaneirenses uma Câmara funcionando não mais com um suplente, mas com dois.

Segundo informações já publicadas pelos portais com maiores acessos as ações dos poderes executivo e legislativo, os vereadores Antonio Leite (Pros) e Edezzyo Jalled (SDD) não estarão na “casa do povo” no ano que se iniará em 14 dias. Isso porque o prefeito em exercício, o vice Dedé Pio, os nomeou como Secretários de Infraestrutura e de Governo, respectivamente.

Com a saída desses edis devem assumir assento na câmara a professora Robercivânia Oliveira e o Comerciante Antonio Nevoeiro, pelo PSB e PRB, respectivamente. Essa não e a primeira vez que Nevoeiro fará parte da casa como suplente. A primeira vez se deu em 2011 com a saída de Raimundinho para exercer o cargo de prefeito.

Ainda não foi divulgado quais cargos assumirão Flávio Correia e o até então secretário de infraestrutura Albino Alves.

Os três dos maiores fotógrafos da história e seu estilo




Os verdadeiros mestres da arte de registrar imagens revolucionaram a técnica e o olhar fotográfico. O legado que deixaram - e deixam -  influencia gerações, inspirando cliques mais profundos, dramáticos e interessantes. Entre os nomes que mais se destacam, três não podem ficar de fora da lista: Cartier Bresson, Pierre Verger e Sebastião Salgado. E o post de hoje é exatamente sobre eles. Cada um tem um estilo e uma importância, mas todos servem de inspiração para os amantes da fotografia. Então vamos conhecer um pouco mais sobre cada um!

Pierre Verger (1902 - 1996)

Conhecido por sua paixão em fotografar temas ligado a religiões africanas e afro-descendentes, principalmente em Salvador, na Bahia, esse franco-brasileiro deixou sua marca ao trazer à tona um novo olhar sobre os negros. Até então, no início do século XIX, eles eram retratados apenas ligados à escravidão ou às páginas policiais. Verger passou clicar os negros em festa, em momentos sagrados e em atividades do cotidiano. Para ele, mais importante que o enquadramento clássico é a força da imagem e o que ela transmite.


Cartier Bresson (1908 - 2004)

Considerado o pai do fotojornalismo, o francês Cartier Bresson é um nome imprescindível na lista de estudos de qualquer aspirante a fotógrafo. Pioneiro no registro do cotidiano, mostrava a realidade e se tornou obcecado por ela. Inovador, estava sempre em busca do “instante decisivo”, que é o momento certo de clicar, e chegava a esperar horas por ele. Não usava tripé e saía pelas ruas com uma Leica na mão, registrando as pessoas que circulavam nas ruas sem que elas percebessem a sua presença. Bresson conseguiu traduzir sentimentos em imagens usando um rigor técnico que exigia disciplina e muita sensibilidade.



Sebastião Salgado (1944)

O único mestre vivo da lista tem um estilo que herdou de Cartier Bresson. As fotos de Sebastião Salgado, nascido em Minas Gerais, são marcadas por um registro sensível e engajado, sempre em preto e branco e que buscam o momento decisivo. Suas imagens documentais retratam mudanças sociais, econômicas e naturais no mundo de forma poética. Em vez de apenas registrar, Salgado procura por um olhar mais intenso, um momento frágil, uma mensagem. Esse estilo já lhe rendeu diversos prêmios fotográficos importantes e um reconhecimento internacional, principalmente junto às causas humanitárias.



Tons de Angola: Influência é vista em vários traços culturais do brasileiro



A influência africana no Brasil aparece em uma série de traços culturais e pode ser vista no idioma, na comida, na música, nas manifestações religiosas e no próprio jeito de se comportar do brasileiro. De tradição bantu, Angola foi um dos países que mais contribuíram para essas influências.


O povo bantu é originário de várias regiões do Continente Africano, como o Sul da África e a África Central, na qual se encontra Angola. As várias etnias desse povo se misturaram nos navios negreiros a caminho do Brasil e, mesmo perdendo muito de sua individualidade no processo de escravização, traços fortes se mantiveram até hoje. Palavras como “quitanda”, “cafuné”, “chamego” e “moleque” são derivadas do vocabulário de povos da região onde hoje está Angola.

São termos relacionados a práticas de relações domésticas, familiares, em festividades. A gente não percebe a profundidade da influência desses costumes. As palavras, sozinhas, aparecem como curiosidades, mas “quitanda”, por exemplo, vem das práticas comerciais, “chamego” e “cafuné”, dos modos de cuidar, educar, criar os filhos”, analisa a professora de antropologia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Luena Nunes Pereira.

Ela considera que uma das principais heranças culturais dos povos que vieram da África para o Brasil é o jeito de se comportar. Segundo ela, os brasileiros incorporaram vários maneirismos dos africanos. “A maneira como a gente se conduz corporalmente, o jeito de andar, gesticular, se comportar com os outros, com abraços e tapinhas nas costas. Isso tudo tem uma influência africana muito forte. É como dizia Gilberto Freyre, até no jeito de andar dos brancos você encontra um pouco de África.”

O país também deve a Angola uma expressão artística alçada a ícone tipicamente brasileiro. O conhecido samba nasceu do semba, angolano. O semba é dançado como se fosse um sapateado em ritmo mais acelerado. “A matriz do samba é angolana. O toque do samba, a percussão, a rítmica, isso é bantu. Todas as formas musicais reconhecidas como afro-brasileiras são bantu”, explicou Luena, citando o samba, o maracatu, o jongo e o batuque.

Paula Barreto, professora do Departamento de Sociologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e pesquisadora do Centro de Estudos Afro-Orientais, ressalta que o semba é um dos estilos musicais mais fortes da cultura angolana. “O samba é uma expressão cultural de trajetória longa, mas é possível verificar essa aproximação com Angola porque o semba continua existindo como uma parte forte da produção musical angolana. A questão do ritmo, da marcação, da cadência, o modo de dançar, as características mais importantes do samba.”

Outro expoente da cultura nacional trazido pelos povos de Angola é a capoeira. A mais antiga das formas de jogar é batizada capoeira de Angola. “É uma capoeira jogada em um andamento predominantemente lento e com movimentos mais baixos”, diz o mestre Zulu, mineiro de 63 anos de idade, 48 deles dedicados à capoeira. Segundo ele, o jogo da capoeira de Angola é mais estudado, estratégico, tentando induzir o oponente ao erro.

Há muito meneio de corpo para distrair o oponente e apanhá-lo de alguma forma. A capoeira de Angola usa muita movimentação com as mãos no chão, muito equilíbrio de cabeça para baixo, muita 'malemolência' e, subitamente, sai um golpe.”

O acompanhamento rítmico da capoeira de Angola e da capoeira regional, desenvolvida no Brasil pelo Mestre Bimba, em 1927, também é diferente. Enquanto a capoeira regional usa apenas um berimbau de afinação média, dois pandeiros e as palmas, a capoeira de Angola é mais diversificada e explora bastante a percussão. São três berimbaus, com três afinações diferentes – viola, médio e gonga, este sendo mais grave –, atabaques, pandeiro, reco-reco e agogô.

Quando falamos em herança culinária, no entanto, foi o Brasil quem mais influenciou Angola. “A mandioca foi levada pelos portugueses para lá e hoje é base da alimentação angolana. É um país muito dependente da mandioca. É uma influência indígena vinda do período colonial”, detalhou Luena. É possível, contudo, enxergar detalhes de Angola na culinária brasileira, como a forma de cozinhar os alimentos e o uso frequente da banana, do inhame e do azeite de dendê, muito utilizado na cozinha baiana.

Hoje, na avaliação da socióloga da UFBA, Angola conhece muito mais o Brasil do que os brasileiros conhecem os angolanos. “A produção cultural brasileira chega fortemente a Angola. A música, a televisão, a literatura. Eles acompanham nossas novelas e alguns artistas, como Martinho da Vila. O ângulo inverso, da entrada da cultura angolana no Brasil, é que me parece que ainda poderia crescer.”

Ela cita que pelo menos três escritores angolanos circulam no cenário literário brasileiro com alguma desenvoltura. José Eduardo Agualusa; o jovem Ondjaki, vencedor, no Brasil, do Prêmio Jabuti de Literatura; e o veterano Pepetela que destaca, em sua obra, os problemas da sociedade contemporânea de Angola.

Como alternativa para as referências portuguesas, esses escritores beberam da fonte literária brasileira. “Eles reconhecem que foram influenciados por grandes nomes da nossa literatura, como Guimarães Rosa e Jorge Amado”, diz a especialista da UFBA.

Eles também aproveitam as semelhanças com o Brasil para poder agregar mais à sua forma de ver o mundo e até mesmo criar seu estilo. Na opinião de Paula, é algo que dá uma dica do que os brasileiros poderiam fazer.

Devemos nos voltar muito mais para o Continente Africano e, em especial, para Angola. Temos grande facilidade de troca cultural. O idioma, o passado e a memória compartilhada colaboram. Nós devemos e podemos nos conhecer muito mais.”

Juventude e Santa Cruz farão final do 16º Campeonato de Futebol Amador de Altaneira


Este final de semana foi de grandes emoções para o esporte de Altaneira que teve início na tarde de sábado, 13, com o segundo jogo da disputa pela vaga na grande final do 16º Campeonato de Futebol Amador.

Santa Cruz consegue reverter desvantagem adquirida no
1º jogo diante da Portuguesa. Foto: João Alves,
No sábado a tarde pela segunda partida das semifinais, o Caixa D’Àgua foi disposto a reverter a situação adversa diante do Juventude. O Caixa precisva tirar a vantagem de dois gols do adversário para ao menos levar a decisão para os penaltys, toda via, sofreu mais uma derrota, desta vez por dois a zero e viu o representante do sítio Taboquinha ir para a disputa do título. Marcaram para o Juventude Pedro e Negão.

Quem fará a final com o Juve será o Santa Cruz que conseguiu reverter a desvantagem que tinha sido construída pela lusa altaneirense no primeiro confronto. A Portuguesa entrou em campo já classificado, haja vista ter como aliado o tempo. Toda via, não conseguiu segurar o empate. O Santa Cruz com dois gols de Dadazinho editará a grande final do XVI Campeonato de Futebol.

Segundo informações de Humberto Batista, presidente da Associação Esportiva Altaneirense – AEA, a final já possui data marcada para ocorrer, dia 18 à tarde, no campo da Associação. 

VIII Edição da Revista Palmares será lançada na Semana Cultura Viva



Em comemoração aos dez anos de construção da Política Nacional Cultura Viva, a Fundação Cultural Palmares lançará na próxima sexta-feira, 12 de dezembro, a oitava edição da Revista Palmares - Centenários Negros 2014. A solenidade acontece às 10h30, no Espaço Funarte, sala Cássia Eller e compõe a programação do evento Semana Cultura Viva promovido pelo MinC.


Na ocasião, também serão lançadas outras publicações do Ministério da Cultura.

Realizada em Brasília, nos estados e municípios parceiros a ação conta com representantes das redes de pontos de cultura, grupos de trabalho (GTs), oficinas e apresentações artísticas. Integradas a uma agenda de mobilização nacional (confira aqui a programação) as atividades objetivam, entre outras, dar visibilidade a lei Cultura Viva, n° 13.018, de junho de 2014.

É uma honra fazer o lançamento da Revista Palmares na Semana Cultura Viva. Isso representa mais uma de nossas contribuições para manutenção e preservação das nossas raízes, produções culturais e políticas afro-brasileiras”, avalia Lindivaldo Junior, Diretor do Departamento de Fomento e Promoção da Cultura Afro-Brasileira da Fundação Cultural Palmares – MinC.

Revista Palmares

Assim como o evento, este ano com o tema Centenários Negros, a 8º edição da Revista Palmares comemora uma década desde o lançamento do primeiro exemplar, em agosto de 2004, em razão do aniversário da Fundação. “Nosso objetivo é trazer informações de registro-referência sobre cultura negra e provocar debates aprofundados sobre o tema, a partir dos textos propostos pela publicação”, explica Hilton Cobra, Presidente da Fundação Cultural Palmares -MinC.

Intelectuais e escritores afro-brasileiros contribuíram para a tiragem que presta reverência a Carolina de Jesus, Abdias Nascimento e Mãe Biu da Xambá, alguns das personalidades negras que completaram 100 anos em 2014. Para ler a revista online, clique aqui.

Semana Cultura Viva

A programação da Semana Cultura Viva conta com uma agenda aberta ao público, com apresentações culturais dos Pontos de Cultura, debate na Câmara dos Deputados sobre a regulamentação da Lei Cultura Viva, no dia 9, e uma solenidade comemorativa dos dez anos do programa, no dia 12, em Brasília, que contará com apresentações de duas manifestações brasileiras que receberam recentemente o título de patrimônio cultural imaterial: o carimbó e a capoeira.