Zé Maria registra candidatura à presidência pelo PSTU


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu ontem (20) o primeiro pedido de registro de candidatura à Presidência da República nas eleições de outubro deste ano. Após ter o nome aprovado na convenção do PSTU, no sábado (14), José Maria de Almeida, conhecido como Zé Maria, pediu ao tribunal o deferimento do registro de sua candidatura, que terá como vice a assistente social Cláudia Durans. O número do partido na urna será 16.

Zé Maria tem sua história ligada à consolidação do sindicalismo no setor metalúrgico. Em 1982, concorreu a deputado estadual por São Paulo; em 1994 tentou cadeira na Câmara dos Deputados por Minas Gerais; e nas eleições de 1998, 2002 e 2010 candidatou-se à Presidência da República.

Ao ser lançado pelo PSTU, Zé Maria afirmou que defende mudanças no país. "É preciso que o Brasil tenha um governo que tenha coragem de romper com banqueiros e as grandes empresas. Para fazer com que a riqueza e os recursos que o nosso país tem possam garantir saúde, educação, moradia, transporte coletivo, reforma agrária e aposentadoria. Ou seja: vida digna para o povo brasileiro”, disse.

O prazo para todos os partidos fazerem convenções para aprovar, internamente, os candidatos que vão disputar as eleições termina no dia 30 de junho. Após a definição dos nomes que vão concorrer aos cargos de deputado estadual e federal, senador, governador e à Presidência da República, o partidos têm até 5 de julho para pedir o registro na Justiça Eleitoral. Caberá aos tribunais regionais eleitorais e ao TSE, no caso de candidatos à Presidência, verificar se os candidatos estão aptos a concorrer.

Os políticos podem ser impedidos de concorrer se estiverem inelegíveis pela Lei da Ficha Limpa, por exemplo. O primeiro turno será no dia 5 de outubro.


Com Agência Brasil/Brasil247

Câmara de vereadores de Altaneira fará última sessão antes do recesso


Os nove vereadores que compõem o Poder Legislativo de Altaneira se reúnem na tarde desta sexta-feira, 20/06, para a última sessão parlamentar antes do recesso referente a esse primeiro período de 2014.

Plenário da Câmara de Altaneira. Foto: Júnior Carvalho
O encontro deve, a exemplo, das últimas sessões, ser marcado pelo confronto entre a base governista e os que compõem o grupo oposicionista. O último alvo desse embate foi a Proposta de Emenda a Lei Orgânica de autoria da vereadora Zuleide Oliveira (PSDB). O texto que visava disciplinar o pagamento dos subsídios do (a) parlamentar licenciado (a) para assumir cargo de secretário (a), ficando sob a responsabilidade do executivo tal despesa, acabou dividindo os vereadores da situação, o que favoreceu a aprovação da matéria na reunião do dia 10 de junho.

A última sessão antes do recesso foi marcada pela presidenta da casa, Lélia de Oliveira (PCdoB) para esta sexta em virtude do segundo jogo do Brasil na copa do mundo contra o México realizado na capital cearense na terça-feira passada, 17. Pode ser alvo dos debates no tema livre a seção que o PCdoB local realizou no último domingo, 15, que definiu os delegados que representarão a agremiação em Fortaleza, assim como as angústias surgidas com a reportagem sobre o município pela equipe do canal ESPN.

Senadora do PCdoB se propõe a estudar barreiras para participação da mulher na política


A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), procuradora especial da Mulher do Senado, pediu informações ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na última quarta-feira, 18, sobre mulheres candidatas desde 1994. A intenção é ouvir candidatas eleitas e derrotadas para estudar as dificuldades encontradas pelas mulheres para ocupar cargos públicos eletivos.

Gorete Pereira cobra empenho na formação política de
mulheres/ Vanessa Grazziotin critica tradição masculina
na política.
As mulheres compõem mais da metade do eleitorado brasileiro, mas são minoria nos Legislativos. Em 2010, menos de 9% dos parlamentares eleitos eram mulheres. No Senado, apenas nove das 81 vagas são preenchidas por senadoras. Segundo levantamento feito pela ONU Mulheres e União Interparlamentar, o Brasil ocupa a 156ª posição, entre 188 países, em ranking que mede a participação feminina nos parlamentos.

A lei das eleições (9.504/97) prevê que pelo menos 30% das candidaturas de um partido devem ser de mulheres. Porém, a maioria dos partidos cumpre apenas formalmente a exigência legal, pois, na prática, são usadas “laranjas” para cumprir a cota mínima: candidatas que não recebem recursos necessários para suas campanhas nem apoio efetivo do partido.

No dia 19 de março deste ano, o TSE lançou a campanha “Mulher na Política”. A campanha busca incentivar as mulheres a participar da política do país, candidatando-se aos cargos eletivos que estarão em disputa em outubro deste ano.

Obstáculos

Em entrevista ao O POVO, a senadora Vanessa Grazziotin disse que os partidos fecham as portas às mulheres devido a uma tradição masculina reinante na política. Ela elenca como problemas à candidatura de mulheres a discriminação sofrida por elas em casa, quando o pai ou marido não permitem suas candidaturas; a sobrecarga de trabalho, quando necessitam cuidar da família e da vida profissional não restando tempo para a política, e a própria masculinização da política partidária.

Segundo a senadora, “durante a discussão da minirreforma eleitoral no ano passado, nós transformamos em emendas vários projetos de lei que buscavam melhorar a presença da mulher na política. Nós da bancada feminina separamos uns quatro ou cinco projetos e fomos negociar com os partidos. O único contemplado foi esse que criou a campanha publicitária do TSE, que será realizada agora em todos os anos eleitorais”.

A deputada federal Gorete Pereira (PR), única deputada cearense na Câmara, afirma que o problema está no financiamento de candidaturas femininas e na formação política dos setores de mulheres dos partidos. “Segundo a lei, cinco por cento do fundo partidário deve ser gasto por cada partido na formação política de mulheres visando estimular candidaturas femininas. Porém, esse fundo deveria ser dirigido pelo setor de mulheres de cada partido, que deveria ter um CNPJ específico diferente daquele do partido, para que possuíssemos maior independência na formulação das nossas políticas”, defende a deputada.

Via O Povo

Por que a direita anda mais raivosa do que nunca?


Faz tempo que as campanhas eleitorais são espetáculos dantescos, movidos por baixarias sem limites. Enquanto o Tribunal Superior Eleitoral fica muitas vezes cuidando da perfumaria, os dinossauros reinam.
Mas há algo de novo nesta campanha.

A começar do fato de que boa parte da perversidade de campanha seguia, antes, o seguinte roteiro: denúncias na imprensa, primeiro em jornais e revistas, que depois se propagavam na tevê e no rádio e, finalmente, ganhavam a rua pela ação dos cabos eleitorais.

Agora, o roteiro é: denúncias pela imprensa, mas divulgadas primeiro via internet; propagação pelas redes sociais; repetição pela tevê e pelo rádio e, por último, sua consolidação  pelo colunismo e editorialismo da imprensa tradicional.

Embora essa imprensa ainda seja, normalmente, a dona da informação, seu impacto é cada vez menos medido pela audiência do próprio meio - que anda em declínio em praticamente todos os veículos tradicionais - e mais pela sua capacidade de propagação pela internet - blogs, redes sociais e canais de vídeo, principalmente pelo Youtube. E a versão que se propaga da notícia acaba sendo tão ou mais importante do que a notícia em si.

Antes, as pesquisas de opinião calibravam os rumos das campanhas. Nesta eleição, a internet é quem tende a ditar o ritmo. As pesquisas vão servir para aferir, tardiamente, o impacto de alguns assuntos que ganharam peso na guerrilha virtual.

Antes, o trabalho de amaldiçoar pra valer os adversários políticos era feito pelos cabos eleitorais que batiam de porta em porta. Agora, os cabos eleitorais que caçam votos perambulam pelos portais de internet, pelos canais de vídeo e entram nos endereços dos eleitores pelas redes sociais.

Uma outra diferença, talvez tão decisiva quanto essa, é que a direita resolveu aparecer. Antes, o discurso da direita era de que não existia mais esse negócio de "direita x esquerda".

A direita, finalmente, saiu do armário e anda mais raivosa do que nunca. Em parte, a raiva vem do medo de que, talvez, ela tenha perdido o jeito de ganhar eleições e de influenciar os partidos.

Por outro lado, a direita imagina que a atual campanha petista está mais vulnerável que em outras épocas. A raiva é explicada, nesse aspecto, pelo espírito de "é agora ou nunca".

Os bombardeios midiáticos raivosos têm assumido feições mais pronunciadamente ideológicas.

Ao contrário de outras eleições, os ataques têm não só mentiras, xingamentos e destemperos verbais de todos os tipos. Têm uma cara de pensamento de direita.

Querem não apenas desbancar adversários. Querem demarcar um campo.

Não é só raiva contra um partido. É ódio de classe contra tudo e contra todos os que se beneficiam (e nem tanto quanto deveriam) de algumas das políticas governamentais.

É ódio contra sindicatos de trabalhadores, organizações comunitárias, movimentos de excluídos (Sem Terra, Sem Teto), grupos em defesa de minorias e de direitos humanos que priorizam a crítica a privilégios sociais e aos desníveis socioeconômicos mais profundos.

A mídia direitista tem desempenhado um papel central. Sua principal missão é orientar os ataques para que eles tenham consequência política e ideológica no seio da sociedade brasileira.

Como sempre, a mídia é diretamente responsável por articular atores dispersos e colocá-los em evidência, conforme uma pauta predeterminada.

Embora seja uma característica recorrente, no Brasil, a mídia tradicional comportar-se como partido de oposição, nos últimos anos ela parece seguir uma nova estratégia.

Os barões das grandes corporações midiáticas brasileiras, com a ajuda de seus ideólogos, perceberam que, para haver uma oposição de direita forte, é preciso formar uma ampla opinião pública direitista.
Antes mesmo de cobrar que os partidos se comportem e assumam o viés de direita, é preciso haver uma base social que os obrigue a agir enquanto tal.

A mídia tradicional entendeu que os partidos oposicionistas são erráticos em seus programas e na sua linha política não por falta de conservadorismo de suas principais lideranças, mas pela ausência de apelo social em sua pregação.

Em função disso, coisas como o Instituto Millenium se tornaram de grande importância. O Millenium tem, entre seus mantenedores e parceiros, a Abert (controlada pelas organizações Globo) e os grupos Abril, RBS e Estadão. O instituto é também sustentado por outras grandes empresas, como a Gerdau, a Suzano e o Bank of America.

O Millenium tenta fazer o amálgama entre mídia, partidos e especialistas conservadores para gerar um programa direitista consistente, politicamente atraente e socialmente aderente.

O colunismo midiático, em todas as suas frentes, é outro espaço feito sob medida para juntar jornalistas, especialistas e lideranças partidárias dedicadas a reforçar alguns interesses contrariados por algumas políticas públicas criadas nos últimos 12 anos.

A estratégia midiática de reinvenção da direita brasileira representa, no fundo, uma tentativa desesperada e consciente dessa mesma mídia de reposicionar-se nas relações de poder, diante da ameaça de novos canais de comunicação e de novos atores que ganharam grande repercussão na opinião pública.

Com seu declínio econômico e o fim da aura de fonte primordial da informação, o veneno em seus anéis tornou-se talvez seu último trunfo no jogo político.


A análise é de Antonio Lassance e foi publicado originalmente no Carta Maior

Prefeito de Altaneira assina convênios no valor de 1 milhão de reais com o Estado


O prefeito do município de Altaneira, Delvamberto Soares (Pros) assinou nesta quarta-feira, 18, na capital cearense, três convênios com o governo estadual no valor de 1 (hum) milhão de reais.

O valor será distribuído para a construção do Estádio Municipal, da Pavimentação do novo Bairro denominado de Zé Rael, assim como para complementação de pavimentações em vários logradouros. 

A construção do estádio é uma antiga reivindicação de jogadores e ex- atletas e principalmente do atual presidente da Associação Esportiva Altaneirense – AEA, Humberto Batista. A área que será construída essa obra se dará na proximidade do Parque de Eventos João de Almeida Braga, localizada no bairro Cruzeiro. O acesso ao Estádio será facilitado pela continuação das ruas João Barbosa de Oliveira e José Pio de Oliveira.

Ao compartilhar fotos na rede social facebook que ilustra esse artigo Delvamberto frisou “desde que assumi o governo coloquei como metas criar estruturas melhores para o nosso povo, a cada mês vejo essas ações se tornar realidades como Ginásios Esportivos em todas nossas localidades, dando aos nossos jovens e crianças a oportunidade das práticas esportivas em um local adequado”.

O convênio foi fruto de diálogos com os deputados estaduais Sineval Roque e Camilo Santana.