Vereadora Alice Gonçalves contesta artigo publicado no Blog de Altaneira



O Jurista e blogueiro Raimundo Soares Filho publicou em seu portal de comunicação Blog de Altaneira na manhã desta quinta-feira, 05, artigo informando que o ex-presidente da Câmara, Raimundo Rodrigues da Mota, popularmente conhecido como Raimundim, iria ingressar nos quadros do Partido Socialista Brasileiro – PSB. 

Raimundim, Rafaela, Sergio Novais e Alice na Encosta da
Serra, em Crato. Foto: Sílvio Nego
Com o título Raimundim vai se filiar ao PSB Soares se fundamentou em publicação do empresário e um dos coordenadores do encontro regional da agremiação política ocorrido no município de Crato, Silvio Nego em sua página na rede social facebook . No ensejo, a vereadora Alice, esposa do ex-parlamentar e sua filha Rafaela Gonçalves também se fizeram presente e foram recebidos pelo ex-deputado e presidente estadual da agremiação Sergio Novais no Hotel Encosta da Serra. O jurista ainda fundamentou seu texto citando o registro de Silvio. “PSB de Altaneira será organizado no Município pela Vereadora Alice e pelo ex-Prefeito Raimundinho, na reunião com o presidente Sergio Novais, Raimundinho apresentou sua filha Rafaela com uma esperança jovem que urge na Politica Altaneirense”.

Ainda aqui Soares faz um breve levantamento do histórico político do ex-vereador. “Raimundim foi eleito reeleito vereador pelo PSDB, foi eleito presidente da Câmara pelo grupo político do então prefeito Dorival em 2009 e reeleito presidente pela bancada da antiga oposição em 2010. Em 2011 Raimundim exerceu interinamente o mandato de prefeito de Altaneira, por quase 10 meses, ocasião em que se filiou ao partido Republicano Brasileiro – PRB, mas sua esposa Alice Gonçalves foi eleita pelo PSB”, arguiu o jurista.


Todavia o artigo não foi bem recebido pela Vereadora Alice Gonçalves com assento pelo PSB. Tão logo o texto ganhou notoriedade nas redes sociais ela passou a contestar a veracidade destas informações. No grupo A Política de Altaneira, da rede social facebook ela afirmou categoricamente “O título da reportagem não confere com os fatos, pois não há esta pretensão do ex-presidente da câmara filiar-se ao PSB, ele está e permanecerá na sua atual agremiação política”. Como resposta o administrador do blog ressaltou que aquela era a primeira vez, em período de 4 (quatro) anos que alguém contestava uma matéria. 

Imagem capturada da página de Silvio Nego.
O debate não parou por aqui. Soares conseguiu captar imagem da publicação ora feita pelo coordenador do partido no cariri. Na imagem Silvio Neco frisa que a agremiação socialista será organizada, em Altaneira, pela parlamentar Alice e por Raimundim. Este ora filiado ao Partido Republicano Brasileiro – PRB. Ressaltou também que ele chegou a apresentar sua filha Rafaela “como uma esperança jovem que urge na política altaneiresne”.

A discussão ganhou fôlego ao Soares informar que teve conversando por telefone com o coordenador Jose Silvio Neco e este ter confirmado que Raimundim se filiaria no PSB, e que inclusive iria compor a Comissão Provisória. Ele finaliza argumentando “era muito mais simples vereadora, dizer que mudou de opinião”.

Vereadora Alice Gonçalves.
Por outro lado, Alice voltou a contestar as informações. No que toca a organização ela frisa “‘será organizado’...é diferente que Raimundinho se filiará. O fato que existe por traz deste contexto é dele ir auxiliar no processo de estruturação do partido em Altaneira (já que o mesmo é para mim um grande força política); para que ele ceda apoio não necessariamente é também filiar-se. Está havendo rumores despreparados ou antecipados! A sua postagem não confere com o tema debatido no encontro! Se lhe disseram diferente...”. A edil se contrapõe também no quesito mudança de opinião mencionado pelo jurista. “Não houve mudança, Dr.!!!!!A ideia é clara para quem quer vê-la e não para quem quer tumultuar a mente ou interpretação dos desavisados!”, publicou Alice.

O debate deve ganhar novos contornos na sessão plenária da terça-feira, 10, quando provavelmente a vereadora mencionará o ocorrido.


As prostitutas também são mulheres trabalhadoras, diz Jean Wyllys




Reproduzimos abaixo texto do Deputado Federal pelo Partido Socialismo e Liberdade – PSOL, Jean Wyllys sobre o Projeto de Lei Gabriela Leite que regulamenta o trabalho das/dos profissionais do sexo e o diferencia do crime de exploração sexual e publicado no site Carta Capital. No ensejo, o deputado defende a liberdade das mulheres prostitutas usarem seu corpo e tece críticas as mulheres da Central Única dos Trabalhadores por se posicionarem contra o texto.


Vamos ao Texto

Muito me surpreenderam os ataques públicos de um grupo de mulheres da CUT contra o "PL Gabriela Leite", projeto de lei que regulamenta o trabalho das/dos profissionais do sexo e o distingue do crime de exploração sexual; projeto construído democrática e participativamente pelas prostitutas organizadas e apresentado por mim, a pedido delas, na Câmara dos Deputados.

E muito mais me surpreenderam as declarações maliciosas da secretária da Mulher Trabalhadora da CUT, Rosane Silva (gostaria que ela lembrasse que as prostitutas que escreveram o projeto também são mulheres trabalhadoras), que disse que eu estou "pressionando" minha amiga e parceira de lutas, a deputada Érika Kokay, para que assuma a relatoria do projeto. A deputada Érika é uma pessoa de convicções e não permite que ninguém a pressione; mas me parece que, ao contrário do que foi dito, essa declaração contra o projeto é que pretende ser uma forma de pressão (inútil) contra ela, para que não assuma a relatoria ou se pronuncie contra o projeto para não contrariar um setor do seu partido.

Sim, do partido, porque é claro que essa declaração de algumas mulheres da CUT é, na verdade, uma declaração de algumas mulheres do PT contra um parlamentar do PSOL que faz oposição de esquerda ao governo Dilma - declaração que tem um olho no cálculo eleitoral para 2014. As mulheres da CUT nunca me procuraram para conversar sobre o Gabriela Leite — como, em outras ocasiões, já me procuraram para apoiá-las em outras lutas das quais também faço parte, como a luta pela legalização do aborto e contra o assédio moral no mercado de trabalho —, como também não procuraram o movimento das prostitutas; o que, sem dúvidas, teria feito se tivesse um interesse real - e não apenas partidário - em debater essa reivindicação da categoria que eu, como deputado de um partido de esquerda que quer representar os interesses da classe trabalhadora e não tem medo de fazê-lo mesmo quando envolve temas "polêmicos", decidi defender no Congresso.

É lamentável que as mulheres da CUT não levem em conta o trabalho que eu faço em outras frentes contra a exploração sexual de mulheres e crianças ou as emendas que destinei para políticas que deem oportunidade para mulheres prostitutas pobres que desejem deixar de ser prostitutas.

E é lamentável que não respeitem também a liberdade das mulheres prostitutas que querem continuar sendo prostitutas e ter seus direitos reconhecidos.

É curioso que as mulheres da CUT, por um moralismo não assumido, atentem contra as liberdades individuais e contra o direito de uma mulher de dispor sobre seu corpo, colocando-se ao lado do discurso dos fundamentalistas que impulsionam projetos para criminalizar o trabalho sexual, como o PL-377/2011 do deputado fundamentalista João Campos, o mesmo que defendia a bizarra lei de "cura gay".

É chocante que as mulheres da CUT não enxerguem o óbvio: que a prostituição como atividade praticada por uma pessoa adulta e capaz é diferente da exploração sexual (esta, sim, é um crime a ser enfrentado; seja quando vitima mulheres, seja quando vitima crianças e é chamada equivocadamente de "prostituição infantil") e que o Gabriela Leite - elaborado por mulheres prostitutas organizadas politicamente (quem melhor para falar em nome delas do que elas mesmas?) - diz respeito à prostituição como exercício da liberdade individual ou ao meio de sobrevivência de uma pessoa adulta, e a distingue da exploração sexual, inclusive apontando os meios de enfrentamento desse mal (a exploração sexual).

O "PL Gabriela Leite" - que leva o nome dessa saudosa lutadora, querida amiga, exemplo de luta e inspiração para mim e para muitos e muitas, recentemente falecida - é uma iniciativa das próprias trabalhadoras sexuais organizadas. Durante a minha campanha, elas me procuraram para debater esse assunto e colocar suas reivindicações em minha agenda, e eu assumi o compromisso de tocar essa pauta na Câmara, caso fosse eleito — eu eu honro minhas promessas de campanha, mesmo que impliquem num custo político por contrariar o senso comum, os preconceitos e os lobbys das corporações. Já deputado, mantive reuniões com trabalhadoras sexuais, tanto mulheres heterossexuais quanto travestis e transexuais, de diferentes estados, e também consultei a opinião dos garotos de programa — mas, como eles não estão organizados, não participaram como coletivo da redação do projeto. Tenho pelos trabalhadores e trabalhadoras sexuais o mesmo respeito — e o mesmo compromisso de acompanhar suas lutas — que por qualquer outro trabalhador ou trabalhadora.

O "PL Gabriela Leite"  como todo projeto, pode ser melhorado com o debate, mas este precisa ser honesto e qualificado, sem baixarias e, sobretudo, deve incluir aqueles e aquelas que são sujeitos políticos dessa luta. Devemos deixar atrás a arrogância de pensar e decidir em nome de quem que nem sequer convidamos a participar de uma discussão que diz respeito a sua vida. Quando Gabriela me trouxe essa demanda e eu comecei a me reunir com as prostitutas em diferentes estados e cidades, a dialogar com elas e a ouvir suas experiências de vida e suas reivindicações, ficou claro para mim que eu sabia muito pouco e precisava aprender. Aprendi com elas e estou muito agradecido! Um representante do povo precisa ouvir, não apenas falar! Tem aspectos do projeto que eu só entendi depois de ouvi-las, e gostaria que aqueles que fazem ataques tão levianos tivessem a mesma disposição e humildade.

O debate sobre a prostituição, tanto no movimento feminista quanto no movimento LGBT, está longe de acabar. Não há uma opinião comum, nem no Brasil, nem no mundo. Há quem seja a favor da regulamentação do trabalho sexual (como eu) e há quem seja abolicionista e considere que toda forma de prostituição é uma forma de "mercantilização do corpo da mulher" — esquecendo, aliás, a prostituição masculina.

Eu defendo que todos e todas nós sejamos donos do nosso próprio corpo e, pelo mesmo motivo que sou a favor do direito das mulheres a decidir sobre a interrupção voluntária da gravidez, sou contra a criminalização dos usuários de drogas atualmente ilegais, sou a favor do direito das pessoas trans a fazerem cirurgias de transgenitalização e/ou tratamentos hormonais (se assim o desejarem!) e a ter seu nome e sua identidade reconhecida (independentemente do que façam com o corpo), sou a favor da morte digna e da autodeterminação sobre o fim da própria vida; também considero que toda pessoa adulta e capaz tem direito a decidir livremente se quer exercer a prostituição.

Considero que há uma parte da esquerda e do feminismo que tem uma posição conservadora e moralista sobre o uso do corpo e sobre a sexualidade (moralista e, inclusive, machista!), pela qual comete a contradição ideológica de defender o direito da mulher a abortar mas, ao mesmo tempo, pretender que o Estado tutele o corpo dela quando se trata da prostituição. Se o trabalho sexual é uma forma de mercantilização do corpo, qualquer trabalho que envolva o corpo também é! O que é que diferencia o pênis, a vagina ou o ânus das partes do corpo que usamos em outros trabalhos considerados "braçais", a não ser os tabus que interditam a sexualidade e querem escondê-la sob uma redoma sombria e custodiada por demônios?

"Eu sou mulher, mãe, filha, avó e puta", dizia Gabriela Leite, desafiando o sentido pejorativo e preconceituoso da palavra. Já é hora de que nos assumamos: veados e sapatões, putas, negros, macumbeiros, nordestinos, favelados, latino-americanos, sem medo nem vergonha de dizer quem somos, sem medo nem vergonha de sermos felizes.

O Estado deve combater a exploração sexual e o tráfico de pessoas e garantir que ninguém seja obrigado/a (por um proxeneta, pela máfia ou por circunstâncias sociais) a exercer a prostituição. E, da mesma maneira, o Estado deve reconhecer os direitos daquelas pessoas que decidem se dedicar ao trabalho sexual, sejam do gênero masculino ou feminino. Sei que, por dizer isso, posso ser tachado de "liberal". Ora, não tenho medo de ser "liberal" para defender o direito ao aborto ou à prostituição, da mesma maneira que, para defender os interesses da classe trabalhadora, não tenho medo de ser socialista.

Porém, essa discussão ideológica (teórica), que é muito interessante e deve ser feita, não pode ter mais destaque que os anseios humanos, reais, marcados no corpo, daqueles e daquelas que, como as prostitutas que me procuraram quando eu era, ainda, candidato (e elas acreditaram que, se eleito, poderia ser dos poucos que topariam, sem medo nem vergonha, defender as putas), precisam de nós para ter garantidos seus direitos fundamentais.

Reunião preparatória para encontro de blogueiros altaneirenses ocorrerá neste domingo




Os blogueiros do município de Altaneira se reunirão no próximo domingo, 08, em um encontro de confraternização objetivando traçar metas e ações a serem discutidas em um encontro de maior amplitude, desta feita, envolvendo os da região do cariri.

Mosaico com a logomarca dos blogs mais visualizados do município feito por Raimundo Soares Filho.
O grupo, que planeja a primeira edição do encontro, pretende debater o universo da cultura digital, a liberdade de expressão, a regulamentação das mídias e a democratização da cultura e dos meios de comunicação. O município já dispõe de vários portais de comunicações e, cada um, atende a diversas finalidades que, perpassam desde a área educacional, simplesmente, passando pelos debates envolvendo as dimensões da política e o universo da cultura local.

Ainda aqui, inclui-se entre os assuntos a serem debatidos a ampliação do grupo articulador dos próximos movimentos. Outra meta da reunião é traçar diretrizes e acertar detalhes para o encontro e discutir sobre a atuação dos blogueiros no município. De acordo com um dos organizadores do evento, o jurista Raimundo Soares Filho a reunião é aberta a todos os que administram contas no blogger, mas também aos colaboradores e aos estudantes em Técnico em Informática. Ainda segundo ele, a estudante de jornalismo Alana Maria irá levar um professor desta área para dialogar com os administradores dos portais.

Nesta preparação, os blogueiros e demais usuários das redes sociais da internet podem levar sugestões para colaborar com o painel e, claro, com outros temas a serem explanados futuramente. Até o fechamento desta matéria duas propostas já foram apresentadas. Raimundo Soares sugeriu Ética e Responsabilidade no uso da Rede. Este signatário sugeriu que se poderia se pensar a partir da essência de cada blog ( o lema) e na temática procurar uma forma de contemplar cada uma. Por exemplo, o deste blog é "Um portal de comunicação a Serviço da Cidadania". Ou então pensar na importância de cada um (a partir da diversidade das informações e propósito) para o município.

A reunião ocorrerá no Recanto Bom Gosto, no dia 08, a partir do 12h00. 18 (dezoito) pessoas já confirmaram presença.

Secult lança edital de seleção para Agentes de Leitura do Ceará




Agentes de Leitura de Altaneira.
A Secretaria da Cultura do Estado do Ceará - Secult lançou nesta terça-feira, 3, o edital de seleção pública para o projeto “Agentes de Leitura do Ceará – 2014”. O edital no valor de R$ 1.270.000,00, oriundos do Fundo Estadual de Combate à Pobreza – FECOP, vai selecionar 280 jovens e adultos com habilidades mediadores da leitura, que atuarão no âmbito de suas comunidades junto a cerca de 7 mil famílias participantes do Programa Bolsa Família.

Os selecionados receberão uma bolsa de complementação de renda com valores que variam de R$ 400,00/mês a 1.800,00/mês, além de um kit de bicicleta, bolsa e acervo bibliográfico. As inscrições estão abertas de 04 a 9 de dezembro, para pessoas físicas, com ensino médio concluído, na faixa etária de 18 a 29 anos, residentes em um dos municípios contemplados pelo projeto Agente de Leitura do Ceará.

O secretário da Cultura do estado do Ceará, Paulo Mamede, destaca que está é uma política do Governo do Estado, por meio da Secult, de democratização do acesso ao livro, como uma ação de inclusão social e desenvolvimento humano. “O Estado tem o compromisso de diminuir as distâncias e, no caso do livro, isso se dá pela formação de um público leitor”.

O processo de seleção do Edital consiste em três fases. Na primeira, será feita a análise da documentação; na segunda, a avaliação de conhecimento; e, por fim, a análise de currículo e entrevistas para averiguar a experiência e qualificação do candidato.

Municípios

De acordo com a coordenadora de Política do Livro e da Leitura, Concy Beserra, em 2014 serão contemplados 52 municípios selecionados pelo próprio Fecop. com base nos critérios técnicos (IFAL – Índice de Focalização dos Agentes de Leitura) definidos pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica – IPECE. Estão selecionados para esta edição os municípios de: Cariri/Centro Sul: Abaiara, Altaneira, Antonina do Norte, Assaré, Caririaçu, Farias Brito, Mauriti, Potengi, Saboeiro, Salitre, Santana do Cariri, Tarrafas e Porteiras; Centro Sul e Vale do Salgado: Acopiara, Cariús e Quixelô; Sertão Central: Boa Viagem, Deputado Irapuan Pinheiro, Milhã, Choró, Ibicuitinga, Ibaretama, Itatira e Pedra Branca; Litoral Oeste: Chaval, Granja, Martinópole, Miraíma, Morrinhos, Uruoca; Inhamuns: Catunda, Parambu, Ararendá, Independência, Ipaporanga, Aiuaba, Poranga, Novo Oriente, Quiterianópolis, Tamboril; Vale do Jaguaribe/Litoral Leste: Jaguaretama, Potiretama; Sobral/Ibiapaba: Cariré, Croatá, Senador Sá, Mucambo, Viçosa do Ceará, Reriutaba, Santana do Acaraú; Região Baturité: Itapiúna; Região Metropolitana: Caucaia e São Gonçalo do Amarante.


Vagas/Altaneira

Para o Município de Altaneira há cinco vagas distribuídas nas seguintes localidades:

Distrito do São Romão, Sítios Serra do Valério e Taboquinha, uma vaga cada e, duas destinadas ao distrito sede (Altaneira). 

Bolsas

Bolsa Agentes de Leitura – 280(duzentas e oitenta) bolsas destinadas aos Agentes de Leitura selecionados que atuarão como mediadores de leitura, junto a 25 (vinte e cinco) famílias, para cada bolsista, de sua comunidade e devidamente inscritas no Cadastro Único do Governo Federal.

b) Bolsa Agentes de Leitura Articuladores - 10 (dez) bolsas destinadas aos Agentes de Leitura Articuladores selecionados, que atuarão como co-coordenadores das atividades dos Agentes de Leitura supracitados, assim como também apoiar os representantes municipais do Projeto, nos termos deste Edital, sendo-lhe atribuída a atuação junto às 7.000 (sete mil) famílias e 280 agentes.

c) Bolsa Agente de Leitura Formador - 01 (uma) bolsa destinada ao Agente de Leitura Formador para planejamento e acompanhamento das atividades e dos indicadores de resultados do projeto Agente de Leitura.

d) Bolsa Agentes de Leitura Coordenador - 01 (uma) bolsa destinada ao agente de Leitura Coordenador para o exercício da coordenação técnica do Projeto Agentes de Leitura.

Projeto

O Projeto Agentes de Leitura do Ceará, pioneiro no Brasil, é, originalmente, uma ação da Secretaria de Cultura do Estado/SECULT, junto ao Fundo Estadual de Combate à Pobreza/FECOP, que, desde 2006, vem promovendo a democratização do acesso ao livro e à leitura por meio de atividades mediadoras ancoradas em acervos bibliográficos que, posteriormente, são integrados ao acervo das bibliotecas públicas municipais e/ou comunitárias.

De acordo com aferição, coordenada pela Secult, por meio de aplicação de testes de proficiência leitora, foi registrado um aumento de 44% da compreensibilidade do material lido em relação ao início do projeto, que tem duração média de 10 meses. O Projeto Agentes de Leitura já atua em 43 municípios cearenses, e beneficiou 927 comunidades, realizando o empréstimo de 43.892 livros.



Via Secult-Ce

Cícero Chagas faz balanço da III Conferência Nacional de Cultura




A III Conferência Nacional da Cultura realizada entre os dias 28 de novembro e 1º de dezembro, em Brasília, foi um momento não só debates e apresentação de propostas para o setor já definidas nas etapas municipais e estaduais que antecederam esta, mas principalmente de manifestações para uma maior atenção e valorização desse setor.

Cícero Chagas e amigos durante a III Conferência Nacional da Cultura, em Brasília.

Cícero Chagas, um dos 953 (novecentos e cinquenta e três) delegados eleitos e, representante do município Altaneira no evento fez um balanço das 64 (sessenta e quatro) diretrizes aprovadas eletronicamente para os próximos anos. Destas, por votação eletrônica, 20 foram destacadas como prioridade. No balanço ele apresentou com vigor o percentual da região nordeste que foi a que mais teve representantes.  

Cícero Chagas ao lado de Chico Cesar.
 “Depois de um longo processo de conferências que antecederam a nacional, ficamos muito satisfeito com o resultado final que obtivemos nesses últimos 04 dias de conferência onde se fizeram presentes 953 delegados eleitos nas conferencias municipais, estaduais, distritais e livres; 162 convidados; 412 observadores e 216 que se enquadravam em outras categorias. Somando um total de 1745 participantes, esse número tinha um percentual de 53% do sexo masculino e 47% do sexo feminino e nosso nordeste representou 31% do todo”, disse.

A conferência definiu, na Plenária final, 64 diretrizes que nortearão os estados e municípios no levantamento e acompanhamento de dados cultuarias. Destas 20 foram aclamadas como de urgência, tendo a votação de 804 dos 903 presentes. Note-se que o pedido de aprovação da Proposta de Emenda Constitucional 150 – PEC 150 que destinará 2% do orçamento da União para a Cultura, fruto inclusive de manifestações durante a cerimônia; a proposta que pede o fortalecimento das cadeias dos setores criativos, com intercâmbios e a base dos recursos para o Sistema Nacional de Cultura – SNC, estiveram entre os carros-chefes, inclusive sendo uma das cinco mais votadas, no eixo 4 das discussões;

Inclui-se aqui ainda a proposta de aprovação das PECs 49/2007 e 236/2008. A primeira objetiva incluir a cultura como direito social dos brasileiros e a segunda visa a aprovação do Marco Regulatório das Comunicações no Brasil, além do Marco Civil da Internet e ampliação das políticas de editais.

No gancho entre Estado e Municípios Cícero foi enfático ao dizer que é fundamental para que ocorra a valorização da cultura um diálogo constante entre os poderes constituídos no município e que desse diálogo se tenham ações que venham a fomentar o gozo pela área cultural.

Como missão para os estados e municípios ficou a criação da Lei Estadual de Cultura juntamente com o plano estadual de cultura e suas metas algo que o Ceará já realizou e que cabe aos nossos Vereadores conseguirem um copia dessa lei para que possam trabalhar para adequar a nossa realidade e aprovarem bem como a secretaria de cultura juntamente com o conselho de cultura trabalharem no plano municipal bem como as metas para legitimar o processo e assim ficarmos aptos a receber recursos do ministério da cultura direto mais conhecido como repasse fundo a fundo”, argumentou Cícero.

E finaliza dizendo “creio que, se conseguirmos realizar essa tarefa de casa estaremos dando um passo fundamental para a cultura em nosso município”. 

Câmara de Altaneira aprova Plano Plurianual 2014/2017




Por maioria simples, Câmara de Altaneira aprova plano
plurianual. Foto: Júnior Carvalho.
O Poder Legislativo de Altaneira se reuniu na tarde desta terça-feira, 03, em sessão ordinária, e decidiu por maioria simples pela aprovação do Projeto de Lei Nº 014/2013, que trata do Plano Plurianual da Administração Pública, exercício 2014/2017, remetido pelo Prefeito Delvamberto Soares.

Na avaliação do Plano os vereadores professor Adeilton (PP), Zuleide Oliveira (PSDB) e Genival Ponciano (PTB) arguiram que não votariam pela aprovação da matéria, pois entendiam que ela não passou por um processo de conhecimento, análise e participação da comunidade, além de não ter sido realizado audiência pública para tal. O parlamentar Adeilton chegou, inclusive a contestar dados inerentes ao plano, tendo estes sido apenas “sequestrados” do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE realizado em 2010. Ele afirmou ainda que apesar de entender que o plano é importante para o município, mas não iria votar sem que o texto em discussão tivesse passado pelos requisitos já descritos.

Gilson Cruz (PSL), do grupo oposicionista a administração afirmou que não iria seguir a orientação dos companheiros da base e ressaltou que não queria atrasar o andamento dos trabalhos na casa. Afirmou ainda que sua posição independia de estar ou não na oposição ao governo municipal, afinal, esse tipo de plano costuma se analisado e aprovado sem a realização de audiência.

O grupo de sustentação da administração pública, o bloco da maioria, composto pelos edis Antonio Leite, Flávio Correia, Alice Gonçalves e Edezyo Jalled chegaram a contestar o pouco tempo de análise do texto relatado e arguiram sobre a necessidade deste. O PPA é o Projeto de maior relevância do ano. É ele que permite até onde o gestor pode ir, sem contrariá-lo, disse Edezyo Jalled.

O texto foi aprovado por 5 (cinco) votos a 3 (três). Votaram contrário os parlamentares Genival Ponciano, Zuleide Oliveira e o professor Adeilton. Já Antonio Leite, Edezyo Jalled, Alice Gonçalves, Flávio Correia e Gilson Cruz votaram a favor da aprovação.

É digno de registro que o Plano Plurianual, está previsto no artigo 165 da Carta Magna, datada de 1988 e regulamentado pelo Decreto 2.829, de 29 de outubro de 1998. Note-se ainda que este é um plano de médio prazo, que estabelece as Diretrizes, Objetivos e Metas a serem seguidos pelo Governo Federal, Estadual ou Municipal ao longo de um período de quatro anos.

Por ele a administração pública fica autorizada, durante o período mencionado, atuar em programas de duração continuada já instituídos ou a instituir no médio prazo. É ainda por intermédio dele que a gestão pública municipal organiza suas as ações em programas que resultem em bens e serviços para a população. Nele constam, detalhadamente, os atributos das políticas públicas executadas, tais como metas físicas e financeiras, público-alvos, produtos a serem entregues à sociedade, etc.




Trabalho de Prevenção à aids é prejudicada por religiosos




O Brasil precisa adotar uma postura mais incisiva na área da prevenção e da infecção por HIV para recuperar o protagonismo mundial no enfrentamento à doença. A opinião é do médico sanitarista e epidemiologista Pedro Chequer. Considerado um dos principais especialistas no tema no país, ele acredita que o Brasil sofreu um “grande retrocesso” nos últimos anos por, entre outras razões, ceder à pressão de grupos religiosos na condução das ações de resposta à epidemia.

Entre as medidas que simbolizam esse recuo, segundo ele, estão a suspensão pelo governo federal, em março deste ano, da distribuição de material educativo para prevenção da aids dirigido a adolescentes. O material – que foi apelidado de “kit gay” pelas frentes religiosas do país, inclusive no Congresso Nacional – era formado por revistas de histórias em quadrinhos, abordava temas como gravidez na adolescência, uso de camisinha e homossexualidade.

O Brasil pautou seu programa de aids na fundamentação científica e sempre foi exemplo para o mundo, promovendo campanhas de prevenção abertas, diretas e objetivas, voltadas principalmente às populações mais vulneráveis. De repente, vemos esse grande retrocesso e o Brasil sofre um revés político, deixando de ser vanguardista na área da prevenção e de campanhas”, disse Chequer, que coordenou a política de aids do Ministério da Saúde e dirigiu o Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV e Aids (Unaids) no Brasil.

Ele ressaltou que ainda não é possível calcular o impacto dessas medidas, já que, diferentemente de outras doenças como o sarampo ou o cólera, os sintomas da infecção por HIV podem levar um longo período para se manifestar. O especialista destacou, também, que o Brasil vem promovendo avanços para ampliar a oferta de tratamento gratuito contra a aids para todos os adultos que sejam diagnosticados soropositivos, independentemente do estágio da doença.

Há cerca de dois meses, o Ministério da Saúde submeteu à consulta pública um protocolo de atendimento prevendo que o tratamento seja fornecido ao paciente com aids, que tiver CD4 (células de defesa do organismo) acima de 500 para cada milímetro cúbico de sangue e que não apresentam os sintomas da doença. Pela regra atual, a rede pública de saúde fornece tratamento ao paciente com aids que tiver CD4 abaixo de 500 para cada milímetro cúbico de sangue.

Desde o início de 2013, também podem receber o tratamento casais sorodiscordantes – aqueles em que um dos parceiros tem o vírus e o outro não – com CD4 acima de 500 células para cada milímetro cúbico de sangue, pacientes que convivem com outras doenças, como tuberculose e hepatite, e pacientes assintomáticos com CD4 menor de 500.

A validação das proposições recebidas e a elaboração da versão final consolidada do protocolo será coordenada pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, que deve finalizar o documento ainda este ano. Segundo o ministério, estudos internacionais mostram que o uso precoce de antirretrovirais reduz em 96% a taxa de transmissão do HIV.

Ampliar a cobertura de tratamento é fundamental porque na medida em que as pessoas são tratadas, elas praticamente não transmitem o vírus. Quando não há transmissão, não há novas infecções. Mas isso [só vai ocorrer] se forem implantados serviços [de saúde] nas regiões mais distantes e criados processos de mobilização com campanhas na mídia, nas redes sociais, nos serviços comunitários e de saúde para promover a testagem”, disse.

O Ministério da Saúde estima que atualmente cerca de 700 mil pessoas vivam com HIV e aids no país, mas 150 mil não sabem que têm o vírus ou a doença. Ao todo, 313 mil recebem tratamento com medicamentos antirretrovirais gratuitos. O Brasil registra, em média, cerca de 38 mil casos de aids por ano. Desde os anos 80, quando teve início a epidemia, foram contabilizados 656 mil casos. Procurada pela reportagem, a assessoria do Ministério da Saúde não comentou as críticas feitas pelo especialista. (Via Pragmatismo Político/Rede Brasil Atual)


Leia quadro explicativo:


Maioria dos navegantes apoia a arbitragem local na condução das partidas finais do municipal




O 15º Campeonato de Futebol Amador do Município de Altaneira, iniciado em agosto chegou ao último final de semana a sua reta final. Quatro equipes passaram as semifinais, a saber, Portuguesa (que liderou a competição do começo ao fim), Maniçoba, Caixa D’Água e Juventude. Foram 14 (quatorze) partidas nos dois turnos e 236 (duzentos e trinta e seis) gols marcados.

Para além dos gols e dos confrontos entre as equipes, o que mais marcou a competição foi, sem dúvida, o confronto entre árbitros e atletas. Esse foi, não sem razão, um dos pilares das discussões também fora das quatro linhas. Um confronto que mais tem merecido atenção de atletas, árbitros, bandeirinhas, torcedores e divulgadores do 15º Campeonato de Futebol tem sido, por assim dizer, o fator erro do corpo de arbitragem nas 14 (quatorze) partidas até então realizadas.

Informações em Foco chegou a publicar no dia 11 de novembro artigo mencionando essa problemática que saiu das quatro linhas divisórias dos campos, na sede e na zona rural e, desembocou nas esquinas, nos bares, no ginásio poliesportivo e nas redes sociais. Com o título Desportistas altaneirenses tecem críticas aos árbitros locais e defendem a contratação de juízes de outros centros, a matéria ganhou mais de 25 comentários de atletas, árbitros, divulgadores da competição, dentre outros. Uns favoráveis a contratação de outros condutores dos jogos que não sejam os locais e outros sendo favoráveis a manutenção destes nas fases semifinais e na grande final que terá início no próximo final de semana.


Enquete lançada pelo jurista e blogueiro Raimundo Soares
Filho na rede social facebook no  dia 12 de novembro.
O Jurista e blogueiro Raimundo Soares Filho também deu ênfase à problemática instalada e chegou publicar enquete na rede social facebook, no grupo Altaneira-CE com o propósito de saber a opinião dos envolvidos na competição através da pergunta “Na sua opinião a Comissão Organizadora deve contratar árbitros profissionais para os jogos decisivos do Campeonato Municipal de Futebol de Campo?”. A indagação obteve três possibilidade de respostas. 1ª. Sim, apenas para a final. 2ª. Sim, para as Semifinais e Final e 3ª. Não, basta capacitar os árbitros altaneirenses. A enquete foi encerrada no final do mês.

Decorridos todo esse tempo a enquete recebeu 38 (trinta e oito) votos. E a maioria dos navegantes acabaram opinando pela capacitação contínua do corpo de arbitragem, assim como defenderam a condução destes na fase final do certame. Em termos percentuais, a primeira opção registrou 2,6%, a segunda acumulou 34,2% e a terceira consegui captar 63,1%.

É digno de registro que para além dos erros de arbitragem, o que é comum, embora não seja normal, faz-se necessário uma capacitação contínua do corpo de arbitragem antes das competições, seja elas no futsal ou no futebol, buscando parcerias com a Secretaria de Esporte do Ceará – Sesporte via Secretaria Municipal de Cultura, Desporto e Turismo com o propósito de não só capacitá-los, mas valorizá-los. Note-se também que os atletas, na sua grande maioria precisam mudar de postura. Muitas partidas deixavam de ter seguimento também por influência (negativa) dos jogadores. Citemos como exemplo, o último confronto envolvendo Caixa D’Água e Maniçoba, segundo e terceiro lugares, respectivamente (até então). Aqui, a bola sequer rolava um minuto, sem que os jogadores fizessem antes uma conferência a cada falta marcada, muitas delas corretas. Outras erros grosseiros, infantis. Alguns, talvez tentando forçar um cartão amarelo para já entrar zerado nas partidas decisivas e, o pior, ainda se utilizando dessa esdrúxula situação para reprimir ou até mesmo para meter medo nos árbitro. Um fato penoso, vergonhoso. E eram esses mesmos jogadores que vinham insistindo em querer árbitros de fora para as semifinais e final.