Historiadora Marina de Melo e Sousa fala sobre a História da África nas Escolas




Marina de Melo e Souza fala sobre a inclusão do ensino
da cultura e da história da Árica no currículo nas escolas
brasileiras.
O jornalista Ederson Granetto entrevistou a historiadora Marina de Melo e Sousa sobre a aplicabilidade da Lei 10. 639/03 que versa sobre a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas redes públicas e particulares da educação. 

A entrevista foi publicada em vídeo em 22 de março de 2012, mas como em 2013 completa-se uma década da implementação desta lei, faz-se interessante buscar refletir sobre o como as instituições de ensino estão buscando se adequar a lei, enveredando sobre o caminho dos avanços e dos empecilhos quanto a isso.

Apesar das perguntas do jornalista ser um tanto rasteiras e simplificadas e, em certa medida descontextualizadas, permite-nos compreender que não basta apenas criar leis obrigando o ensino da história africana, mas se faz necessário gerar condições para que o processo ensino aprendizagem ocorra com qualidade.

A entrevista é dividida em dois blocos. No primeiro, Marina discorre sobre a inclusão do ensino da cultura e da história da África no currículo das escolas brasileiras. Na oportunidade, se percebe o como tem sido o ensino da cultura Afro-Brasileira nas instituições de ensino e as grandes dificuldades que os professores enfrentam na transmissão desse assunto. Marina de Melo e Souza faz parte do departamento de História da Universidade de São Paulo.

No 2º Bloco, é a vez da Antropóloga Rachel Rua Bakke. Ela pontua sobre o ensino da cultura Afro-Brasileira nas escolas e sobre as dificuldades enfrentadas pelos docentes ao tratar da temática.


Vamos ao Vídeo

                          

Pesquisa Ibope repõe Dilma e aumenta apetite de Serra por candidatura





A pesquisa Ibope/Estadão deu o resultado que todos esperavam num grau que, provavelmente, ninguém esperava.

Nem tanto porque Dilma, com 38%, continuou a subir (de 30% no Ibope anterior e de 35% no Datafolha do mês passado).

Mas porque Marina pagou o preço de sua ausência oportunista do debate político. Com 16%, perdeu 6 pontos em relação ao Ibope anterior e até dez, se considerado o Datafolha.

A queda de Marina foi um reativante para os apetites de José Serra. Ele, é claro, sabe que não vence Dilma em condições normais. Mas espera que, ultrapassando Marina e continuando à frente de Aécio, fica na posição de “stand-by”, à espera de um desastre na economia que reavive as chances da oposição. Ou, como está, de olho na decisão do TSE na próxima terça-feira: a Marina cair da Rede, ele vem para o picadeiro.

significativas foram as expressivas diferenças  obtidas por Dilma nas simulações de segundo turno (43% a 26% ante Marina, contra um empate técnico de 35 a 34% no Ibope anterior, e 45% a 21% contra Aécio Neves e massacrantes  46% a 14% frente a Eduardo Campos). Mostram que Dilma vai dissolvendo a imagem de rejeição que se tentou construir para ela.

Curiosamente, a frase de Eduardo Campos hoje, em O Globo, de que se Dilma piscasse, deixava de ser candidata e Lula assumiria a candidatura, diante dos resultados do Ibope, se volta contra ele: com 4%, é ele quem vai ter sua candidatura ameaçada.



Via Tijolaço

Pesquisa Ibope repõe Dilma e aumenta apetite de Serra por candidatura





Professores da Escola Santa Tereza, em Altaneira, promovem oficinas de Confecção de Instrumentos Musicais Africanos




Alunos da EEM Santa Tereza participam de Oficinas de
confecção de instrumentos musicais africanos desenvolvida
por Cícero Chagas. Foto: Fabrício Ferraz
Os professores da área de Ciências Humanas da Escola Estadual Santa Tereza, no município de Altaneira, lançaram no dia 13 de maio do corente ano o projeto intitulado “Nossas Raízes” que concorrem para a efetivação da Lei nº 10. 639/2003. 

O Projeto tem a coordenação do professor de História e Filosofia Fabrício Ferraz e tem como uma das finalidades trabalhar a participação da cultura africana na formação da sociedade brasileira.
Nos dias 25 e 26 de setembro, os alunos tomaram contato com as diversas formas de manifestação cultural do povo africano a partir de oficinas de confecção de instrumentos musicais africanos como parte integrante deste projeto.  É digno de registro que as principais características dos africanos são a musicalidade e suas danças compostas por diferentes ritmos e instrumentos.  Desta feita, a criatividade proporcionou a criação de vários instrumentos musicais pelo corpo discente.
Instrumentos

Afoxé – é um instrumento musical de percussão formado por uma cabaça redonda coberta por uma rede de bolinhas ao redor de seu corpo. O som é produzido quando se giram as bolinhas em um sentido, e o cabo no sentido oposto. É um instrumento musical muito utilizado nos rituais de umbanda e pelos grupos de samba e reggae.

Xequerê - é um instrumento bem simples, feito de uma cabaça com uma colcha de contas presa a ela. É um instrumento que dá um molho especial no ritmo executado, utilizado no Maracatú e, hoje em dia, incorporado até nas baterias de escola de samba.

Agogô – instrumento musical percussivo composto de duas a quatro campânulas (objeto em forma de sino) de tamanhos diferentes, ligadas entre si pelos vértices. É o instrumento mais antigo do samba.

Berimbau – é um instrumento de corda usado para fazer percussão na capoeira. É um arco feito de uma vara de madeira, de comprimento aproximado de 1,20m a 1,60m, e um fio de aço (arame) preso nas extremidades da vara. Em uma das extremidades do arco é fixada uma cabaça que funciona como caixa de ressonância. Para a realização do som, é necessária a utilização de uma pedra ou moeda, vareta e caxixi.

Cuíca – consiste numa espécie de tambor com uma haste de madeira presa no centro da membrana de couro, pelo lado interno. O polegar, o indicador e o dedo médio seguram a haste no interior do instrumento com um pedaço de pano úmido, os ritmos são articulados pelo deslizamento deste tecido ao longo do bambu. A outra mão segura a cuíca e com os dedos exerce uma pressão na pele. Quanto mais forte a haste for segurada e mais pressão for aplicada na pele, mais altos serão os tons obtidos.

Tambores – são os principais instrumentos musicais africanos. Existem dos mais variados formatos, tamanhos e elementos decorativos. É um objeto musical de percussão, é oco e feito de bambu ou madeira. Além de sua utilização nos eventos festivos, os tambores eram uma forma de comunicação entre comunidades distantes, em razão de sua forte potência sonora.
Cícero Chagas e alunos durante oficina
As oficinas estão sendo desenvolvidas por Cícero Chagas e tem como foco a confecção dos instrumentos Afoxé e Xequerê. 

Cícero é membro da Rede de Educação Cidadã – RECID, da Associação Raízes Culturais de Altaneira e colaborador da Associação Beneficente de Altaneira – ABA, entidade mantenedora da Rádio Comunitária Altaneira FM.

Pensando localmente, a iniciativa é louvável, mas precisa ser ampliada, abarcando assim, todas as escolas do município. Quando se pensa a nível global, o assunto ganha ainda mais contornos dramáticos e pesa sobre a não adesão das escolas a Lei muitos fatores.





Eduardo Campos retruca críticas de Ciro Gomes

 
 
 
Eduardo Campos rebateu críticas de Ciro Gomes
O presidente nacional do PSB e provável candidato à Presidência em 2014, Eduardo Campos (PE), rebateu as críticas do ex-ministro Ciro Gomes, que cobrou em entrevista na quarta-feira, 25, "dignidade" e "compostura" do governador pernambucano.

"Eu trato as coisas na política, este é o meu jeito", declarou Campos, nesta quinta-feira, 26, acrescentando que houve uma disputa política dentro do partido, em que sua posição saiu vencedora. "Nós vencemos e temos que saber ganhar. E também é importante quem perde saber perder", disse o governador. "Se a gente não souber ganhar, terminamos não ganhando mais nunca. E se a gente não sabe perder, a gente acaba perdendo sempre", alfinetou.

Em entrevista, Ciro Gomes, que, com o seu irmão e governador do Ceará Cid Gomes, está de saída do PSB, disse que o governador Campos apresentou sua candidatura com "a maior truculência e falta de respeito" e avaliou a situação como "lamentável".

Os irmãos Gomes eram favoráveis à manutenção da aliança para a reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014, mas a saída dos socialistas do governo para articular a candidatura de Campos inviabilizou a permanência dos Gomes.

 

Via O Povo/Agência Estado