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Jurema Werneck. (FOTO/ Reprodução/ Uol). |
"A gente está lutando por vida e liberdade, não há nada que imponha limites a esse tipo de luta. Por ser uma luta por sobrevivência, a sensação de impotência é inviável", dispara Thula Pires. "Você pode não saber qual é o caminho mais estratégico para sua sobrevivência ou se perceber com insuficiências materiais, mas paralisar diante de uma ameaça à sua sobrevivência é instintivamente inviável", reforça a doutora em direito. O último dia do encontro "Branquitude, racismo e antirracismo", promovido pelo Instituto Ibirapitanga e transmitido por Ecoa, trouxe duas mesas fundamentais ao debate racial: "O papel da comunicação no antirracismo" e "O que podem os indivíduos diante da estrutura?", conversa em que Pires esteve com a médica e doutora em comunicação e cultura Jurema Werneck com mediação da jornalista, autora e colunista da Ecoa, Bianca Santana.