2 de agosto de 2015

Personalidades Negras que Mudaram o Mundo: Mãe Aninha


Eugênia Anna Santos, ou simplesmente Mãe Aninha, é filha de africanos e teve instrução no Candomblé, em Engenho Velho – a casa de mãe Nassô. Este local foi fundado ainda no século XIX, por volta dos anos de 1830, na Bahia, vindo a ser o primeiro regularizado. Foi a partir desse espaço que ela decidiu sair e ter sua nova casa, o Ilê Axé Opô Afonjá – considerado hoje Patrimônio Histórico Nacional.

O Candomblé e seus adeptos no Brasil sempre encontraram em Mãe Aninha uma guerreira e uma lutadora no que tange ao fortalecimento e ao livre exercício dessa denominação religiosa. Ela teve participação direta e indireta ainda no Governo Getúlio Vargas, por intermédio do então ministro Osvaldo Aranha, que era seu filho de santo, na revogação do Decreto Presidencial nº 1202, que proibia os cultos afro-brasileiros em 1934.

Conforme informações disponibilizadas no Portal A Cor da Cultura Negra, Mãe Aninha foi uma personalidade importante, muito respeitada e popular, principalmente nos candomblés do Estado da Bahia. Falecida no ano de 1938, a ialorixá Mãe Aninha foi sucedida por Mãe Bada de Oxalá e, posteriormente, por Maria Bibiana do Espírito Santo, Oxum Muiuá, popularmente conhecida como Mãe Senhora de Oxum.

1 de agosto de 2015

Reconhecimento, justiça e desenvolvimento será tema da Década Internacional de Afrodescendentes



A Assembleia Geral da ONU proclamou o período entre 2015 e 2024 como a Década Internacional de Afrodescendentes (resolução 68/237) citando a necessidade de reforçar a cooperação nacional, regional e internacional em relação ao pleno aproveitamento dos direitos econômicos, sociais, culturais, civis e políticos de pessoas de afrodescendentes, bem como sua participação plena e igualitária em todos os aspectos da sociedade.


Tal como foi proclamada pela Assembleia Geral, o tema para a Década Internacional de Afrodescendentes é “reconhecimento, justiça e desenvolvimento”.

Objetivos da Década

Os principais objetivos da Década Internacional são:

Promover o respeito, proteção e cumprimento de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais das pessoas afrodescendentes, como reconhecido na Declaração Universal dos Direitos Humanos;

Promover um maior conhecimento e respeito pelo patrimônio diversificado, a cultura e a contribuição de afrodescendentes para o desenvolvimento das sociedades;

Adotar e reforçar os quadros jurídicos nacionais, regionais e internacionais de acordo com a Declaração e Programa de Ação de Durban e da Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial, bem como assegurar a sua plena e efetiva implementação.

Implementação do Programa de Atividades

A implementação do Programa de Atividades da Década Internacional de Afrodescendentes, que foi aprovado pela Assembleia Geral, deve ser implementado em vários níveis.

Em nível nacional, os Estados devem tomar medidas concretas e práticas por meio da adoção e efetiva implementação, nacional e internacional, de quadros jurídicos, políticas e programas de combate ao racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância correlata enfrentados por afrodescendentes, tendo em conta a situação particular das mulheres, meninas e jovens do sexo masculino nas seguintes atividades:

Reconhecimento
Justiça
Desenvolvimento
Discriminação múltipla ou agravada

Nos níveis regional e internacional, a comunidade internacional e as organizações internacionais e regionais são chamadas para, entre outras coisas, sensibilizar e disseminar a Declaração e Programa de Ação de Durban e a Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial, ajudar os Estados na implementação plena e efetiva de seus compromissos no âmbito da Declaração e Programa de Ação de Durban, recolher dados estatísticos, incorporar os direitos humanos nos programas de desenvolvimento e honrar e preservar a memória histórica de pessoas afrodescendentes.

Há também uma série de passos e medidas a serem tomadas pela Assembleia Geral da ONU, incluindo a nomeação do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) para atuar como coordenador da Década, a criação de um fórum para servir como um mecanismo de consulta, a convocação de uma avaliação final da década, bem como garantir a conclusão da construção e da inauguração, antes da revisão intercalar em 2020, de um memorial permanente na sede da ONU em homenagem à memória das vítimas da escravidão e do tráfico transatlântico de escravos.

Acesse o texto completo do Programa de Atividades (PDF)

Está distante de uma fonte de energia? Confira 6 dicas para a bateria do seu celular durar mais



Jogos mobile, gráficos avançados, GPS com atualização do trânsito em tempo real, processadores de múltiplos núcleos. A atual geração de smartphones nos permite realizar tantas operações e oferece desempenho tão alto que, seu ponto fraco, muitas vezes, acaba sendo a autonomia da bateria.


Se é ótimo poder chegar e-mails e mapas no smartphones, é terrível ficar sem bateria para realizar uma simples ligação. Para quem trabalha perto de uma fonte de energia, este problema talvez não seja tão grave. Mas e quando precisamos passar o dia na rua, sem uma tomada por perto?

Mesmos nos smartphones mais avançados, há ajustes na configuração que podem reduzir sensivelmente o consumo e aumentar significativamente a autonomia de seu dispositivo.

Veja as cinco atitudes mais eficientes para poupar energia no smartphone.

1 – Vai ficar longe da tomada e a energia está abaixo da metade? Desabilite funções como Wi-Fi, GPS e a conexão Bluetooth. As placas de conexão destas tecnologias consomem muita energia e, interromper seu uso temporariamente, pode mais que dobrar a autonomia de seu smartphone.

2 – Reduza o brilho da tela. Entre todos os componentes do dispositivo, a tela é o que consome maior energia. Em modo noturno, você pouca energia e ainda faz uso mais discreto do aparelho.

3 – Desative notificações de aplicativos. Se não for essencial, vale desabilitar as notificações de email, WhatsApp e outras aplicações. A cada vez que são disparadas, o celular vibra e emite um sinal sonoro, recursos que consomem energia. Isto não significa que você não poderá chegar seus apps, mas apenas que eles não vão mandar avisos a cada vez que uma nova mensagem chegar.

4 – Diminua o tempo de bloqueio automático da tela. Esta atitude simples faz o celular entrar em modo “descanso” logo após você deixar de manipulá-lo. Isto evita, por exemplo, que a tela continue acesa por muito tempo, mesmo após você colocá-lo no bolso.

5 – Feche os apps que ficam rodando em segundo plano. Muita gente não percebe, mas abre diversos aplicativos e nunca os fecha. O resultado é que, às vezes, vários apps ficam abertos e todos consumindo um pouco de energia. Vale deixar “aberto” apenas aqueles que, de fato, você estiver usando.

6 – Se estiver preocupado com o nível de bateria, evite usar algumas funções de alto consumo, como games de corrida, música no alto falante, flash para fotos ou a função lanterna, que usa as lâmpadas de LED do flash para iluminar o meio ambiente.
Se não quiser ter o trabalho de, manualmente, verificar cada um dos itens acima é possível usar apps de gestão de energia, que desligam funções de alto consumo quando estamos na rua e as religam automaticamente quando conectamos o celular a uma fonte de energia.

Um deles é o Du Battery Saver, totalmente gratuito e simples de usar. Du Battery só está disponível para smartphones Android. Veja os reviews de usuários no Google Play e saiba se este é o melhor app para te ajudar. 

Além de bom para o usuário de smartphone, economizar energia também faz bem para o planeta.

Controvérsias e complexidades na ocupação das Américas



Dois estudos internacionais publicados em 21 de julho, completam algumas lacunas da complexa e controversa história de ocupação das Américas pelos seres humanos. Apresentados simultaneamente por grupos concorrentes em revistas também concorrentes – a norte-americana Science e a britânica Nature –, os trabalhos ampliam um pouco o que se conhece sobre a conquista da última grande extensão de terra do planeta (com exceção da Antártida) pelo Homo sapiens, mas também deixa em aberto questões que, segundo os pesquisadores, só poderão esclarecidas com novos dados arqueológicos e genéticos.

História populacional dos americanos propostas pelo grupo
de Raghavan. Foto: Raghavan ET Al/Science 2015.
Os ancestrais dos povos nativos das Américas chegaram ao continente em uma única leva migratória, que teria ocorrido há no máximo 23 mil anos, afirma o grupo do biólogo dinamarquês Eske Willerslev, da Universidade de Copenhague, no artigo da Science. Vindos do extremo leste da Ásia, esses pioneiros teriam alcançado o continente depois de permanecerem estacionados quase 8 mil anos na Beríngia, uma vasta extensão de terras, hoje submersas, que então conectava a Sibéria, na Ásia, ao Alasca, na América do Norte.

Os dados genéticos obtidos por ele e seus colaboradores, entre eles a arqueóloga brasileira Niède Guidon, sugerem que, por volta de 13 mil anos atrás, essa população ancestral separou-se em duas. Uma delas, com distribuição restrita ao norte do continente, teria originado o povo Atabascano, no interior do Alasca, e outros grupos ameríndios da América do Norte, como os Chipewyan, Cree e Ojibwa. A outra teria se espalhado pelo sul da América do Norte e o restante do continente, gerando a maior parte das demais etnias, que em geral tem traços físicos semelhantes aos dos asiáticos.

Esse modelo, porém, não apresenta uma solução convincente para achados na região de Lagoa Santa, em Minas Gerais. Entre 12,5 mil e 9 mil anos atrás, ali vivia uma população com feições faciais parecidas com a dos africanos, mais próximas às dos nativos da Austrália e da Melanésia, na região sul do Oceano Pacífico. Também não explica completamente como algumas populações nativas atuais da América do Sul, como o povo indígena Suruí, de Rondônia, na Amazônia, compartilha uma parte de seu material genético com os povos do Pacífico Sul.

Semelhança genética entre povos da Amazônia e da
Australásia: quanto mais quente a cor, maior a afinidade.
Já o estudo publicado na Nature confirma que, além dos Suruí, o povo Karitiana, também de Rondônia, e os Xavantes, que habitam uma área de Cerrado no Mato Grosso, guardam uma semelhança genética que varia de 1% a 2% com populações aborígines da Austrália, da Nova Guiné e das ilhas Andaman, no Golfo de Bengala.

Nesse trabalho, o geneticista David Reich, da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, e seus colaboradores brasileiros Maria Cátira Bortolini e Francisco Salzano, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Tábita Hünemeier, da Universidade de São Paulo (USP), e Maria Luiza Petzl-Eler, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), concluem que as características genéticas típicas de populações nativas do Pacífico Sul só poderiam ter sido introduzidas no continente pela entrada de uma segunda leva migratória.

Os viajantes desse segundo grupo migratório seriam descendentes de uma população mestiça resultante do cruzamento de povos da Melanésia com asiáticos. Os pesquisadores deram a esse grupo o nome de população Y, inicial da palavra Ypýkuera, que significa ancestral em tupi. Ao chegar à Amazônia, esse grupo se misturou com os primeiros americanos, de feições mais asiáticas. Para Reich e seus colaboradores brasileiros, os Suruí, os Karitiana e os Xavante atuais seriam descendentes dessa miscigenação.

Para chegar a um quadro mais completo, que explique melhor a ocupação do continente e as características genéticas dos povos nativos antigos e atuais, os pesquisadores afirmam que é necessário obter mais dados arqueológicos e genéticos.

31 de julho de 2015

Informações em Foco supera expectativas e se torna um julho um fenômeno em acessos


O portal de comunicação Informações em Foco - IF, vem dede o seu lançamento na rede mundial de computadores, mantendo o compromisso de informar para formar opinião a partir de temas ligado a vários setores sociais - como a cultura, educação, política, saúde, esporte, e a religiosidade e suas adjacências, discussão de gênero, relações étnico-raciais – sempre com o intuito maior de propagar e incitar o exercício da cidadania no meio midiático.

Em dois dias (14 e 15 de julho deste ano) o IF atingiu mais de 6.200 acessos.
Ao logo desses quatro anos na rede nunca nos rendemos ao sensacionalismo e muito menos ao elitismo, o que nos distancia dos veículos de comunicação tradicionais – sejam eles via rádio, tv e até mesmo na internet, pois sabe-se que há páginas e sites criados para ser um reprodutor destes primeiros.

Sabe-se ainda que para o blog como o nosso, na linha que resolvemos seguir atingir um público destinado não é tarefa das mais fáceis, por isso, mesmo, o primeiro ano foi de muita angústia. O segundo, nem tanto, já que logramos pela primeira vez um índice de acesso que nos permitiu perceber que estávamos no caminho certo. Sem apelar para informações policias ou algo semelhante. Sem elitizar nossos artigos. Sem sensacionalismos baratos e, o mais importante – sem fazer desse portal uma barriga de aluguel (atualizar e aparecer com informações só quando convier para reforçar o ego, principalmente a nível local). Em 2013 foi o ano de afirmação na rede. Obtivemos os maiores acessos e de forma constante, o que é mais gratificante. Sempre ou quase sempre, superiores a 900 acessos/dia. Como já tivemos a oportunidade de registra aqui mesmo nesse espaço, números que para nós não tem nenhum auxílio financeiro, mas não deixamos de reconhecer como significativos para receber publicidade e acima de tudo publicidade alicerçada na cidadania.

No dia 30 de julho de 2015 o IF registrou 3.223 acessos.

Em 2014, mantivemos a média de acessos. Neste, o Informações em Foco, está ampliando o padrão de acessos e está conseguindo, nos último mês, de forma específica nas duas últimas semanas, superar a barreira dos dois mil acessos/dia e por dois dia (não necessariamente seguidos), superou a marca de três mil acessos/dia. Os maiores acessos foram proporcionados por artigos ligados a área educacional e quando da publicação no grupo “Historiadores”, na rede social facebook.

Nesta sexta (31) o Informações em Foco fechou com 2.304 acessos.
Para se ter uma dimensão do que ora se fala, o jurista e também blogueiro Raimundo Soares Filho, divulgou no seu Blog de Altaneira - BA - fato também registrado por aqui - o resultado de um levantamento que vem fazendo com todos os blog administrados por altaneirenses. O monitoramento é feito em 16 portais de comunicação, mas apenas os dez primeiros são registrados nessa contagem. Segundo os dados apresentados, no primeiros semestre de 2015 o IF se manteve como o segundo blog mais acessado. Foram 130.105 visualizações, contra 143.210 visualizações do BA que lidera o ranking, sendo um dos mais acessados da região do cariri.



Tomando como parâmetro esses mesmos dados, verifica-se que ao final do mês de julho do ano curso, o IF já registrou 37.343( trinta e sete mil, trezentos e quarenta e três) acessos mensal, o que equivale a 1.204 ( hum mil e duzentos e quatro) acessos dia até o fechamento desta postagem. A interatividade no próprio portal também aumentou. Nesta sexta, figuram oito comentários (ver imagem acima) para serem analisados e se estiverem de acordo com as normas previamente estabelecidas, serão aceitos. Porém a visibilidade e a credibilidade do IF só são possíveis porque temos você leitor, você leitora, colaboradores (as) como propagadores (as) dos nossos ideais.


30 de julho de 2015

Secretaria da Educação de Altaneira lança projeto itinerante


A Secretaria da educação do município de Altaneira a partir do titular da pasta, o professor Dhony Nergino, divulgou na tarde desta quarta-feira, 29, a adoção do setor ao projeto “Secretaria Itinerante” que tem como propósito integrar a gestão da pasta educacional as escolas a partir de visitas mensais.

Segundo informações constantes no blog da pasta a metodologia se dará por meio do deslocamento, uma vez por mês, do Secretário, Diretores de Escolas e a Gerente do Programa Alfabetização na Idade Certa - PAIC para visitar uma Escola da Rede Municipal promovendo um momento de contato direto com os alunos, professores e servidores destas instituições.

Diretores das Instituições de Ensino na Escola Joaquim de
Morais. Foto: Dhony Nergino.
A Escola Joaquim de Morais localizada no Distrito do São Romão foi a primeira a ser contemplada com o projeto na tarde de ontem tendo como pauta de discussão o retorno as aulas. O próximo encontro, ainda sem data definida, será na Escola de Ensino Fundamental 18 de Dezembro, localizada na sede.

Segundo o secretário, o projeto permite “sentir a escola nas suas necessidades no momento em que ela está a pleno vapor, que é quando Alunos(as), Professores(as) e Funcionários(as) estão produzindo o conhecimento” e finalizou argumentando que a secretaria “assume o compromisso de estar presente sempre que possível, nesse primeiro semestre não perdemos uma oportunidade, e agora no segundo semestre continuaremos compartilhando e vivenciando experiências exitosas de Escola para Escola".


29 de julho de 2015

Personalidades Negras que Mudaram o Mundo: Luiza Bairros


Luiza Helena de Bairros, ou simplesmente Luiza Bairros como passou a figurar no cenário nacional, nasceu na cidade de Porto Alegre, estado do Rio Grande do Sul. Aqui, graduou-se em Administração Pública e Administração de Empresas pela Universidade Federal Gaúcha. Na Universidade Federal da Bahia fez mestrado em Ciências Sociais e concluiu seu doutorado em Sociologia pela Universidade de Michigan.

Luiza Bairros foi Ministra de Estado Chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, cargo que ocupou desde início do primeiro mandato da presidenta Dilma, em 2011, sendo substituída no dia 02 de janeiro do ano em curso pedagoga Nilma Lino Gomes.

A ex- ministra é militante histórica do movimento negro brasileiro e participou de projetos do PNUD de combate ao racismo. Porém, sua história de luta contrária a discriminação racial tem início ainda no final da década setenta do século XX, tão logo ela conheceu  o Movimento Negro Unificado da Bahia. Desta feita, ela participou de forma ativa das principais iniciativas do movimento em todo Brasil, sendo eleita, em 1991, como primeira Coordenadora Nacional do MNU, onde permaneceu até 1994.

Em seus escritos aparecem temas ligados ao sexismo, ao racismo, assim como também acerca do negro no mercado de trabalho e enfrentamento ao racismo institucional, sendo estes publicados em livros de coletânea e periódicos das Nações Unidas no Brasil e em revistas como Afro-Ásia, Análise & Dados, Caderno CRH, Estudos Feministas, Humanidades, e Força de Trabalho e Emprego.

Luiza Bairros teve atuação também na consultoria do Sistema Nações Unidas no Brasil no processo da III Conferência Mundial contra o Racismo e em projetos de interesse da população afrobrasileira.

4 temáticas norteiam lançamento do Dialoga Brasil que incentiva participação da sociedade no governo



Dialogar, em um país como o nosso, é fundamental”, disse a presidenta da República, Dilma Rousseff, durante a cerimônia de lançamento do Dialoga Brasil, nesta terça-feira, 28, em Brasília. De utilização simples e dinâmica, a plataforma digital tem o objetivo de recolher ideias da população, possibilitando uma interação direta entre a sociedade civil e o governo.

Para o lançamento do Dialoga Brasil, foram selecionados 20 programas de quatro temáticas: educação, saúde, segurança pública e redução da pobreza. Na plataforma digital, depois de se cadastrar, qualquer brasileiro pode propor, votar ou apoiar ideias para as ações do governo federal usando um computador ou dispositivo móvel. As três propostas mais apoiadas na plataforma serão respondidas a partir de novembro.

Para o ministro Renato Janine, o diálogo é a base da educação.
Foto: Mariana Leal/MEC.
Participaram da cerimônia os ministros da Educação, Renato Janine Ribeiro; da Justiça, José Eduardo Cardoso; da Saúde, Arthur Chioro; e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello.

Segundo a presidenta, ouvir a sociedade civil é necessário para governar o Brasil. “É muito difícil governar um país do tamanho do Brasil sem perceber que as grandes iniciativas que tivemos até agora vieram quase todas através de momentos de participação popular, de diálogos, de críticas, de comentários sobre a situação do país”, afirmou Dilma.

Para o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, o diálogo entre as instituições e a sociedade é importante na construção da “pátria educadora”. “Educação é algo que abrange todas as ações do governo, é a ideia de que o país se organiza em função de se qualificar melhor, de evoluir melhor”, disse. “O diálogo é a base da educação e é ele que permite que as pessoas aprendam coisas diferentes, aprendam a argumentar, aprendam a ouvir o outro”, concluiu.