Piso dos professores da rede estadual será de R$ 1.451,00



A Assembleia Legislativa aprovou em sessão desta quarta-feira (28) o projeto de lei do Governo do Estado que altera o piso do magistério e que garante o reajuste automático desse valor. Conforme a matéria, o valor do piso fica definido em R$ 1.451,00, conforme a Lei Nacional do Piso do Magistério. Dessa maneira, nenhum professor da rede pública do Governo do Estado receberá vencimento abaixo do valor definido pela Lei Nacional. A matéria prevê que o reajuste será retroativo ao mês de janeiro de 2012. Em fevereiro pasado, o Congresso Nacional aumentou o piso nacional do magistério de R$ 1.187,00 para R$ 1.451,00. 

Segundo dados da Secretaria da Educação (Seduc), serão beneficiados 6.894 professores que tinham vencimentos de 1.270,00 ( maior que o piso anterios, mas inferior ao piso definido pelo Congresso).  Dessa forma, o Governo do Estado garante que nenhum professor terá vencimento abaixo do piso, de acordo com a Lei Nacional. 

Além disso, o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Educação, já iniciou o estudo para a implantação progressiva do regime que reserva 1/3 da carga horária do professor para as tarefas de planejamento, já a partir do segundo semestre de 2012 e seguirá  de forma escalonada até 2014.

Fonte: ceara.gov.br

Presença da Secretária de Educação de Altaneira Movimenta as Discussões no Plenário da Câmara



O Legislativo Municipal de Altaneira se reuniu na tarde ontem, 27 de março e, o principal assunto foi, mais uma vez, a Secretaria Educação, cujo titular da Pasta, Tereza Leite esteve presente, utilizando o Plenário para prestar esclarecimentos aos parlamentares, assim como também à comunidade local.

Por três reuniões consecutivas a Secretaria de Educação foi o principal alvo dos parlamentares que compõem a base oposicionista ao Governo Municipal no Plenário da Câmara. A má qualidade da merenda escolar e os autos custos que estão sendo pagos aos fornecedores destas foram às principais críticas tecidas por estes.

A Secretária, de início, frisou que a merendeiras foram capacitadas e que os problemas relatados pelos parlamentares foram uma fatalidades, excluído assim, os fornecedores de  qualquer culpa. Na oportunidade ressaltou que o Município está fazendo um grande esforço para não se configure falta da merenda escolar já que ela está sendo adquirida com os recursos próprios.

A partir desse ponto abriu-se espaço para as perguntas direcionadas a Secretária. O Vereador Antonio Henrique (PV) indagou se era comum o não repasse para a merenda escolar. “Todo município só recebe o recurso a partir de 30 de março e vem de acordo com o número de alunos”, disse a Secretária.

Para o líder da bancada da oposição na Câmara, o Vereador Professor Adeilton (PP), o diretor da Escola 18 de dezembro distorceu as críticas tecidas em plenário. “Em nenhum momento afirmei que as merendeiras eram despreparadas. afirmamos que as merendeiras fazem milagres. Os fornecedores estão recebendo uma quantia exorbitante, no entanto a merenda está com má qualidade, se verificando assim, um desperdício de dinheiro público. Criticamos a falta planejamento”, completou ele.

De acordo com a Secretária houve um acréscimo muito grande de recursos em virtude da inserção da agricultura familiar na aquisição da merenda. Toda via, ela afirma que não houve desperdício de recurso público.

Os vereadores que formam a base aliada ressaltaram a importância da presença da Secretária e reafirmaram que as denúncias e as críticas estão sendo absorvidas, porém estas devem ser feitas com fundamentação. O Vereadores Flávio Correia e Deza Soares, ambos do PCdoB, discorreram que é exatamente aqui que há a diferença desta Administração e dos próprios parlamentares que compõem a  base da situação com a anterior. 

Nova Discussão Sobre a Criação da Universidade Federal do Cariri



O Reitor Jesualdo Farias recebeu na tarde de sexta-feira (23) o deputado Ariosto Holanda, relator na Comissão de Educação do Projeto de Lei nº 2208-A/2011, que cria a Universidade Federal do Cariri (UFCA) a partir do desmembramento dos campi da UFC naquela região do Estado. O deputado ouviu integrantes dos Grupos de Trabalho do Campus do Cariri que discutem a implantação da nova instituição de ensino superior. Um dos pontos do projeto discutidos foi o número do quadro de pessoal da nova universidade. O parlamentar elaborará relatório a ser encaminhado a partir dos dados que serão repassados pelos Grupos de Trabalho.

O PL já passou pela Comissão de Trabalho da Câmara Federal e depois de sua apreciação na Comissão de Educação seguirá para Comissão de Constituição e Justiça daquela casa legislativa. O projeto prevê a implantação dos campi de Icó e Brejo Santo. "O nosso desejo é que em 2014 a UFCA esteja implantada de fato e de direito", disse o Reitor ao final do encontro, que aconteceu na Reitoria e contou com a presença do Vice-Reitor, Henry Campos, do Chefe de Gabinete José Maria Andrade, e do Diretor do Campus do Cariri, Ricardo Ness.

A Universidade formou sete Grupos de Trabalho no Campus do Cariri para discutir as principais demandas daquele campus no processo de sua incorporação à nova universidade. Os grupos são compostos por professores, alunos e  servidores técnico-administrativos. São pautados nos seguintes temas: Aspectos Físicos - Arquitetura e Planejamento do Desenvolvimento Físico e Ambiental; Aspectos Organizacionais; Tecnologia da informação (TI); Aspectos Acadêmicos; Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI); Consolidação do Campus e Assistência à Comunidade Acadêmica.

Participaram da reunião os seguintes integrantes dos Grupos de Trabalho: Marcelo Oliveira Santiago (GT Aspectos Acadêmicos), Roberto Rodrigues Ramos (GT Aspectos Organizacionais), Aura Celeste Cunha (GT Consolidação do Campus e Assistência à Comunidade Acadêmica), Joselina da Silva (GT Consolidação do Campus e Assistência à Comunidade Acadêmica), Ivânio Lopes Júnior (GT Plano de Desenvolvimento Institucional) e Henry Poncio (GT Tecnologia da Informação).



Fonte: UFC

Altaneira: Controle dos Fiéis



Mudanças e Permanências: A luta pelo controle dos fiéis entre Católicos e Protestantes teve início no século XVI quanto por intermédio da Reforma Protestante, a Igreja Católica deixou de ser a única representante dos cristãos. De lá pra cá pouca coisa mudou e, muitas permaneceram. 
Em Altaneira - ce, esse debate está acirrado.

O ponto da discussão e do controle dos fiéis vem com a peça Paixão de Cristo, um evento que está envolvendo membros das duas religiões, porém, isso não está sendo visto com bons olhos pelo Líder Religioso Católico. Segundo informações populares ele não cedeu o pátio da Igreja para parte das encenações. Por que será?



Toda via é importante destacar que esse debate extrapola os limites dos fiéis e desemboca nas instituições, qual seja, as religiosas (Católicos e protestantes), bem como também a cultural (Secretaria de Cultura, Desporto e Turismo). No ensejo, é preciso que elas se pronunciem para a Comunidade Local.

Os altaneirenses, principalmente os do gueto, precisam entrar efetivamente nesse debate "sangnolento". Alienação não, por favor!!!


Grande Ciclo de Debates



A Editora Contexto, em comemoração aos seus vinte e cinco anos estará promovendo um grande ciclo de debate comandados por profissionais renomados de cada área e sempre enfocando temas atuais e de grande interesse. Os eventos acontecerão sempre no Teatro Eva Herz, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo.

Confira abaixo as datas, os temas, os convidados já confirmados e participe. A entrada é gratuita.

25 ANOS – O CONTEXO JORNALÍSTICO
Data: 2 de abril – Horário: 19h

Milton Leite, Pollyana Ferrari, Milton Jung e Carlos Eduardo Lins da Silva

A revolução tecnológica atingiu em cheio o jornalismo, provocando enormes mudanças que estão sendo absorvidas aos poucos por jornalistas e empresas do ramo. O que mudou nos últimos 25 anos? Para onde vai o jornalismo?
Confira o convite-teaser
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25 ANOS – O CONTEXTO HISTÓRICO
Data: 4 de junho – Horário: 19h
Cicatrização das marcas da ditadura, consolidação da democracia, liberdade de expressão, governos civis escolhidos por voto e incorporação de parcela maior da população na cidadania são marcos da nossa história nos últimos 25 anos. Contudo, persiste uma distância enorme entre a sociedade civil e o estado. O que fazer para aproximá-los?
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25 ANOS – O CONTEXTO DA LÍNGUA PORTUGUESA
Data: 6 de agosto – Horário: 19h
Se é verdade que ainda não há uma língua brasileira, o último quarto de século tornou evidente a existência de uma língua portuguesa brasileira. Qual é a especificidade dessa língua? É possível (e desejável) aproximar o português falado da norma culta e vice-versa?
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25 ANOS – O CONTEXTO EDUCACIONAL
Data: 1º de outubro – Horário: 19h
A deterioração do ensino público limita o crescimento do país, dificulta a mobilidade social e a prática de uma cidadania integral. O que fazer para alterar este quadro?
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25 ANOS – AS CIDADES BRASILEIRAS EM CONTEXTO
Data: 3 de dezembro – Horário: 19h
Crescimento desordenado, aumento da violência, trânsito caótico: as cidades brasileiras, inclusive as médias, sofreram grandes alterações nos últimos 25 anos. Por outro lado, é nelas que vive a esmagadora maioria da população. O que pode ser feito pelas cidades e pelas pessoas?

Hora do Planeta 2012



Sábado, dia 31 de março de 2012, o mundo irá mais uma vez celebrar a maior ação voluntária global em favor do meio ambiente – Hora do Planeta.
Às 20h30 milhões de lares, milhares de cidades, bairros e ruas, centenas de escolas, empresas e dezenas de monumentos em todos os continentes apagarão suas luzes.

Mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo ultrapassarão barreiras sociais, de raça, religião, cultura e geografia para se unirem num momento único de contemplação do planeta e celebração do seu compromisso para protegê-lo.

A mobilização, coordenada mundialmente pela Rede WWF -World Wildlife Found  ( http://www.wwf.org.br/ ) , tem como objetivo a reflexão sobre o aquecimento global e os problemas ambientais que a humanidade atualmente enfrenta.

Apagar a luz por sessenta minutos é sinalizar que queremos dar nossa contribuição para a solução desses problemas, combatendo o desmatamento e aderindo a sustentabilidade.

Em Juazeiro do Norte, O Núcleo de Astronomia do IFCE com a colaboração da FUNCAP entrará nessa corrente tão importante para o planeta.

Mostre sua preocupação com as questões ambientais, inspire seus amigos, colegas e vizinhos a realizarem ações de sustentabilidade não só na hora, mas para além da hora do evento.

Valmir Martins de Morais
N-ASTRO/ FUNCAP
Núcleo de Astronomia

O êxito da vitória depende da unidade de forças envolvidas e da centralidade da luta



Companheiros e companheiras, após a importante batalha de 2011 em que tivemos no Estado do Ceará conquistas importantes como o comprometimento em Lei de 80% do FUNDEB para pagamento de professores e correções salariais em duas datas-base (janeiro e outubro), nosso exercito sempre de prontidão, prepara-se para mais uma luta.

Para essa batalha que se a vizinha, nossos combatentes precisam ter bem claro as estratégias a serem utilizadas e o objetivo estratégico a ser alcançado.

Percebemos claramente que dois alvos devem ser atingidos: governadores e prefeitos que não cumprem a Lei do Piso e, a política macroeconômica do governo federal.

Todos os tipos de manobras estão sendo feitas por governadores e prefeitos para driblarem a Lei : salários ainda abaixo do que estabelece a legislação para 2012 que é de Cr$ 1.451,00; incorporação de gratificações no salário base; reajuste menor que 22.22% e o não cumprimento de 1/3 da carga horária para atividades extra-classe. Contra esses governantes de plantão que não respeitam a Lei muito menos valorizam os profissionais da educação devemos direcionar nossas baterias e tê-los como alvo principal.

Outro alvo para o qual nossa artilharia deverá está apontada, é a política econômica baseada  no tripé: juros altos, superávit primário e elevado e câmbio flutuante.

Com esta receita a economia do Brasil em 2011 cresceu pífios 2,7% um verdadeiro PIBinho que nem de longe atende a necessidade de crescimento do nosso país. A exportação de soja e minério de ferro foi quem se destacou pela primeira vez em 50 anos de crescimento da indústria nacional, ou seja, a economia no ano passado foi comandada pelo setor primário em pleno século XXI. O pagamento de juros aos agiotas e especuladores está sendo priorizado em detrimento de um projeto de desenvolvimento para o Brasil. 5,1% do PIB foram investidos em educação em 2011, enquanto 5,7% foram destinados aos banqueiros.

O momento é delicado e de reflexão, temos que contextualizar  nossas discussões  sobre pena de torná-las inócuas. Sem um novo projeto de desenvolvimento que priorize as forças produtivas nacionais e os trabalhadores e fortaleça setores importantes para o desenvolvimento como a educação, ficaremos distantes de torná-las  reais bandeiras históricas do nosso movimento.

A unidade das entidades que representam as categorias profissionais em Luta, é condição sine qua non para a vitória. À LUTA COMPANHEIROS E

COMPANHEIRAS A VITÓRIA NOS AGUARDA!



Nagibe Melo
Diretor da CTB e Sind. APEOC

STF é provocado a rever julgamento sobre anistia



Por requerimento da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), inicia-se nessa semana a apreciação dos embargos da decisão de 2010, que afastou por 7 votos a 2 a possibilidade de julgar os crimes cometidos pelos agentes da ditadura.

Duas questões devem ser colocadas à mesa para os ministros, que não foram abordadas no julgamento anterior.

A primeira é a decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos, que impõe o julgamento dos atos dos agentes públicos, ao considerar inválidas, à luz das Convenções Internacionais, todas as leis de autoanistia que pretenderam evitar apuração de crimes contra a humanidade.

A segunda, o movimento do Ministério Público Federal para o julgamento dos crimes que, diante do caráter de permanência, não sofreriam efeitos da Lei da Anistia ou da prescrição. Seriam assim os casos de sequestro ainda não solucionados.

A interpretação de que crimes de sequestro escapam à Lei da Anistia está longe de ser apenas uma doidivana aventura dos procuradores da República. Baseia-se em processos do próprio Supremo Tribunal Federal, que reconheceu a validade da tese nos casos de extradição.

Em outros países, como o Chile e a Argentina, a mesma intepretação foi aceita e fundamentou processos contra dezenas de agentes do Estado.

A decisão da Corte Interamericana até agora foi desprezada pelo STF, que não se preocupou em fazer o controle de convencionalidade, ou seja, avaliar a compatibilidade da Lei da Anistia com as Convenções Internacionais que o país subscreveu.

Toda a estrutura do direito internacional reconhece, desde os estatutos do Tribunal de Nuremberg, a categoria de crime contra a humanidade a atos como assassínio e desaparecimento forçado da população civil, praticado por autoridades estatais. É pelo caráter de tutela da humanidade que não subsistiriam as leis nacionais de anistia.

Os argumentos do STF se centraram em três pontos: a anistia foi um acordo bilateral; foi o preço pago pelo retorno à democracia; a Constituição de 1988 a reconheceu.

É preciso lembrar que a Lei da Anistia foi aprovada em 1979, sob governo militar, e tendo o Congresso Nacional parte de seus membros nomeados pelo Executivo.

As eleições para governadores só aconteceriam três anos depois e para presidente esperaríamos mais uma década. Ainda havia censura a jornais e televisões, que em 1984 não puderam sequer transmitir a derrota da emenda das Diretas-Já.

É difícil caracterizar este como um acordo democrático.

Se os militares praticaram um Golpe em 1964, que legitimidade teriam para impor uma anistia de seus atos como condição para o retorno da democracia? Em qualquer outra circunstância, essa prática seria simplesmente considerada como chantagem.

A anistia à repressão que partiu do próprio poder se equipararia a um acordo do carcereiro com o preso: eu te solto e você não me processa pelas torturas que te infligi. Mas que condições teria o preso para dizer não naquele momento?

Talvez em 1988 ainda não estivéssemos em condições políticas de reconhecer tais circunstâncias. Felizmente, a tutela militar não mais perdura entre nós.
Muitos que se insurgiram contra a ditadura vieram a ser processados criminalmente. Foram presos, aposentados ou banidos - além das punições informais que suportaram nas torturas, nos estupros, nos desaparecimentos forçados e nos assassinatos.

Mas os agentes que praticaram tais barbaridades, em nome de uma abjeta política de governo, se esconderam sob os arquivos cerrados e os silêncios impostos.

Que democracia pode conviver com esse esqueleto no armário?

A maioria dos países da América Latina, que sofreram com ditaduras na mesma época, já iniciou o acerto de contas com seu passado. O Brasil é o único que tem sido totalmente refratário aos julgamentos.

Há quem atribua isso a um extemporâneo temor reverencial aos militares, cujas vozes até hoje recebem desproporcional repercussão na grande mídia.

Antony Pereira, diretor do Instituto Brasil no King's College em Londres, formula outra hipótese.

A jurisdicionalização da repressão no país estaria inibindo o Judiciário de apreciar atos da ditadura que indireta o julgariam.

"Os tribunais militares, mas também o STF, em que poderia haver apelação, foram responsáveis pelo processo de grande número de prisioneiros políticos - e por sentenciá-los, muitas vezes, com base em evidências extraídas sob tortura", escreveu em artigo no jornal Estado de S. Paulo, sábado (17).

Recentemente, o plenário do STF mudou a decisão que acabara de proferir, ao se dar conta que a declaração de inconstitucionalidade de uma lei provocaria a anulação de outras quatrocentas.

Muitos criticaram a mudança tão abrupta.

Mas o mais grave para um juiz não é alterar sua posição se novas razões se apresentam. É se manter prisioneiro de seus próprios erros.


Fonte: Núcleo Frei Tito