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20 de novembro de 2025

Pai Cezar de Oxóssi: terreiros e encruzilhadas no cotidiano do município de Milagres-ce

Figura 1: Babalaô Cezar de Oxóssi (desenho do artista Riverton Élis, 2025).

 

Por César Pereira, Colunista*

I – A presença e a negação do negro no Ceará

Repetindo a luz divina

Com todo o seu esplendor

Dos que vêm de Aruanda

Para tudo iluminar.

Umbanda é paz e amor

É o mundo cheio de luz

É força que nos conduz.

A bandeira nos conduz

Oxóssi cheio de fé

É com seu esplendor

Levamos ao mundo inteiro

A bandeira de Oxalá.

(MARIA APARECIDA DA SILVA, 2025)

8 de setembro de 2025

Agonias de um palhaço

 

Agonias de um palhaço. (FOTO| Reprodução | WhatsApp).

Por César Pereira, Colunista 

Depois das aulas da manhã Deco foi para a horta apanhar goiabas com Dimas e seu primo Gilberto. Era de tarde quando eles caminharam pelo bananal atravessando o vau do rio e pisando as leiras de batata-doce cujas ramas se esparramavam pelo chão de areia e folhas decompostas.  Dimas caminhava e parava e olhava entre as folhagens, apontava com o dedo e então eles chegavam e viam também o corrupião pousado nos galhos.

31 de agosto de 2025

A maior inimiga da sogra

 

A maior inimiga da sogra. (FOTO | Reprodução | WhatsApp).

Por César Pereira, Colunista

Era quase meio-dia quando soubemos que Maria Júlia tinha morrido após ter passado a pior noite desde que dona Neném a pegara em casa lá na cidade e a trouxera para instalar ali na roça, naquele sítio argiloso de barro vermelho onde ela morava com os filhos e o Chiquinho.

11 de agosto de 2025

X.P.T.O

 

(FOTO | Reprodução | WhatsApp).

Coluna de César Pereira

___ Esteve em Jerusalém – perguntou o 1° judeu.

___ A negócios – falou o 2° judeu.

___ De maneira que – disse o 1° judeu.

___ Não se prospera nesta terra – falou o 2° judeu.

___ De maneira que – perguntou o 1° judeu.

28 de julho de 2025

Selminha

 

(FOTO | Reprodução | WhatsApp).


Por César Pereira, Colunista

— Você viu também? — Ele disse.

— Acho que não vi nada — eu disse.

— Pois eu vi — ele disse — está lá na folhagem na jaqueira.

— Então deixa esse pra mim — eu falei.

— Mas você não acerta nada — é alface.

— Eu pego esse Dimas — te juro.

— Vamos ver — ele falou — mas se ficar com pena ele foge e você não acerta nada.

— Não vou ter pena — eu disse — vou matar ele.