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Jaques Wagner, ex-governador da Bahia, fala em 'construir ponte' com Ciro Gomes


O ex-governador da Bahia Jaques Wagner (PT), apontado como possível substituto de Luiz Inácio Lula da Silva na eleição presidencial de 2018 caso o ex-presidente seja impedido de participar da disputa pela Justiça, afirmou ontem que o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) é um “bom candidato”.

Ciro, que já se apresenta como pré-candidato à Presidência da República, esteve na terça com Wagner em Salvador. Na conversa, o petista defendeu a criação de uma “Marcha pela Civilização” com o objetivo de “combater o obscurantismo”.

Fiquei contente com a visita e com o nosso encontro. Ciro é um grande quadro da política nacional e um bom candidato, que pensa o Brasil a partir de um projeto nacional. A ele pude dizer isso tudo e mais: que a nossa tarefa principal é construir pontes que possibilitem a maior unidade do campo progressista. Nessa tarefa todos são bem-vindos e igualmente importantes. Não podemos somente assistir ao crescimento do obscurantismo, é preciso reagir e juntar o País em um tipo de Marcha pela Civilização”, disse Wagner.

O encontro, segundo a assessoria de Ciro, ocorreu a pedido do petista na sede da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, comandada por Wagner. O pré-candidato do PDT está na Bahia desde ontem para uma série de palestras e entrevistas.


Quando soube que Ciro estava na cidade, Wagner o convidou para um almoço “de amigos”. Os dois foram ministros no governo Lula. Além disso, o partido de Ciro integra a gestão do governador Rui Costa (PT). (Com informações do O Povo/ Agência Estado).

Ex-governador da Bahia Jaques Wagner (PT). (Foto: Agência Brasil).

Por que Ciro não decola?



É uma pergunta recorrente entre meus amigos.

Eleitores desencantados de Lula ou de centro se perguntam como um candidato inteligente, com uma visão profunda de país, história limpa, realizações, pode patinar em torno de 5% nas pesquisas há um ano.

Mas ora, convenhamos, a resposta é bastante óbvia, embora complexa.

Em primeiro lugar Ciro não decola simplesmente porque não tem um meio para se comunicar com os eleitores. Ele está fora da Globo por exemplo desde o primeiro turno de 2002. Os grandes jornais brasileiros só o noticiam quando ele responde alguma pergunta sobre Lula, sempre com o objetivo de intrigá-lo com o eleitorado petista. A maior parte da blogosfera ligada ao PT, de alcance muito menor, só o citava na época de sua luta contra o golpe, hoje, geralmente só o noticia para intrigá-lo ou até atacá-lo violentamente. Sobra a Ciro no momento como canal para sua mensagem o olho no olho no mundo universitário e setores sindicais, assim como o espontaneísmo de simpatizantes nas redes sociais.

Em segundo lugar, se soma a isso a falta de recall. Ciro não disputa uma eleição nacional desde 2002 e uma eleição qualquer desde 2006, ao contrário de seus concorrentes diretos Lula, Marina, Alckmin e Bolsonaro. Seu eleitorado hoje se concentra no conhecimento do eleitor cearense e na classe média de esquerda, que busca ativamente notícias.

E então temos o terceiro motivo: há hoje na rede máquinas artificiais imensas que vêem acertadamente em Ciro o discurso mais ameaçador para os interesses internacionais e rentistas no país. A "guerra híbrida" lançada contra o Brasil em 2013 já voltou suas baterias contra aquele que defende mais claramente os interesses nacionais. Blogs de fake news construídos para públicos específicos criam e espalham notícias falsas sobre ele, principalmente via Whatsapp. Grupos fascistas ou antinacionais como a rede de Bolsonaro, o MBL, a rede de Doria, sites de difusão de ideias liberais já identificaram em Ciro o grande opositor ideológico do processo de desmonte nacional e o agridem pessoalmente de forma constante e implacável. Ciro por sua vez continua, sem dinheiro ou estrutura, cruzando o país ao lado unicamente de seu assessor pessoal, como um Quixote brasileiro. A sua defesa é realizada unicamente por leitores espontâneos de notícias e artigos, convenientemente lançados pelos logaritmos dos grandes jornais para longe dos comentários visíveis.

Por fim, o quarto e principal motivo: a perseguição implacável da imprensa e de setores do judiciário a Lula. Somada essa à memória de seu bom governo e ao desastre resultado do golpe de 2016, Lula se tornou um candidato imbatível, que cresce diminuindo o espaço de todos os concorrentes. Isso atinge principalmente Ciro, que tem base eleitoral em regiões e perfis políticos semelhantes.

Apesar disso tudo se bate e se tenta ridicularizar Ciro. Por quê?

Porque ele é a aposta mais provável hoje de presença no segundo turno de 2018, havendo eleição.

Sim, porque Lula será impedido de disputar pelo Judiciário, e nesse cenário Ciro está em terceiro lugar em todas as pesquisas. Comparemos suas dificuldades com as facilidades de Doria. Prefeito da maior capital do país, coberto diariamente por uma mídia favorável, montou para sua aventura presidencial imensa máquina virtual, contratando cinco programas de big data e pesquisas qualitativas orientando a construção de sua imagem e discurso. Apesar disso, a candidatura de Doria a presidência hoje está morta eleitoralmente. Já Marina se provou em duas eleições uma candidata fraca e sem substância, e apoiou não só Aécio no segundo turno de 2014 como também o golpe que hoje destrói a vida do brasileiro. Conta com uma rejeição idêntica a de Ciro. Bolsonaro é um candidato radical e com imensas fragilidades pessoais e ideológicas que serão massacradas na campanha, e já parece ter alcançado seu ponto de resistência. Alckmin está afetado pelo desgaste de várias denúncias de corrupção dentro e fora da lava-jato, e carrega o peso de ser o candidato do golpe e do PSDB.

O eleitor revela novamente neste Datafolha que procura um perfil de candidato que nunca tenha se envolvido com corrupção (87%), tenha experiência administrativa (79%), passado político conhecido (65%) e de preferência experiência na iniciativa privada (59%). Ciro é o único que cumpre esses requisitos.

Os impedimentos ao crescimento de Ciro, uma vez que Lula não se candidate, seriam facilmente removíveis com uma aliança partidária entre PDT, PSB, PCdoB e PPL e o investimento em uma estrutura profissional de comunicação na rede (o único canal disponível a ele).

Chegando ao inicio dos debates e do horário gratuito eleitoral em terceiro lugar, todos sabem que Ciro se torna a aposta mais provável num segundo turno, onde tudo pode acontecer.

Se essas condições, no entanto, não se materializarem, não tampouco sua candidatura deveria ser objeto de ataques e ironias por parte de quem se considera progressista ou patriota. O que importa a nós que apoiamos sua candidatura em qualquer cenário é que Ciro está falando aquilo que deveria ter sido falado há anos nesse país, denunciando mais de duas décadas de rentismo e o desmonte do Estado brasileiro. Ele está discutindo um projeto nacional que o país precisa desesperadamente e é o candidato mais preparado para assumir a presidência nesse momento crítico da história brasileira.

Sua candidatura é a mais vital ao debate político no Brasil hoje. (Por Gustavo Castañon, no 247).

Foto: Reprodução/ 247.

Ciro defende candidato do Pros ao Governo, mas ressalta diálogo com partidos



O secretário da Saúde do Ceará, Ciro Gomes (Pros), disse preferir que o partido tenha candidato próprio para a sucessão do governador Cid Gomes (Pros), mas não descartou que haverá diálogo com outros partidos. A afirmação foi feita durante o lançamento da campanha “Ceará sem Drogas”, na Assembleia Legislativa do Ceará, nesta sexta-feira, 31. Além de Ciro, estão presentes o chefe de gabinete do governador, Danilo Serpa, e o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (Pros).

Questionado sobre a sucessão estadual, Ciro disse que, na posição de militante do partido, defende a candidatura própria. “Prefiro candidato do PROS, mas digo, ao mesmo tempo, que vamos humildemente discutir com os outros partidos da base, sobre liderança do governador Cid Gomes”, frisou o ex-ministro.

Ciro tornou a destacar a lista apontada pelo grupo de Cid como principais candidatos à sucessão: o vice-governador Domingos Filho, o ex-ministro, Leônidas Cristino, o deputado estadual Mauro Filho, o presidente da Assembleia, Zezinho Albuquerque e a secretária da Educação, Izolda Cela. “Estou citando cinco, mas podem ser dez”, completou.

O Cid será o magistrado da sucessão dele próprio”, ressaltou Ciro, afirmando que o irmão encabeçará a definição de quem apoiará. O secretário disse ainda que o grupo respeitará todas as correntes e partidos que tenham pretensões de disputar o governo, independente de serem aliadas ou não. Ele afirmou ainda que não deixaram que “brigas, futricas, calúnia, birras, apetites e ambições pessoais” atrapalhem o processo de sucessão.

Roberto Cláudio

O prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, não teceu comentários sobre a sucessão política. Questionado sobre se assistirá o programa de TV da ex-prefeita Luizianne Lins (PT), desafeto político de RC, o prefeito disse desejar boa sorte para a petista.

Apesar de reunião geral marcada para a tarde desta sexta-feira, 31, agentes de saúde se reuniram em protesto na Assembleia Legislativa pedindo diálogo com o prefeito.

Erramos: Na primeira edição desta matéria, foi dito que o governador Cid Gomes esteve presente no evento da Assembleia Legislativo. O correto é que o governador não compareceu.


A informação é do repórter Marcos Robério e foi publicada no O Povo

Em manifestações na UECE, Ciro rasga cartaz e chama estudante de “babaca”



De passagem pelo município de Iguatu, a 384,1 km de Fortaleza, na tarde da última sexta feira, 1°, Ciro Gomes, atual secretário da Saúde do Estado, trocou insultos com estudantes da Uece/Fecli e Urca, que realizavam ato no aeroporto da cidade. Depois de se aproximar dos jovens, Ciro tomou o cartaz de uma estudante e o rasgou, chamando o grupo de manifestantes de ''babaca''.

Os professores da Universidade Estadual do Ceará (Uece) deflagraram greve por tempo indeterminado na última terça-feira, 29. O movimento estudantil da Uece/Fecli e Urca de Iguatu realizava o ato para receber o governador do Estado, Cid Gomes, que estava na região para inaugurar policlínica no município de Icó.

Após o atrito, o secretário foi embora. O governador Cid Gomes chegou em seguida, em outro voo, e participou de reunião fechada com representantes do movimento, onde foram tratadas as seguintes pautas: a construção do campus multi-institucional, em Iguatu, o concurso para professor efetivo nas instituições e a greve na Uece.

Entretanto, na reunião, Cid disse que não negociava com grevistas. Sobre a obra da cidade universitária, o governador ficou de debater o tema em uma nova reunião, na próxima visita dele a Iguatu, marcada para dia 14 de novembro.

"Quando não estávamos em greve ele também não negociava. Tentamos por diversas vezes encaminhar as pautas, mas não tivemos resposta", reclama o professor e integrante do Sindicato dos Docentes da Uece, Pedro Silva, que participou da reunião com Cid Gomes. "Essa postura demonstra a atitude intransigente do governo ao diálogo. Demonstra também a forma que o governo vem tratando os professores, e que o ensino superior não é prioridade do governo", diz.

Ainda de acordo com Pedro, o governador explicou a razão para não realizar concurso para professores na UECE. "Cid disse que os professores resolveram aumentar os próprios salários e que, por isso, não tem recursos para a contratação de novos professores".

O professor fala que o objetivo da reunião era abrir um canal de negociação, porém, "a reunião não encaminhou nada".

Por essa razão, ele diz que na próxima quarta-feira, 6, deve ocorrer novo protesto em Fortaleza, saíndo da Praça da Imprensa com destino ao Palácio da Abolição e que terá como objetivo, abrir o canal de negociação com Cid Gomes. O horário ainda será confirmado. (Via O Povo)

Assista ao vídeo:

                      

Eduardo Campos retruca críticas de Ciro Gomes

 
 
 
Eduardo Campos rebateu críticas de Ciro Gomes
O presidente nacional do PSB e provável candidato à Presidência em 2014, Eduardo Campos (PE), rebateu as críticas do ex-ministro Ciro Gomes, que cobrou em entrevista na quarta-feira, 25, "dignidade" e "compostura" do governador pernambucano.

"Eu trato as coisas na política, este é o meu jeito", declarou Campos, nesta quinta-feira, 26, acrescentando que houve uma disputa política dentro do partido, em que sua posição saiu vencedora. "Nós vencemos e temos que saber ganhar. E também é importante quem perde saber perder", disse o governador. "Se a gente não souber ganhar, terminamos não ganhando mais nunca. E se a gente não sabe perder, a gente acaba perdendo sempre", alfinetou.

Em entrevista, Ciro Gomes, que, com o seu irmão e governador do Ceará Cid Gomes, está de saída do PSB, disse que o governador Campos apresentou sua candidatura com "a maior truculência e falta de respeito" e avaliou a situação como "lamentável".

Os irmãos Gomes eram favoráveis à manutenção da aliança para a reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014, mas a saída dos socialistas do governo para articular a candidatura de Campos inviabilizou a permanência dos Gomes.

 

Via O Povo/Agência Estado