"A
Educação Proibida” (título origianal La Educación Prohibida) é um documentário
de 2012 que discute a educação normatizada e os valores que sustentam o sistema
de ensino tradicional.
O
filme é um projeto realizado por jovens alunos que passaram a questionar a
maneira que as pessoas são preparadas para viver em um mundo “adulto”.
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Imagem capturada do vídeo no youtube que está disponível no fim deste post. |
Em
uma pesquisa que cobre 8 países e com mais de 90 educadores entrevistados, A
educação Proibida é eficiente ao passar um imenso panorama da atual situação do
ensino a qual tem conservado comportamentos de competição, rivalidade e a super
valorização do lucro.
Estruturado
em cenas ficcionais e as entrevistas com educadores, o documentário desvenda as
bases do nosso ensino “Prussiano”,
originado do padrão militar de educação da Prússia, no século 18, que doutrina
crianças e jovens a viver no sistema vigente, treinadas a “guerrear”.
Na
contramão desse ensino engessado que vivemos, A Educação Proibida mostra as possibilidades
de uma nova escola, livre, que respeita o processo de aprendizagem, o ensino
prático, a integração, e a construção própria do mundo pelos alunos, em que a
escola oferece ferramentas para que esses futuros adultos possam construir suas
próprias opiniões e visões sobre a sociedade, sem doutriná-los a aceitar
tecnicamente valores e costumes sociais instituídos.
Nessa
nova escola, proibida porque vai contra interesses dominantes, a postura do
professor também deve mudar. O documentário mostra como a hierarquização
vivenciada hoje através do medo e sentimento de inferioridade do aluno não
ajuda no aprendizado, mas o desinteressa pela busca do conhecimento. A Educação
Proibida é clara: entre a figura do educador e seus alunos o respeito e a troca
de ideias formarão uma nova via de comunicação e uma sociedade mais justa e
menos autoritária.
O
filme foi financiado coletivamente graças a centenas de co-produtores e tem
licenças livres que permitem e incentivam sua cópia e reprodução, por isso não
deixe de assistir:
Resenha feita por Amanda Pupo, no
NCEP
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