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Este blogueiro por ocasião da Formação da 18ª CREDE sob Cultura Afro-brasileira e Indígena. Foto: Lucélia Muniz. |
Perguntaram-me outro dia o que era ser NEGRO. Respirei fundo e disse: Ser NEGRO é lutar e festejar a liberdade. Ser NEGRO é travar todos os dias uma batalha buscando aquilombar-se diante da opressão, do cinismo, da desigualdade e do racismo que insistem de forma obscura a nos incomodar. É concomitantemente se arvorar de discursos e atitudes que me permita vencer estereótipos que são alimentados e impostos cotidianamente aos negros e as negras, ao passo que me valha desmistificar a falsa democracia racial e a meritocracia.
Há
que se afirmar ainda que em uma sociedade profundamente marcada pela
discriminação racial e onde a cor da pele ainda define o seu lugar na
sociedade, ter um sentimento de pertencimento é um dos grandes passos para
extirpar esse câncer social que nos acompanha desde que fomos invadido no
século XVI.
NEGRO sim, diferente sim. Afinal, o respeito às distinções precisa ser encarada como o alicerce de uma sociedade democrática, inclusiva e, principalmente cidadã.
NEGRO sim, diferente sim. Afinal, o respeito às distinções precisa ser encarada como o alicerce de uma sociedade democrática, inclusiva e, principalmente cidadã.
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