1° encontro de educadores e educadoras negres é uma das prioridades do MNU-CE

 

(FOTO/ Daniel Galber).

Por Nicolau Neto, editor

O Movimento Negro Unificado do Ceará (MNU-CE) promoveu na manhã deste sábado, 04, a primeira plenária deste ano visando planejar e apresentar as principais demandas. O encontro contou com a participação das coordenações estadual, municipal e filiades de base, além de uma comitiva vinda da cidade de Brejo Santo, no interior do Estado.

A plenária foi aberta com Martir que fez uma com análise de conjuntura em que destacou os desafios que estão postos, principalmente para a população preta. "Os GTs de Mulheres, Juventude, LGBTQI+ apresentaram suas demandas que foram acolhidas por todos”, informa nota divulgadas nas redes sociais do MNU - CE.

Desafios/Demandas

O evento serviu para apontar demandas, elencar prioridades e os principais desafios, como por exemplo, permitir a interiorização do movimento e ampliar a presença nas periferias. Dentre as demandas e ao mesmo tempo desafios, foram citados “constituir uma sede e ampliar as arrecadações; integrar as diversas Frentes Populares; formação política e conversar com a delegada da Decrin”.

O fortalecimento do empreendedorismo negro, a campanha contra o racismo no esporte, participação do 8M, realização do 2° seminário de saúde da população negra, o encontro estadual da juventude e LGBTQI+, além de realizar plenárias mensais e criar os NEABs nas escolas secundaristas e pressionar o governo para efetivar políticas públicas que combatam o genocídio da juventude negra também foram destacadas como demandas.

Outra ação importante frisada foi a realização do 1° encontro de educadores e educadoras negres.

De acordo com informações publicizadas nas redes, muitos outros pontos foram levantados no intuito de fortalecer o movimento no combate ao Racismo Estrutural.

Ainda durante o encontro, novas filiações foram aprovadas.

Mudanças no Whatsapp podem ampliar 'megafone' das fake News

 

Estimativas apontam que WhatsApp é usado por mais de 90% da população brasileira. (FOTO/ Marcelo Camargo/ Agencia Brasil).

As eleições de 2022 confirmaram um movimento perigoso de disseminação de fake news nas redes sociais que já vinha sendo observado no Brasil desde o pleito de 2016.

No ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu mais de 300 ações relativas à campanha, 85 delas sobre notícias falsas. As redes sociais, incluindo aplicativos de mensagens, foram o palco principal da desinformação.

Por conta da onda de mentiras disseminadas, o Ministério Público Federal (MPF) pediu que WhatsApp adiasse o lançamento de uma funcionalidade, que na visão do MPF, poderia piorar ainda mais o cenário.

A novidade seria o sistema de comunidades, que pode reunir até 50 grupos e permite o compartilhamento de mensagens para até 5 mil pessoas. Passadas as eleições, a plataforma colocou o recurso no ar.

A jornalista e pesquisadora Renata Mielli, coordenadora do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e integrante da Coalizão Direitos da Rede, afirma que é preciso discutir qual é o impacto da mudança em uma plataforma que garante criptografia de ponta a ponta nas trocas de mensagens.

"A criptografia é uma tecnologia fundamental para a defesa da privacidade das nossas comunicações. Qual é o questionamento que alguns pesquisadores têm feito? Quando você tem a capacidade de, em um único disparo, mandar uma mensagem para 5 mil pessoas, você já não tem mais uma comunicação interpessoal. O que você tem é uma nova forma de comunicação de massa. Será que é razoável que essa comunicação de massa seja protegida por criptografia de ponta a ponta?"

Alcance

O WhatsApp é utilizado por mais de 2 bilhões de pessoas em mais de 180 países. Não há dados oficiais divulgados pela plataforma sobre o número de perfis ativos no aplicativo no Brasil. Mas pesquisa Datafolha do ano passado apontou que mais de 92% da população do país usa o serviço de mensagens. Ele é a rede social preferida de mais de 40% das pessoas entrevistadas e predomina em todas as faixas de renda. 

Pesquisas de consultoria em finanças e tecnologia indicam que a ferramenta alcança mais de 165 milhões de brasileiros e brasileiras. Esse número coloca o país em primeiro lugar entre as nações que mais usam a plataforma. 

Já o Telegram, de acordo com a Datafolha, alcançava em 2022 24% da população. O aplicativo é usado por mais de 500 milhões de pessoas em 200 países. 

Essa imensa base de perfis faz com que as plataformas de troca de mensagens tenham alcance considerável e se tornem terreno fértil para as notícias falsas. A velocidade de propagação da desinformação e a certeza de que o destinatário vai receber a mentira colocam essas ferramentas em posição de vantagem na comparação com outras redes sociais.

Embora as plataformas desenvolvam mecanismos para combater a circulação de mentiras, o problema segue causando impacto considerável. 

"Temos que discutir literacia (alfabetização) digital. É um tema que tem que entrar nos currículos escolares. Não tem bala de prata, não tem nenhuma medida que vai acabar com a desinformação de uma hora para outra. É um processo e nós precisamos nos formar para termos um ambiente comunicacional mais saudável na sociedade Brasileira", alerta Renata Mielli.

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Com informações do Brasil de Fato.

Anielle defende mudança em livros didáticos e oportunidade para negros

 

Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, concede entrevista exclusiva à Agência Brasil - José Cruz/Agência Brasil.

A criação de um banco de currículos para profissionais negros e a indicação de alguns desses nomes para trabalhar no governo federal tem uma motivação pessoal para a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.

Podemos mostrar para o país inteiro o quanto as pessoas negras têm se preparado e são preparadas para adentrar em espaços que historicamente nos negam e dizem que não devemos entrar ou não nos pertence”, destaca.

Jornalista de formação, ela conta que já foi excluída de algumas vagas por ser negra.

Essa iniciativa é importante para mim, principalmente por ser jornalista, por ter estado do outro lado e terem me negado a possibilidade de ser âncora [apresentadora de TV], trabalhar como jornalista, por dizerem que eu não tinha rosto [adequado] para aquilo”, afirma a ministra em entrevista exclusiva à Agência Brasil.

Despachando na Esplanada dos Ministérios desde o início de janeiro, Anielle tem trabalhado para conscientizar a sociedade sobre a importância de uma educação antirracista. Fruto da política de cotas no ensino superior, ela adiantou, durante a entrevista, a criação de um grupo de trabalho junto com o Ministério da Educação (MEC) para pensar em mudanças no material didático. “As crianças negras não se encontram no livro didático, ele não tem representatividade.”

A falta de orçamento para construção de políticas públicas de igualdade racial, uma das consequências do abandono da temática pelo governo anterior, é outro tema que preocupa a ministra.

“CHEGAMOS A TER UM ORÇAMENTO DE R$ 77 MILHÕES E AGORA A SECRETARIA DE POLÍTICAS DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL [SEPPIR] VAI VIRAR UM MINISTÉRIO COM ORÇAMENTO PREVISTO [AO FINAL DA GESTÃO DE JAIR BOLSONARO] DE R$ 4 MILHÕES”, DESTACA.

Se conseguirmos atingir 50% do orçamento que tínhamos em 2003, já estaremos dando passos importantes”, afirma Anielle.

A violência contra a população negra também é uma das principais frentes de trabalho da ministra, que teve sua irmã, a vereadora Marielle Franco, brutalmente assassinada. Até hoje, o caso permanece sem punição e sem informação sobre os mandantes do crime.

Mãe de duas meninas, Anielle Franco é uma das fundadoras e ex-diretora-executiva do Instituto Marielle Franco. Nascida na comunidade da Maré, na zona norte do Rio, a ministra é formada em Inglês pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), em jornalismo pela Universidade Central da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, e é mestre em Relações Étnico-Raciais pelo Cefet/RJ.

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Com informações do Geledés.

Julgada

 

Alexandre Lucas. (FOTO/ Acervo Pessoal).

Por Alexandre Lucas, Colunista

O corpo estava desenhado de dor, camuflado entre terra e mato, a pele parecia brotar do chão, a tatuagem dava nome: cova rasa. Era o suficiente sabe disso para revirar os olhos, coçar a cabeça e remoer o estômago.

Para alguns isso não era satisfatório, se fazia necessário panfletar a brutalidade como se estivesse espalhando flores.

Não era cinema com violência, mas a violência sem dramaturgia. A mão na cabeça já não pedia consciência. Os gritos desesperados para parar aumentavam a dosagem de selvageria. A faca fez vala como se fizesse rede de pesca.

Na arena romana, a festa se fazia da morte dos bichos.  Na arena de hoje, os bichos estão salvos, com algumas exceções. O tribunal da morte dava a sua sentença acompanhado de aplausos e filmagens.

A vida é real, apesar das ilusões que nos jogam para arena das flores artificiais e dos leões famintos. Seus olhos estão fechados: ela foi julgada infinitas vezes, nunca escutada. Agora é tarde. Corpos não brotam da terra.

Primeira repórter negra a se destacar na TV, Glória Maria abriu portas e deixou grande legado

 

Glória Maria posa para retrato no restaurante do Copacabana Palace, no Rio - Ricardo Borges-3.abr.2018/Folhapress.

Até a década de 1970, os negros eram raríssimos na televisão brasileira. Nas novelas, atores do calibre de Ruth de Souza eram relegados a papéis secundários. No jornalismo, então, o cenário era ainda mais desolador.

Pretos e pardos ainda são sub-representados na nossa TV, mas é inquestionável que suas presenças aumentaram muito nos últimos anos. Nos noticiários, hoje temos figuras de peso como Maju Coutinho, Heraldo Pereira, Aline Midlej, Zileide Silva, Joyce Ribeiro, Flávia Oliveira, Márcio Bonfim, Abel Neto, Adriana Couto e tantos outros. E todos têm uma espécie de dívida com a pioneira Glória Maria.

Natural do bairro carioca de Vila Isabel, ela já era formada em jornalismo pela PUC quando apareceu na tela da Globo pela primeira vez. Mas de uma maneira inusitada: Glória era princesa do bloco carnavalesco Cacique de Ramos, que se apresentou no programa Discoteca do Chacrinha. O apresentador foi com a cara dela, e a indicou para um estágio na emissora.

Já contratada, Glória Maria fez sua primeira grande reportagem em novembro de 1971, cobrindo o trágico desabamento do elevado Paulo de Frontin. Não demorou para cair nas graças do público. Fez entrevistas históricas nos anos seguintes, de Freddie Mercury, durante o primeiro Rock in Rio, em 1985, ao general João Baptista Figueiredo, o último ditador do regime militar.

Ele não me suportava”, contou ela a Pedro Bial numa entrevista de 2020. “Passei todo o governo Figueiredo ouvindo ‘tira aquela neguinha da Globo daqui’.”

Foram vários os episódios de racismo que a jornalista enfrentou ao longo da carreira. Num Roda Viva exibido em 2022, ela conta que até mesmo suas filhas, adotadas em Salvador em 2009, sofriam ataques racistas no colégio. “Nada blinda uma mulher preta do racismo, nem mesmo a fama”, afirmou.

Mesmo com tantos obstáculos, Glória Maria chegou a ancorar programas importantes como o RJTV (noticiário local do Rio de Janeiro), o Jornal Hoje e o Fantástico, onde permaneceu de 1998 a 2007. Tirou então um período sabático e se afastou do vídeo por dois anos. Retornou apresentando o Globo Repórter, primeiro ao lado de Sérgio Chapelin e, depois, de Sandra Anneberg. Comandou in loco diversos episódios do programa, até ser diagnosticada com um câncer no cérebro em 2019.

Glória percorreu o mundo fazendo reportagens. Esteve na Palestina, na Nigéria e no sultanato de Brunei. Gabava-se de ter conhecido mais de 200 países –seus colegas brincavam que ela deveria ter ido a algum outro planeta, já que não chegam a 200 as nações e territórios da Terra.

Sua vida amorosa sempre foi agitada, com muitos namorados –muitos deles, estrangeiros. No final da década de 970, teve um relacionamento com João Roberto Marinho, filho do fundador da Globo, Roberto Marinho. Mas a grande paixão de sua vida eram mesmo as filhas adotivas, as irmãs biológicas Maria, atualmente com 14 anos, e Laura, com 13.

Durante muito tempo, Glória Maria recusou-se a revelar sua idade, o que alimentou um vasto folclore ao seu redor. Chegou a jurar que havia nascido em 1959, mas a informação não se sustentava: se fosse correta, teria estreado na Globo com apenas 12 anos de idade. Na verdade, nasceu em 15 de agosto de 1949. Mas sua genética privilegiada sempre lhe deu a aparência de alguém muito mais jovem.

Glória Maria removeu um tumor maligno no cérebro em 2019 e, desde então, diminuiu o ritmo de trabalho. Teve Covid-19 em 2022, e sua última aparição no Globo Repórter foi em agosto passado. Uma metástase no pulmão fez com que fosse internada no dia 5 de janeiro.

Morreu aos 73 anos de idade, e deixa uma enorme lacuna. Afinal, foram mais de 50 anos no ar, na emissora de maior audiência do país. Suas entrevistas em tom descontraído geravam imediata empatia com o público. Seu pioneirismo também abriu portas para várias gerações de jornalistas negros. E sua carreira admirável é um exemplo de dedicação e coragem para todos os profissionais da área.

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Com informações do Geledés.

Nzinga Mbandi: quem é a rainha que terá a vida contada em documentário da Netflix

 

Cena do documentário - Divulgação/Netflix.

Em mais uma grande estreia para os amantes de temas e personagens históricos, a Netflix preparou um lançamento surpreendente para o mês de fevereiro: uma série documental sobre a ascensão da rainha Nzinga, de Angola. A produção retrará a vida de importantes e importantes rainhas africanas.

Através da mistura de dramatização e documentário, 'Rainhas Africanas: Nzinga' narra não só como a rainha chegou ao poder, mas também as traições familiares e rivalidades na vida pública que Nzinga encontrou. Com produção executiva de Jada Pinkett Smith, a série será lançada no dia 15 de fevereiro.

"Com produção executiva de Jada Pinkett Smith, chega uma nova série documental que retrata a vida de importantes e icônicas rainhas africanas. A primeira temporada será sobre Jinga, a cativante e destemida rainha guerreira de Dongo e Matamba, hoje Angola. No século 17, ela foi a primeira governante feminina do país. Jinga conquistou sua reputação por misturar habilidades políticas e diplomáticas com conhecimento militar, tornando-se um símbolo de resistência", diz a sinopse da Netflix.

E quem foi Nzinga?

Durante a colonização portuguesa na África, os africanos de língua bantu que viviam em Ndongo tinham mais preocupações, além dos lusitanos que chegavam. Eles tinham de se proteger dos jagas, um povo composto por guerreiros saqueadores.

Nesse meio tempo, o rei Jinga Mbandi criava sua filha, Nzinga Mbandi, para dominar as terras e, quando estivesse pronta, guiar seu povo pelo caminho correto. Em 1617, entretanto, o governante morreu e outra história foi escrita.

No lugar de Nzinga, quem assumiu o trono foi o segundo filho de Jinga, Kia Mbamdi. O novo rei, então, ordenou que o único filho de sua irmã fosse morto. Assim, sua coroa não seria ameaçada pelo concorrente, conforme repercutido pela SuperInteressante em reportagem.

Em 1624, todavia, uma grande crise atingiu o governo de Kia. Desesperado, ele pediu ajuda da irmã, que era uma grande estrategista militar, além de ótima diplomata. Mais do que capacitada, ela viajou para Luanda, a fim de negociar com os portugueses.

Nzinga Mbandi, em ilustração da UNESCO / Crédito:  Pat Masioni

Feitas as negociações, a mulher voltou ao seu povo. Em Ndongo, ela percebeu que a diplomacia não fora de todo eficaz e que seu irmão estava perdendo terreno para os portugueses. Em pouco tempo, durante a mesma crise, Kia foi assassinado.

Assim, Nzinga se tornou rainha de Ndongo, a atual Angola. Em seus anos de trono, a rainha conseguiu superar toda e qualquer oposição, mostrando-se mais do que capaz de governar. Nzinga até garantiu a paz com os jagas, unindo-se a eles em uma inédita e bem-sucedida manobra política.

Diante do avanço da colonização dos portugueses, encarou a guerra e não abaixou a cabeça. A rainha liderou grupos de guerreiros e chamou atenção ao atuar como negociadora e estrategista. Também usou táticas de conflito e espionagem, conforme repercutido pela Fundação Palmares.

Nzinga foi uma das maiores governantes que a África já viu e manteve a independência de seu povo por décadas. Resistente e constante, a rainha morreu pacificamente, de forma natural, em 1663. Ela tinha 81 anos. Tamanha era a influência da rainha que foi apenas depois de sua morte que os portugueses dominaram as terras de Ndongo.

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Com informações do Aventuras na História.

Como funciona e qual a importância da eleição para a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados?

 

Deputados eleitos em outubro tomam posse e elegem a nova Mesa Diretora da Câmara - Ilustração Thiago Fagundes/Agência Câmara. 

Os 513 deputados federais eleitos em outubro do ano passado tomaram posse nesta quarta-feira (1º) em sessão realizada às 10 horas, no Plenário Ulysses Guimarães. Mais tarde, às 16h30, elegem o novo presidente e a Mesa Diretora para o biênio 2023/2024.

Os blocos partidários determinam a composição da Mesa. Quanto maior o bloco, maior o número de cargos. Os cargos são distribuídos entre os partidos integrantes de cada bloco. Se preferirem, os partidos podem atuar sozinhos, sem integrar nenhum bloco.

Os blocos valem também para a distribuição das presidências e da composição das comissões pelos quatro anos da legislatura. Já para a eleição da Mesa Diretora, que é feita a cada dois anos, podem ser formados novos blocos.

A Mesa Diretora é formada por 11 integrantes: o presidente da Câmara dos Deputados, dois vice-presidentes e quatro secretários titulares. Além disso, os parlamentares elegem quatro suplentes.

Como funciona a eleição para a Mesa Diretora?

Os 513 deputados federais têm direito a votar em candidatos para todos os cargos em disputa. Os 11 votos são feitos ao mesmo tempo, mas o primeiro cargo a ser definido é o de presidente da Câmara. As eleições para as demais posições não são apuradas até que o ocupante do posto esteja sacramentado.

Para conquistar o cargo em disputa, o deputado deve receber os votos favoráveis de mais da metade da Casa. Caso nenhum postulante consiga maioria, um segundo turno entre os dois mais votados é realizado. Entre estes, aquele que tiver melhor desempenho é eleito.

O que faz cada integrante da Mesa Diretora?

Presidente da Câmara: supervisão dos trabalhos e definição da pauta de votações do plenário;

Vice-presidente da Câmara: análise dos requerimentos de informação a outros órgãos do Poder Público;

Segundo vice-presidente: interação institucional com órgãos do Poder Legislativo nos estados, no Distrito Federal e nos municípios.

Primeiro-secretário: serviços administrativos e ratificação de despesas da Câmara;

Segundo-secretário: relações internacionais da Casa;

Terceiro-secretário: exame de requerimentos de licença e justificativas de falta apresentados por parlamentares;

Quarto-secretário: supervisão do sistema habitacional da Câmara.

Conheça o novo perfil da Câmara

 

Bancadas partidárias da nova legislatura da Câmara dos Deputados / Agência Câmara.


Perfil dos eleitos para a nova legislatura da Câmara dos Deputados / Agência Câmara.

Conheça o site do Negrer

 

Página do site do Negrer.

Por Nicolau Neto, editor

O Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação, Gênero e Relações Étnico-Raciais (NEGRER), vinculado à Universidade Regional do Cariri (URCA), está presente também por meio do seu site. Esta nova ferramenta irá servirá para armazenamento  e divulgação de informações relacionadas atividades e encontros. O site foi desenvolvido com a plataforma WIX, uma das melhores construtoras desse ramo e líder na atualidade.

O NEGRER que é composto por estudantes e professores/as de graduação e pós-graduação da URCA e de outras instituições, além de professores/as da educação básica e de ativistas de movimentos sociais da região do Cariri, está cadastrado junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) e na Rede Nacional de Núcleo de Estudos Afro-brasileiros, Consórcio NEABs, junto à Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN).

Segundo informações constantes já no próprio site, o NEGRER tem seis linhas de pesquisas, a saber: Cultura de Base Africana e Educação; História Africana e Afro-brasileira; Gênero, Diversidade, e Relações Étnico-Raciais; Infâncias, Arte e Diversidade Étnico-Racial; Populações Indígenas: História, Cultura e Educação e Educação Quilombola.

Ao acessar o site, leitores podem ser direcionados para páginas que contem os eventos realizados e a serem promovidos; uma biblioteca digital que contém materiais didáticos, artigos, livros, dissertações e teses, além de dossiês e anais.

Clique aqui e conheça o site.