Grupo de Atletismo de Nova Olinda recebe patrocínio da Dilly Calçados


Grupo de Atletismo de Nova Olinda receberão patrocínio da Dilly Calçados. (Foto: Reprodução/Facebook).

O grupo de atletismo “Os Valuntários” do município de Nova Olinda, na região do cariri, recebeu neste sábado, 26, a informação de que serão patrocinados pela fábrica de tênis Dilly Calçados.

O encontro contou com a participação de várias atletas ligados a três associação, do presidente local do Partido dos Trabalhadores (PT), Aureliano Souza e do professor e coordenador da 20ª Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação (Crede 20), Roberto Souza.

A finalidade, segundo o professor Roberto - idealizador da ação -, é oferecer apoio material para fortalecer o trabalho com crianças e jovens de comunidades carentes na prática do atletismo. A redação do Blog Negro Nicolau (BNN) entrou em contato com o professor para saber como surgiu essa ideia e como funcionará esse patrocínio, se permanente ou temporário.

Conheço o pessoal do atletismo há muito tempo”, disse ele. Roberto afirmou que vez por outro sempre procurava contribuir e “uma das formas de ajudar foi orientando a criação de associações”.

O professor argumenta que conheceu a Fábrica Dilly Calçados quando foi trabalhar em Brejo Santo. “Ela produz várias marcas para o mercado brasileiro e para exportação. Marcas como a Diadora e Puma são produzidas na unidade de Brejo Santo”, pontuou. Ele frisou que teve a ideia de dialogar com o ex-prefeito e pré-candidato a Deputado Estadual pelo PDT, Guilherme Landim, para intermediar esse patrocínio. “Ele levou ao gerente da empresa a solicitação e foi aprovada”, contou.

Quanto a periodicidade do patrocínio, Roberto diz que “é uma doação pontual”. “Mas estamos com a expectativa de que o Guilherme Landim possa intermediar várias outras vezes” e completou realçando que já foi realizada a entrega de 150 (cento e cinquenta) pares de tênis da marca Diadora para 75 (setenta e cinco) atletas. Dois para cada um. 

A redação do Blog Negro Nicolau foi procurada na noite do sábado pelo presidente do PT no município, Aureliano, informando o caso. Segundo ele são mais de 60 (sessenta) jovens beneficiados.


Uma análise da greve dos caminhoneiros e caminhoneiras, por Cristiano Dourado


Greve dos caminhoneiros. (Foto: Reprodução).


Estamos no sexto dia do movimento que parou o país e pegou muita gente de surpresa. A confusão e a dificuldade de compreensão do movimento tanto pela direita quanto pela esquerda salta aos olhos. Para setores da esquerda trata se de um locaute. Uma paralisação dos patrões. Outros dizem que seria um plano malévolo para provocar uma intervenção militar.

A direita midiática que inicialmente apoiou com entusiasmo o movimento agora foca nos danos causados pela paralisação.

A depender da fonte, de 30 a 40 por cento da frota de caminhões é composta por autônomos, aqueles que são proprietários do próprio caminhão. Enquanto que de 60 a 70 por cento da frota é composta por caminhões de empresas transportadoras.

Se o movimento foi idealizado pelas empresas com apoio dos autônomos ou se foram os autonômos que organizaram a paralisação e as transportadoras estão se aproveitando para impor suas pautas especificas isto é secundário para se buscar compreender o sucesso do movimento e o apoio popular que alcançou.

A paralisação tem como causa primeira a política de preços dos combustíveis da petrobrás inaugurada após o golpe de Estado qye derrubou Dilma Roussef. Pedro Parente do PSDB assumiu a Petrobrás e decidiu que os preços dos combustiveis flutuaria livremente sem qualquer controle.

Desde então o diesel aumentou mais de 40 por cento. A gasolina e o gás de cozinha cerca de 60 por cento.

Este aumento praticamente zerou a remuneração dos autonomos e reduziu drasticamente a margem de lucro das transportadoras. O impacto do aumento diário no preço dos combustíveis levou a participação maciça dos autônomos o que ficou evidente quando o desgoverno anunciou acordo para por fim a paralisação e o acordo praticamente não teve efeito.

Então, o motivo econômico da greve é claro.
Mas os motoristas não estão reivindicando pela gasolina? Bom cada um reivindica em sua categoria por aquilo que lhe incomoda mais.

E qual a proposta do desgoverno para por fim ao movimento? Primeiro uma tentativa de oferecer subsidios ao diesel utilizando recursos do orçamento ja com déficit imenso de quase 200 bilhões de reais. Depois o uso das forças armadas para tentar desobstruir as rodovias.

Sem entrar no principal do problema que é política de preços louca que levou o diesel a 4 reais, gás de 80 reais e gasolina de 5 reais.

Em vez de beneficiar os acionistas majoritários que é o povo, em vez de agir como empresa estratégica, Temer e Pedro Parente só enxergam os acionistas que têm ações da Petrobrás na bolsa de valores. Isso certamente tem a ver com acertos para o golpe.

Mesmo sob risco de desabastecimento, a greve até agora conta com apoio muito grande do povo. E por quê? Por que certamente o povo não aguenta mais esta política de preços da Petrobrás. Não importa se você é de direita de centro de esquerda ou do outro lado. Se você bateu panela ou gritou não vai ter golpe e vai ter luta. A politica insana de Pedro Parente na Petrobrás de aumentar os preços dos combustíveis todo dia afeta todos. Uns mais outros menos.

Dizer que a paralisação é de direita é simplicar por demais a complexidade. Também não contribui em nada não dialogar com a categoria. Um contingente de centenas de milhares de trabalhadores e trabalhadoras precarizados precisam ser escutados em suas demandas.

Explicar ao povo que a greve é consequência do golpe. Que Temer e Pedro Parente atendem aos interesses daqueles que tem ações da Petrobrás. Que o golpe tem como meta destruir a Petrobrás. Este é o papel que cabe aos democratas, comprometidos com a volta da democracia e com a luta contra o golpe.

É na rua que o golpe vai ser derrotado. Os caminhoneiros, as caminhoneiras já estão lá.
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Por Cristiano Dourado Amorim, na rede social facebook.

Marun: o símbolo da decadência e de que o governo chegou ao fundo do poço


Carlos Marun. (Foto: Reprodução/ Jornal da Cidade).


Uma gestão que tem um sujeito como Carlos Marun dando coordenadas, falando em nome do governo e fazendo negociações, é uma demonstração inequívoca de decadência e podridão.

Marun é a escória da classe política nacional, tem um passado deprimente, sempre envolvido com coisas erradas e gente da pior laia possível e imaginável.

Marun é um bajulador nato e em nome do mal é ‘pau para toda obra’.

Foi membro efetivo da ‘tropa de choque’ de Eduardo Cunha e na sequência tornou-se um dos principais defensores do atual presidente da República, até ser 'premiado' com o ministério.

Esse homem, um dos ministros mais importantes de Temer é, nas palavras do jurista Modesto Carvalhosa, ‘uma das figuras mais execráveis desse país’, um ‘elemento desprezível’.

Marun é tudo isso e é o espelho do atual governo. (Com informações do Jornal da Cidade).

Temer assina decreto para tomar caminhões à força para liberar rodovias


Temer assina decreto para tomar caminhões à força para liberar rodovias. (Foto: Divulgação).

Sem conseguir dialogar com caminhoneiros e encontrar uma solução para a greve que chegou ao sexto dia, neste sábado (26), Michel Temer editou decreto, publicado em edição extra do Diário Oficial da União, que permite ao governo assumir o controle de caminhões para desobstruir as rodovias.

Fica autorizada a requisição, pelas autoridades envolvidas nas ações de desobstrução de vias públicas determinadas pelo Decreto nº 9.382, de 25 de maio de 2018, dos veículos particulares necessários ao transporte rodoviário de cargas consideradas essenciais”, diz o decreto.

Ontem (25), Michel Temer assinou também um decreto determinando o uso das forças federais de segurança para liberar as rodovias no contexto da Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que vale até o dia 4 de junho. Neste sábado, caminhões-tanques passaram a ser escoltados pela polícia, que também multou caminhoneiros. No entanto, várias rodovias continuaram obstruídas pelos caminhoneiros. (Com informações da RBA e Agência Brasil).

Único posto de combustível de Altaneira fica desabastecido



A paralisação dos caminhoneiros chegou neste sábado, 26, ao sexto dia. O presidente Michel Temer chegou a baixar decreto autorizativo de forças armadas para atuarem contra as manifestações e desobstruir as estradas.

Mesmo com o decreto, em diversos estados o bloqueio continua. Temer chegou a anunciar um acordo, mas não houve resultado. A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) lançou nota em que pediu aos caminhoneiros que retirassem as interdições nas rodovias, porém mantendo as manifestações de forma pacífica, sem obstrução das vias.

Único posto de combustível de Altaneira fica
desabastecido. Imagem compartilhada por
Antônio Douglas na manhã desta sábado, 26.
Iniciada desde a última segunda-feira, 21, as manifestações têm como pano de fundo o aumento do diesel, o que acabou levando várias proprietários e proprietárias de veículos a procurarem os postos para abastecerem temendo risco iminente de falta de combustível.

Em Nova Olinda, na região do cariri cearense, há relatos de que alguns postos ficaram desabastecidos já quinta-feira, 24. Caso semelhante, porém com desfecho diferente ocorrera em Altaneira. Aqui a procura começou cedo, mas notou-se que o número de pessoas aumentou consideravelmente por volta das 15h00 da última quinta e se estendeu até o anoitecer.

Apesar da grande procura, os munícipes amanheceram a sexta-feira, 25, com a informação de que o posto continuava com estoque de gasolina e diesel, fato que se verificou até às 11h20 desde sábado, 26, quando o estoque zerou.

A manhã de hoje foi intensa e a fila para abastecer no único posto de Altaneira continuava, inclusive proprietários de veículos de Nova Olinda estavam vindo abastecer aqui.


A redação do Blog Negro Nicolau (BNN) procurou um dos frentistas e ele confirmou que o estoque estava zerado.

Altaneirense e presidente da Academia de Letras/Seccional Araripe será homenageado na 4ª edição do Projeto Café Literário



Na manhã da próxima terça-feira, 29, no auditório da Escola Estadual de Educação Profissional Wellington Belém de Figueiredo, em Nova Olinda, o poeta altaneirense e presidente da Academia de Letras do Brasil/Seccional Araripe, Adriano de Sousa será homenageado durante a IV Edição do Projeto Café Literário.

Adriano de Sousa. (Foto: Reprodução/Facebook).
O Café Literário foi idealizado e é coordenado pela professora Luciana França que exerce suas funções na Biblioteca da escola. Segundo informações colhidas junto do Blog Ubuntu Notícias, da professora Lucélia Muniz, a ideia do projeto “deu-se a partir da necessidade de dinamizar as vertentes de leitura e interpretação que compõem este ambiente, tendo em vista que os espaços do Centro de Multimeios devem ser entendidos como uma extensão de apoio ao conhecimento e informações interrelacionados a sala de aula, aprofundando a sua compreensão em espaços destinados a aprendizagem do educando”.

Nas três últimas edições, Alda Cordeiro de Nova Olinda, Sandro Cidrão de Santana do Cariri e Germá Martins de Tarrafas, foram os homegageados.

Em agosto de 2012, Adriano recebeu da editora o seu primeiro livro “Vivi Um Grande Amor”, contando atualmente com as seguintes obras: “Dona Nem, 93 Anos de História – Biografia” e “Dois Dedos de Prosa”.

A apresentação do Café Literário versa sobre o estudo da biografia do homenageado, apresentação de contos, poesias, esquete teatral, vídeos e músicas que referenciam as obras do autor.

Apesar da grande procura por combustíveis, único posto de Altaneira continua com estoque


Apesar da grande procura por combustíveis, único posto de Altaneira continua com estoque. (Foto: João Alves).

A paralisação dos caminhoneiros desde a última segunda-feira, 21, em virtude do aumento dos combustíveis fez com que se instalasse um clima apavorante em proprietários e proprietárias de veículos em todo o pais que com receio de desabastecimento passaram a fazer longas filas nos postos.

Houve relatos de falta de combustíveis em postos de grandes centros urbanos, como São Paulo, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Distrito Federal.  Em alguns pontos, proprietários/as chegaram a mencionar aumento desenfreado e sem justificativas na gasolina.

Em Altaneira, na região do cariri, o risco de desabastecimento iminente fez com que o único posto de combustível tivesse longas filas. A procura começou cedo, mas notou-se que o número de pessoas aumentou consideravelmente por volta das 15h00 desta quinta-feira, 24,  e se estendeu até o anoitecer.

Por volta das 19h00 de ontem havia altaneirenses usando as redes sociais para indagarem se ainda tinha combustível no posto que fica localizado na saída da cidade para o município vizinho, Nova Olinda. Apesar da grande procura, os munícipes amanheceram com a informação de que o posto continua com estoque de gasolina e diesel.

Quanto ao outro problema mencionado, o aumento no preço durante as paralisações chegando a R$ 5,00 e até a R$ 8,00 o litro de gasolina em algumas cidades, professor e sindicalista altaneirense José Evatuil ao publicar vídeo do momento de desespero dos condutores legendou:

Olha a situação dos condutores de Altaneira.
Gasolina de 4,77 por litro e há o prenúncio que será desabastecimento do posto.Pir isso a correria para abastecer.Situação similar em Nova Olinda...”.

Essa prática do aumento quando quem abastece não tem outra opção é considerada abusiva e ilegal, devendo ser denunciada.

Em tempo.....

Ainda na quinta-feira a noite indaguei aos amigos e amigas. A pergunta que não quer calar: Por onde andam os paneleiros que gritavam forte a saída da presidenta Dilma, que eram contra a corrupção, o desemprego e contra o aumento dos combustíveis? O gás de cozinha já está em R$ 80, 00. O desemprego aumenta a cada dia e a corrupção..........

Lembrem que outubro tem eleição.

Mas há algo que desconfiei desde o início e que está se concretizando. A imprensa pouco disse sobre vandalismo, apoiou em algumas reportagens e no fim, o governo é exposto como o herói. "Cedemos em tudo o que nos foi solicitado", disse um dos ministros do Temer - o responsável por toda essa zona de desconforto -,  em uma cobertura quase que de minuto a minuto. Portanto, senhores e senhoras, o que a grande mídia diz é sim para ser motivo de desconfiança.

Já o professor de História da Universidade Regional do Cariri (URCA), Darlan Reis Jr enveredou por outro caminho:

Se o governo fez acordo somente sobre o diesel, foi porque os caminhoneiros são estratégicos para o sistema funcionar.
Quem usa gasolina fez o quê?
- Análises sobre a paralisação alheia.
- Nada.
- Correu para os postos para abastecer.
- Criticou o acordo do governo golpista com os caminhoneiros porque não se tocou na questão da gasolina, não obstante quem usa gasolina não ter feito nada”.