Com erros de ortografia, Ministério da Educação divulga texto sobre aprendizado de português



Foram necessárias apenas duas frases para que o ministério da educação ao divulgar texto acerca do aprendizado de português cometesse erros gritantes de gramática.

Segundo matéria publicada hoje no Estadão, em duas frases,  sujeito e predicado estão separados por vírgula.

Abaixo você percebe imagem capturada em que se constata os erros básicos daqueles que querem por imposição reformular o ensino médio sem consultar as bases.









Globo é chamada de golpista. Ana Paula vira sua porta-voz e diz que emissora tem apreço à democracia


Quando a TV Globo foi chamada de golpista pela candidata do PCdoB à Prefeitura do Rio de Janeiro, Jandira Feghali, durante o debate eleitoral desta quinta-feira 29, a própria emissora se deu direito de resposta:

Publicado originalmente no 247

"A TV Globo foi citada pela candidata Jandira e eu quero, com respeito a você, telespectador, esclarecer que a TV Globo não é obrigada a realizar debate. Se a emissora faz isso é exatamente por apreço à democracia, e inclusive se expondo a ter críticas aqui ao vivo dos candidatos que concordaram em vir participar desse debate", disse a jornalista Ana Paula Araújo.

"Quero lembrar também que não é a TV Globo que está sendo avaliada aqui, são os candidatos, e é você de casa que vai poder comparar propostas, as ideias e ver quem tem mais compostura e competência para ser prefeito do Rio de Janeiro", acrescentou a mediadora do debate, sendo aplaudida pelos presentes.




Lewandowski, que presidiu a sessão do impeachment, reconhece que ele foi ‘'tropeço da democracia’


O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski afirmou nesta segunda-feira (26) que o impeachment de Dilma Rousseff foi um "tropeço na democracia" do Brasil.

Publicado originalmente na Folha de São Paulo

A declaração foi registrada pela revista "Caros Amigos", que publicou uma gravação de trechos de uma aula que Lewandowski ministrou na Faculdade de Direito da USP, da qual é professor titular.

O ministro, que presidiu o julgamento da ex-presidente no Senado, fazia considerações sobre a participação popular na democracia brasileira quando passou a falar sobre a deposição da petista.

"[Esse impeachment] encerra novamente um ciclo daqueles aos quais eu me referi. A cada 25, 30 anos, no Brasil, nós temos um tropeço na nossa democracia", afirmou.

O ministro disse que o modelo do presidencialismo de coalizão, com a existência de vários partidos políticos –hoje, são 35 registrados no Tribunal Superior Eleitoral– culminou no processo que cassou a petista.

"O presidencialismo de coalizão saiu disso [da falta de participação popular], com grande número de partidos políticos, até por erro do Supremo, que acabou com a cláusula de barreira, e deu no que deu", afirmou.

Ao fim do julgamento da petista, Lewandowski tomou a decisão de permitir o "fatiamento" da votação. Assim, o Senado pôde manter os direitos políticos de Dilma, mesma retirando-a do governo.

A decisão é contestada, no STF, por partidos políticos de oposição ao PT.

MEDIDA PROVISÓRIA

Lewandowski também criticou a reforma curricular do Ensino Médio, que foi feita através de medida provisória editada pelo governo de Michel Temer (PMDB) na última quinta-feira (22).

"Alguns inominados, fechados lá no gabinete, que resolveram: 'vamos tirar educação física, artes, isso e aquilo'. Não se consultou a população", afirmou.

O STF recebeu, na terça-feira (27), um mandado de segurança que pede a suspensão da medida.

No início do trecho gravado, que dura pouco mais de dois minutos, Lewandowski defende que o governo realize maior número de plebiscitos e referendos.

Ele defendeu que todas as leis importantes devem ser submetidas a consultas populares antes de entrarem em vigor, citando o caso do desarmamento –tema de referendo de abrangência nacional em 2005– como exemplo.

"Entre nós, a participação popular é muito limitada", afirmou. "Raramente houve plebiscito ou referendo."

O ministro do STF Ricardo Lewandowski, na votação do processo de impeachment de Dilma Rousseff.




Estudantes e professores realizarão em Nova Olinda ato contra reforma do ensino médio



Estudantes da rede pública estadual dos municípios de Altaneira, Nova Olinda e Santana do Cariri junto a universitários (as) e professores (as) da região promoverão neste sábado (01/10) ato contra a reforma do ensino médio proposta pelo presidente Michel Temer (PMDB).

Os organizadores e organizadores criaram na rede social facebook um evento denominado “Sem discussão não tem reforma não” apresentando os objetivos e o trajeto. A mobilização está marcada para às 08h00 da manhã com concentração ao lado Igreja Matriz de Nova Olinda e segue com caminhada pelas principais ruas.

Na oportunidade ainda haverá discussão entre os participantes acerca da reforma que foi proposta via Medida Provisória. A professora Lucélia Muniz apresentou em seu blog as palavras do aluno Luan Moura, da EEM Padre Luís Filgueiras. Para ele, não discutir a reforma implicar em esperar as consequências e para ele ninguém melhor que os próprios alunos para discutirem se querem acatar tal proposta uma vez que não foram consultados.

Vários alunos já confirmaram presença e compartilharam o convite. Ana Cleide e Kézia Adjanne são as mais ativas.


Imagem usada no evento criado na rede social facebook.

Cariri se levantará nesta quinta (29) contra a reforma do ensino médio




O Sindicato dos Docentes da Urca – SINDURCA e o Movimento Fora Temer – Cariri promoverá durante esta quinta-feira (29/09) um ato público visando se posicionar contra as ações implementadas no setor da educação na gestão do governo Michel Temer (PMDB).

Segundo informações constadas na página “Movimento Fora Temer – Cariri”, a mobilização ocorrerá durante o dia inteiro a começar às 09h. A tarde às 15 e a noite a partir das 19h30 tendo como local de apoio a Universidade Regional do Cariri (URCA), no campus do pimenta.

No ensejo, os organizadores se arvorarão de discursos que venham a questionar, dentre outras atrocidades e retrocessos previstos nas medidas de Temer, a reforma do ensino médio que aumenta a quantidade de horas trabalhadas pelos professores e professoras, fim da obrigatoriedade de disciplinas como Artes e Educação Física e aumenta ainda mais a distância entre ricos e pobres quanto ao acesso e permanência na escola.

Imagem compartilhada na página "Movimento Fora Temer - Cariri".



Tem que enxugar regalias dos professores para equilibrar cofres de estados e municípios, diz Burocratas do MEC


Desde que assumiu ilegitimamente a presidência da república, Michel Temer mira seus canhões no setor público do país. Não à toa, sua principal medida até aqui é a edição da PEC 241, que limita os gastos nessa área por 20 anos. Isto traz impactos muito negativos para o funcionalismo da União, estados e municípios, que poderá ficar com salários congelados por duas décadas.
Publicado originalmente no Mídia Popular

Nessa linha de ataques ao setor público, o governo federal começa a fazer dobradinha com prefeitos e governadores no sentido de atingir ainda mais negativamente o pessoal do magistério. Segundo técnicos do MEC, redes estaduais e municipais de educação são gigantes demais e consomem muito dinheiro de estados e municípios. "É preciso enxugar, pois 12 estados cogitam declarar calamidade financeira", alardeiam no site da Agência Brasil.

Uma das principais saídas em discussão entre Temer e gestores de estados e municípios é o "enxugamento" de supostas regalias dos professores. "Eles têm férias de 45 dias, aposentadoria especial, descanso pedagógico, piso nacional e até lanche grátis". Que outro trabalhador possui tantas regalias? É preciso enxugar tudo isso ou o país continuará quebrado", dizem burocratas do MEC.

As representações dos educadores, no entanto, ponderam que o problema é outro. "Temer que enxugar o setor público para fazer caixa e manter com ainda mais privilégios meia dúzia de grandes empresários e banqueiros que financiaram o golpe de Estado no país", declara a professora Ana Beatriz, de Brasília.

Para combater mais arrocho, CUT e CNTE preparam uma greve geral em todo o Brasil. "Temer e aliados devem fazer enxugamento é nos lucros dos ricos que se acham donos do Brasil", alertam os sindicalistas.

Mendonça Filho, Ministro da Educação/Agência Brasil.

Querem reformular o ensino médio? Dialoguem com as bases



1. Dialoguem com os interessados: professores (as), alunos (as) e pais;

2. Superada essa etapa, busquem colher de cada um (a) ideias e propostas para a área;

3. Elaborem projeto de lei que contenha a opinião das bases e construam com as casas legislativas (Câmara e Senado Federal) um diálogo que vise a aprovação da propositura;

4. Valorizem de fato e de direito os (a) professores (as) não só financeiramente, mas estruturalmente garantido excelentes condições de trabalho, pois é o mínimo que se pode fazer para o setor mais importante do país;

5. Desenvolvam uma educação que percebam os educandos como sujeitos e não como massa de manobra, primando pelo seu desenvolvimento integral, como diz a LDB;

6. Construam um modelo de educação em que as salas de aula deixem de serem superlotadas;

7. Vejam cada disciplina com igualdade: que História, Geografia, Biologia, Sociologia, Filosofia e as demais tenham o mesmo peso que o Português e a Matemática e, isso significa dizer com a mesma carga horária;

8. Percebam a educação como um processo e não como números;

9. Abaixo o Escola sem Partido;


10. Por uma educação que prime pela valorização das diferenças.

Imagem puramente ilustrativa.