Personalidades Negras que Mudaram o Mundo: Cartola


Angenor de Oliveira, ou simplesmente Cartola - apelido que ganhou dos colegas de ofício de servente em virtude de um chapéu-coco que usava para se proteger do cimento que caia – nasceu em 11 de outubro de 1908, no bairro do Catete, no Rio de Janeiro, porém toda a sua infância foi vivida no bairro de Laranjeiras.

A família foi atingida por uma série de dificuldades financeiras e, se viu obrigada a trocar de ares, agora para o morro da Mangueira, onde uma simples favela começava a ser construída. Foi neste ambiente que Cartola aprendeu a tocar cavaquinho e violão com o pai ainda moleque, tomando gosto pela música e pelo samba.

Em conjunto com um grupo de amigos, tão logo criaram o Bloco dos Arengueiros, fundaram a Estação Primeira de Mangueira. Foi Cartola quem sugeriu o nome e as cores verde e rosa, que consagraram a tradicional escola de samba carioca. Ele também foi compositor do primeiro samba-enredo da escola, intitulado “Chega de Demanda”.

Segundo informações do Portal Palmares, Cartola passou anos esquecido e foi dado como morto, até ser encontrado, por acaso, pelo jornalista Sérgio Porto, em 1956, trabalhando como lavador e guardador de carros, em Ipanema. Embora tenha sido muito elogiado por seu círculo de compositores, colegas e admiradores, Cartola só recebeu todos os créditos por sua contribuição à história da música brasileira após sua morte, aos 72 anos, de câncer, quando então já era considerado um dos estetas geniais da música brasileira.

É digno de registro que o compositor ainda é a maior referência para quem quer conhecer a história do samba e compreender muitas das sonoridades presentes no samba contemporâneo.


Fundação Biblioteca Nacional promove ciclo de palestras sobre conservação de documentos em prédios históricos


A Fundação Biblioteca Nacional promoverá entre os dias 25 e 26 de junho um ciclo de palestras com a temática “A Conservação Preventiva de Documentos em Prédios Históricos”. Dentre as temáticas abordadas inclui-se a ambientação das áreas de guarda de coleções da BN e o projeto de climatização da Biblioteca de Rui Barbosa.

O evento é aberto ao público, com entrada franca e está organizado pelo Centro de Processamento Técnico e Preservação e a Coordenação de Preservação da Fundação Biblioteca Nacional e terá como palco das discussões o Auditório Machado de Assis da Biblioteca Nacional.

Os interessados em fazer sua inscrição ou obterem maiores informações acerca do evento devem encaminhar e-mail para o endereço ciclodepalestras@bn.gov.br ou acessar o site do evento.

Abaixo segue o cronograma

PROGRAMA

DIA 25 DE JUNHO

14h

Abertura do Ciclo de Palestras pelo Presidente da Fundação Biblioteca Nacional
Renato Lessa.

14h15 às 15h15

Palestra: O prédio histórico da Biblioteca Nacional do Brasil.
Com Luiz Antônio Lopes de Souza, Mestre em Arquitetura pelo Pro Arq. - UFRJ e Chefe do Núcleo de Arquitetura da Fundação Biblioteca Nacional.

15h20 às 16h20

Palestra: A ambientação das áreas de guarda de coleções da Biblioteca Nacional.
Com Antônio Carlos dos Santos Oliveira, Msc. Arquitetura, Climatologista, Bsc. Museologia e Técnico em Meteorologia. É o Climatologista que presta assessoria técnica à Biblioteca Nacional.

16h25 às 17h25

Palestra: A Conservação Preventiva Planejada e Executada no Acervo Documental do Arquivo Nacional.
Com Lucia Peralta, Coordenadora de Preservação do Acervo do Arquivo Nacional.

Debate e Encerramento

DIA 26 DE JUNHO

14h às 15h

Palestra: Conservação Preventiva: A qualidade do ar interno na Biblioteca Nacional.
Com o Prof. Dr. Ricardo H. M. Godoi – Dep. de Engenharia Ambiental / Environmental Engineering Universidade Federal do Paraná. Lab.Air. Esta pesquisa é fruto da parceria da FBN com a UFPR, firmada em 2014.

15h10 às 16h10

Palestra: Desafios da mitigação de riscos em acervos documentais em prédios históricos.
Com José Luiz Pedersoli Junior. Químico pela UFMG, Mestre em Química pela Universidade de Helsinque / Finlândia. Trabalhou como Cientista da Conservação no Instituto Holandês do Patrimônio Cultural em Amsterdã e no Centro Internacional para o Estudo da Preservação e da Restauração do Patrimônio Cultural/ICCROM em Roma, onde presta assessoria até os dias de hoje. É coautor do Plano de Riscos – Salvaguarda e Emergência, uma publicação da Biblioteca Nacional.

16h15 às 17h15

Palestra: O Projeto de Climatização da Biblioteca de Rui Barbosa.
Com Claudia S. Rodrigues de Carvalho, Arquiteta pela UFRJ, Mestre pela FAU/UFRJ, Doutora pelo Dep. de História da Arquitetura e Urbanismo pela USP. É Coordenadora do Núcleo de Preservação Arquitetônica do Centro de Memória da Fundação Casa de Rui Barbosa/FCRB.

Personalidades Negras que Mudaram o Mundo: Albert Luthuli


Em 2014 o portal de comunicação Informações em Foco iniciou a primeira fase da série “Personalidades Negras que Mudaram o Mundo”. Foi dito que neste espaço, você encontrará informações sobre algumas das personalidades negras que marcaram a história do Brasil e do mundo. Naquela oportunidade frisou-se que o espaço que estava se constituindo era inacabado e que estaria em contínua construção, porque a luta em favor da cultura negra e contra o racismo produziu e irá produzir, por tempo indeterminado, um grande número de lideranças que precisarão ser resgatadas.

Partindo desse princípio, o Informações em Foco inicia a partir desta quinta-feira, 04 de junho, a segunda fase desta série discorrendo sobre Albert Luthuli, primeiro negro a ostentar o Prêmio Nobel da Paz.

Tendo nascido em 1898 em Rodésia do Sul (atual Zimbabwe), Albert Luthuli foi, desde muito jovem considerado liderança em grupos que iam de familiares a comunitários, chegando à política. Filho de um Adventista do Sétimo Dia , era profundamente religioso, vindo a ser um pregador leigo da paz em um momento em que muitos de seus contemporâneos pediam atitudes militantes contra o Apartheid.

Um dos nortes dos seus discursos foi, não sem razão, a defesa da não-violência, se tornando forte opositor do Apartheid. Lutou de forma incansável por uma África do Sul que pertencesse a todos os que nela habitavam, fossem eles negros ou brancos. Presidiu o Congresso Nacional Africano e, em conjunto com o Congresso Indiano da África do Sul, retomou, nos anos 1950, do século XX, a luta de não violência iniciada por Ghandi.

É digno de registro ainda que ele veio a liderar milhares de pessoas que boicotaram os ônibus onde a diferença racial era a regra, não adquiriam certos produtos agrícolas e desobedeciam as leis racistas. Note-se também que como a maioria que lutava pela igualdade entre os homens, Luthuli foi preso e processado. Em 1959 foi proibido de participar de manifestações populares e obrigado a se exilar de sua terra natal durante 5 anos. Morreu misteriosamente atropelado por um trem em 1967.




Ponte Preta surpreende e vence Vasco em São Januário



Em São Januário, Vasco perde para a Ponte Preta por 3 a 0, em jogo válido pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro. Diego Oliveira, Tiago Alves e Borges marcaram para os paulistas. O próximo confronto da equipe será contra o Atlético-PR, no sábado, às 22h, na Arena da Baixada.

O Jogo


A Ponte Preta não demorou para surpreender em São Januário. Logo no primeiro minuto de partida, após roubada de bola no meio de campo, Biro Biro lança para Renato Cajá, que cruza para a área e Jordi espalma. No rebote, Diego Oliveira aproveita bem e chuta rasteiro para abrir o placar. 

Gilberto tentou, mas não conseguiu marcar. Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br
Em dois lances, o Vasco respondeu. Aos 3, Dagoberto chuta forte de fora da área e obriga Marcelo Lomba a fazer a primeira defesa. Na sequência, Rafael Silva faz boa jogada e chuta no gol, obrigando o camisa 1 do adversário a fazer mais uma defesa.

O Gigante da Colina tentava chegar a todo custo, mas a Ponte Preta era mais objetiva em seus ataques, levando perigo ao goleiro Jordi. O camisa 1 vascaíno fez uma grande defesa aos 18 em chute perigoso de Biro Biro.

Aos 21, o atacante Gilberto foi derrubado na área e o árbitro assinalou o pênalti. Na cobrança, o  mesmo Gilberto bateu fraco e Marcelo Lomba fechou o gol.

A posse de bola foi aumentando e o cruzmaltino chegou forte no ataque. Aos 28, foi a vez de Rafael Silva receber sozinho dentro da pequena área, cabecear e mais um vez ver o goleiro da Ponte Preta garantir o placar. Eis que no lance seguinte, o rumo do jogo mudou. Biro Biro fez mais uma boa jogada e deixou Felipe Azevedo cara a cara com Jordi, que é obrigado a derrubar o jogador fora da área para não sofrer o gol. O camisa 1 foi expulso e deu lugar para Charles, que substituiu Julio dos Santos.

Com a expulsão, a Ponte Preta cresceu na partida e ampliou a sua vantagem. Aos 38, Tiago Alves aproveita escanteio bem cobrado e cabeceia para o fundo do gol, marcando o segundo do clube de Campinas. Antes disso, Rafael ainda colocou uma bola na trave, sem sorte mais uma vez.

Diante de um resultado ruim, o técnico Doriva promoveu duas mudanças no início do segundo tempo. Yago entrou no lugar de Dagoberto e Jackson Caucaia substituiu Diguinho.

Com muita disposição, os vascaínos incomodaram durante os primeiros 15 minutos do segundo tempo, mesmo com jogador a menos. O time acertou a marcação e não deu espaços para a Ponte Preta atacar. No entanto, faltou objetividade ao Vasco nos momentos do último passe e também de finalização.

A Macaca, que apostou no contra-ataque, marcou mais um gol com Borges e saiu com a vitória de São Januário: 3 a 0. Ainda nos minutos finais, o atacante  Gilberto foi expulso após reclamar com a arbitragem

Depois de fracassos de audiência do JN e do BBB, agora é a vez do Esquenta que deve ser cancelado



Como já informamos algumas vezes aqui na Blasting News, o programa de Regina Casé é um dos maiores problemas da TV Globo na atualidade. A última novidade sobre o assunto é que o 'Esquenta' pode sair do ar.

Dessa vez, o caso foi destaque no site Notícias da TV. Em reportagem de Daniel Castro, a publicação fala dos problemas enfrentados pelo programa na maior cidade do país e como a emissora carioca tenta reverter a crise. Ao contrário de São Paulo, o 'Esquenta' vai muito bem no Rio de Janeiro. No entanto, para os patrocinadores vale a tabela de audiência paulistana.

Programa "Esquenta", da Rede Globo, vira fracasso de audiência.
A diferença de Ibope de Regina Casé no Rio de Janeiro e em São Paulo chega a beirar o absurdo, praticamente o dobro de índices. No último domingo, dia trinta e um de maio, por exemplo, a morena alcançou 17 pontos na cidade maravilhosa, tendo 35% de share. Já em São Paulo, os números foram bem diferentes, apenas 9,9. O 'Esquenta' costuma perder para a concorrência, que no horário transmite o 'Domingo Legal' no SBT e o 'Domingo Show' na TV Record.

Celso Portiolli neste domingo venceu mais uma vez Regina Casé. Seu dominical alcançou 10,2 pontos no trecho de horário ocupado pelo 'Esquenta' na Globo, algo intolerável pela emissora, que quer ser líder em todos os trechos da programação. De acordo com o jornalista Daniel Castro, o canal pediu que uma equipe de criação tente salvar o programa. Para isso, estão sendo criados quadros e devem ser convidadas atrações que tenham a cara paulista. Até quem não acompanha muito o show de Regina Casé sabe que sempre encontrará por lá samba e pagode, dois ritmos referência no Rio de Janeiro.

A apresentadora polêmica do dominical tem apostado nas últimas semanas em convidados amados pelos jovens paulistas, como a atriz Sophia Abrahão. Casé tentou ainda liderar no Ibope com Caio Castro em seu palco, mas não conseguiu. O ator de 'I Love Paraisópolis' até cantou alguns sambas, mais uma vez um tipo de música que o público de São Paulo não é lá tão fã assim.

Segundo o Notícias da TV, já existe a possibilidade do 'Esquenta' ser trocado no ano que vem pelo reality infantil 'The Voice Kids'. A Globo ainda nega, mas a cada domingo fica evidente que o programa de Regina Casé não deve ter vida longa na emissora.