Maria Audilene é nomeada para a Secretaria de Saúde de Altaneira


A Secretaria de Saúde do município de Altaneira, na região do cariri, contará a partir deste mês com uma nova titular. Foi circulado no Diário Oficial dos Municípios do Estado do Ceará na última segunda-feira, 05 de janeiro, a portaria de nº 245/2014 em que exonera Ana Paula Agostinho Alencar de sua atribuições enquanto secretária e gestora do fundo municipal de saúde.

Portarias de Exoneração e Nomeação na Secretaria de Saúde
do município de Altaneira.
Ana Paula é mestranda em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina do ABC Paulista, possui especialização em Saúde Familiar e Prática Docente no Ensino Superior e é graduada em enfermagem pela Universidade Regional do Cariri – URCA.  Ela assumiu a secretaria de saúde no dia 16 de julho de 2013 vindo a substituir Francisco Dariomar Rodrigues Soares que no período assumiu a secretaria de governo.

Nesta quarta-feira, 07, circulou no Diário Oficial a portaria de nº 010/2015 nomeando Maria Audilene Fernandes Sousa que irá exercer a titularidade desta pasta. Havia muitas especulações sobre a saída de Ana Paula, bem como também sobre os possíveis sucessores, mas nada de concreto.

Além da Saúde, a educação também estará de cara nova. Com a volta de Deza Soares a casa legislativa, assume o posto o professor Dhony Nergino.

Completa essa lista de substituições Antonio Leite e Edezzyo Jalled que deixam o assento no Poder Legislativo e assumem as secretaria de infraestrutura e de governo, respectivamente. Ainda não foi divulgado se haverá uma cerimônia para empossar os novatos no secretariado municipal. 


Diretoria do Sindicato dos Servidores Municipais de Altaneira toma posse


Servidores no plenário durante ato solene de posse da nova diretoria executiva e do conselho fiscal do Sindicato dos
Servidores Municipais de Altaneira - SINSEMA. Foto: João Alves.
A nova diretoria Sindicato dos Servidores Municipais de Altaneira (SINSEMA) tomou posse na noite desta segunda-feira, 05, para o quadriênio 2015 – 2018 em sua sede, situada à Rua João Gonçalves da Silva, 314.

O ato solene teve início por volta das 18h30 minutos e reuniu cerca de 100 (cem) sócios e sócias. Com o plenário cheio Maria Lúcia de Lucena, reeleita para o cargo de presidenta, iniciou a solenidade empossando a nova diretoria executiva, assim como também o conselho fiscal e já facultando a palavra.

Vários servidores (as) realizaram discursos de felicitações e encorajamento aos eleitos. Na mesma proporção fizeram os dois representantes do Poder Legislativo Municipal, Genival Ponciano (PTB) e Lélia de Oliveira (PCdoB).

Diretoria Executiva do SINSEMA.
Da nova composição a primeira a tomar a palavra foi a Secretária de Finanças, Tereza Leite. Esta aproveitou o ensejo para agradecer o apoio recebido no último dia 09 de novembro de 2014. Reforçou o discurso de sua antecessora o Secretário Geral José Evantuil, felicitando os presentes pela passagem do ano novo.

Cláudio Gonçalves, estreante na diretoria iniciou afirmando que não se sentia bem está à frente de tantas pessoas, mas que iria fazer valer a confiança dos 175 (cento e setenta e cinco) servidores e servidoras e lembrou uma passagem do hino nacional brasileiro para chamar a atenção quanto a um das bandeiras a ser defendidas junto a categoria.  “Existe uma frase no nosso hino nacional que reflete bem o nosso desejo – ‘verás que um filho teu não foge à luta.....”. Precisamos encorporar esse espírito e lutar pelo que julgamos ser nosso direito”, concluiu.

Lucena relembrou o histórico da entidade, sua nessa e também dos demais membros que compõe a diretoria e argumentou que se sentia muito feliz em representar toda a categoria de servidores e independentemente da administração o objetivo da entidade é lutar junto ao servidor pela sua valorização  e na melhoria da qualidade das condições de trabalho.


Diretoria da Associação Beneficente de Altaneira (ABA) discute prioridades para 2015


Diretoria Executiva da Associação Beneficente de Altaneira - ABA discute prioridades para 2015.
A nova diretoria executiva da Associação Beneficente de Altaneira – ABA, entidade mantenedora da Rádio Comunitária Altaneira FM, sob o slogan “Um Jeito Jovem de Fazer Rádio”, eleita para o biênio 2015 – 2016 no último domingo, 04, em sua sede, situada à Rua Padre Agamenon Coelho, reuniu-se na tarde desta segunda-feira, 05, como um dos primeiros atos visando apresentar, discutir e analisar as ações prioritárias para o ano de 2015.

Dentre as ações elencadas, destaque para a o estudo revisionista e análise aprofundada da Lei 9.612/98 que institui o serviço de Radiodifusão Comunitária, inclusive das alterações nela realizadas a partir da medida provisória nº 2.216-37/2001. “Precisamos rever com cuidado esse texto que rege o funcionamento dos veículos de comunicação radiofônico comunitário. Há a necessidade de continuarmos trilhando no caminho da legalidade e prestar um serviço de qualidade para os altaneirenses”, pontou o presidente Givanildo Gonçalves que durante o meio dia no Notícias em Destaque já tinha discorrido além disso sobre os desafios dessa nova direção na condução da rádio.

Gutemberg Estevão ressaltou sobre a necessidade de se promover junto a comunidade escolar e demais interessados o concurso para seleção de logomarca da rádio. “É necessário que se tenha um maior envolvimento dos ouvintes com este veículo de comunicação e um dos primeiros passos para isso é fazer com que ela construa uma identidade para a rádio e que nesta ela, a comunidade, possa de ver, se espelhar”, frisou Estevão.

Foi levantado pelo Diretor Geral, Cláudio Gonçalves a importância de se realizar com urgência um levantamento dos equipamentos que pertencem ou não a ABA, assim como também a análise e revisão dos apoios culturais.

Este signatário, ora na função de Secretário de Atividades Sociais (Diretor de Programação) arguiu sobre o processo de se criar o hábito de se reuni mensalmente com o corpo de locutores/comunicadores, tanto individual como coletivamente. Para tanto, foi mencionado a definição de um cronograma mensal. Ainda foi sugerido a continuação do investimento no que a rádio tem de melhor e prioritário, os comunicadores. È fundamental que se invista na formação e no aprimoramento do alicerce da rádio, firmando parcerias para que isso ocorra com a Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária – ABRAÇO, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA, aproveitando o espaço que a rádio já ocupa através de comunicadores. Ganhou destaque ainda a necessidade de realizar estudo e análise do estatuto da entidade e promover através de emendas algumas alterações como por exemplo criar o cargo de diretor de eventos e mudar o nome de "secretário de atividades sociais" para "diretor de programação", dentre outras.

Ainda foi listado como prioridade uma reunião com o Poder Legislativo Municipal visando acordar a parceria para continuação ou não na sua totalidade das sessões. Segundo Flavia Regina a rádio precisa também construir um calendário de atividades sócio-culturais. Participou ainda do encontro Elenice Pereira, Secretaria Geral.


TSE acaba com sigilo bancário dos partidos



A Justiça Eleitoral reforçou o controle sobre os partidos políticos e determinou o fim do sigilo bancário das siglas.

Em mudança redigida pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro José Antonio Dias Toffoli, os partidos serão obrigados a separar as contas do Fundo Partidário, de doações de campanha e de outros recursos. O objetivo é ampliar a fiscalização sobre os recursos recebidos. Neste caso, os bancos serão obrigados a divulgar os extratos com identificação dos depósitos aos TSE a cada 30 dias.

Nada mais democrático e transparente que os partidos mostrarem suas contas e movimentações de recursos ao público. A publicação dos dados faz parte de um processo de educação cidadã”, disse Toffoli.






Movimentos sociais e partidos articulam-se para formação de frente de esquerda



O ano de 2015, além das mudanças no Executivo e Legislativo, será marcado também pela formalização de uma nova frente de esquerda, de caráter nacional, a ser formada por movimentos sociais diversos, centrais sindicais e partidos políticos. As articulações, que já estão adiantadas, têm sido realizadas entre algumas das principais centrais, lideranças de ao menos sete entidades e os partidos PT, PSOL, PCdoB e PSTU, conforme informaram organizadores do movimento.

A ideia partiu de um dos coordenadores do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, estimulado por declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a necessidade de ser retomado o trabalho de mobilização dos movimentos sociais e partidos da esquerda, no último mês.

Uma das mobilizações será para pedir que o deputado Jair
Bolsonaro (PP-RJ) seja punido por quebra de decoro.
O intuito é trabalhar conjuntamente por objetivos em comum, como a reforma política, por exemplo, e o combate a agressões que envolvam qualquer tipo de discriminação ou atentado a direitos humanos e projetos como a democratização da mídia. Por conta disso, uma das mobilizações que já está sendo organizada é para pedir que o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) seja punido por quebra de decoro parlamentar. Em pronunciamento no plenário da Câmara, Bolsonaro – que em 2015 dará início ao seu sétimo mandato – disse que não estupraria a deputada Maria do Rosário (PT-RS) "porque ela não merece”.

Contraposição

A frente prepara uma série de atos públicos a serem realizados em vários estados. E o trabalho tem o intuito, também, de se contrapor ao avanço de grupos conservadores e de direita não só nas ruas, mas no Congresso e no governo federal.

Para se ter uma ideia, a primeira reunião a discutir a formação do grupo, além do MTST, contou com  lideranças da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), Central de Movimentos Populares (CMP), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Levante Popular da Juventude, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e Via Campesina, entre diversas outras entidades. Além, claro, de representantes dos quatro partidos e integrantes de pastorais sociais católicas.

Vamos atuar nas ruas e no Congresso, como contraponto ao avanço da direita, e ao mesmo tempo atuar para a aprovação de projetos importantes para o país”, contou o representante da CMP, Raimundo Bonfim. “Queremos criar uma frente popular que aglutine forças progressistas e amplie mobilizações sobre temas democráticos e que há anos esperamos para serem consolidados, como é o caso da reforma política”, completou Eduardo Cintra, do PT no Distrito Federal.

Constituinte

O primeiro encontro está programado para o início deste mês, com atos pedindo a convocação de uma constituinte exclusiva para a reforma política. Também está sendo organizado para fevereiro ato no Congresso Nacional para pedir pela cassação de Bolsonaro pelas ofensas verbais proferidas contra Maria do Rosário, que se configuraram como quebra de decoro parlamentar.

O trabalho busca unidade, uma vez que temos muitos objetivos em comum e o primeiro semestre de 2015 deve ser de instabilidade política”, enfatizou o deputado Renato Simões (PT-SP). “Mais do que tudo, a frente ajudará a conscientizar a população para a importância destes projetos que vão ajudar no amadurecimento da democracia e no fortalecimento da República”, completou Geraldo Sampaio, da CMP.

Associação Beneficente de Altaneira (ABA) elege nova diretoria executiva


Cerca de 22 (vinte e dois) sócios da Associação Beneficente de Altaneira – ABA em dias com suas obrigações estatutárias elegeram na manhã deste domingo, 04 de janeiro, os novos cinco membros da diretoria executiva, assim como também os três que comporão o conselho fiscal para o biênio 2015 – 2016 em sua sede, situada a Rua Padre Agamenon Coelho, 346.

Nova Diretoria Executiva e Conselho Fiscal da Associação Beneficente de Altaneira (ABA), entidade mantenedora da
Rádio Comunitária Altaneira FM. Foto: João Alves.
Sem nenhuma chapa concorrente, a “Um Jeito Jovem de Fazer Rádio”, única inscrita e registrada composta por José Givanildo Gonçalves dos Santos (presidente), Francisco Gutemberg Estevão (vice-presidente), este signatário, José Nicolau da Silva Neto (secretário de atividades sociais – diretor de programação), Flávia Regina Duarte (secretária de finanças) e Antônia Pereira da Silva, conhecida popularmente com Elenice (secretária geral), foi eleita por unanimidade.

Ainda na função de presidente o professor universitário Carlos Alberto Tolovi afirmou que a rádio dará um salto de qualidade com a juventude exercendo o protagonismo e assumindo responsabilidade, mas alertou para o fato de se fazer uma gestão sem as amarras do autoritarismo. “Para auxiliá-los nessa tarefa estamos propondo a constituição de um conselho comunitário a ser representado por membros de instituição sociais e dos órgão municipais como está proposto no próprio estatuto da entidade”, conclui Tolovi.

Gutemberg Estevão discorreu que pretende exercer a função para qual lhe foi confiado com zelo e responsabilidade e que uma das suas primeiras tarefas será reavivar o blog da Rádio. “Realizaremos capacitações para que este sítio volte a ter importância e ganhar destaque a partir de notícias locais”, completou Estevão.

Quando olhamos para Flávia Regina já sabemos que ela almeja um novo microfone. Na face de Cristiano Lima está estampado novos fardamentos e quando olhamos para João Alves percebemos o seu desejo em querer um telefone. São essas e outras razões que nortearam a nossas escolhas em querer está a frente da diretoria, pois mesmo estando diariamente na rádio nada podíamos fazer, arguiu Givanildo Gonçalves.

Este signatário ressaltou a importância de se fazer renovação. Instituição que não se renova está fadada ao fracasso. No ensejo afirmamos que tão necessário quanto o ato de renovar é que esta venha acompanhada de ações que sejam espelhadas na democratização do poder. Isso significa a construção de uma gestão compartilhada e, principalmente fazer com que a rádio se transforme de fato e de direito em um veículo de comunicação com a cara da comunidade, dando-lhe voz e se aproximando dos problemas cotidianos.

O processo de votação foi feito por Miriam Almeida, posto a renúncia de Cláudio Gonçalves. Com a nova diretoria executiva eleita, esta foi declarada empossada pelo até então presidente Tolovi. Tão logo findou esse processo, a nova diretoria, como apregoa o estatuto escolheu Cláudio Gonçalves para exercer a função de Diretor Geral. A escolha ainda assim foi posta para apreciação da assembleia que não teve nenhuma objeção.

Na oportunidade, foi eleito também o Conselho Fiscal que ficou constituído por João Ivan Alcântara, Francisco Almeida Sousa e Francisco Dariomar Rodrigues Soares.

É digno de registro que a eleição estava prevista para ocorrer no último dia vinte e oito (28) de dezembro, porém a maioria dos sócios que compareceram a assembleia, em consenso decidiram adiar o processo de votação. Todos tiveram como justificativa o fato de se estender o prazo para a formação de mais chapas.



Na falsificação da biografia de Tim Maia pela Globo, Roberto Carlos é um detalhe



Tim Maia era um gênio complexo e contraditório. “Preto, gordo e cafajeste”, como ele se definia. Mas o que estão fazendo com sua biografia é caso de polícia.

A Globo transformou um filme lançado no final de 2014 num docudrama — mistura de ficção e documentário — em dois capítulos. Desfigurou tudo. Incluiu depoimentos de artistas, cortou cenas, alterou a ordem de acontecimentos.

Aproveitou para limpar a barra de Roberto Carlos. No longa, que é inspirado no livro de Nelson Motta, Tim é esnobado por Roberto até conseguir uma reunião por insistência da mulher de RC, Nice, em que Roberto acaba topando gravar “Não Vou Ficar”.

Os dois eram amigos da Tijuca no fim dos anos 50 e fizeram parte de um grupo vocal chamado Sputniks. Quando a Jovem Guarda estourou, Tim havia voltado dos EUA quebrado. Procurou Roberto em busca de uma chance no programa. Foram meses de batalha, eventualmente humilhantes.

Nelson narra algumas dessas histórias no livro. Na biografia censurada de RC, Paulo César de Araújo ainda lembra uma ocasião em que Roberto, na saída do Teatro Record, manda seu empresário dar dinheiro para “Tião”. A grana foi amassada como uma bola e atirada em sua direção. “Eu tive um acesso de choro na hora”, afirmou Tim.

Essa luta está no cinema. Na TV, porém, Roberto surge dizendo que ajudou, sim, o cantor, e por vontade própria, não de Nice (nem a pobre Nice, morte em 1990, pode se defender). Na pele do ator Babu Santana, Tim Maia dá um depoimento: “Foi assim que Roberto Carlos lançou o gordo mais querido do Brasil”. Você consegue imaginar essa frase idiota na boca de Xuxa, mas não na de Tim Maia.

O diretor Mauro Lima criticou a adaptação no Instagram, sugerindo que ninguém assistisse o “subproduto”. A emissora declara ter realizado uma “recriação”. Nelson Motta, como era de se esperar, não falou nada e não vai falar.

Há muitas pontas que não fecham. Como um diretor permite que seu trabalho seja mutilado em nome de ficar mais “didático”? Se autorizou, reclama do quê? Estava no pacote da Globofilmes uma versão televisiva tabajara? Quem está ganhando com toda essa falsificação? Se fosse o contrário — uma telebiografia de Roberto Carlos com um papel, digamos, controvertido de Tim Maia, Tim seria chamado para dar um tapa?

Agora, não é apenas a relação com Roberto que era complicada. Tim Maia vivia às turras com a Globo. Processou a emissora por direitos autorais algumas vezes. Deu uma longa e divertidíssima entrevista ao Jô sobre isso (no SBT, evidentemente).

Foram décadas de confusões legais. Não é nota de rodapé. Mesmo sendo muito cuidadoso, Nelson Motta incluiu diversas passagens a esse respeito em seu best seller. Em 1993, numa trégua jurídica, Tim deu um cano no Faustão. “Na segunda-feira, a vice-presidência de operações da Rede Globo enviou um memorando a todas as centrais vetando a participação de Tim Maia em programas da emissora”, escreve.

Tim era louco, mas não era burro. Descontente com a capa de um disco, quebrou a sala do diretor artístico da Philips, avisando a secretária que deixou uma “lembrancinha”. Montou sua gravadora, a Seroma, para ter o controle sobre sua obra.

Foi um dos primeiros artistas independentes do país, numa época em que isso simplesmente não existia. As composições eram registradas na editora, a distribuição dos discos terceirizada. Ganhou dinheiro — gastou muito dinheiro.

Nunca escondeu suas excentricidades em entrevistas antológicas. Mas não era um inocente útil, um trouxa, um junkie burro. Suas brigas com a Globo são parte fundamental de sua vida. Morto, a emissora faz o que ele nunca permitiu: apropriou-se de Tim Maia. Roberto Carlos é apenas mais um detalhe feio nesse vale tudo.