Governo Municipal de Altaneira apresenta nova Assessoria de Comunicação

Prefeito Delvamberto em evento que oficializou a
estudante Palloma Caldas como nova Assessora de
Comunicação. Foto: João Alves.
Em reunião nesta última sexta-feira, 07, na sede da Secretaria Municipal da Educação, o prefeito de Altaneira, Delvamberto Soares (Pros) apresentou e oficializou junto ao secretariado a nova composição da Assessoria de Comunicação.

Na apresentação da nova integrante, Delvamberto fez menção à importância de se investir com seriedade nesse setor. Segundo ele, a área da comunicação, principalmente em municípios de pequeno porte como Altaneira ganha um relevância muito maior. É ela que se bem feita irá permitir uma relação de transparência do pode público com nossos cidadãos contribuintes e servidores, por isso estamos investindo em mais um jovem talento de nosso município, ressaltou.

A nova integrante do grupo de comunicação, a estudante de Sistema de Informações no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE, em Crato, Palloma Caldas em discurso de oficialização arguiu que pretende dialogar de forma constante com os órgãos desse município e que tem a intenção de abrir mais espaços para a publicidade das ações do governo, como um programa de rádio. 

Já adotamos algumas medidas emergiciais, como por exemplo um perfil no facebook com o nome “Altaneira Ações” e um e-mail assessoriadecomunicacaoalt@yahoo.com.br”, argumentou ela. Atualmente as publicações são feitas nas redes sócias, através de perfis criados no facebook e no blog intitulado Altaneira DivulgAção.

Palloma substituirá Anderson Carlos e Italo Duarte que responderam pela área durante o ano de 2013 e fará companhia a João Alves que prestará serviços de fotografia.

Já passaram também pela Assessoria de Comunicação de Altaneira o professor de Filosofia da Rede Estadual de Ensino, Fabrício Ferraz e os jovens universitários Cláudio e Givanildo Gonçalves.


Definido 2º Entrevistado na II Edição da Altaneira em Revista

O Rancho Mandada, propriedade dos professores Fabrício Ferraz e Heloisa Bitu, situado a Rua Padre Agamenon Coelho, foi palco na manhã deste domingo, 09, de um encontro que agregou os principais blogueiros do município de Altaneira com o propósito de apresentar, discutir e definir a pauta para o segundo exemplar do projeto intitulado “Altaneira em Revista”, uma iniciativa da Rede de Blogs de Altaneira.

Blogueiros reunidos no Rancho Mandala para discutir
pauta da II Edição da Altaneira em Revista.
Foto: Ariocélio Soares.
Foi consenso entre os presentes que o ex-prefeito Antonio Dorival de Oliveira será o próximo entrevistado na nova edição que ainda incorporará os artigos dos principais blogs altaneirenses.

Dorival foi eleito prefeito em dois mandatos, 2005 a 2008 e 2009 a 2012 pelo PSDB. Porém a sua segunda estada à frente da prefeitura foi interrompida em 2010 por abuso do poder econômico nas eleições municipais de 2008.

De acordo com um dos idealizadores do projeto e administrador do Blog de Altaneira, o jurista Raimundo Soares Filho, a intenção é lançar mais três edições, cada uma delas com uma personalidade política a ser alvo de entrevistas. “A nossa intenção é fazer uma volta na história de Altaneira, uma espécie de ponte entre passado e presente. Assim começamos com o primeiro prefeito, Francisco Fenelon, passaremos por um passado bem recente, como a entrevista com o ex-prefeito Dorival, retornaremos ao passado com o também ex-prefeito João Ivan até chegarmos ao presente, com o gestor Delvamberto Soares”, afirmou ele ao defender a ideia do entrevistado na II edição da revista.

Cícero Chagas, educador da Rede de Educação Cidadã – RECID, arguiu sobre a necessidade de se pensar em criar uma assinatura da revista. “Isso dará um peso maior ao projeto, além de permitir maior acessibilidade aos que desejarem conhecer e ingerir conteúdos de excelentes qualidades”, ressaltou.

Participaram também do encontro este signatário, Paulo Robson, do blog Professor Paulo Robson, Vinícius Freire, do blog Igreja da Graça de Altaneira, Humberto Batista, do Esporte é Vida, Júnior Carvalho, do A Pedreira, Antonio Clécio, do blog do São Romão, além do professor da rede estadual de ensino, Fabrício Ferraz, o empresário Ariocélio Soares e a jovem Advogada Géssica Caldas que, na oportunidade deixou com o grupo de blogueiros um acervo de fotografias e cópias de um jornal editado por seu pai, Maurício Caldas, datado da década de 90 para análise e digitalização, podendo ser incluso na próxima edição da revista.

Ficou acordado que haverá um próximo encontro, marcado para o dia 06 (seis) de abril. Na oportunidade serão definidos os últimos detalhes do exemplar, além da apresentação do balancete da I Edição da Revista.

Brizola: a vitória do bom senso sobre a manipulação

Aproveitando a deixa de Rodrigo Vianna, que publicou a íntegra do vídeo abaixo, eu fiz um recorte mais sintético para os internautas.

Brizola era o político mais consciente dos riscos corridos pelos cidadãos brasileiros, ao serem bombardeados diariamente pelas pressões de uma mídia que defende interesses que não são os do povo.

Nesse discurso, ele faz uma síntese das armas do povo para se proteger contra essas pressões: a razão e o bom senso.

                               

A análise é de Miguel do Rosário e foi publicado originalmente no Tijolaço

Publicidade da Riachuelo reproduz sentimento racista

Às vésperas do Dia Internacional da Mulher, a loja de departamentos Riachuelo veiculou, no Youtube, um vídeo que está sendo acusado de racismo nas redes sociais. Nele, uma mulher branca é servida por mãos negras. Depois da repercussão ruim a empresa retirou o vídeo do ar, mas ainda não se manifestou oficialmente sobre o acontecido.

Vídeo mostra mulher branca como símbolo da mulher
brasileira e mãos negras a servindo.
Em texto publicado ontem (06), a escritora do blog blogueirasnegras.org, Zaira Pires, criticou a escolha da Riachuelo em estrelar uma mulher branca na campanha. “A mulher brasileira padrão, essa do comercial, corresponde exatamente ao padrão médio da brasileira, afinal, somos majoritariamente brancas, loiras, com traços faciais finos e tão magras e altas como sílfides mitológicas. Uai, não somos?”, ironiza.

Veja abaixo o vídeo que circula nas redes e a íntegra do texto de Zaira Pires:

Dia Internacional da Mulher BRANCA

Mais um 8 de março se aproxima e recebemos aquela enxurrada de chorume em nossas existências femininas nos “homenageando” por sermos delicadas, amorosas, resilientes, submissas, mães, esposas, damas na sociedade e amantes ardentes entre quatro paredes.

Todo esse repentino amor tem hora pra começar e acabar, durando o tempo do mês de março, da semana do 8 ou só desse dia mesmo, de acordo com o tanto de baboseira que cada um consegue produzir.

Nesse sentido, as mulheres homenageadas são sempre as mesmas: brancas, jovens, magras, ocidentais, cristãs e cisgêneras.

E para não perder o costume, nós, as pretas neuróticas, recalcadas, mal amadas e que veem racismo em tudo, vamos direcionar nossa crítica destrutiva ao bode expiatório da vez: a Riachuelo e sua campanha pela Semana da Mulher Brasileira 2014 (leiam ironia nas minhas palavras, por favor).

Como podemos ver no vídeo, a mulher brasileira padrão, essa do comercial, corresponde exatamente ao padrão médio da brasileira, afinal, somos majoritariamente brancas, loiras, com traços faciais finos e tão magras e altas como sílfides mitológicas. Uai, não somos?

E então que a presença negra no comercial é de uma mão que serve. Um corpo sem cara, que não consome, não tem vontades, sequer existe, apenas serve. Uma sombra semivivente que só se presta a apoiar a existência da sua senhora.

Sim, porque a mulher que deve ser homenageada na semana da mulher é aquela branca que trabalha fora, independente, bem resolvida, que limpa a casa, cuida dos filhos, serve ao seu marido e sempre está com as unhas feitas e a depilação em dia. Essa é uma super mulher que consegue viver seus rompantes de modernidade sem deixar de lado suas obrigações femininas. Essa merece ser louvada e ganhar um desconto nas compras da semana por cumprir suas funções com tanto esmero.

A preta que sustenta a família com seu salário do subemprego, que enfrenta 5 horas de ônibus sujeita a abuso sexual, que vê seu filho ser morto pela polícia, que morre por complicações aborto inseguro, que está fadada ao serviço doméstico desde sempre como se isso fosse inerente à sua existência, que suporta as investidas sexuais do patrão e do filho do patrão para não perder o sustento dos seus, que é a principal vítima de negligência na saúde pública, que deixa seus filhos sozinhos em casa pra cuidar dos filhos da patroa branca, que é a maioria entre as trabalhadoras do sexo, que não completa os anos básicos de estudo porque precisa sair para trabalhar, que tem que se virar em quinze para viver e ainda manter o sorriso no rosto, essa não merece as homenagens desse dia.

Na verdade essa mulher é a serviçal que deve se alegrar por ter a honra de ver seus braços pretos aparecerem na televisão.

Afinal, o que a Riachuelo nos diz com esse filme, e o que muitas outras nos dirão nessa semana, é que mulher negra consumidora é paradoxo, e já que ela não existe, porque deveria ser representada numa propaganda? Quem disse que preta tem dinheiro? Quem disse que preta compra alguma coisa? Quem disse que preta entende de publicidade?

Pois estamos aqui, consumidoras, pensadoras, cidadãs, formadoras de opinião, dizendo que esse comercial não nos representa. Durmam com esse barulho!



Com Brasil de Fato

Que explicações dão os parlamentares para as faltas no congresso?

Sob o calor dos protestos das ruas e sem a pressão do calendário eleitoral, 2013 tinha tudo para ser um ano de maior assiduidade no Congresso Nacional. Mas o índice de comparecimento dos parlamentares foi praticamente o mesmo do ano anterior, quando a Câmara e o Senado tiveram suas atividades emperradas pelas eleições municipais. Os senadores até justificaram mais suas ausências, mas os deputados diminuíram o número de explicações para suas faltas.

Em 17 de junho, milhares de manifestantes tomaram o
Congresso. Mas pressão não tornou parlamentares mais
presentes. Foto: Arthur Monteiro/Agência Senado.
Enquanto o trabalhador brasileiro teve de “bater o ponto” em 251 dias úteis, os deputados só estavam obrigados a registrar presença em 113, quando foram realizadas sessões para votações. Ainda assim, na média, cada um deles apareceu para votar apenas 93 vezes – ou seja, 82% dos dias em que a participação em plenário era exigida. Discretíssima melhora de apenas um ponto percentual em relação à média do ano anterior, quando cada deputado marcou presença em 74 dos 91 dias com comparecimento obrigatório. Em 2012, os deputados acumularam 20% mais faltas do que em 2011, outro ano não eleitoral.

O Senado também não conseguiu melhorar o índice de presença em 2013. Cada senador participou de 101 (84,8%) das 119 sessões realizadas pela Casa – a mesma média de 2012, quando cada um dos 81 senadores compareceu a 107 (84,9%) das 126 reuniões para votação.  É o que revela o terceiro levantamento consecutivo da Revista Congresso em Foco, que já pode ser acessada por assinantes em sua versão digital ou comprada, em sua versão impressa, tanto pela internet quanto nas bancas. A pesquisa considera todos os parlamentares que exerceram mandatos em algum período durante o ano – ao longo de 2013 foram 85 senadores e 555 deputados.

Explicações

A necessidade de participar de perto das campanhas eleitorais, seja como candidato, seja como cabo eleitoral de aliados, é sempre apontada pelos parlamentares como razão para o menor comparecimento em plenário nos anos eleitorais. Uma explicação que não cola para 2013, mas que já serve de desculpa antecipada para o que deve ocorrer em 2014, ano comprimido pelas eleições de outubro e pela realização da Copa do Mundo no Brasil.

Se não aumentou a média de presença no Senado, cresceu o índice de justificativas dos senadores para suas ausências. No ano passado, os senadores justificaram 1.415 (88%) das 1.609 faltas que acumularam. Em 2012, só 78% das ausências tinham recebido algum tipo de explicação. Os deputados, pelo contrário, aumentaram ligeiramente o índice de faltas que deixaram sem explicação: de 8% para 10% do total. Até o último dia 15 de janeiro, a Câmara não havia recebido esclarecimentos de 1.057 das 10.133 ausências acumuladas pelos parlamentares.

PMDB à frente

No universo das faltas sem justificativa, ninguém supera o PMDB, partido que teve o maior número de parlamentares exercendo o mandato em 2013 (82 deputados e 21 senadores). Metade dos dez senadores que mais acumularam faltas injustificadas é peemedebista. Dos 20 deputados que mais tiveram ausências sem esclarecimento até o momento, oito são da bancada.

Em segundo lugar, na Câmara, aparece o PSDB, com cinco nomes, seguido pelo PTB, com dois. PPS, PP, PR, DEM e o recém-criado Solidariedade (SDD) completam a relação das siglas com representantes que mais devem explicações. No Senado, além dos peemedebistas, PSDB, PDT, PP, PPL e SDD têm um nome entre os dez que tiveram mais ausências injustificadas.

Em tese, faltar sem justificar a uma sessão destinada a votação (deliberativa) pode acarretar desconto no salário e até a perda do mandato. A Constituição Federal prevê a cassação do deputado ou senador que deixar de comparecer a um terço das sessões ordinárias ao longo de um ano sem apresentar justificativa. Mas como a Câmara e o Senado só registram presença nas reuniões deliberativas, na prática, o comparecimento é cobrado em três dias da semana: terça, quarta e quinta.

“Bomba”

Ao todo, 41 deputados deixaram de comparecer a mais de um terço dos 113 dias destinados a votação. Mas todos justificaram a quase totalidade de suas faltas. A Câmara e o Senado costumam ser compreensivos no acolhimento das explicações: vale desde o tradicional atestado médico até a declaração de que o parlamentar estava em compromisso político no Estado, seja inaugurando uma obra, seja participando de atividade partidária.

Se o Congresso Nacional funcionasse como uma instituição escolar, regido pelas regras da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), um em cada cinco deputados e senadores seria reprovado por faltas em 2013. Ao todo, 110 deputados e 17 senadores que exerceram mandato no ano passado faltaram a mais de 25% das sessões a que deveriam ter comparecido. Pela LDB, o estudante que falta a um quarto das aulas ao longo de um ano, mesmo que justifique sua ausência, tem de repetir a disciplina ou série, conforme o caso.

Doença e morte

Os três parlamentares que menos foram às sessões do Congresso lutaram contra doenças em 2013. Dois deles perderam a batalha pela vida. O senador João Ribeiro (PR-TO) morreu, aos 59 anos, em dezembro, vítima de uma leucemia rara que o levou a um transplante de medula, meses de internação por complicações pulmonares e um acidente vascular cerebral (AVC). João Ribeiro justificou com licenças médicas 93 de suas 94 ausências.

Depois dele, o senador com mais ausências foi Garibaldi Alves (PMDB-RN). Aos 90 anos, o mais idoso do Senado também enfrenta problemas de saúde, que o afastaram de 86 sessões, todas abonadas com atestado médico. Na Câmara, o deputado Homero Pereira (PSD-MT) só conseguiu comparecer a uma única sessão, a primeira do ano passado. Ele teve 76 ausências justificadas com atestado médico, até renunciar e morrer por complicações de um câncer, em outubro.

Via Congresso em Foco