E aí, Aécio Neves, vamos conversar?




Com um título muito interessante e para mim, soa com um ar de hipocrisia, do senador e pretenso candidato a presidência da república em 2014, Aécio Neves, estamos reproduzindo excelentes sugestões de perguntas do blogueiro Renato Rovai na Revista Forum.

Renato afirma que assistiu a uma recente inserção de TV da agremiação do senador e percebeu que ele está aberto ao diálogo.  “Diz algo assim: ‘Sou Aécio Neves, vamos conversar’. Achei ótima a iniciativa. E por este simples blogue, lhe digo: ‘Sou o Renato Rovai e aceito o convite’. Quero conversar com vossa excelência”, arguiu o Renato. 

Senador Aécio Neves - Pretenso candidato a presidência
pelo PSDB
Num tom de esperança, mas sem perder a capacidade de alfinetar o senador e sua assessoria, Renato lembra que vai enviar oficialmente essa solicitação de conversa.  “Acho que vou falar em entrevista, porque talvez a sua assessoria não entenda o espírito da coisa. Mas que fique claro, será um bate-papo. Aliás, um papo reto (o senhor tem usado este termo) transmitido pela web. No qual farei algumas perguntas sobre temas que me parecem muito importantes. Na sequência, seguem alguns temas das perguntas. Ah, claro, vou abrir para os internautas poderem falar com o senhor. É assim que funciona na lógica do papo reto. As pessoas não ficam com esse lenga-lenga do script televisivo, onde tudo é meio que combinado antes. Por isso não posso lhe garantir que tratarei apenas dos temas abaixo. Mas, confio no seu espírito democrático. E na sua boa intenção e sinceridade ao nos convidar para conversar. E fazer um papo reto”, publicou  o blogueiro.

Vamos aos temas das perguntas

- As privatizações no governo Fernando Henrique e o custo delas para o Brasil

- O mensalão mineiro

- Supostos desvios de recursos da saúde no governo de Minas Gerais

- A investigação do cartel do metrô no governo de SP

- Os motivos que levaram o PSDB a ser contra o Bolsa Família no início do governo Lula

- Por que o PSDB é contra o Mais Médicos

- O silêncio da mídia mineira em relação ao governo de Minas, denunciado como censura econômica por vários jornalistas e movimentos sociais.

- Os motivos que lhe levaram a rejeitar a usar o bafômetro numa blitz no Rio de Janeiro.

- O que o senhor achou daquele texto em espaço editorial, assinado por Mauro Chaves, no jornal O Estado de S. Paulo, cujo título era “Pó parar, governador”.

- Qual a sua real opinião sobre o ex-governador José Serra. É verdade que o senhor e ele têm dossiês impressionantes um contra o outro?

Listei apenas 10 pontos iniciais. Mas como na internet não há limite de tempo, podemos ficar horas conversando. Papo reto, senador. Sem papas na língua. Que tal?

Então, só pra finalizar, vou imitá-lo.

E aí, senador Aécio Neves, vamos conversar?

Dilma contesta reportagens sobre PNAD no twitter



Dilma Rousseff adere as redes sociais.
A presidente Dilma Rousseff voltou sábado ao twitter, um dia depois de reestrear na rede de micro blogs, para contestar as reportagens sobre a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgada na sexta-feira. "Ao contrário do q estão dizendo, a pesquisa PNAD mostra crescimento na renda", escreveu a presidente.

"O rendimento domiciliar médio per capita aumentou 8,1% entre 2011 e 12. Entre os 10% mais pobres, o crescimento na renda foi de 11,4%. Entre os 10% mais ricos, a renda aumentou 8,4% entre 2011 & 2012", continuou, em dois outros textos.

Dilma usou dados diferentes para justificar sua versão. A PNAD mostra que o rendimento médio mensal dos 10% da população mais pobre subiu 6,4%, enquanto para o 1% mais rico o crescimento foi de 10,6%, o que mostra uma possível estagnação da redução da desigualdade. Dilma se refere ao rendimento real domiciliar, outro dado pesquisado.

"A PNAD mostra avanços e desafios. Reduzimos desemprego e aumentamos a renda dos brasileiros. Mas temos muito a fazer. E vamos fazer", foi o último tuíte de ontem da presidente, que ainda agradeceu os novos 20 mil seguidores que ganhou em um dia, depois de anunciar sua volta à rede em uma conversa com seu perfil fake "Dilma Bolada".

Os textos da presidente mereceram algumas centenas de retuítes e também de comentários. Dilma, no entanto, não respondeu nenhum.


Via O Povo/Agência Estado

Historiadora Marina de Melo e Sousa fala sobre a História da África nas Escolas




Marina de Melo e Souza fala sobre a inclusão do ensino
da cultura e da história da Árica no currículo nas escolas
brasileiras.
O jornalista Ederson Granetto entrevistou a historiadora Marina de Melo e Sousa sobre a aplicabilidade da Lei 10. 639/03 que versa sobre a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas redes públicas e particulares da educação. 

A entrevista foi publicada em vídeo em 22 de março de 2012, mas como em 2013 completa-se uma década da implementação desta lei, faz-se interessante buscar refletir sobre o como as instituições de ensino estão buscando se adequar a lei, enveredando sobre o caminho dos avanços e dos empecilhos quanto a isso.

Apesar das perguntas do jornalista ser um tanto rasteiras e simplificadas e, em certa medida descontextualizadas, permite-nos compreender que não basta apenas criar leis obrigando o ensino da história africana, mas se faz necessário gerar condições para que o processo ensino aprendizagem ocorra com qualidade.

A entrevista é dividida em dois blocos. No primeiro, Marina discorre sobre a inclusão do ensino da cultura e da história da África no currículo das escolas brasileiras. Na oportunidade, se percebe o como tem sido o ensino da cultura Afro-Brasileira nas instituições de ensino e as grandes dificuldades que os professores enfrentam na transmissão desse assunto. Marina de Melo e Souza faz parte do departamento de História da Universidade de São Paulo.

No 2º Bloco, é a vez da Antropóloga Rachel Rua Bakke. Ela pontua sobre o ensino da cultura Afro-Brasileira nas escolas e sobre as dificuldades enfrentadas pelos docentes ao tratar da temática.


Vamos ao Vídeo

                          

Pesquisa Ibope repõe Dilma e aumenta apetite de Serra por candidatura





A pesquisa Ibope/Estadão deu o resultado que todos esperavam num grau que, provavelmente, ninguém esperava.

Nem tanto porque Dilma, com 38%, continuou a subir (de 30% no Ibope anterior e de 35% no Datafolha do mês passado).

Mas porque Marina pagou o preço de sua ausência oportunista do debate político. Com 16%, perdeu 6 pontos em relação ao Ibope anterior e até dez, se considerado o Datafolha.

A queda de Marina foi um reativante para os apetites de José Serra. Ele, é claro, sabe que não vence Dilma em condições normais. Mas espera que, ultrapassando Marina e continuando à frente de Aécio, fica na posição de “stand-by”, à espera de um desastre na economia que reavive as chances da oposição. Ou, como está, de olho na decisão do TSE na próxima terça-feira: a Marina cair da Rede, ele vem para o picadeiro.

significativas foram as expressivas diferenças  obtidas por Dilma nas simulações de segundo turno (43% a 26% ante Marina, contra um empate técnico de 35 a 34% no Ibope anterior, e 45% a 21% contra Aécio Neves e massacrantes  46% a 14% frente a Eduardo Campos). Mostram que Dilma vai dissolvendo a imagem de rejeição que se tentou construir para ela.

Curiosamente, a frase de Eduardo Campos hoje, em O Globo, de que se Dilma piscasse, deixava de ser candidata e Lula assumiria a candidatura, diante dos resultados do Ibope, se volta contra ele: com 4%, é ele quem vai ter sua candidatura ameaçada.



Via Tijolaço

Pesquisa Ibope repõe Dilma e aumenta apetite de Serra por candidatura