Secretaria da Educação de Altaneira adere aos programas Mais Cultura e Atleta na Escola



Alunos, professores e coordenadores presente na reunião
de reativação do COM VIDA no auditório da Escola
18 de Dezembro. Foto; João Alves
A Secretaria da Educação de Altaneira fez adesões de mais dois programas oriundos do Governo federal, a saber, Programa de Formação Esportiva Escolar – Atleta na Escola e o Programa Mais Cultura.

O Programa de Formação Esportiva Escolar emerge com a finalidade de incentivar a prática esportiva nas instituições de ensino, democratizar o acesso ao esporte, estimular a formação do atleta escolar e identificar e orientar jovens talentos. O Programa será desenvolvido a partir de duas ações: Jogos Escolares e Núcleos de Esporte Escolar (NEE). Na primeira, serão desenvolvidas competições que identificarão talentos na modalidade de atletismo e, na segunda, haverá acolhimento dos talentos identificados nos jogos escolares.

O Programa Mais Cultura vai possibilitar a artistas e iniciativas culturais a elaboração de projetos em parceria com escolas públicas, em todo o país, dialogando com suas propostas pedagógicas. As atividades serão desenvolvidas dentro ou fora da escola durante o ano letivo, por no mínimo 6 meses e no máximo dez. Intenciona-se também inserir a cultura no cotidiano dos alunos de forma a criar uma integração com a comunidade. Vale ressaltar que Cada um dos contemplados vai dispor de valores entre R$ 20 mil e R$ 22 mil. Os valores serão repassados diretamente às escolas via PDDE/ FNDE (Programa Dinheiro Direto nas Escolas/ Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação).

A Secretaria de Educação de Altaneira conta agora com mais 10 (dez) programas. Além dos supracitados, elenca-se aqui o PNAIC – Programa Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa, PETECA – Programa de Educação contra Exploração do trabalho da Criança e do Adolescente, EDUCACENSO, PBA – Programa Brasil Alfabetizado, Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselheiros Escolares, Mais Educação, PSE - Programa Saúde na Escola, Programa Brasil Carinhoso, Escola Acessível – SIGECON - Sistema de Gestão de Conselhos, SIGARP - Sistema de Gerenciamento de Adesão de Registro de Preços onde há o acompanha das transferências de recursos via PAR do FNDE/MEC para o município e, o SIGITEC - Sistema de Gerenciamento Tecnológico que acompanha a entrega de equipamentos via PAR do FNDE/MEC para o município.
Secretário Deza no encontro de reativação do COM VIDA
O Secretário de Educação, Deza Soares afirmou que a Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida – Com Vida foi reativada na última quinta - feira (23) e ganha importância para a realização da Conferência Escolar no dia 29 de junho. Essa Conferência visa elabora projetos sustentáveis direcionados aos quatros elementos (água, terra, fogo e ar) elegerão um desses como prioridade. Durante a conferência escolar se escolhe "delegados e delegadas" que irão participar da IV Conferência Nacional Infanto – Juvenil pelo Meio Ambiente.
Professora Socorro Lino no encontro de
reativação do COM VIDA

A professora de Geografia Socorro Lino ao discorrer sobre o assunto arguiu que a preparação foi gratificante. Ainda mais “quando gostamos e nos identificamos com o assunto em pauta”, complementou.


No I Encontro com os Servidores da pasta realizado no último sábado (25), o Secretário ressaltou a importância desses programas para a melhoria da qualidade educacional e frisou que a equipe está atenta e irá fazer todas as adesões.










Gramsci no Limiar do Século XXI

A Navegando Publicações e a Editora Librum lançam o Livro Gramsci no Limiar do Século XXI. A obra tem como autores organizadores José Claudinei Lombardi, Lívia Diana Rocha Magalhães e Wilson da Silva Santos.

Para os autores o “pensamento de Gramsci não se restringiu à Itália. Suas concepções são discutidas por toda parte e influenciam todos aqueles que reivindicam por princípios democráticos na educação, na cultura, na política e na economia. Assim, este livro proporcionará análises que buscam compreender a recepção de Gramsci no Brasil, nos últimos 30 anos, e a sua contribuição categorial para analisar a educação, a política, a história, a economia, enfim, a sociedade brasileira no século XXI. Compreendemos que essas contribuições nos remetem a pensar formas de emancipação humana como estratégia para a construção de uma nova ordem social, econômica e política. Podemos dizer que pensar o Brasil numa perspectiva gramsciana é desvendar uma sociedade enredada num contexto de luta, de contradição, inserida num movimento social determinado e determinante historicamente.”


Para acessar o Livro que está no formato ebook e fazer o download gratuitamente clique aqui

A Tribo Africana Himba: Organização Social, Economia , Crenças e Beleza Feminina

Himba é uma tribo Africana, com uma população entre 20.000 e 50.000 pessoas que habitam diversas áreas no norte da Namíbia. Nos últimos anos, eles ocasionalmente têm permitido que outras pessoas entrem no seu mundo. Uma das coisas que atrai os visitantes é a beleza surpreendente das mulheres Himba.

Os Himbas são na verdade semi-nômades que vivem na área do deserto quase completamente estéril, em condições de escassez aguda de água. Eles preferem viver dessa forma de vida, utilizando apenas o necessário para sobrevivência.

Economia

Os Himbas estão engajados na criação de gado, cabras e ovelhas. Na prática, as mulheres parecem responsáveis pelas vacas leiteiras. Além de cuidar de crianças, uma mulher pode cuidar de outras crianças da tribo. Muitas vezes elas fazem mais trabalho do que os homens: trazer água para a aldeia e construção das casas

Habitação 

As casas dos Himbas têm uma forma cônica e é construída com árvores jovens, que são depois cobertas com lama e esterco. 

Crenças
São preservadas as suas crenças tradicionais, incluindo o culto dos ancestrais e os rituais associados com o fogo sagrado (okoruvo), que é considerado um importante elo entre o mundo dos vivos e o mundo inferior. Quando um Himba morre, seu lar é destruído e o fogo é apagado. Sua família faz o ritual das danças na noite. Antes de seu funeral todos dizem: «Karepo nawa», que pode ser traduzido como: "Não te atormentes".

Roupa

Para essas pessoas, roupa, cabelo e ornamentos têm menor importância na sua cultura tradicional.

Mesmo recém-nascidos são adornados com colares de pérolas e crianças mais velhas usam pulseiras de cobre, decorado com conchas. As mulheres usam saias de pele de cabra, decorado com conchas e jóias de cobre. Tanto homens como mulheres cobrem seus corpos com uma mistura de cinza e gordura para proteger sua pele do sol. Muitas vezes nesta pasta adiciona resina aromática. A mistura dá na pele um tom avermelhado que simboliza o sangue, e simboliza a vida. As mulheres tem cabelos trançados também coberto com esta mistura

Confiram outras fotos que demonstram com riqueza de detalhes a cultura dessa tribo



Com informações de História e Cultura Afro-brasileira

Secretaria da Educação de Altaneira realiza I Encontro com Servidores




Servidores da área educacional de Altaneira participam de
palestra e capacitação. Foto: João Alves
O auditório da Escola Municipal 18 de Dezembro foi palco na manha deste sábado (25) do I Encontro com os Servidores Municipal da Educação.  O objetivo do evento era discutir a importância dos servidores para essa área e o como melhor desempenharem suas funções.

Na abertura dos trabalhos que contou com a apresentação da Banda de Música Municipal, o Secretário Municipal da Educação, Deza Soares argumentou que o evento faz parte do planejamento educacional e frisou que o momento é de suma importância para essa categoria, uma vez que a educação só desenvolve na sua plenitude com o trabalho dos mesmos. 

Secretário Municipal da Educação, Deza Soares
Deza Sores se utilizou do corporativismo para discorrer sobre excelência educacional. “A educação é como um órgão, onde cada servidor, cada núcleo gestor e cada professor representa uma célula. Essa células se unem  e, de forma equilibrada formam o órgão”, disse o secretário.  Por tanto, o servidor é tão importante quanto o secretário, complementou.

Professora Antonia Edna, Coordenadora da CREDE 18
Na oportunidade, a professora Antônia Edna, Coordenadora do 18º Centro Regional de Desenvolvimento da Educação – CREDE 18, ministrou palestra abordando a temática Excelência Para a Qualidade dos Serviços Educacionais. A palestra foi conduzida de forma dinâmica e através de exemplos cotidianos de como conseguir êxito no trabalho. “Devemos trabalhar com amor e para nós mesmos, para nossas crianças e, não para o Secretário, e ou para o prefeito”, disse Edna. O educador Paulo Freire foi a base conteudista da palestra.

O evento seguiu com a II Capacitação para Auxiliares de Nutrição conduzida pela nutricionistas do município, Milena Pinho e Vania. Essa é mais uma oportunidade para que vocês possam ampliar seus conhecimentos, arguiu o secretário. Tão logo se encerrou a capacitação, as participantes receberam certificados.

Participaram ainda do evento professores, coordenadores de programas e a diretora da instituição de ensino que sediou o encontro, Valneir.


Confiram outras fotos:

Banda de Música municipal na abertura do evento




Feminista diz que a pornografia "é boa para a sociedade" e causa polêmica



Cineaste Anna Arrowsmith causa polêmica ao afirmar que
pornografia faz bem a sociedade
"Na pornografia ninguém faz amor, todo mundo faz o ódio", declarou a feminista Gail Dines. E embora nem todos expressem suas opiniões de forma tão radical, quando se trata desse tema, o consenso entre a maioria parece ser de que pornografia não é algo bom.

Entra em cena a cineasta feminista Anna Arrowsmith, que há alguns anos vem defendendo a opinião contrária: "A pornografia é boa para a sociedade", ela diz.

Na indústria do chamado "cinema adulto", Arrowsmith, conhecida como Anna Span, se destaca por ser a primeira britânica a dirigir um filme pornô, a produção Eat me/Keep Me, lançado em 1999.

Mas a defesa da pornografia não parece responder a um mero interesse comercial da cineasta, que no momento não está fazendo cinema.
Anna Span disse à BBC que sua missão é incentivar mais gente a entrar no mundo da pornografia.
Dinheiro e Libertação

Devido à sua posição um tanto quanto polêmica, Span é, volta e meia, convidada a participar de debates sobre o assunto. No mais recente, ocorrido em Londres, ela enfrentou nada mais nada menos do que um dos símbolos do movimento feminista na Grã-Bretanha hoje: a escritora e acadêmica Germaine Greer.
Span não tinha motivos para se intimidar. Ela é formada na prestigiosa escola de arte Central Saint Martin's School of Art and Design, em Londres, tem mestrado em Filosofia pelo Birkbeck College e atualmente faz um curso para receber um diploma em Estudos de Gênero na University of Sussex.

Ela define os filmes que faz como "pornografia feminista".

"Eu era contra a pornografia. Mas um dia, na década de 80, estava caminhando por Soho (área no centro de Londres onde há uma grande concentração de sex-shops e casas de strip tease) e enquanto olhava as lojas e bares me dei conta de que minha raiva era mais inveja", contou Span. "Eu tinha inveja da liberdade dos homens. Suas necessidades sexuais eram atendidas de tantas formas diferentes! Foi assim que me converti a favor da indústria do sexo".

"Sou pró pornografia porque não ser é entregar o sexo e a visualização do sexo aos homens".

A feminista Germaine Greer discorda. Em entrevista à BBC, ela argumentou que pornografia "tem a ver com dinheiro, não libertação. A obscenidade tem um papel importante na arte, assim como na arte erótica, mas a pornografia estritamente falando não é mais do que uma maneira de fazer dinheiro", disse.

'Literatura da Prostituição'

Para Greer, o problema com a pornografia é que "é uma indústria imensa, que move enormes quantidades de dinheiro. E sempre foi assim, porque a pornografia é a literatura da prostituição".
Greer esclareceu que sempre advogou que a sexualidade seja incorporada na narrativa da vida cotidiana, em vez de ser confinada a uma indústria.

Esse também parece ser o objetivo de Span. No entanto, ela não se incomoda que o ponto de partida para que se alcance esse objetivo seja essa indústria.

"Parte do meu trabalho é normalizar a pornografia", ela explicou. "As feministas antipornografia dizem que isso é perigoso, mas quanto mais normal ela for, mais peso terá a influência das mulheres na indústria e mais elas aprenderão sobre o sexo. Para mim, isso é totalmente positivo".

Defesa da Pornografia

Em primeiro lugar, a cineasta diz que a pornografia serve para manter os casais unidos.

"Por exemplo, quando um dos parceiros tem uma libido mais alta, a pornografia preenche aquela lacuna, evitando que aquele que sente mais necessidade tenha que aborrecer o outro, ir satisfazer seu desejo sexual em outra parte ou terminar a relação".

"Em segundo lugar, ela liberalizou nossas atitudes em relação à atividade sexual. Até pouco tempo, particularmente entre as mulheres, havia um sentimento de vergonha se faziam algo que não era convencional".

A pornografia estaria, portanto, desempenhando um papel educador: cada vez mais mulheres têm acesso à pornografia, aprendem e entendem mais. O conhecimento traz consigo a liberdade.
Porém, refutam alguns nomes de peso do movimento feminista, o efeito pode ser completamente oposto.
Elas temem que agora as mulheres se vejam obrigadas a fazer coisas que não querem fazer, a se comportar e se ver de uma maneira que esteja de acordo com a imagem que esse tipo de filme mostra.

"Do meu ponto de vista, essa visão subestima a força da mulher. Essas críticas vêm de uma posição feminista que considera a mulher uma vítima. Para mim, esse ponto básico do argumento é incorreto", responde Span.

Estatísticas divulgadas em 2008 pela empresa multinacional de pesquisa de comportamento Nielsen revelaram que 30% dos consumidores de pornografia na internet são mulheres.

"É uma questão de escolha. Queremos evitar que as mulheres façam coisas ou incentivá-las a correr riscos?"
"Além disso, muitas jovens hoje estão mais à vontade com sua sexualidade e sabemos que nos países onde há mais liberdade sexual as mulheres têm mais direitos sociais."

"Se eu mostrasse um mapa do mundo no qual os lugares em que a pornografia foi proibida estivessem pintados com uma outra cor, mas sem explicar por que, você poderia pensar que aquele era um mapa dos países onde os direitos da mulher são mais restritos".

"Quem alega que agora as mulheres são obrigadas a fazer coisas que não querem, parte do pressuposto de que o sexo é mau. Na minha opinião, é mais complicado do que isso: é mau mas também é bom e muitas outras coisas. Temos de desenvolver melhor nossa atitude nesse campo".

Democratização do Corpo

"Em terceiro lugar, a pornografia democratiza o corpo. Contrastando com qualquer outro gênero cultural, ela tem uma apreciação muito ampla, especialmente da figura feminina. Infelizmente, quando representada pela indústria convencional, a imagem sempre é de uma ruiva com seios grandes etc".

"O que o radar não detecta é que 50% do mercado é amador, assim, todos os tipos de corpo estão representados".

"Sempre digo às mulheres, o que quer que seja que não gostam no seu corpo, escrevam a palavra em um site de buscas e acrescentem ao lado a palavra 'pornô'. Vão encontrar uma quantidade de sites visitados por gente que pensa que aquilo é a coisa mais atraente que existe", aconselhou Span.

"A mídia convencional poderia aprender muito com a pornografia nesse sentido e eu acredito que as mulheres estão representadas de forma mais honesta e com mais equidade na pornografia".

A pornografia para mulheres é celebrada anualmente durante o Feminist Porn Awards, um evento que premia filmes pornográficos feitos por mulheres e dirigidos ao público feminino, realizado em Toronto, no Canadá.

E cada vez mais cineastas mulheres participam do festival de cinema pornô realizado em Berlim, na Alemanha.

"Estamos mudando a indústria por dentro, aos poucos. Quando eu comecei, os actores eram poucos e não muito atraentes. Me esforcei muito para atrair novos actores".