Definidas algumas atrações para a IV edição do Cariri Cangaço 2013





O projeto para a quarta edição do Cariri Cangaço está aos poucos sendo construída.  O município de Barro, uma das revelações da terceira edição já confirmou presença e será um dos principais anfitriões do evento deste ano que ocorrerá entre os dias 17 e 22 de setembro.

Cenário dos mais importantes dentro da história do cangaço, sobretudo no que diz respeito ao inicio dos bandos cangaceiros de Sinhô Pereira e Virgulino Ferreira, Barro é o berço de uma das mais emblemáticas personalidades de toda essa Saga: Major José Inácio do Barro.


Para Manoel Severo, curador do Cariri Cangaço "é impossível pensar em cangaço em nossa região e não ter o município de Barro entre os principais protagonistas desta história tão marcante para todo o nordeste. aqui em Barro temos o berço do bando de Sinhô Pereira, foi aqui em Barro que se ensaiou o primeiro bando de Lampião, foi aqui em Barro que fez história o Major José Inácio; então, trazer novamente o Cariri Cangaço até essas terras é motivo de muita alegria e a certeza de satisfação garantida a todos os pesquisadores, historiadores e escritores que vierem ao evento a partir do dia 17 de setembro".

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PSDB em queda livre




Imagem ilustrativa

Os tucanos contabilizam mais uma baixa no cenário político que começa a ser desenhado para a disputa pela presidência da República em 2014. O atual vice-governador de São Paulo, Afif Domingos (PSD), está se distanciando do PSDB e vai assumir o Ministério da  Pequena e Média Empresa do governo Dilma Rousseff. O ministério será criado para abrigar o PSD do ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.

A criação da pasta, que será a 39ª da Esplanada, ainda precisa ser aprovada no Senado, onde a presidente tem ampla maioria. Depois que isso ocorrer, ela deve anunciar seu futuro ocupante.  Segundo Afif, rival histórico do PT, o Palácio do Planalto informou que o impasse deve acabar em abril ou maio.

O convite para o PSD integrar o Governo Federal faz parte da estratégia de ampliar o número de aliados e faciliar a caminhada da presidente Dilma Rousseff à reeleição. O PSD - criado em 2011, tem atualmente 49 deputados federais. Com Afif no Governo Federal, o governador Geraldo Alkmim perde mais um aliado.

Afif que, em 1989, concorreu ao cargo de presidente da República pelo PL, dá como certa a criação do novo ministério e o apoio do PSD a Dilma. "Este ministério não está sendo criado para o PSD. Foi uma promessa de campanha da presidente. Mas em 2014 o PSD estará com a Dilma. Ponto", avisou.

#Título original: Tucanos sofrem baixa com Afif no Ministério de Dilma

Informações complementares: Cearaagora

Ganhando com a dor e o sofrimento alheio




E o respeito ficou em que lugar mesmo?

O incêndio ocorrido na boate de Santa Maria (RS) foi, sem dúvida, uma das piores tragédias que abalou o Brasil e vem ganhando contornos dramáticos pela mídia golpista e sensacionalista.

De forma oficial, não foi apontado ainda os responsáveis pelo segundo maior incêndio do Brasil. Toda via, já veio a público diversos atos falhos e que só demonstra que os espaços públicos ainda não estão obedecendo ao mínimo de critério para seu bom funcionamento e se não bastasse isso, demostram ainda o desrespeito para com os contratos sociais, a saber: o número exagerado de pessoas na boate, alvará com validade vencida,  o não funcionamento dos extintores, funcionários despreparados que chegaram a barrar quem tentava se salvar; a falta de uma saída de emergência; a imprudência da banda ao acender um sinalizador, etc.

Nessa hora, não faltam culpados para o incêndio. O jogo do aponta já começou e, parece que está longe do fim. Seria dos integrantes da banda? Seria talvez do poder público que permite o funcionamento de um espaço sem está na legalidade? Mas o que seria legalidade nesse caso, ou melhor, quem está mais ilegal, os proprietários do espaço ou a administração pública? Afinal, ser conivente com o erro também é ilegal, imoral. Talvez da própria justiça que é falha, pois não opera como deveria, exigindo e fiscalizando as reais condições de funcionamento dos espaços?

Encontrar os culpados é o mínimo a ser feito. Puni-los ajuda as famílias a perceber que a justiça funciona, mesmo que com falhas e com demoras. 

A cobertura da mídia é importante, mas o sensacionalismo é grosseiro demais, pavoroso ao extremo e só faz alimentar uma dor que já irreparável. Essa mídia que se não bastasse o golpismo ainda se alimenta do sofrimento de diversas famílias para ganhar mais e mais com o sensacionalismo caro. Caro porque se aproveitam de tragédias como essa para se engrandecerem e faturarem com a dor dos familiares. O custo das audiências não pode jamais ser pago com o desespero, chateação, dor e sofrimento alheio.  Quando será que a grande mídia irá aprender que não se brinca quando o assunto é sério. 

IV Caminhada contra a intolerância religiosa realizada em Juazeiro do Norte em fotos


O Município de Juazeiro do Norte, localizado na região metropolitana do Cariri, sul do Estado do Ceará, foi palco de um importante evento na última segunda-feira, 21, a IV Caminhada Contra a Intolerância Religiosa.

O Fato teve grande repercussão nas redes sociais e chamou a atenção principalmente quando foi divulgada a atitude repugnante de um dos representantes da ordem religiosa católica e da polícia militar, o capitão capelar Victor Hugo que mostrou o dedo médio e ameaçou os integrantes do evento. 


Essa atitude intolerante e medieval do Victor Hugo rendeu a construção de artigos em vários portais de comunicação com críticas contundentes.

Confira as #fotos: 


















#Fotos recolhida do perfil da Karla Alves na rede social facebook e do Blogão do Garcia 

O abraço pode não ser nada legal




Quadro com imagem de Jesus no plenário da Câmara
de Altaneira. Foto: João Alves

A grande maioria das pessoas não segue uma religião específica. Outra parte, também não muito pequena, se diz católica não praticante, o que na prática não muda muito o cenário. Toda via, uma minoria frequenta igrejas e templos de denominações neopentecostais, cujo ensino da Bíblia é feito sem o mínimo de reflexão e, ou, sem o menor questionamento. 

Um Padre leva anos até concluir o seminário e ser ordenado. Pastores de outras denominações passam um bom tempo estudando e interpretando a Bíblia. Para essas novas denominações que além de templos gigantescos possuem rede de Rádio e de TV, para ser pastor basta conhecer a Bíblia e pregá-la, ou seja, decorar e ajudar a memorizar. Mas o que isso tem a ver com política?

Não é fácil convencer o eleitor. O ex-presidente Lula (PT) participou de três eleições nacionais antes de se tornar Presidente da República vindo a vencer na quarta tentativa. E para tanto, mudou o discurso. Mas só mudar o discurso não foi suficiente. Assim, a forma de se representar diante do eleitorado também passou por transformações. Seu maior adversário, agora não tanto assim, o José Serra, também vem mudando a forma como se apresenta para o eleitor, mas não consegue alavancar.  Afinal, só muda o que tem para mudar. E o Serra....

Por que então, o eleitor é tão volátil? Porque ele possui capacidade de questionar. Eleitores se questionam o tempo todo. Questionam o porquê de votar em um candidato em detrimento de outro. O questionamento também é a base da Ciência. Todo projeto de pesquisa começa com uma boa pergunta de pesquisa.

Aquela minoria frequentadora de templos e crentes na Bíblia cresceu, ainda sendo minoria, é uma grande minoria capaz de eleger vereadores, deputados e senadores. Não é à toa que possuem até partido político, o Partido da República – PR, que na verdade está mais para o Partido Religioso. Mas, o que essa minoria religiosa tem a ver com a política? São eleitores que não questionam, assim como fazem com a Bíblia, creem no que o Pastor lhes diz. Se o pastor é o próprio candidato, votam sem questionar. Se o pastor apresenta outro candidato, fazem o mesmo. Ou seja, são uma grande minoria do eleitorado que é de fácil convencimento. Facilita até a contabilidade da corrupção. Em vez de pagar a cada cabeça, o dinheiro pode ir direto para o pastor, considerando o número de fieis, evidentemente.

O Brasil não é um país católico. Uma maioria não é capaz de falar pela minoria. O Brasil é um país de católicos, protestantes, espíritas, ubandistas, judeus, mulçumanos, budistas, zoroastristas, ateus, agnósticos, deístas, a lista não para. Querer impor valores católicos ou protestantes a todos esses grupos é agir com tirania. Todos esses subgrupos possuem valores comuns e são esses valores que devem prevalecer. O espaço público e as leis são para todos. Governar com valores cristãos é imprimir aos não cristãos uma cultura estranha. Um governo laico não impõe nada contrário ao que esses grupos acreditam. O governo laico ao realizar o aborto não obriga que a cristã aborte, tão somente dá a opção a quem não crê na Bíblia. Se o governo laico permite o casamento civil homoafetivo, o cristão ou judeu ou budista ou ateu não é obrigado a casar, tão somente os homossexuais terão o direito de fazê-lo sem que com isso fira os preceitos bíblicos.

Os efeitos da Bíblia devem ser restritos somente a quem nela crê, do contrário reproduziremos as disputas religiosas que tanto envergonharam os tempos medievais. Não há um só Deus, ou uma só verdade ou uma só conduta. Permitir que os incrédulos se comportem diferentemente da Bíblia é o primeiro passo para garantir a convivência de todos no mesmo espaço público. Da mesma forma que é assegurado ao crente andar vestido de acordo com sua crença e com a Bíblia na mão, deve ser assegurado o direito aos incrédulos de se comportarem de acordo com o que acreditam e a Lei permita.

Apesar do Brasil não ser um país católico, mas um território de maioria católica imprime vergonhosamente uma cultura do indesejável, um costume intolerável onde os espaços destinados a abraçar as causas de todos, acaba abraçando apenas as causas de um gueto.  Não se pode esquecer das Câmaras Municipais, das Assembleias Legislativas e de tantos outros espaços onde aparecem fixados  quadros com imagens de Jesus. Isso fere brutalmente o que foi conquistado com muita luta e colocado na constituição, a laicidade.  Mas não é de estranhar o abraço entre Religião e Política. Deve-se estranhar é o silêncio dos oprimidos. 

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Em 12 das 26 capitais do Brasil os salários dos prefeitos aumentam




IMAGEM ILUSTRATIVA

Os salários de 12 dos 26 gestores de capitais aumentaram este ano.  O maior reajuste em relação ao ano passado foi registrado em Salvador (BA), onde o prefeito ACM Neto (DEM) recebe R$ 18.038,10, valor 73,4% superior ao salário de R$ 10.400 em 2012.

As outras capitais que aumentaram os salários foram Florianópolis (52,3%), Natal (42,8%), Aracaju (40,3%), Campo Grande (36%), Teresina (27,9%), Porto Velho (27,1%), Vitória (24,6%), Belo Horizonte (22,8%), João Pessoa (22,2%), Macapá (13,2%) e Belém (12,7%).

A assessoria do prefeito da Bahia frisou que, apesar do aumento, aprovado ano passado, ele ainda tem um dos menores salários do país.

Vale ressaltar que o maior valor bruto é de R$ 26.723,13, recebido em Curitiba (PR) por Gustavo Fruet (PDT), igual ao teto nacional dos servidores, que tem como referência o salário dos ministros do Supremo. Em seguida estão os de Edivaldo Holanda Júnior (PTC), de São Luís, que recebe R$ 25 mil, e de Fernando Haddad (PT), de São Paulo, que ganha R$ 24.117,62. O menor, de R$ 13.964,94, pago no Rio ao prefeito Eduardo Paes (PMDB).

Na vida tudo tem um por que




Na imagem não aparece o SBT, mas ele também está
incluso nesta  lista repugnante

A jornalista e apresentadora do SBT Brasil, Rachel Sheherazade, veiculado de segunda a sexta no canal que leva o nome do programa teceu duras críticas à redução nas tarifas de energia anunciadas pela presidenta Dilma Rousseff esta semana.

Para ela não há motivos para comemorações, uma vez que não houve renúncia fiscal da união o que faz com que não se tenha nenhum imposto a menos.  Ainda de acordo com Raquel essa medida anunciada não passa de uma estratégia do governo federal, pois os custos oriundos da redução quem pagará é o Tesouro Nacional.  Assim, o dinheiro sairá do bolso do consumidor.

Parece que a Rachel já está se acostumando a fazer dos jornais uma ferramenta de fato, importante. Afinal, é raro, ouvir e, nesse caso, assistir um jornal que seja crítico reflexivo.  A renovação nos quadros midiáticos é necessária e urgente. A sociedade clama por isso.

No entanto, a Rachel esquece que ser crítica e reflexiva é não tomar partido de uma classe política oposicionista que, diga-se de passagem, já está com o pé na cova. Não é tampouco querer manobrar e fazer os ouvintes de besta com esse discurso falseador e conveniente. 

Esquece ela que está sendo assistida por milhões de brasileiros e é para eles que deve se voltar, ou seja, com discursos claros, sem está vinculado a grupos políticos partidários e que possam fazê-los perceber que a situação do Brasil ainda não é a sonhada, que ainda somos um dos países com a maior carga tributária do planeta, mas que com a participação deles (povo) cobrando mais ações efetivas que visem diminuir as desigualdades sociais enraizada desde que este espaço se tornou nação, se pode construir um espaço mais igualitário.

Ora, não se pode fazer de um veículo de comunicação um terreiro e, ou uma extensão das administrações e, aqui, um recipiente oposicionista, simplesmente.  Ah, mais como na vida tudo tem um por que.....

Confira o vídeo da crítica da apresentadora
Veja também: Sempre foi assim 
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