IFCE - Campus Crato vem se tornando um espaço de ensino frequente de jovens altaneirenses




IFCE, CAMPUS CRATO

A URCA ainda é a instituição de ensino superior mais procurada pelos egressos do ensino médio do município de Altaneira.


Depois da Universidade Regional do Cariri – URCA, nos campus de Crato e Juazeiro do Norte, da Faculdade Leão Sampaio, Faculdade Paraiso, Faculdade de Juazeiro do Norte, todas situadas no município de Juazeiro do Norte, assim como da Universidade Vale do Acaraú – UVA (Crato), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia- IFCE, campus Crato entra para o seleto grupo de instituições superiores a abrigar jovens altaneirenses no seu quadro de estudantes.

O referido Instituto não vinha sendo muito procurado pelos recém-saídos do ensino médio do município de Altaneira. Toda via esse ano o espaço de ensino terá além de Claudio Gonçalves, Ícaro Germano, Aline Cardoso, Jailton Francisco e Arhiel Rufino. 

Claudio Gonçalves que já vinha cursando Sistema de Informação na Faculdade Paraiso – PAP demonstrou através da rede social facebook a grande satisfação de está fazendo parte agora do quadro de docentes do IFCE.  Além dele Ahriel Rufino também utilizou as redes sociais para divulgar a entrada na referida instituição.


O XXVII Simpósio Nacional de História ocorrerá na UFRN em julho





O Estado do Rio Grande do Norte será palco durante o mês de julho do XXVII Simpósio Nacional de História.

De acordo com informações divulgadas pela Associação Nacional de História – ANPUH o evento que tem como tema conhecimento histórico e diálogo social ocorrerá entre os dias 22 e 26 na Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN.

O simpósio envolverá pesquisadores de todo o país e será uma grande oportunidade para se debater temáticas de relevância para a sociedade brasileira, além, claro, de construir novas produções historiográficas.

Para mais informações clique aqui

Maluf terá que devolver R$ 57,8 milhões à prefeitura de São Paulo




PAULO MALUF

A Corte Real de Jersey fixou no equivalente a R$ 57,8 milhões o valor que as empresas do ex-prefeito e deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) devem devolver à prefeitura de São Paulo. O montante (atualizado e com juros) refere-se aos valores desviados em um esquema de fraudes de 1997 a 1998.

Segundo a sentença, o dinheiro foi enviado ao exterior por Flávio Maluf, filho do parlamentar, por ordem do pai. Em novembro do ano passado, a Justiça de Jersey condenou Maluf a devolver o dinheiro, mas sem definir os valores, que foram estipulados agora.

“Paulo Maluf foi parte da fraude, ao menos na medida em que em janeiro e fevereiro de 1998, ele e outros em seu favor receberam uma série de 15 pagamentos no valor total de R$ 13,5 milhões”, diz a sentença. “Flávio Maluf, sabendo da natureza desses pagamentos, sob as instruções de Paulo Maluf, acertou a transferência de ao menos 13 dos 15 pagamentos para fora do Brasil”, acrescenta o texto.

De acordo com o Ministério Público Estadual, ainda será fixado o valor a ser devolvido ao erário relativo às custas processuais e honorários advocatícios. O órgão estima que esse valor chegue a US$ 4,5 milhões.

Na ação, a prefeitura argumentou que o dinheiro, que está em contas no exterior de empresas da família Maluf, veio de propinas pagas em um esquema de fraudes para desvio de recursos durante a construção da Avenida Água Espraiada (atual Avenida Roberto Marinho).

No Brasil, Paulo Maluf responde, junto com mais dez réus, a uma ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF) por lavagem de dinheiro referente ao mesmo caso. O Ministério Público diz que a obra foi superfaturada, com custo final de R$ 796 milhões, e que boa parte do dinheiro foi enviada ao exterior por meio de doleiros.

Em nota divulgada na ocasião da condenação, em novembro de 2012, Paulo Maluf disse que a decisão da Justiça de Jersey não tinha embasamento legal. “Qualquer obra realizada em território brasileiro, se feita de forma irregular, o que não é o caso dessa, terá de ser julgada pela Justiça brasileira”, ressaltou. Maluf também negou que seja réu ou tenha contas bancárias na Ilha de Jersey, paraíso fiscal que faz parte do Reino Unido.

O deputado aponta ainda que já havia deixado a prefeitura de São Paulo no período das fraudes. “A sentença mostra claramente que os eventuais recursos citados na ação foram movimentados em janeiro e fevereiro de 1998, quando Paulo Maluf não era mais prefeito de São Paulo, já que seu mandato acabou em dezembro de 1996.”








Créditos: Portal Vermelho

Granja – CE: Vereadora tem diploma cassado pela justiça




MARIA ZENAIDE (PR)

O Ministério Público do Estado do Ceará (MP-CE) cassou o diploma da vereadora reeleita do Município de Granja, Maria Zenaide de Araújo (PR), na última quinta-feira (17). A vereadora é acusada de compra de votos na última eleição.

Denúncia

De acordo com a Assessoria do MP, no dia 5 de outubro do ano passado foi cumprido um mandado de busca e apreensão na residência dela, sendo encontrado dinheiro, santinhos e uma lista de pedido de eleitores, inferindo-se a existência de um grupo capitaneado pela vereadora no intuito de aliciar os eleitores com a compra de votos.

Multa

Segundo o juiz da 25ª Zona Eleitoral, Fernando de Souza Vicente, o fato caracteriza-se como um artifício capaz de influenciar o eleitor no momento do voto e abuso de poder econômico. Dessa forma, a Justiça determinou a cassação do diploma de Maria Zenaide e multa no valor de 30 mil. Além disso, foi declarada sua inelegibilidade por oito anos.

A parlamentar foi procurada para discorrer sobre o assunto através do telefone celular, mas as chamadas caíram na caixa postal.














Créditos: ACECCI

Prefeitos e enriquecimento ilícito




CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR
 O fato curioso, embora não seja uma novidade, é que quanto menor e pobres sejam os estados e os municípios, mais se verificam as fraudes nas gestões.

Antes mesmo das últimas eleições, quando novos prefeitos tomaram posse, já pipocavam pelo Brasil inteiro notícias sobre desvios de recursos e corrupção envolvendo prefeituras em todo o país: nada menos de 3.167 inquéritos investigavam 484 prefeitos e ex-prefeitos por violação ao Decreto Lei 201/67, que define os ilícitos de responsabilidade de administradores municipais. Os dados constam de levantamento realizado pela Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Dicor) – braço da Polícia Federal.

Curiosamente, quanto mais pobre o estado e o município, mais fraudes ocorrem nas gestões municipais: o Maranhão é o estado onde a Polícia Federal mais trabalha, em 644 inquéritos. A Bahia está em segundo lugar, com 490 inquéritos, seguida de Ceará (296), Piauí (285), Pará (196), Pernambuco (194), Alagoas (83) e no Rio de Janeiro (60).

Aqui cabe uma observação: o Maranhão é o feudo do presidente do Senado Federal (apesar de ele ter sido eleito via Paraíba): José Sarney representa o mais retrógrado, incompetente, corrupto e desonesto dos políticos brasileiros. Veste a casca de um pseudo lord, mas domina seu estado como se fosse um feudo familiar. Tem pose de estadista, mas alma de bandido. A Sarney o Maranhão deve o atraso, a ignorância e a corrupção mais significativos do país, provados pelos números da Polícia Federal.

São muito raros os prefeitos “bonzinhos”. Em São Paulo, o estado de maior população no Brasil, a proporcionalidade de prefeitos desonestos é menor: até dezembro de 2012 eram “apenas” 96 os inquéritos.

Além de prefeitos e ex-prefeitos, eram investigados 182 servidores municipais, 87 secretários municipais e 63 funcionários que ocupavam cargos de comissão. Neste lote do levantamento estão na mira da PF 34 ex-deputados federais, que perderam o foro privilegiado perante o Supremo Tribunal Federal, uma vez que não exercem mais o mandato. Também são investigados 384 servidores públicos federais da administração direta e indireta e 1.633 agentes públicos municipais. Por fraude à Lei de Licitações a PF estão em curso 1.958 inquéritos. Peculato (quando o funcionário público desvia bens da administração) é alvo de 1.944 inquéritos, seguido da corrupção passiva (504), ativa (94) e concussão (145).

O mapeamento abrange ainda os inquéritos sobre crimes de violação à Lei 8.666/93 (licitações) e contra a administração pública – peculato, concussão (extorsão por servidor público), corrupção passiva e ativa, tráfico de influência e inserção de dados falsos nos programas de informação. Esses inquéritos estão à parte das investigações referentes exclusivamente às administrações municipais.

Em valores globais, todos os contratos sob apuração – os das prefeituras e os dos demais órgãos de governo – somam R$ 11,651 bilhões. Você, leitor, pode muito bem imaginar quantas carências este alto valor supriria para atender as necessidades dos brasileiros.

Já neste começo de 2013, sete ex-prefeitos de municípios do Espírito Santo foram presos durante operação promovida pela Polícia Civil em parceria com o Tribunal de Contas do Estado e o Ministério Público Estadual. O grupo é acusado de transferir a uma empresa particular o poder de cobrar tributos municipais. O montante da corrupção ainda está sendo levantado. A Justiça capixaba decretou a prisão temporária dos suspeitos por cinco dias. Outras 18 pessoas que supostamente participavam do esquema também foram presas de forma preventiva ou temporária, e existe ainda um foragido.

Na medida em que os novos prefeitos eleitos tomarem pé da situação em seus municípios, com certeza mais e mais irregularidades virão à tona. As cidades estarão mais pobres, a população cada vez pior atendida – mas os gestores que deixaram as prefeituras com certeza estarão mais ricos, gordos e luzidios, rindo à toa com suas dentaduras novas, vestindo roupas de grife, morando em mansões imensas, dirigindo carrões antes inimagináveis.



















Créditos: ACECCI