Dentro de Igreja Protestante em Tarrafas Garota sofre choque elétrico e morre






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Uma criança de 12 anos veio a falecer após sofrer um choque elétrico em uma igreja de cumho proprestante na noite da última terça-feira, 25, no município de Tarrafas, a 458km da capital do Estado do Ceará. De acordo com informações do Comando de Policiamento do Interior (CPI), a garota estava cantando durante uma cerimônia quando foi atingida pela descarga elétrica.

Ainda de acordo com o mesmo órgão, ela foi socorrida para o hospital municipal, mas não resistiu. Testemunhas relataram à polícia que o choque veio do microfone que a garota segurava. O corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML).




Não se trata de apologia, é apenas um reconhecimento: O Elogio da História




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"Nenhuma realidade é mais essencial para a nossa autocertificação do que a história. Mostra-nos o mais largo horizonte da humanidade, oferece-nos os conteúdos tradicionais que fundamentam a nossa vida, indica-nos os critérios para avaliação do presente, liberta-nos da inconsciente ligação à nossa época e ensina-nos a ver o homem nas suas mais elevadas possibilidades e nas suas realizações imperceptíveis.

Não podemos melhor aproveitar os nossos ócios do que familiarizando-nos com as magnificências do passado, conservando viva essa recordação e, ao mesmo tempo, contemplando as calamidades em que tudo se subverteu. A experiência do presente compreende-se melhor refletida no espelho da história. O que a história nos transmite vivifica-se à luz da nossa época. A nossa vida processa-se no esclarecimento recíproco do passado e do presente.

Só de perto, na intuição concreta e sensível, e prestando atenção aos pormenores, a história realmente interessa. Filosofando procedemos a considerações que se mantêm abstratas. "

Karl Jaspers, in 'Iniciação Filosófica' - Filósofo e psiquiatra alemão

Câmara de Altaneira poderá votar projeto que institui taxa de iluminação pública nesta quinta-feira




VEREADORES EM PLENÁRIO
FOTO DE ARQUIVO


O Poder Legislativo de Altaneira se reunirá nesta quinta – feira, 27, em sessão extraordinária com o propósito de votar dois projetos de leis oriundos do executivo municipal.

Os dois projetos fazem referência ao novo código tributário e a instituição de taxa de iluminação pública que recairá no bolso do contribuinte. Este último foi alvo de muita discussão e causou grande alvoroço na população que teme por mais uma taxa.

Os vereadores da base oposicionista ao prefeito Delvamberto (PSB) em reunião extraordinária realizada na última sexta-feira, 21, entenderam que o Projeto irá prejudicar a comunidade, principalmente os de poucas condições econômicas. Além disso, se utilizaram dos argumentos de que o Brasil é o pais que possui a maior carga tributária do mundo e frisaram o mau momento econômico que a população local está enfrentando.

Já os parlamentares que fazem parte da base de sustentação a administração ressaltaram que a taxa de iluminação pública não atingirá os moradores de baixa renda, mas sim os que possuem uma condição financeira melhor. Os mesmos se basearam ainda no fato de que o Município precisa arrecadar e que as taxas servirão para proporcionar aos moradores uma melhor condição na iluminação pública.

Pelos desdobramentos das discussões da última sessão, percebia-se que a votação estava caminhando para um empate, o que caberia ao presidente da casa, Raimundim da Mota (PRB) o desempate, já que Antônio Henrique (PV) e que faz parte da oposição declarou que votaria pela aprovação do projeto. O fato fez com que Devaldo Nogueira (PSB) que faz parte da mesma agremiação do Prefeito e, que inclusive já havia se pronunciado contrário a aprovação da matéria pedisse vista. O que foi prontamente atendido pela presidente.  Esse fato causou certa estranheza no Vereador Devaldo que assim definiu a postura do edil: “o senhor é uma surpresa boa na política”.

Esta é a segunda tentativa neste mês em colocar os projetos em votação já que não foram analisados e discutidos durante o período normal do legislativo.

Confira Lista dos Vereadores da Oposição e da Situação:

Compõe a base de sustentação a Administração:

Lélia de Oliveira, Deza Soares e Flávio Correia, todos do PCdoB, além de Raimundim da Mota (PRB) e Devaldo Nogueira (PSB).

Fazem parte da base oposicionista a Administração:

Antonio Henrique (PV), Genival Ponciano (PTB), Professor Adeilton (PP) e Zé Fernandes (PSDB).






Jesus de Nazaré foi fruto de um estupro, relata filme





A produção de um filme do diretor Paul Verhoeven está causando polêmica por causa de seu conteúdo controverso. “Jesus of Nazareth” é inspirado em um livro homônimo, escrito pelo próprio Verhoeven, e apresenta Jesus como não sendo filho de Deus e diz que ele não nasceu de uma intervenção divina, mas de um estupro cometido por um soldado romano em Maria.

O diretor holandês, conhecido por dirigir filmes como “Robocop” “A Espiã” e “Instinto Selvagem”, é também membro do “Seminário Jesus”, um grupo de leigos e estudiosos que questionam a veracidade dos evangelhos e os milagres de Cristo.

De acordo com o site O Diário, a obra está sendo considerado o mais blasfemo dos filmes que se tem a pretensão de ser lançado pelos estúdios de Hollywood. Em reação ao eminente início da produção do longa metragem, o Ministério The Christian Film & Television Commission lançou uma campanha para tentar impedir que o filme chegue às telas dos cinemas.

O ministério foi criado para monitorar e resgatar os valores cristãos na indústria do entretenimento e informar os cristãos de filmes e programas que denigrem Evangelho, e lançou uma campanha online antes que a verba para o filme seja aprovada de forma a impedir que ele seja produzido.

- Perseguição implacável da mídia liberal a fé cristã mostra mais uma vez o duplo padrão de intolerância. Não tinha como imaginar que um filme semelhante a este seria algum dia feito, dizendo que Jesus foi produto de um estupro – afirma Ted Baehr, fundador da Film Christian & Televisão Comissão e autor da campanha.

Quem sai em defesa de Luizianne Lins*?




LUIZIANNE (PT) - PREFEITA
DE FORTALEZA

A prefeita Luizianne Lins está se sentindo traída por vários políticos, o que, na verdade, não é simplesmente uma sensação, mas uma constatação que ela pôde fazer já a partir da campanha eleitoral deste ano. Vários deles, que se diziam luiziannistas desde criancinhas, procuram, de alguma forma justificar a mudança de lado. Recorrem sobretudo ao argumento da sobrevivência política, recorrendo a frases do tipo “vereador precisa de prefeito”.

Estamos nos referindo a gente que, em outubro, se deu bem nas urnas com um forte apoio da Prefeita, mas não mostra nenhum constrangimento ao ficar agora em campo a ela oposto. É um pessoal que não esquece a sempre repetida frase atribuída ao ex-vereador Sandoval Bastos: “Não tenho culpa se os governos mudam. Eu sou Governo, portanto estou sendo apenas coerente”. Portanto, essa incrível capacidade que torna muitos políticos brasileiros autênticos camaleões (que vão se adaptando com desenvoltura às mutações no ambiente), está, de novo na moda, neste final de ano e de mandatos nos municípios brasileiros.

"O que posso dizer é que a administração da Luizianne Lins, ao longo dos anos, tem atrapalhado muito o desenvolvimento de Fortaleza", declarou o governador do Ceará, Cid Gomes, durante a inauguração da primeira etapa da Estação de Tratamento de Água (ETA) Oeste. O evento ocorreu durante a manhã desta segunda-feira, 24, no município de Caucaia, Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).



MANIFESTO DOS SERVIDORES DA BIBLIOTECA NACIONAL




Vista geral da fachada do edifício
da 
Biblioteca Nacional


Os servidores da Biblioteca Nacional estão denunciando as precárias condições da entidade, o que está prejudicando o bom funcionamento. Segundo os mesmo não há, sequer a possibilidade de trabalho.

Confira o teor da denúncia:

“Nós, servidores da Fundação Biblioteca Nacional - FBN, vimos denunciar as precárias condições em que a instituição vem funcionando.

Não encontramos em nossos locais de trabalho as mínimas condições de segurança em relação ao prédio, sobretudo em suas partes elétrica e hidráulica. A temperatura ambiente ultrapassa em muito os 40 °C em vários setores, chegando a atingir medições superiores a 50 °C nos armazéns de guarda de livros, jornais e revistas, assim como no Centro de Processos Técnicos e na Divisão de Manuscritos. No momento, só contamos com ar condicionado no Laboratório de Digitalização e na Coordenadoria de Preservação, no 1º andar, e em setores do 5º andar. Um sistema de ar condicionado vem sendo testado nos últimos dias, porém sem nenhuma perspectiva de tornar o ambiente agradável para os usuários e tampouco para os servidores. O outro sistema, que sofreu um vazamento em maio, encontra-se desligado.

Como se nada mais bastasse, na última terça-feira, quatro servidores por pouco não foram atingidos, no 5º andar, por uma grade de retorno do ar condicionado, medindo 1,25 m x 0,55 m, que despencou de uma altura de cerca de oito metros, pois seu suporte de madeira foi inteiramente devorado por CUPINS. Como se vê, a Biblioteca está literalmente caindo aos pedaços. A fachada necessitou da proteção de tapumes para a segurança dos transeuntes, e, internamente, foi constatada a presença de insetos xilófagos (que se alimentam de madeira ou papel). Realmente, trabalhar na FBN nos dias de hoje tem sido um grande sacrifício, porém não precisamos pagar com a própria vida!!!

Nossa manifestação destina-se a tornar pública nossa indignação, nosso descontentamento e nossa crítica à direção da Fundação Biblioteca Nacional, ao Ministério da Cultura e ao Governo Federal pelo descaso com a cultura no país e com a maior Biblioteca da América Latina.”

Servidores da Fundação Biblioteca Nacional em Assembleia.
Associação dos Servidores da Fundação Biblioteca Nacional – ASBN
Dezembro de 2012


Créditos: ANPUH

Teoria da inexistência de deus: O homem o cria a partir da sua própria imagem




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Deus um conceito imaginário e simbólico. Uso o termo simbólico para conceituar o termo deus baseado no texto sobre o imaginário que expõe a definição de Lacan em que o simbólico seria coletivo e cultural, e o imaginário seria individual e ilusório. Temos assim a hipótese do conceito de deus como um ser imaginário e simbólico em oposição ao conceito de deus como um ser real.

O ateísmo científico é embasado nas ciencias naturais principalmente na astronomia que não encontrou evidência alguma da existência de uma divindade. O conceito de deus como um ser real tem como principal caracteristíca a criação do universo, com base na lógica de que tudo tem que ser criado, mas deus não, e se deus não faz parte do tudo, logo não existe. A partir dessa variação ocorre os diversos argumentos a favor da existência de deus que falham por partir da premissa da existência e a tomam como conclusão.

O embasamento antropológico que complementa essa hipótese é o método genético-crítico de Feuerbach: A diferença fundamental entre o homem e o animal consiste no fato de que o animal está regulado instintivamente, enquanto o homem tem consciência e pode assim refletir sobre si próprio. Mas a consciência ultrapassa as fronteiras do eu e tende também a compreender o mundo, dirigindo-se assim para o infinito. Aqui se funda a religião, contudo, o problema consiste no fato do homem separar o infinito de si próprio. Visto assim, a religião nasce num processo de projeção. Uma experiência humana é considerada como existindo fora do homem. Ao contrário da criação bíblica, é o homem que cria Deus a partir da sua própria imagem: “Homo homini Deus est”. 

Acrescenta ainda que entre o humano e o divino não há uma oposição de fato, real, mas sim ilusória. A contradição fundamental está no homem, porque não há uma essência religiosa. A religião é uma abstração das limitações da vida humana, corporal. Não há qualidades em si na vida divina.

História e Poder




Lena Castello é Professora Titular (aposentada) 
da Universidade Federal de Goiás (UFG) e
Diretora da Revista do Instituto Histórico
e Geográfico de Goiás

Por Lena Castello

Ao longo dos muitos anos em que ensinei, trabalhei e pesquisei, sempre me intrigou a constatação do quanto somos poderosos, nós, professores de História e seu “alter ego”, o pesquisador/ historiador. Dizê-lo assim, com todas as letras, poderá parecer basófia, diante da modéstia do nosso status e do pífio reconhecimento do magistério e da pesquisa histórica como profissão.

Mas este é um fato real. Nos livros que contam a nossa história, estão os fundamentos da identidade brasileira; e é nas salas de aula de história que crianças e jovens descobrem e assimilam os conceitos de pátria, de país, de povo e de sociedade brasileira. O pertencimento ao grupo começa com o conhecimento da sua história; os horizontes alargam-se com a história universal. O que tende a ampliar-se na sociedade globalizada de hoje, onde os avanços da tecnologia estão a exigir cidadãos do mundo.

Para ficarmos no caso brasileiro, assinalemos que a formação de bacharéis e licenciados em história começou entre nós a partir da década de 1930, e unicamente nos grandes centros culturais do país. Em Goiás, a primeira turma da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (embrião da atual PUC/GO) formou-se em 1951, quando alguns poucos bacharéis concluíram o então curso de Geografia e História.

Para que se desse início à pesquisa histórica, mais duas décadas se passaram, até que se instalassem os primeiros cursos de pós-graduação na área, em 1972, no antigo Instituto de Ciências Humanas e Letras da UFG.

Na atualidade, há inúmeros bacharelados e licenciaturas em História, acrescidos de prestigiosos programas de especialização, mestrado e doutorado. Teses, dissertações, revistas especializadas, boletins e livros são publicados em Goiânia e em cidades do interior do estado, muitas vezes levando à revisão de conceitos e à descoberta de verdades soterradas sob camadas de acomodação e de oficialismo.

Com efeito: em cada tempo, é possível identificar-se o esforço dos donos do poder, no sentido de se posicionarem favoravelmente aos olhos de Clio. Escribas oficiais e cronistas apadrinhados sempre deixam para o futuro visões favoráveis do seu tempo e das personalidades que nele exerceram o poder – o que é fruto da vaidade inerente à humana natureza. A quem vem depois, ao historiador, caberá questionar e preencher os claros e decifrar a escrita subliminar oculta nos documentos e testemunhos; e reinterpretá-los à luz do contexto histórico e da bibliografia pertinente sobre o tema ou temas correlatos.

No caso de Goiás, ainda há muita documentação a ser pesquisada para uma re-escritura mais equilibrada da sua História. Os historiadores pioneiros debruçaram-se sobre tópicos recorrentes como o bandeirismo, a extração do ouro, os primeiros núcleos urbanos, a sociedade em formação. O instrumental teórico e metodológico de que dispunham eram, contudo, insuficientes – como de regra acontecia em quase toda a historiografia brasileira. Com a agravante de que, nas grandes sínteses elaboradas durante a primeira metade do século XX, Goiás é o grande ausente, numa história que se produziu a partir do Brasil litorâneo (ou quase).

O que se passou no imenso continente goiano, as forças que o mantiveram fiel ao projeto nacional, as condições de sobrevivência da cultura ocidental no meio distante e hostil – nada disso foi motivo de maior questionamento e reflexão, até recentemente.

Aos poucos, algumas luzes se acendem nessa trilha dificultada por lacunas e obscurecida por idéias ultrapassadas. Nada mais “demódée” do que o perfil consagrado das personalidades dominantes no cenário político de Goiás no século passado: de um lado, os homens retrógrados e violentos da Velha República; de outro, as personalidades iluminadas e impolutas que exerceram o poder depois da Revolução de 1930. Trabalhos recentes vêm revelando luzes e sombras de umas e de outras, ganhando a historiografia goiana em nuances e em veracidade.

Fico a pensar na tarefa insana com que depararão os historiadores do futuro quando forem estudar os tempos atuais, tendo de haver-se com uma imensidão de dados e suportes documentais os mais diversos. Da década de 1960 ao segundo decênio do século XXI, muitos dos protagonistas serão os mesmos, mas apresentados sob óticas antagônicas: ora heróis, ora sabujos; ora anjos, ora demônios. De acordo com as fontes consultadas, haverá que ser exercitada a crítica e cotejadas as informações disponíveis, delas escoimando-se o que há de propagandístico e inverídico.

Fiquemos com a personalidade do ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, figura preeminente da vida nacional nos últimos quarenta anos. E, com ele, toda uma coorte de sindicalistas, a partir de certo momento investidos nos deveres e usufruindo das benesses do poder. De acordo com a publicidade oficial e oficiosa, eles estariam mudando o Brasil para melhor, resgatando da miséria milhões de brasileiros e guindando outros tantos à segurança e bem estar da classe média. Se consultada, porém, a mídia contemporânea de maior peso e influência, os dados serão muito diferentes, com denúncias de populismo, estatísticas manipuladas, escândalos, malversações de fundos públicos, amoralidade e imoralidade campeando nos altos escalões da República.

Só o tempo fará decantar a verdade desses tempos temerários em que vivemos. Coisa para alguns séculos... o que é nada, neste ofício fascinante de fazer a História.


Créditos: ANPUH