Grande Ciclo de Debates



A Editora Contexto, em comemoração aos seus vinte e cinco anos estará promovendo um grande ciclo de debate comandados por profissionais renomados de cada área e sempre enfocando temas atuais e de grande interesse. Os eventos acontecerão sempre no Teatro Eva Herz, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo.

Confira abaixo as datas, os temas, os convidados já confirmados e participe. A entrada é gratuita.

25 ANOS – O CONTEXO JORNALÍSTICO
Data: 2 de abril – Horário: 19h

Milton Leite, Pollyana Ferrari, Milton Jung e Carlos Eduardo Lins da Silva

A revolução tecnológica atingiu em cheio o jornalismo, provocando enormes mudanças que estão sendo absorvidas aos poucos por jornalistas e empresas do ramo. O que mudou nos últimos 25 anos? Para onde vai o jornalismo?
Confira o convite-teaser
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25 ANOS – O CONTEXTO HISTÓRICO
Data: 4 de junho – Horário: 19h
Cicatrização das marcas da ditadura, consolidação da democracia, liberdade de expressão, governos civis escolhidos por voto e incorporação de parcela maior da população na cidadania são marcos da nossa história nos últimos 25 anos. Contudo, persiste uma distância enorme entre a sociedade civil e o estado. O que fazer para aproximá-los?
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25 ANOS – O CONTEXTO DA LÍNGUA PORTUGUESA
Data: 6 de agosto – Horário: 19h
Se é verdade que ainda não há uma língua brasileira, o último quarto de século tornou evidente a existência de uma língua portuguesa brasileira. Qual é a especificidade dessa língua? É possível (e desejável) aproximar o português falado da norma culta e vice-versa?
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25 ANOS – O CONTEXTO EDUCACIONAL
Data: 1º de outubro – Horário: 19h
A deterioração do ensino público limita o crescimento do país, dificulta a mobilidade social e a prática de uma cidadania integral. O que fazer para alterar este quadro?
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25 ANOS – AS CIDADES BRASILEIRAS EM CONTEXTO
Data: 3 de dezembro – Horário: 19h
Crescimento desordenado, aumento da violência, trânsito caótico: as cidades brasileiras, inclusive as médias, sofreram grandes alterações nos últimos 25 anos. Por outro lado, é nelas que vive a esmagadora maioria da população. O que pode ser feito pelas cidades e pelas pessoas?

Hora do Planeta 2012



Sábado, dia 31 de março de 2012, o mundo irá mais uma vez celebrar a maior ação voluntária global em favor do meio ambiente – Hora do Planeta.
Às 20h30 milhões de lares, milhares de cidades, bairros e ruas, centenas de escolas, empresas e dezenas de monumentos em todos os continentes apagarão suas luzes.

Mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo ultrapassarão barreiras sociais, de raça, religião, cultura e geografia para se unirem num momento único de contemplação do planeta e celebração do seu compromisso para protegê-lo.

A mobilização, coordenada mundialmente pela Rede WWF -World Wildlife Found  ( http://www.wwf.org.br/ ) , tem como objetivo a reflexão sobre o aquecimento global e os problemas ambientais que a humanidade atualmente enfrenta.

Apagar a luz por sessenta minutos é sinalizar que queremos dar nossa contribuição para a solução desses problemas, combatendo o desmatamento e aderindo a sustentabilidade.

Em Juazeiro do Norte, O Núcleo de Astronomia do IFCE com a colaboração da FUNCAP entrará nessa corrente tão importante para o planeta.

Mostre sua preocupação com as questões ambientais, inspire seus amigos, colegas e vizinhos a realizarem ações de sustentabilidade não só na hora, mas para além da hora do evento.

Valmir Martins de Morais
N-ASTRO/ FUNCAP
Núcleo de Astronomia

O êxito da vitória depende da unidade de forças envolvidas e da centralidade da luta



Companheiros e companheiras, após a importante batalha de 2011 em que tivemos no Estado do Ceará conquistas importantes como o comprometimento em Lei de 80% do FUNDEB para pagamento de professores e correções salariais em duas datas-base (janeiro e outubro), nosso exercito sempre de prontidão, prepara-se para mais uma luta.

Para essa batalha que se a vizinha, nossos combatentes precisam ter bem claro as estratégias a serem utilizadas e o objetivo estratégico a ser alcançado.

Percebemos claramente que dois alvos devem ser atingidos: governadores e prefeitos que não cumprem a Lei do Piso e, a política macroeconômica do governo federal.

Todos os tipos de manobras estão sendo feitas por governadores e prefeitos para driblarem a Lei : salários ainda abaixo do que estabelece a legislação para 2012 que é de Cr$ 1.451,00; incorporação de gratificações no salário base; reajuste menor que 22.22% e o não cumprimento de 1/3 da carga horária para atividades extra-classe. Contra esses governantes de plantão que não respeitam a Lei muito menos valorizam os profissionais da educação devemos direcionar nossas baterias e tê-los como alvo principal.

Outro alvo para o qual nossa artilharia deverá está apontada, é a política econômica baseada  no tripé: juros altos, superávit primário e elevado e câmbio flutuante.

Com esta receita a economia do Brasil em 2011 cresceu pífios 2,7% um verdadeiro PIBinho que nem de longe atende a necessidade de crescimento do nosso país. A exportação de soja e minério de ferro foi quem se destacou pela primeira vez em 50 anos de crescimento da indústria nacional, ou seja, a economia no ano passado foi comandada pelo setor primário em pleno século XXI. O pagamento de juros aos agiotas e especuladores está sendo priorizado em detrimento de um projeto de desenvolvimento para o Brasil. 5,1% do PIB foram investidos em educação em 2011, enquanto 5,7% foram destinados aos banqueiros.

O momento é delicado e de reflexão, temos que contextualizar  nossas discussões  sobre pena de torná-las inócuas. Sem um novo projeto de desenvolvimento que priorize as forças produtivas nacionais e os trabalhadores e fortaleça setores importantes para o desenvolvimento como a educação, ficaremos distantes de torná-las  reais bandeiras históricas do nosso movimento.

A unidade das entidades que representam as categorias profissionais em Luta, é condição sine qua non para a vitória. À LUTA COMPANHEIROS E

COMPANHEIRAS A VITÓRIA NOS AGUARDA!



Nagibe Melo
Diretor da CTB e Sind. APEOC

STF é provocado a rever julgamento sobre anistia



Por requerimento da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), inicia-se nessa semana a apreciação dos embargos da decisão de 2010, que afastou por 7 votos a 2 a possibilidade de julgar os crimes cometidos pelos agentes da ditadura.

Duas questões devem ser colocadas à mesa para os ministros, que não foram abordadas no julgamento anterior.

A primeira é a decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos, que impõe o julgamento dos atos dos agentes públicos, ao considerar inválidas, à luz das Convenções Internacionais, todas as leis de autoanistia que pretenderam evitar apuração de crimes contra a humanidade.

A segunda, o movimento do Ministério Público Federal para o julgamento dos crimes que, diante do caráter de permanência, não sofreriam efeitos da Lei da Anistia ou da prescrição. Seriam assim os casos de sequestro ainda não solucionados.

A interpretação de que crimes de sequestro escapam à Lei da Anistia está longe de ser apenas uma doidivana aventura dos procuradores da República. Baseia-se em processos do próprio Supremo Tribunal Federal, que reconheceu a validade da tese nos casos de extradição.

Em outros países, como o Chile e a Argentina, a mesma intepretação foi aceita e fundamentou processos contra dezenas de agentes do Estado.

A decisão da Corte Interamericana até agora foi desprezada pelo STF, que não se preocupou em fazer o controle de convencionalidade, ou seja, avaliar a compatibilidade da Lei da Anistia com as Convenções Internacionais que o país subscreveu.

Toda a estrutura do direito internacional reconhece, desde os estatutos do Tribunal de Nuremberg, a categoria de crime contra a humanidade a atos como assassínio e desaparecimento forçado da população civil, praticado por autoridades estatais. É pelo caráter de tutela da humanidade que não subsistiriam as leis nacionais de anistia.

Os argumentos do STF se centraram em três pontos: a anistia foi um acordo bilateral; foi o preço pago pelo retorno à democracia; a Constituição de 1988 a reconheceu.

É preciso lembrar que a Lei da Anistia foi aprovada em 1979, sob governo militar, e tendo o Congresso Nacional parte de seus membros nomeados pelo Executivo.

As eleições para governadores só aconteceriam três anos depois e para presidente esperaríamos mais uma década. Ainda havia censura a jornais e televisões, que em 1984 não puderam sequer transmitir a derrota da emenda das Diretas-Já.

É difícil caracterizar este como um acordo democrático.

Se os militares praticaram um Golpe em 1964, que legitimidade teriam para impor uma anistia de seus atos como condição para o retorno da democracia? Em qualquer outra circunstância, essa prática seria simplesmente considerada como chantagem.

A anistia à repressão que partiu do próprio poder se equipararia a um acordo do carcereiro com o preso: eu te solto e você não me processa pelas torturas que te infligi. Mas que condições teria o preso para dizer não naquele momento?

Talvez em 1988 ainda não estivéssemos em condições políticas de reconhecer tais circunstâncias. Felizmente, a tutela militar não mais perdura entre nós.
Muitos que se insurgiram contra a ditadura vieram a ser processados criminalmente. Foram presos, aposentados ou banidos - além das punições informais que suportaram nas torturas, nos estupros, nos desaparecimentos forçados e nos assassinatos.

Mas os agentes que praticaram tais barbaridades, em nome de uma abjeta política de governo, se esconderam sob os arquivos cerrados e os silêncios impostos.

Que democracia pode conviver com esse esqueleto no armário?

A maioria dos países da América Latina, que sofreram com ditaduras na mesma época, já iniciou o acerto de contas com seu passado. O Brasil é o único que tem sido totalmente refratário aos julgamentos.

Há quem atribua isso a um extemporâneo temor reverencial aos militares, cujas vozes até hoje recebem desproporcional repercussão na grande mídia.

Antony Pereira, diretor do Instituto Brasil no King's College em Londres, formula outra hipótese.

A jurisdicionalização da repressão no país estaria inibindo o Judiciário de apreciar atos da ditadura que indireta o julgariam.

"Os tribunais militares, mas também o STF, em que poderia haver apelação, foram responsáveis pelo processo de grande número de prisioneiros políticos - e por sentenciá-los, muitas vezes, com base em evidências extraídas sob tortura", escreveu em artigo no jornal Estado de S. Paulo, sábado (17).

Recentemente, o plenário do STF mudou a decisão que acabara de proferir, ao se dar conta que a declaração de inconstitucionalidade de uma lei provocaria a anulação de outras quatrocentas.

Muitos criticaram a mudança tão abrupta.

Mas o mais grave para um juiz não é alterar sua posição se novas razões se apresentam. É se manter prisioneiro de seus próprios erros.


Fonte: Núcleo Frei Tito

Altaneira: Vereadores da Oposição Lançam Novas Críticas a Administração Municipal


O Poder Legislativo se reuniu na tarde desta terça-feira, 20 (vinte) de março e, dentre os pontos em discussão destaque para os ataques e confrontos de idéias sobre o exercício das duas Administrações, as dos Gestores Passados, bem como também do atual.

O Líder da bancada da Oposição na casa, o Vereador Professor Adeilton (PP) chegou a relatar que está realizando fiscalização das contas que chegaram ao legislativo e, na oportunidade afirmou que a única diferença desta para a administração anterior é que as contas estão vindo com mais freqüência, porém atrasadas e cobrou as referentes ao mês de Janeiro. O vereador fez menção ainda à entrevista cedida pelo Prefeito Delvamberto (PSB) no sábado (17) na Rádio Comunitária Altaneira Fm. Para ele o Prefeito disse muitas inverdades, como por exemplo, o fato de que só agora é que o município tinha cultura. Ainda aqui, disse ele: “a administração está perdida. Se for falar de todas as ações que vem sendo feito podemos concluir que é uma gestão que ainda não se encontrou”. “Qual é a obra de grande impacto que essa gestão realizou, a não ser os projetos sociais e eleitoreiros”? Indagou o vereador.

Por sua vez o vereador Genival Ponciano (PTB) afirmou que o Prefeito Delvamberto não conhece o Município, pois quem criou e cuidou da Banda de Música foi a Administração passada.

Em contra partida, o ex-líder do Prefeito na casa, o Vereador Flávio Correia (PCdoB) mencionou as práticas de controle social existentes na Administração do Prefeito Cassado e a “omissão dos Vereadores que faziam parte da base aliada e que hoje cobram moralidade e transparência da administração”. Para Flávio Correia houve uma melhora muito grande em todas as áreas, principalmente por que hoje quem responde pelos atos são os reais responsáveis pela pasta, o que prova autonomia dos mesmos. Afirmou também que o caso insistentemente discutido em plenário, qual seja, a perca de vários quilos de frango e a má qualidade da merenda escolar, a secretária de Educação precisa vir dar explicações no Legislativo Municipal. No que toca a Banda de Música o parlamentar afirmou que concorda com Genival Ponciano. Quem Criou e cuidou desta Banda foi realmente a gestão passada. “Cuidou tanto que fez dela uma extensão do quintal de casa, pois minha filha foi proibida de participar”, completou o vereador.

Já o Deza Soares (PCdoB) chegou a frisar que as falhas realmente existem e que o Prefeito deve levar em consideração as críticas que possuem fundamentação, uma vez que elas contribuem para o bom funcionamento das ações. Toda via, disse ele “não se pode comparar cinco meses com uma vida inteira”. “Posso até renunciar se tiver que ser ou participar de atos ligados a corrupção como outrora outros fizeram”, completou o parlamentar.