O ENSINO DE HISTÓRIA EM DEBATE


A coordenação do GT Ensino de História e Educação da Anpuh vem, desde meados de 2011, se articulando para desenvolver as ações da pauta do GT para o biênio 2012 e 2013. O primeiro passo foi justamente a própria consolidação da pauta de ações. Uma primeira indicação foi feita durante a reunião de eleição, quando a coordenação anterior fez um balanço das ações realizadas e resultados alcançados e desafios para o GT no âmbito da ANPUH. Na ocasião foram levantadas questões relacionadas a 5 pautas básicas: 1. Comunicação do GT: a Revista História Hoje, a construção de um site ou blog como veículo de comunicação digital e integração entre os membros do GT; 2- Pesquisa: articulações e realizações do Projeto Panorama do Ensino de História; 3- Articulações do GT: no plano externo à ANPUH, as aproximações e diálogos com a ABEH (Associação Brasileira de Ensino de História) , e os eventos da área de pesquisa sobre o ensino de História, o ENPEH (Encontro Nacional dos Pesquisadores de Ensino de História) e o encontro "Perspectivas do Ensino de História", e no plano interno a aproximação do GT com as pautas da ANPUH tais como regulamentação da profissão, campanha de filiação, aproximação com os docentes das redes públicas de ensino, articulação com os fóruns de graduação e pós-graduação; 4- Ações políticas: inserção do GT nos debates acerca dos currículos da educação básica, projetos de formação de professores (inicial e continuada), acompanhamento das políticas públicas de educação e realização de balanços sobre profissão docente e condições de trabalho. Em setembro de 2011 realizamos em Vitória, no Espírito Santo, uma primeira reunião da coordenação do GT, que contou com a valiosa presença da profª Juçara Luzia Leite (UFES), na qual consolidamos a pauta acima indicada e esboçamos um plano de trabalho para o biênio.
Dentre as prioridades desta agenda está uma aproximação e maior articulação com os pesquisadores do ensino de História. Uma via que está sendo construída e que conta com a generosa acolhida e apoio das professoras Ernesta Zamboni e Maria Carolina Bovério Galzerani é a aproximação do GT com a comissão organizadora do VIII Encontro Nacional Perspectivas do Ensino de História e do III Encontro Internacional de Ensino de História, a ser realizado na UNICAMP, no período de 02 a 05 de julho de 2012. Outra via é a aproximação com os pesquisadores do projeto "Panorama do Ensino de História". Nesse sentido reconhecemos e valorizamos os esforços individuais e atuações das várias pessoas já engajadas no processo, e cujas iniciativas de pesquisa foram fundamentais para a sustentabilidade da proposta. Nossa intenção é contribuir para fortalecer as articulações e a continuidade do projeto colaborando para a definição de uma agenda comum junto aos me mbros do GT. Entendemos que dentre as possibilidades de continuidade e desdobramento da proposta, o Projeto Panorama pode vir a se constituir em um Observatório do Ensino de História, adquirindo elementos do formato já adotado para outros, como o Observatório da Educação Indígena, da Educação de Jovens e Adultos, e que são apoiados pela CAPES. Dentro dessa perspectiva de abertura para o diálogo, esse primeiro contato tem como objetivo realizar um balanço do quadro atual do projeto, identificando os envolvidos, suas instituições, temas e perspectivas metodológicas.

Para tanto, programamos para início deste ano um encontro que possa reunir os representantes de todos os GTs estaduais, com o objetivo de estreitar o diálogo e estabelecer compartilhadamente as estratégias de ação. Com apoio incondicional da Direção da ANPUH, essa primeira reunião nacional do GT ficou definida para o dia 23 de março de 2012, em São Paulo, na sede da ANPUH-Nacional, no prédio da História, na Cidade Universitária USP. Na pauta trataremos dos seguintes pontos que consideramos fundamentais:

Balanço da situação dos GTs regionais de Ensino de História e definição de estratégias para sua organização ou reorganização;

Participação do GT na campanha de filiação junto aos professores da Educação Básica;
Balanço e perspectivas de desenvolvimento da Pesquisa "Panorama do Ensino de História" e outros projetos;

Discussão sobre o papel do GT no debate acerca das novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, os currículos estaduais e o ensino da disciplina na Educação Básica;

Definição de estratégias para apoiar as ações da atual diretoria da Anpuh;
Construção da agenda de encontros nacionais e regionais para o biênio. Acreditamos que com esforço coletivo, mobilização e apoio dos parceiros institucionais conseguiremos enfrentar e responder a esses desafios.

Por favor, confirme sua presença, ou indique um representante do GT regional, enviando mensagem para o e-mail anpuh@usp.br. Sua presença é muito importante.
Coordenação do GT Ensino de História e Educação da Anpuh

O STF NÃO SABE O QUE É HISTÓRIA

O Ministro Cezar Peluso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), promulgou, em 29 de novembro de 2011, a Resolução No 474 que "estabelece critérios para atribuição de relevância e de valor histórico aos processos e demais documentos do Supremo Tribunal Federal". O documento causa perplexidade aos historiadores e a todos aqueles que, minimamente, tem acompanhado o desenvolvimento da historiografia contemporânea, em especial por duas razões: por procurar estabelecer "por decreto" o que é ou não histórico e por apontar como subsídio para essa classificação critérios considerados ultrapassados há, pelo menos, um século. Por esse motivo, a Associação Nacional de História (ANPUH), entidade que congrega os profissionais de história atuantes no ensino, na pesquisa e nas entidades ligadas ao patrimônio histórico-cultural, não poderia deixar de trazer a público a sua inconformidade com a referida Resolução.
Apesar de seus precursores mais remotos (como os gregos Heródoto e Tucídides), o conhecimento histórico só se estabeleceu como disciplina autônoma e com pretensões científicas no século XIX, acompanhando o processo de surgimento e/ou consolidação dos Estados nacionais. Naquele momento era importante alicerçar em uma narrativa fidedigna, ancorada em provas documentais, a história desses Estados, comprovando sua existência ao longo do tempo e reforçando os laços de identidade entre seus habitantes, com base em uma presumida origem comum. Não é à toa que, justamente nesse período, surgiram os Arquivos Nacionais, inclusive no Brasil, como forma de reunir e conservar os documentos oficiais que dissessem respeito à "biografia" das jovens nações. Muitos historiadores, por seu turno, voltavam sua atenção aos ditos "acontecimentos consagrados", aos "grandes personagens", aos "fatos marcantes" da história de seus países; acontecimentos, persona gens e fatos esses, diga-se de passagem, em geral ligados às elites políticas, econômicas, culturais, militares e intelectuais a quem se atribuía o "fazer da História".

Ora, desde ao menos o final da década de 1920, tal visão do que é ou não histórico foi fortemente contestada pelas principais correntes contemporâneas da historiografia por seu caráter limitado e elitista. Desde então, se sabe que nenhum documento possui "relevância" ou "valor" histórico em si, mas somente a partir das perguntas que o historiador dirige ao passado. Por exemplo: por muito tempo, não se deu valor às experiências das mulheres na história, ou apenas quando elas participavam de espaços tradicionalmente masculinos como a política e a guerra. Hoje uma das áreas mais desenvolvidas da historiografia brasileira e mundial é, justamente, a história das mulheres, que, para se desenvolver, precisou se utilizar de documentos antes considerados "não históricos" (talvez por envolver mulheres pouco famosas), como registros policiais e documentos judiciais referentes a, por exemplo, violência doméstica, guarda de crianças, brigas entre vizinhos, etc. Neste sentido, um exemplo entre muitos outros é o livro da consagrada historiadora Maria Odila Leite da Silva Dias, "Quotidiano e poder no século XIX", cuja leitura indicamos aos ministros do STF, que apresenta as lutas femininas em São Paulo naquele período e as estratégias de sobrevivência de mulheres pobres, talvez "sem valor histórico" na visão desses magistrados, como lavadeiras, quitandeiras, escravas, forras, entre outras.

COMISSÃO DA VERDADE: ENTRE A MEMÓRIA E A HISTÓRIA

Recentemente foi aprovada pelo Congresso Nacional a formação da Comissão da Verdade que terá como função apurar as violações aos direitos humanos ocorridas em nosso país entre 1946 e 1988. A ela não cabe punir ou julgar culpados, mas lançar luz sobre uma série de crimes perpetrados por agentes governamentais, em especial no período da ditadura civil-militar iniciada com o golpe de 1964, esclarecendo suas circunstâncias, motivações, agentes, entre outros aspectos. Alguns, sobretudo aqueles setores identificados com os governos autoritários, a acusam de "revanchista", por querer reacender conflitos que deveriam, em sua visão, ter sido esquecidos com a Lei da Anistia de 1979. Outros, em especial os militantes de direitos humanos e os familiares de mortos e desaparecidos políticos, denuncia m seu caráter limitado e seus precários recursos (incluindo um número reduzido de membros e um tempo curto para as investigações). De qualquer forma, trata-se de uma iniciativa fundamental para que se possa encarar de frente uma série de situações traumáticas próprias desse passado recente que insiste em não passar, e que macula até hoje a nossa democracia.

A Comissão da Verdade assemelha-se a outras iniciativas ocorridas em países que passaram por traumas coletivos, em geral provocados por governos ditatoriais e autoritários, os quais pareciam impedir-lhes de seguir em frente com seus projetos de organização democrática. Isso aconteceu, através de modalidades e com resultados variados, na Alemanha após o nazismo, nos países do Leste europeu na sequência da débâcle do bloco comunista, na África do Sul depois do apartheid e em países do Cone Sul com o fim das ditaduras de Segurança Nacional. Em todos esses casos, muito se falou do dever de memória, ou seja, do dever de lembrar o horror para não repeti-lo, o que, em alguns casos, implicou também reparações materiais e simbólicas às vítimas, aos seus familiares ou mesmo a grupos sociais inteiros (como judeus e negros) que haviam sido submetidos a terríveis violências por parte do aparato estatal.



Fonte: ANPUH

ALTANEIRA: PREFEITO DELVAMBEETO APRESENTA REALIZAÇÕES E PLANOS EM 2012 NA ABERTURA DAS ATIVIDADES DOS PARLAMENTARES


Os Vereadores do Município de Altaneira, em recesso desde o último dia 30 (trinta) de dezembro de 2011, retornaram as suas atividades normais na tarde de ontem, 07 (sete) de fevereiro.

A abertura dos trabalhos em uma Sessão Solene foi marcada pela presença dos secretariados e do Gestor Municipal, Delvamberto Soares (PSB) que, na oportunidade, através de mensagem encaminhada ao Legislativo, fez um balanço dos primeiros meses a frente da Prefeitura.

O Prefeito fez um longo discurso sobre as realizações em 2011. Nesse sentido, disse ele: “o ano de 2011 para nós foi basicamente de organização da Máquina Administrativa e de estruturação das condições para o grande salto de qualidade que Altaneira necessitava dar”.  Foi ressaltado a implementação dos Programas Sociais, a saber: Cartão Mãe, Bolsa Universitária e Bebê Saudável, a formação da Coordenação do Plano Brasil sem Misérias.

No Setor da Educação, foi frisado a valorização dos Professores com a aprovação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração da Classe, a construção de mais duas salas de aula na Escola Joaquim de Morais na Vila do São Romão, estabelecimento de parceria com a Associação ARCA através da Secretaria de Educação no Programa Brasil Alfabetizado, dentre outras realizações.

Este ano também foi comentado. Segundo o Prefeito, já foram entregues Kits para os Profissionais do Ensino e feito a ampliação da Carga horária dos professores efetivos com 100 horas. No que tange a área da Saúde já foram conquistados grandes avanços. Para Delvamberto, o Município de Altaneira é o sétimo do Estado e o terceiro do Cariri que mais investe em Saúde, com uma média de 31 a 33% do orçamento.

No final do discurso ele afirmou que já estão encaminhados alguns Projetos. Cita-se aqui a Urbanização da Avenida Carneira de Almeida com recursos já assegurados pela gestão anterior, o Parque de Eventos, sendo, inclusive aproveitada a estrutura do Parque de Vaquejada e  uma Quadra Poliesportiva no Córrego e um Campo de Futebol nos Sítio Taboquinha e Taboleiro.

O HISTORIADOR COMO PERITO


Criação da Comissão da Verdade no Brasil traz à tona uma importante discussão para a área de história: deve o historiador atuar como perito?

No dia 12 de janeiro, a Associação Nacional de História (ANPUH) posicionou-se pública e oficialmente a respeito da composição da Comissão da Verdade, aprovada recentemente pelo Congresso Nacional com o intuito de apurar as violações aos direitos humanos ocorridas no Brasil entre 1946 e 1988. Em texto publicado em seu site, a ANPUH, entidade que hoje agrega mais de quatro mil profissionais dedicados a área de história, julgou ser fundamental a participação de historiadores profissionais entre os membros daquela comissão. Desde então, a repercussão do tema nas mídias sociais tem sido significativo e faz reacender uma série de questões que há alguns anos mobilizam especialistas e intelectuais no Brasil e em outros países: deve o historiador profissional atuar como perito?

A iniciativa da Comissão da Verdade assemelha-se a outras de países que também passaram por traumas coletivos, em geral, provocados por regimes autoritários e ditatoriais. Tais iniciativas quase sempre são marcadas por um forte sentimento de “dever de memória”, sobretudo por parte das vítimas e de seus familiares. Em seu comunicado público, a ANPUH reconhece a importância da memória neste processo, mas ressalta que somente esta não é suficiente. É aí que, segundo a entidade, entram os historiadores:

“A memória é sempre ligada aos afetos, a identidades específicas, a sentimentos muitas vezes autocentrados do tipo: ‘você não passou por isso, então não pode entender e julgar o que ocorreu’. Por isso, é tão importante que as lembranças sejam compreendidas à luz da História, forma de conhecimento do passado ligada à razão, ao intelecto, ao distanciamento, à tentativa de pensar o que ocorreu de maneira global e articulada. Obviamente, o historiador nunca é neutro e imparcial, ele também é sujeito de seu tempo. Porém, ao longo de sua formação, desenvolve habilidades como a pesquisa em arquivos, a crítica documental, a interpretação de testemunhos e a coleta e análise de fontes orais que lhe permitem formular questões menos emocionais e mais balizadas por referências conceituais e metodológicas próprias de um conhecimento científico que tem por objetivo compreender, a partir da análise de fontes históricas, as tramas do passado (ainda que recente).”

O Café História conversou com alguns historiadores para saber o que eles pensam a respeito do trabalho do historiador como perito em iniciativas como a Comissão da Verdade. Carlos Fico, professor titular do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), reconhece a importância do trabalho dos historiadores nesse tipo de iniciativa, mas ressalta que é contra situações em que o historiador pode acabar gerando ou legitimando narrativas unívocas:

- Eu discordo da participação de historiadores em procedimentos que resultem na constituição de narrativas oficiais, unívocas, como é o caso das comissões da verdade e iniciativas desse tipo, na medida em que devemos buscar interpretações plurais. Entretanto, não vejo maiores problemas no fornecimento de informações e contextualizações históricas a tribunais e organismos assemelhados a fim de que seus membros possam melhor se informar.

Leila Algrante, professora do Departamento de História da Universidade de Campinas (Unicamp), também se mostrou cuidadosa com o tema. A professora disse ter conversado sobre a questão com colegas historiadores e de áreas afins, e esta conversa, segundo a própria professora, a ajudou a formular sua posição. Algrante não se opõe, mas sublinha alguns riscos que devem ser observados, sobretudo se o tema for visto apenas sob o ponto de vista político:

- A Comissão da Verdade é uma grande conquista da nossa sociedade e penso que deva ser composta por pessoas de reconhecida reputação, projeção e afinidade com o assunto a fim de dar legitimidade a suas ações. Se entre essas pessoas houver historiadores, será ótimo e certamente temos vários nomes respeitados pela nossa comunidade que poderiam participar dela. Agora, se a pergunta for: ‘é absolutamente necessária a presença de um historiador na Comissão como perito no trato desse tipo de documentação?’ Aí tenho algumas dúvidas, pois não é esse o sentido maior da Comissão. E quanto ao historiador escolhido: se a questão for tratada meramente como uma questão política pode ser algo negativo em vez de positivo para nós, historiadores, e para a Comissão.

A professora ainda acrescentou:
- É preciso que a Comissão conquiste o apoio geral da sociedade para que consiga desempenhar suas funções e não simplesmente que represente todos seus segmentos. É indiscutível que tanto a ANPUH como alguns historiadores individualmente têm tido uma participação importantíssima na defesa da abertura dos arquivos secretos da Ditadura, bem como na luta pela preservação de acervos documentais em vias de serem legal ou ilegalmente destruídos. Foi, de fato, um trabalho incansável desenvolvido ao longo de muitos anos. Penso que os historiadores poderão estar ou não presentes na Comissão como membros oficiais, mas sua participação é e será indispensável – assim como a de peritos em outras áreas – como consultores da Comissão da Verdade, assessorando não só na leitura e análise da documentação, mas em todas as etapas dessa tarefa imensa e dificílima que lhe caberá desempenhar. Creio que os riscos dessa participação são aqueles inerentes ao ofício do historiador como, por exemplo: assumir generalizações, tomar os documentos como verdades absolutas ou esquecer que foram “fabricados” em um determinado contexto político; buscar uma verdade histórica ou cometer anacronismos. De resto, creio que é preciso confiar no sucesso dessa empreitada.

O Café História também falou com o historiador João Fábio Bertonha, da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Bertonha recebeu o gentilmente nosso contato. No entanto, disse ainda não ter opinião formada sobre o assunto.

De fato, a discussão ainda está senda realizada entre os especialistas da área. As chamadas “memórias traumáticas” nunca foram temas fáceis. Até recentemente, acontecimentos que compunham o espaço-tempo do historiador eram interditados ao debate historiográfico. Temia-se que o excesso de proximidade com o objeto de estudo pudesse comprometer o rigor histórico da investigação, bem como os seus resultados. Somente nas últimas décadas esse tipo de interdição foi desmontada e os “historiadores do tempo presente” conseguiram cercar plenamente as temáticas mais contemporâneas. Ainda assim, lidar com o “próprio tempo”, com sujeitos históricos que ainda estão vivos, é uma tarefa árdua para o historiador: em geral, são temas que lidam com alta carga emocional (por parte dos sujeitos envolvidos), com os holofotes dos meios de comunicação e, claro, com os sentimentos e interesses volúveis da opinião pública.
Contribuir para a elucidação de eventos do passado certamente faz parte do escopo do trabalho do historiador. Por isso, é normal que historiadores possam prestar assistência a iniciativas como a Comissão da Verdade. Mas, por outro lado, há sempre o risco de haver uma instrumentalização política da narrativa do historiador. E é a esse aspecto que o profissional da história deve estar atento, conforme pontuam Fico e Algrante. Além disso, parece importante que o historiador não seja o único perito. Não cabe ao trabalho de investigação histórica gerar vereditos, mas sim gerar subsídios para que outros profissionais (políticos, advogados, juízes, médicos, legistas, assistentes sociais, cientistas políticos etc.) possam elaborar os seus pareceres e um quadro de esclarecimentos legítimo e representativo.

Historiadores, Tribunais e Leis
O historiador como perito é apenas uma das dimensões do cruzamento da história com o universo do direito. Porém, há outros. Desde o término da Segunda Guerra Mundial, são frequentes os casos em que o historiador se vê envolvido com objetos de estudos que acabam disputados em tribunais ou casas legislativas. Na Europa, o caso do holocausto é representativo.

Em 1993, a historiadora americana Deborah Lipstadt escreveu a obra "Denying the Holocaust: The Growing Assault on Truth and Memory", com o intuito de desmontar o discurso daqueles que negam o holocausto. No livro, Lipstadt fez duras críticas aquele que ela considera o principal destes negacionistas: David Irving. Três anos depois Irving processou Lipstadt e a editora da historiadora, a Penguin Books Ltda. por difamação. O julgamento ocorreu de janeiro a abril de 2000, com vitória de Lipstadt e da editora. O que começara no plano livresco acabou em disputa judicial.

Mais recentemente, o Congresso Francês aprovou um projeto de lei que sanciona quem negar o genocídio dos turcos contra os armênios durante a Primeira Guerra Mundial, o que provocou grande polêmica já que o Governo Turco, que classificou a medida como eleitoreira.

A própria ANPUH, voltando ao cenário brasileiro, se envolveu em outra questão que cruza com o universo do direito. Em texto intitulado "O STF não sabe o que é história", publicado em janeiro de 2012, a entidade criticou publicamente em seu site a resolução promulgada pelo Ministro Cezar Pesulo, presidente do Supremo Tribunal Federal, que "estabelece critérios para atribuição de relevância e de valor histórico aos processos e demais documentos do Supremo Tribunal Federal. Para a ANPUH, não é possível determinar "por decreto" o que é ou não histórico, devendo esse julgamento ficar a cargo de profissionais que possam fazer uma avaliação técnica adequada, como os historiadores.

E você, o que pensa sobre estes limites? Na sua opinião, o historiador pode/deve atuar como perito? Para participar desta discussão, clique aqui e ajude a desenvolver esse importante debate para a área de história. O Café História preparou um fórum especial para o assunto, que merece toda a atenção dos participantes e leitores da rede, formados, em sua maioria, por professores, pesquisadores e estudantes de história.


Fonte: cafehistoria

PROGRAMA SEGUNDO TEMPO: CANDIDATOS ÀS VAGAS DO JÁ PODEM SE APRESENTAR


Em sequência ao processo de seleção de escolha dos profissionais que atuarão no Programa Segundo, a Coordenação de Esporte da Secretaria do Esporte do Estado (Sesporte) convoca os inscritos para comparecerem entre os dias 07 de fevereiro e 1º de março, de acordo com a data estipulada para cada região.

Os candidatos às vagas de Coordenador Setorial, Professor e Monitor da referida seleção deverão comparecer de posse da documentação listada no Edital, disponível no site da Sesporte - www.esporte.ce.gov.br. A coordenação ressalta que o não comparecimento no local e data estabelecidos implicará na eliminação do processo seletivo.

A Sesporte fica localizada na avenida Alberto Craveiro (nº 2775), no bairro Castelão, em Fortaleza. O horário de funcionamento é das 8 horas até às 17 horas, de segunda à sexta-feira.

Calendário

Todos os candidatos às vagas de Coordenador Setorial devem se apresentar no dia 07 de fevereiro. Já aqueles que pretendem ser efetivados como Monitor ou Professor devem ficar atentos ao calendário descrito abaixo.

Maciço de Baturité - 08 de Fevereiro;
Sobral e Ibiapaba – Dias 09 e 10 de Fevereiro;
Cariri e Centro Sul – 13 e 14 de Fevereiro;
Região dos Inhamuns – 15 de Fevereiro;
Litoral Oeste – 16 e 17 de Fevereiro;
Litoral Leste e Vale do Jaguaribe – 23 e 24 de Fevereiro;
Sertão Central – 27 e 28 de Fevereiro;
Região Metropolitana – 29 de Fevereiro;
Fortaleza – 1º de Março.

Fonte: Ceara.gov.br

ALTANEIRA: A HISTÓRIA DE SUPERAÇÃO DE SITÔNIO


Quem disse que viver em cadeira de roda é um empecilho para o trabalho? O mundo está cheio de exemplos que derrubam a tese de que só se alcança objetivo se tiver dois braços e dias pernas.  
Toda via, não é preciso ir tão longe para demonstrar que essa tese não se sustenta. Em Altaneira, mais precisamente no Sítio Serra do Valério, a história de garra e superação do Agricultor Antônio Leão da Silva, mais conhecido por Sitônio, é exemplo. Mesmo em uma cadeira de rodas em virtude um acidente de trabalho (Construção Civil) no Estado de São Paulo, ele vem demonstrando que tal fato não lhes tirou o desejo de continuar trabalhando para contribuir no sustento da família.
Seu Antônio Leão da Silva, 57 (cinqüenta e sete anos), natural de Farias Brito, fez o que muitos cearenses do interior costumam fazer. Sem muitas oportunidades na época, partiu para São Paulo, onde ficou paralítico. Teve que regressar ao Ceará, vindo a residir no Sítio Serra do Valério.

Veja mais fotos:


Fotos: Humberto Batista

JOGOS ABERTOS DO INTERIOR: COMEÇA NESTA SEXTA-FEIRA NO VALE DO JAGUARIBE


A etapa Vale do Jaguaribe dos Jogos Abertos do Interior 2012 começa nesta sexta-feira (03) e segue até domingo (05). A abertura do evento acontece em em Morada Nova, às 18 horas, no Ginásio de Esportes Dr. Jorge Luis Chagas Maia. No total, 766 atletas de 12 municípios participam da maior competição esportiva do Ceará neste fim de semana.

A cidade, localizada na Região do Vale do Jaguaribe, vai receber competições das modalidades futebol de campo, basquetebol, handebol, futsal e vôlei. Todas as categorias terão disputas femininas e masculinas. A Secretaria dos Jogos será instalada no mesmo local de abertura (Ginásio Jorge Luis Chagas Maia).

Os locais de competição ficaram com uma escala bem definida. No Ginásio Chagas Maia terão jogos de basquete, handebol, futsal e vôlei. No Colégio Estadual Maria Emília Rabelo terão as disputas de basquete e handebol.

Na Escola Profissionalizante Osmira Eduardo de Castro Bairro acontece os jogos de vôlei, enquanto o futsal será simultaneamente no Centro de Educação Básica Cel. José Epifânio das Chagas e na Escola Egídia Cavalcante Chagas. O torneio de futebol de campo vai ocorrer no estádio Pedro Eymard.

Para esta Etapa do certame participa os municípios de Alto Santo, Limoeiro do Norte, Pereiro, Quixeré, Russas, Aracati, Tabuleiro do Norte, Morada Nova, Ibicuitinga, Jaguaribe, Jaguaretama e Potiretama.

Jogos Abertos do Interior
Os Jogos Abertos do Interior foram criados pela Secretaria do Esporte do Estado (Sesporte) e tem por finalidade promover e intercâmbio esportivo entre os municípios participantes. A competição visa proporcionar boas relações entre atletas, ex-atletas e técnicos, além de apontar o surgimento de novos valores no cenário esportivo cearense nas modalidades: voleibol, basquete, handebol, futsal e futebol.

Com informações do Ceara.gov.br

UECE ABRE A 5ª TURMA DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SOFTWARE


Com a crescente demanda por profissionais qualificados na área de Tecnologia da Informação (TI), a Universidade Estadual do Ceará (Uece) sensível ao crescimento do emprego nesse setor, abre a quinta turma para o curso de Especialização em Engenharia de Software, com Ênfase em Padrões de Software. As inscrições estão abertas até 8 de fevereiro de 2012, e os candidatos devem se dirigir ao Bloco de Pesquisa e Pós-Graduação em Computação da Uece, no Campus do Itaperi, Avenida Paranjan, 1700. Com uma oferta de 40 vagas e duração de 18 meses, a realização da Especialização em Engenharia de Software é da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PROPGPq), através do Centro de Ciências e Tecnologia (CCT).

Segundo o Prof. Dr. Jerffeson Teixeira de Souza, diretor de Pesquisa da Uece, podem se inscrever para o curso, profissionais graduados em que os diplomas sejam definidos como duração plena e reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC). Os interessados devem ter experiência em computação e interesse na área de Engenharia de Software e/ou Padrões de Software ou profissionais de áreas afins. A seleção de candidatos já está agendada para o período de 13 a 17 de fevereiro de 2012 e o início do curso está previsto para março ou abril de 2012.

A área de desenvolvimento de sistemas é o caminho natural de atuação de profissionais graduados nos cursos de ciência da computação e afins. Por conta da complexidade crescente dos sistemas computacionais e do próprio caráter dinâmico desse ramo da computação, anualmente, constata-se com o surgimento de novas tecnologias de verificação, a necessidade cada vez maior de reciclagem e atualização de profissionais atuantes nessa área. Tal atualização é essencial no sentido de suprir as competências, o dinamismo e as habilidades requeridas por esse exigente mercado de trabalho.

Dentre as várias tecnologias destinadas a auxiliar o processo de desenvolvimento de sistemas, o uso de Padrões de Software têm sido considerado, tanto no meio acadêmico como no ambiente profissional, um instrumento fundamental de garantia de qualidade e produtividade no desenvolvimento de projetos de software. Essa tecnologia fornece um vocabulário comum para expressar soluções e uma linguagem para relacioná-las.

O curso de Especialização em Engenharia de Software, com Ênfase em Padrões de Software tem por objetivo fornecer uma visão sistêmica e atualizada da área de Engenharia de Software, enfocando o desenvolvimento de sistemas, através da discussão de aspectos conceituais do estudo de metodologias e técnicas usadas neste desenvolvimento, da apresentação e discussão de normas e padrões de qualidade.



Fonte: UECE

MUSEU DA IMIGRAÇÃO


O Museu da Imigração do Estado de São Paulo reformulou recentemente o seu site para melhor atender os seus usuários na internet. O projeto "Memória da Imigração" - carro chefe do museu - conta um banco de dados on-line com mais de 87 mil imagens disponíveis para consulta e download gratuito, em uma ferramenta que ajuda a contar parte importante da história paulista e brasileira.

O trabalho teve início em janeiro de 2011, coordenado pelo Arquivo Público do Estado de São Paulo, e envolveu etapas de organização documental, intervenções de conservação e preservação, digitalização e tratamento das imagens digitais. Como resultado, o banco de dados desenvolvido oferece acesso amplo, público, democrático e organizado a um acervo de inestimável valor material e imaterial relacionado à memória da imigração no Brasil, garantindo ainda a preservação dos documentos originais.

A ferramenta permite buscas baseadas em diferentes parâmetros, disponibilizando resultados organizados entre os critérios:

Cartas de chamada: Cerca de 32 mil documentos que declaravam garantia de auxílio ao imigrante que pretendesse se juntar à família já instalada no Brasil. Os formulários e cartas facilitavam a entrada do imigrante que viesse trabalhar no país, pois comprovavam a existência de um responsável pelos gastos com passagens e alimentação.

Registro de matrícula: Documentação que comprova a passagem do imigrante pela Hospedaria. Por meio do sobrenome é possível encontrar informações referentes à data de chegada, idade, familiares, entre outras. A página do livro em que consta o registro pode ser visualizada em formato digital.

Cartográfico: Conjunto de mapas e plantas de núcleos coloniais, loteamentos, fazendas, edificações e da Hospedaria de Imigrantes, contabilizando mais de 2.800 arquivos.
Iconográficos: Pesquisa que disponibiliza cerca de oito mil documentos que compõe o acervo de imagens. Entre os materiais, estão retratos de imigrantes, cartões postais, fotografias de viagens e da antiga Hospedaria.

Requerimentos da Secretária da Agricultura, Comércio e Obras Públicas (SACOP): Documentos formulados pelos imigrantes buscando obter a restituição de despesas de transporte até a chegada ao Brasil. Alguns desses requerimentos solicitavam antecipadamente passagens ou serviam para prestar contas de adiantamentos.

Jornais: Disponibiliza mais de duas mil edições de jornais de colônias de imigrantes no Brasil, publicadas entre os anos de 1886 e 1987. A maior parte dos títulos está na língua materna do grupo de imigrantes ao qual a publicação era dirigida. As edições pertencem ao acervo do Arquivo Público do Estado de São Paulo, Instituto Italiano di Cultura de São Paulo e Instituto Histórico Geográfico de São Paulo.

Museu da Imigração do Estado de São Paulo

O novo Museu da Imigração do Estado de São Paulo herda do Memorial do Imigrante toda a história de preservação da memória das pessoas que chegaram ao Brasil por meio da Hospedaria de Imigrantes, e o relacionamento construído, ao longo dos anos, com as diversas comunidades representativas da cidade e do Estado.
É no entrelaçamento dessas memórias que se encontra a oportunidade única de compreender e refletir o processo migratório.

Em seu novo projeto museológico, o Museu da Imigração pretende valorizar ainda mais o encontro das múltiplas histórias e origens e propor ao público o contato com as lembranças daquelas pessoas que vieram de terras distantes, suas condições de viagem, adaptação aos novos trabalhos e contribuição para a formação do que hoje chamamos de identidade paulista.


Fonte: Cafehistoria

MUSEU DA IMIGRAÇÃO

A TERRA E O HOMEM


*POR VALENTIM SANTOS

Hoje existe uma grande preocupação sobre ate que ponto o nível de desenvolvimento da humanidade pode chegar. Este avanço esta quase que fora de controle, principalmente em relação ao meio ambiente. A humanidade precisa se reencontrar consigo mesmo e com o meio ambiente, para construir novos rumos para as gerações futuras. E chegado o momento de construir um futuro com tudo que existe de democrático na cultura humana produzida até o prezado momento.

Esta ganância humana, aliado com a tradição liberal esta destruindo os valores da individualidade, diversidade e pluralidade que se contrapõem á tendência individualista autoritária do estado Nacional. O pensamento liberal predominante na maioria dos países industriais e emergentes ajudou a construir esta diversidade caótica existente no nosso planeta.

Estamos diante de momentos critico e caótico vivido no nosso planeta terra. Estamos vivendo numa época onde a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o planeta torna-se cada vez mais desenvolvido, industrializado e interdependente torna-se mais frágil pela escassez das suas reservas naturais não renováveis impiedosamente destruídos pelo homem. O nosso futuro hoje e incerto, enfrentamos grande perigo e grandes incerteza, para seguir adiante, devemos reconhecer que, existe uma grande e magnífica diversidade de culturas e formas de vidas, que forma uma família humana e com isto construímos ao longo de séculos e séculos uma comunidade terrestre, com o mesmo destino em comum, a sobrevivência.

Devemos somar forças para criar uma sociedade sustentável global, buscando respeito pela natureza, e aos direitos humanos universais, mais justiça econômica e ao mesmo tempo construir uma cultura de paz entre os humanos. Para pudermos sonhar e preciso construir, precisamos entender que nós, povos terráqueos, declaremos e assumimos um compromisso de responsabilidade uns para com os outros, fortalecendo estes laços de sobrevivência e preservando o direito mais importante, o direito de sobreviver.

A humanidade e parte de um vasto universo em evolução. A terra e nosso lar, nossa casa, ela esta viva e respira e vivemos em comunidades de vida única. A força da natureza providencia as condições essências para a evolução da vida. O homem tem a capacidade para recuperar e preservar tudo que ele mesmo destruiu, antes que seja tarde.

A proteção da vida terrestre, da diversidade e da sobrevivência humana, e um dever sagrado do homem. Preservar a natureza e preservar a própria existência da espécie humana.

*Professor, Historiador e Sociólogo



Com informações do Blog História e Didática

NOVA ORTOGRAFIA: GUIA PRÁTICO


Nos jornais, revistas, livros, escolas e repartições, o novo acordo ortográfico já é uma realidade. Embora implantado em 2009, as regras ainda causam confusão na hora de redigir cartas, documentos e outros textos. Afinal, como se escreve "micro-ondas"? "Mão de obra" não tem hífen, mas "cana-de-açúcar" sim? Não moro mais na Pompéia, e sim na Pompeia? E é verdade que "ideia" perdeu o acento? Este guia responde de forma objetiva e rápida às dúvidas sobre acentuação, hífen e outras normas. É um aliado precioso para todos que escrevem em português, desde textos complexos até simples bilhetes.


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DIVULGADA DIRETRIZES DE LOTAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO ENSINO NA REDE ESTADUAL

A SEDUC - Secretaria da Educação do Estado do Ceará , através da Portaria Nº 03/2012-GAB, estabelece as normas para a Lotação de Professores nas Escolas Públicas Estaduais para o Ano de 2012 e dá outras providências.


Confira a Portaria




Fonte: APEOC

SELEÇÃO PÚBLICA PARA PROFESSORES TEMPORÁRIOS DA REDE ESTADUAL DE ENSINO


Segundo informações contidas no site da Secretaria de Educação do Estado do Ceará o processo de Seleção Pública de Provas e Títulos para professores temporários da rede estadual será divulgado nos próximos dias.

Organizada pela Universidade Federal do Ceará (UFC), está prevista para acontecer nos meses de fevereiro e março próximos, enquanto a contratação acontecerá em abril.

A contratação terá como objetivo suprir as carências temporárias da rede estadual decorrentes de licenças saúde, gestante, para interesse particular, formação profissional e implantação de projetos educacionais.


Fonte: SEDUC CE

“CALIFON – UNIVERSO FEMININO” E A SUPREMACIA DA MULHER NA SOCIEDADE”


A cada dia as mulheres conquistam mais espaço sobre feudos masculinos tradicionais: já atuam em tropas de choque, são motoristas de caminhões, dão sentenças, comandam grandes empresas, manejam bisturis... É da plasticidade do corpo feminino, dos desejos, da sensibilidade e, principalmente, da força dessa mulher do século 21 que surgiu e se baseia o espetáculo “Califon - Universo feminino”, da Companhia de Dança Janne Ruth, que após longo período de maturação chega em versão definitiva para estreia no palco do Theatro José de Alencar, nos próximos dias 28 e 29 de janeiro.

“Califon – Universo Feminino” surgiu da idéia de celebrar a mulher, tendo como linguagem estética a dança e a livre inspiração em formas imagéticas como A Sagração da Primavera de Pina Baush, as composições de Mozart para as mulheres, o cancioneiro do Brasil em exaltação as belezas do modo de ser mulher.

Após a concepção e criação em 2010, diversos trechos do espetáculo foram “experimentados” junto ao público pela primeira vez durante a temporada da Cia de Dança Janne Ruth pela Europa, em 2011, em teatros de Barcelona e da Suíça, e posteriormente no Teatro Dragão do Mar. Esse período supervisionado pela diretora e pelo coreógrafo deu “maturidade” a cena, sendo responsável pela evolução do espetáculo que chega agora em sua versão definitiva.

“A linguagem do espetáculo é totalmente contemporânea”, afirma a diretora Janne Ruth, que ano passado completou 30 anos de carreira. “Mostramos através da dança tanto a fragilidade quanto a fortaleza da mulher, com todos os contrastes, da vendedora de cafezinho a grande empresária”, explica.

O califon (ou sutiã) se presta no espetáculo para simbolizar a essência pesquisada, já que mostra a passagem da mulher para a fase adulta e participa do imaginário íntimo do mundo feminino. Está relacionado à sedução, à autoconfiança e à feminilidade.

Vencedora de diversos prêmios nacionais e internacionais, e produtora há mais de uma década do anual Fendafor – Festival Internacional de Dança de Fortaleza, a coreógrafa Janne Ruth ainda desafia a força masculina: “O homem é muito mais frágil que a mulher na hora de tomar grandes decisões. Vemos agora o grande exemplo de nossa primeira presidente mulher que está transformando a nossa política”, declara Janne.

Depois da pré-estreia na Europa, os cearenses poderão conferir no dia 28 de janeiro, em noite só para convidados, e no dia 29, com entrada franca, a estreia oficial de mais esse grande espetáculo da Companhia de Dança Janne Ruth.

“Califon – Universo Feminino” tem patrocínio do Ministério da Cultura, Governo do Estado, Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, que fará a circulação do espetáculo por seis municípios do interior cearense, levando também para essas cidades, mostras de vídeo-dança e cursos gratuitos. O espetáculo conta também com o patronício do Grupo M. Dias Branco, Coelce e Endesa, e após a curta temporada em Fortaleza, o espetáculo já tem viagens programadas para as capitais brasileiras Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e Goiânia, além de uma turnê pelos Estados Unidos, nas cidades de Nova York e San Diego.

No dia 28, após apresentação do espetáculo, será oferecido um coquetel para imprensa e convidados nos jardins do Theatro.



Com informações da SECULT - CE

URCA: DOUTORADO INTERINSTITUCIONAL EM HISTÓRIA PODERÁ SER IMPLANTADO EM PARCERIA COM A USP


A Reitora da Universidade Regional do Cariri (URCA), Professora Otonite Cortez, dentro do projeto de expansão da pós-graduação da Instituição e qualificação docente, se reuniu, na manhã de ontem, com coordenador dos Doutorados Interinstitucionais, da Universidade de São Paulo (USP), Professor Doutor Marcos Antônio Silva, e a Professora do Departamento de História da Universidade Federal do Ceará (UFC), Professora Ivone Cordeiro Barbosa. A finalidade foi discutir os trâmites para implantação de um Dinter na URCA, para qualificação, em nível de doutorado, dos Docentes do Departamento.

Segundo a Professora da UFC, as chances para criação do Curso estão dadas, mas tem um processo que vai demandar um certo esforço de encaminhamentos, mas nada de extraordinário que não seja possível fazer. "Será um grande ganho para a URCA, no momento em que for conquistado, porque colegas serão qualificados por uma das mais importantes universidade do Brasil, com respeitabilidade internacional", ressalta.

Ela veio a convite da Reitora da URCA, Professora Otonite, e fez o processo de intermediação com o coordenador do Dinter. "Sugeri o nome dele para conversar e orientar a respeito do procedimento", diz a Professora. O encontro contou com a presença da coordenadora do Departamento de História, Professora Sandra Nancy, e docentes do Departamento.

O Dinter será implantado por meio da parceria da URCA com a instituição de ensino superior paulista. Na reunião, segundo a chefe do Departamento de História da URCA, Professora Sandra Nancy, serão tratados os trâmites legais para a implantação do Dinter, para que esse projeto entre em execução ainda este ano.

A chefe de Departamento afirma que a implantação de um doutorado vai além de um benefício voltado para os professores da Instituição, mas representa a revitalização e a ampliação da história acadêmica.

Com informações da URCA

ALTANEIRA: CÂMARA APROVA QUATRO PROJETOS DE LEIS


O Poder Legislativo de Altaneira se reuniu na tarde ontem, 24 (vinte e quatro), em caráter extraordinário, com a finalidade de apresentar e votar quatro Projetos de Leis do Governo Municipal.

Dos quatro, um já estava em poder da Comissão Permanente desde novembro do ano passado, porém não havia sido colocado para votação. Trata-se do Projeto sob o Nº. 026/2011 que Altera a composição do conselho de controle social do FUNDEB e, segundo o Relator, o Vereador Professor Adeilton, isso se deu em virtude de que havia membros do Conselho que não se encaixaria nos requisitos constados na redação da matéria. Toda via, disse ele. “encaminhei ofícios a Secretária de Educação objetivando solucionar o impasse e, segundo ela, já houve a mudança”. Feito isso, não há nada mais que nos impeça de emitir parecer favorável a aprovação ao Projeto, completou o Relator.

Os demais Projetos são os de Nº. 002/2012 que autoriza o pagamento de abono em virtude de saldo remanescente de recursos do FUNDEB, sendo equivalente aos vencimentos dos Servidores do mês de dezembro de 2011 e dividido em partes iguais com todos os Profissionais do Magistério.

Já o de Nº. 003/2012 dispõe sobre o reajuste da gratificação prevista na Lei Nº. 512/2011. O Pagamento em forma de reajuste será dado aos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate as Endemias no valor da gratificação Por seus Desempenhos que será fixado em R$ 25,00.

O último Projeto foi o de Nº. 004/2012. Pela redação deste os jovens da Banda de Música do Município terão um reajuste no valor de incentivo financeiro pela participação e assiduidade aos ensaios e apresentação. Este proposta está prevista na Lei Nº. 415/2005 e será fixado em R$ 120,00.

Todos os Projetos receberam Pareceres Favoráveis a aprovação. Diante disso, o Presidente os colocou em votação. Os demais Parlamentares frisaram a importâncias destas matérias para as categorias envolvidas, aprovando-os.

ALTANEIRA: RAIMUNDIM FOI ESCOLHIDO UM DOS CEM MELHORES GETORES DO BRASIL

RAIMUNDIM - PRES. DO LEGISLATIVO

A União Brasileira de Divulgação – UBD - realizou pesquisa nacional de opinião pública em 1 800 (mil e oitocentos) Municípios brasileiros com a finalidade de obter dados referentes aos melhores Gestores do Brasil.

O atual presidente do Legislativo Municipal de Altaneira, Raimundo Rodrigues da Mota (PRB) que, exerceu o cargo de Prefeito por quase nove Meses em 2011 foi escolhida como um dos cem melhores Gestores do País.

Os Municípios classificados nessa pesquisa obedecem aos critérios de Saúde, Educação, Infraestrutura e qualidade total nos serviços municipais
Raimundim, como é mais conhecido, recebeu a informação através de ofício na manhã desta terça-feira, 24 de janeiro. O mesmo afirmou que se sente honrado em receber esta premiação. “Agradeço a todos os que votaram em mim. Esse prêmio é fruto do reconhecimento popular pelo trabalho que fiz a frente da Prefeitura nesse curto espaço de tempo”, completou o Parlamentar.

A União Brasileira de Divulgação foi criada em dez de maio de 2005 e tem como objetivo divulgar turismo e eventos das regiões brasileiras através de pesquisas interativas, destacando as melhores administrações municipais.

A solenidade de homenagem e entrega de medalha aos vencedores está marcado para o dia 03 (três) de fevereiro, às 19.00 horas no Hotel Beira Mar (Av. Beira Mar 3130), em Fortaleza.


URCA: ABERTA INSCRIÇÕES PARA CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO


Os Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu, promovidos pela Universidade Regional do Cariri-URCA, terão como objetivo desenvolver, aprofundar, reciclar e aprimorar conhecimentos adquiridos na graduação, como também oferecer qualificação especializada aos trabalhadores de serviços ou pré–qualificação para Mestrado e Doutorado, bem como estimular a criação científica e preparar docentes e outros profissionais, sem perder de vista a realidade regional, enfatizando abordagem teórica e duração limitada.

A legislação que aprova as novas normas para os Cursos de Pós-Graduação Lato sensu baseia-se na Resolução nº. 008/2011 – CEPE.

CINTURÃO DAS ÁGUAS: PROJETO FINAL SERÁ DEBATIDO EM CRATO


No próximo dia 31 de janeiro, a partir das 08h30 horas, a Secretaria dos Recursos Hídricos do Ceará e a SEMACE, estarão realizando uma audiência pública, NO SALÃO DE ATOS DA URCA - Campus Pimenta, localizado à Rua Coronel Antonio Luiz, s/nº - bairro Pimenta em Crato, para discutir o projeto final do Cinturão de Águas do Ceará - TRECHO 1, que levou em consideração todos os pontos discutidos nas três últimas audiências que aconteceram no mês de novembro de 2011.

O projeto “Cinturão de Águas do Ceará (CAC)” se constitui de um grande sistema gravitário de canais que, se originando praticamente na entrada no Ceará do chamado Eixo Norte do Projeto de Transposição de Águas do Rio São Francisco para o Nordeste Setentrional, à altura da cidade de Jati na cota da ordem de 480 metros, que permitirá a adução das águas transpostas para a maioria do território cearense, inclusive para as regiões mais secas do estado, bem como para aquelas de potencial turístico e econômico.

O Cinturão das Águas será formado por um Canal Principal que margeará a Chapada do Cariri, aproximadamente no sentido leste-oeste, para depois, com diretriz sul-norte, atravessar as bacias do Alto Jaguaribe e Poti-Parnaíba, atingindo a bacia do Acaraú um pouco a montante da cidade de Tamboril, totalizando cerca de 545 km. No seu caminhamento ainda permitirá derivações de porte para a bacia do Banabuiú, com utilização de túneis.


Com informações do crato.ce.gov.br

UVA: VAGAS PARA PROFESSOR SUBSTITUTO


O Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece), autorizou a realização de Seleção Pública Simplificada para contratação de 39 Professores Substitutos para a Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA). As inscrições serão recebidas no período de 24 de janeiro a 06 de fevereiro, para as áreas de Engenharia Civil, Letras e Disciplinas Pedagógicas.
A Seleção será coordenada, administrada e realizada pela Comissão Executiva de Processo Seletivo – CEPS/UVA. As inscrições deverão ser feitas, exclusivamente, pela Internet, no site concursos.uvanet.br. A aplicação das provas, escrita e didática, ocorrerá nos dias 10 e 11 de fevereiro, em locais e horários a serem definidos pela CEPS.

A remuneração, com regime de trabalho de 40 horas semanais, obedece a quatro faixas: R$ 1.312,87 (Graduado), R$ 1.781,78 (Especialista), R$ 2.813,31 (Mestre) e 3.751,06 (Doutor).

Das 39 vagas ofertadas, 15 são destinadas para o Curso de Engenharia Civil, para lotação no Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas, nos seguintes setores de estudo: Estrutura, Solos, Transportes, Hidráulica, Construção Civil, Instalações, Saneamento e Meio Ambiente, Topografia e Urbanismo, Matemática na Engenharia.

Para o Curso de Letras, do Centro de Filosofia, Letras e Educação, são 12 vagas nos setores de estudo Língua Inglesa; Latim, Grego e Filosofia Portuguesa; Língua Portuguesa e suas Respectivas Literaturas; Educação Especial com ênfase na Libras.


Para as Disciplinas Pedagógicas, do Núcleo de Disciplinas Complementares (NDC), também são 12 vagas contemplando os setores de estudo Fundamentos Históricos, Filosóficos e Sociológicos da Educação; Psicologia da Educação; Currículo, Saberes e Ação Docente; Gestão dos Processos e Modalidades Educativas.

Outras informações por meio do telefone (88) 3677-4210 ou na sede da CEPS, em Sobral. O edital nº 186/2011-UVA, com todas as informações relativas sobre a Seleção, está disponível no site www.uvanet.br

Com informações do ceara.gov.br

BOLSA FAMÍLIA: PAGAMENTO EM JANEIRO É SUPERIOR A 1,5 BILHÃO


O Governo Federal conseguiu emplacar uma das maiores políticas assistencialistas do mundo, o Programa Bolsa Família e, que, tem acomodado muitas pessoas. Toda Via, apesar dos percalços socialistas, essa transferência de renda direta vem atendendo a mais de 13 milhões de famílias em todo o Brasil e tem contribuído para reduzir as desigualdades sociais.

“No total, mais de 13,3 milhões de famílias recebem o benefício no primeiro mês do ano. Com exceção dos municípios que tiveram antecipação devido às chuvas e à seca, saques escalonados obedecem ao número de inscrição do beneficiário

Além dos municípios que tiveram o pagamento do Bolsa Família antecipado por causa das fortes chuvas (em Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro) e da estiagem (no Rio Grande do Sul), todas as famílias inscritas no programa de transferência de renda do governo federal começaram a receber o benefício esta semana – a partir do dia 18, segundo escalonamento determinado pelo número de inscrição social. Até o dia 31, os beneficiários, num total de 13.330.714 famílias, receberão mais de R$ 1,5 bilhão – gasto total do governo federal neste mês. O estado que recebe maior número de benefícios é a Bahia, com mais de 1,7 milhão de beneficiários. São Paulo (1,2 milhão), Minas Gerais (1,15 milhão), Pernambuco (1,11 milhão) e Ceará (1,07 milhão) vêm em seguida”.


Com informações do portalfederativo.gov.br