Curadora da Flip pede demissão: ‘É preciso de uma mulher negra para reinventá-la’

 

A editora e ex-curadora da Flip Fernanda Diamant. (FOTO/ Nino Andres/ Divulgação).

A editora Fernanda Diamant não é mais curadora da Festa Literária Internacional de Paraty, a Flip. Em nota enviada em primeira mão ao GLOBO, Fernanda informou “sua decisão de deixar a curadoria da Flip” e que a festa precisa de “uma curadora negra para reinventá-la nesse mundo pós-pandemia”. “Ao longo de 18 anos, a curadoria da Flip jamais foi ocupada por uma pessoa negra. Passou da hora disso mudar”, escreveu. “Por essa razão, decidi pedir demissão e declarar meu desejo de ceder esse espaço de privilégio de forma pública.”

Caminho para o pleno exercício da cidadania

 

Billy Malachias, mestre em Geografia e pesquisador de Núcleo de Apoio à Pesquisa e
Estudos Interdisciplinares do Negro Brasileiro( NEINB/USP). FOTO/ Rosana Barbosa).

Educação é o meio legítimo para ampliar o repertório de direitos e a construção da autoestima

Instituída em 10 de dezembro de 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) estabelece a educação como um direito básico e fundamental a que todo ser humano deve ter acesso ao nascer e durante toda a sua vida. O documento é composto por 30 artigos, sendo que o 26º formaliza a obrigatoriedade da alfabetização gratuita, independentemente da idade. Embora seja um direito reconhecido há 72 anos, há uma longa distância entre o que está na declaração e a realidade. 

Senado rejeita veto presidencial e profissão de Historiador será regulamentada

 

Paulo Paim foi o autor do projeto original de regulamentação da profissão.
(FOTO/ Leopoldo Silva/ Agência Senado).

Os senadores rejeitaram, em sessão remota nesta quarta-feira (12), o veto do Poder Executivo (VET 10/2020) à regulamentação da profissão de historiador: 68 senadores votaram pela rejeição do veto, enquanto um foi pela sua manutenção. Conforme acordo entre lideranças do Congresso e representantes do governo, a derrubada do veto será confirmada na Câmara dos Deputados.

Conheça as parcerias do XI Artefatos da Cultura Negra

 

(FOTO/ Reprodução/ YouTube).

Por Nicolau Neto, editor-chefe

O Congresso Internacional Artefatos da Cultura Negra chega em 2020 a sua décima primeira edição e em face da pandemia do novo coronavirus (a Covid-19) será a primeira a ocorrer no formato totalmente virtual através do YouTube, Google Meet e Zoom entre os dias 21 de setembro e 02 de outubro.

Ministério da Educação prevê corte de R$ 4,2 bilhões para 2021

 

Fachada do Ministério da Educação. (FOTO/ Marcos Oliveira/ Agência Estado).

O Ministério da Educação informou, nesta terça-feira 11, que deve reduzir cerca de 4,2 bilhões de reais do orçamento da pasta em 2021. A informação foi recebida por meio do Referencial Monetário, do Ministério da Economia, e confirmada por nota do próprio MEC.

Pela primeira vez na história, movimento negro pede o impeachment de um presidente

Coalizão Negra por Direitos pede o Impeachment de Bolsonaro "pelos crimes de responsabilidade por ele praticados e de como estes agravam a política de genocídio contra a população negra". (FOTO/ Isac Nobrega).

Pela primeira vez na história, o movimento negro organizado irá pedir o impeachment de um presidente brasileiro. Nesta quarta-feira (12), a Coalizão Negra por Direitos apresentará, em Brasília, um documento exigindo a cassação de Jair Messias Bolsonaro (sem partido).

Série de encontros virtuais celebra conhecimento de matriz africana

 

Série de encontros virtuais celebra conhecimento de matriz africana.
(FOTO/ Divulgação).

O Canal Pensar Africanamente, Selo Negro Edições e o Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros (IPEAFRO) realizam série de encontros virtuais em torno da coleção Sankofa – Matrizes Africanas da Cultura Brasileira e do livro O Sortilégio da Cor, de Elisa Larkin Nascimento, diretora do IPEAFRO. Serão cinco encontros promovidos na segunda quarta-feira de cada mês, de agosto a dezembro de 2020, sempre às 19h. Haverá sorteio de um livro por live.

Nilma Lino Gomes: “Luto e indignação com tanto desgoverno e descaso pelo Brasil”

Nilma Lino Gomes. (FOTO/ Foca Lisboa).

Por Nicolau Neto, editor-chefe

A ex-ministra do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos no governo de Dilma Rousseff e professora titular emérita da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Nilma Lino Gomes, se solidarizou com as famílias das mais de 100 mil vítimas por Covid-19.