15 de novembro de 2013

Registro fotográfico de Altaneira a 100 metros de altura: Mudanças e Permanências




O professor Fabrício Ferraz voltou a registrar o Município de Altaneira por meio de fotografias depois de um intervalo de tempo de cinco anos. O registro fotográfico se deu de uma altura de 100m (cem) metros, a partir da torre da Claro. A informação foi compartilhada em primeira mão no último dia 12, na rede social facebook por Heloisa Bitu, sua esposa e parceira nos registros.

De 2008, ano em que Altaneira completou meio século de emancipação política para o corrente ano houve várias transformações, mas também algumas permanências. O crescimento em ritmo acelerado da cidade com aberturas e alargamento de ruas foi uma das principais transformações mencionadas por Heloisa . “As principais mudanças foram o acelerado crescimento da cidade com a abertura e alargamento de ruas, grandes loteamentos entre a sede e o Sítio Estevão”, citou ela.  

Altaneira sendo registrada a 100 m de altura.
Foi nas mudanças que se encontraram as permanências.  A preocupação com a degradação com o meio ambiente, fruto desse crescimento também foi frisado.  Heloisa tomou a Lagoa Santa Tereza, símbolo da chegada dos primeiros habitantes desse local como suporte das permanências. A mesma continua sendo destruída aos poucos.  “A infeliz situação da Lagoa de Santa Teresa D'ávila, cada vez mais degradada e inclusive em chamas!”, disse.  As poucas áreas verdes sem preservação foi lembrada nesse intervalo de tempo.

Além do registro fotográfico foi feito ainda as primeiras filmagens. Faz-se necessário informar que esse tipo de registro constitui em importantes fontes de conhecimentos para essa geração e principalmente para as futuras, pois se configura na construção da história ao evidenciar as mudanças e permanências ocorridas durantes esse processo.

Fotos registram queimadas e degradação ambiental.
As fotos demonstram também a falta de preocupação  da classe política de outrora com o desenvolvimento social e urbano, com o falta de respeito ao meio ambiente e, claro, com a ausência de ações que pudessem realmente colocar Altaneira no rol das cidades que viesse a proporcionar um crescimento físico aliado ao crescimento e desenvolvimento humano e, isso significa dizer que a geração de emprego e renda foi um dos calos das administrações anteriores. E é exatamente essa preocupação que a classe política partidária de agora precisa se debruçar.

Área preservada onde fica o Mandala, de propriedade
da Família Bitu.
Alguns passos já foram dados como, por exemplo, a idealização do Projeto de Urbanização e Revitalização da Lagoa Santa Tereza e os desdobramentos desse. Cita-se aqui o estudo geodésico e as várias audiências já realizadas.

No último dia 02 de julho o Fórum da Comarca vinculada a Altaneira foi palco de uma Audiência Pública com o propósito de debater o Projeto de Urbanização e Revitalização da Lagoa Santa Tereza.  

Registro do terreno onde fica a Lagoa Santa Tereza
O Dr. David Moraes Costa, promotor de justiça e representante do Ministério Público Estadual – MP/CE presidiu o encontro. Naquela oportunidade ficou acordado que os proprietários irão contribuir para a continuação do estudo, mas sem que as cercas sejam retiradas. Acordo esse assinado através de um termo. O jurista e blogueiro Raimundo Soares Filho, tão logo foram dadas às publicidades das fotos por Heloisa afirmou que “para se cumprir a promessa primeiro tem que retirar as cercas para a elaboração do Projeto, para isto precisa de decisão judicial, mas até o momento não se tem notícia da ação, pois todos aguardam a iniciativa do Ministério Público”.

O retrato da seca não só diminuiu a quantidade de água
nos açudes, mas também da Lagoa.

Ressalte-se que se faz necessário um comprometimento e um esforço maior dos governantes e da sociedade civil/organizada para a completa realização desse projeto. Principalmente ações que caminhem no sentido de conviver com os problemas advindos da seca. É importante destacar a importância da concretização desse projeto para os munícipes, haja vista que trará grandes contribuições na área social, econômica e turística. Concretizá-lo é contribuir na geração de renda para os munícipes e limpar esse espaço que foi o berço da chegada dos primeiros povos a habitá-lo, irá ainda colocar Altaneira na Rota Turística, proporcionando assim um maior desenvolvimento, podendo, inclusive se tornar patrimônio natural.

Caminha nesse mesmo sentido a construção da pavimentação ligando os municípios de Altaneira e que ao lado do já referido projeto foi uma das principais chaves das campanhas de 2008 e em 2011 do então prefeito Delvamberto Soares (PSB).

Alguns passos também já foram dados e precisam ser retomados. Entenda mais sobre a Construção da Pavimentação da Estrada Altaneira-Assaré.

Veja mais fotos















14 de novembro de 2013

Senado aprova voto aberto total no Congresso



Waldemir Barreto. A votação do segundo turno vai ocorrer
na próxima semana. Foto: Agência Senado.
O Senado aprovou nesta quarta-feira (13), por 54 votos a favor, dez contra e uma abstenção, o primeiro turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 43/13, que estabelece o voto aberto em todas as situações no Congresso. No entanto, com a diminuição do quorum, parlamentares favoráveis à total transparência entraram em obstrução pelo quorum baixo a noite de hoje.

“Está claro que não temos quorum para continuar a votação”, afirmou o líder do PSB, Rodrigo Rollemberg (DF), ao defender a obstrução e o fim da sessão. Para aprovar a PEC em uma nova rodada, seriam necessários pelo menos 49 votos favoráveis. O temor dos defensores da proposta era não conseguir número suficiente e a proposta acabar sendo derrubada. Após a tática adotada por PT, PDT e PSB, a análise em segundo turno ficou para a próxima terça-feira (20), mesmo dia de sessão do Congresso para apreciar vetos.

A votação ocorreu com os principais líderes liberando suas bancadas para votar a proposta. Partidos como PMDB, PSDB e PP deixaram seus senadores para escolher entre aprovar ou rejeitar a PEC. “Se deixarmos de lado o voto secreto nos vetos presidenciais, estaremos perdendo uma das nossas prerrogativas”, disse Aécio Neves (PSDB-MG), ressalvando que votaria a favor do texto. Uma parte dos senadores queria a publicidade apenas em processos de cassação, mas mantendo para análise de vetos e autoridades.

Já PT e PSB encaminharam a favor da proposta. “Por que temer o voto aberto? A pergunta que não quer calar é essa. Não há por que temer! Temer por quê? ‘Há pressão do Executivo’. O próprio Executivo, hoje, assimilou. Quando para cá mandou cinco propostas, a presidente Dilma perguntou: ‘Por que não voto aberto’”, questionou o senador Paulo Paim (PT-RS).

A proposta aprovada pelo Senado estabelece o voto aberto no Congresso em todas as circunstâncias previstas pela Constituição. Ou seja, processos de cassação, análise de vetos presidenciais e aprovação de autoridades, como embaixadores, ministros de cortes superiores e o procurador-geral da República, não serão mais secretas.

Demora

A ideia era começar a discussão às 15h de hoje para possibilitar a votação da PEC em dois turnos. No entanto, a ordem do dia iniciou somente às 16h, e foi seguida por mais de seis horas de discussão, quando os senadores se revezeram na tribuna para defender ou criticar a transparência em todas as apreciações do Congresso. Desde ontem, havia a preocupação dos parlamentares pelo baixo quorum.

Minutos antes da votação, 69 senadores assinaram presença em plenário. Para os parlamentares favorável ao texto, era desejável que o quorum estivesse perto dos 81, para evitar o risco de a proposta não atingir o mínimo necessário de 49 votos para aprovação. Antes de entrar no mérito, foram apresentados três requerimentos para modificar o texto da PEC. Um foi rejeitado em votação apertada – 36 a 28 – e os outros dois acabaram retirados pelo PMDB.  “Eu gostaria de abrir para cassação de parlamentares, mas não para o resto”, disse Lobão Filho (PMDB-MA), autor dos requerimentos.

As emendas apresentadas pelo PMDB faziam duas restrições ao voto aberto no Congresso: manteria o segredo em votações de autoridades no Senado e a apreciação de vetos presidenciais por deputados e senadores. Eleições para as mesas diretoras das duas Casas não estão previstas na Constituição, e sim nos regimentos internos.

Defesa

Relator da proposta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o senador Sérgio Souza (PMDB-PR) defendeu a aprovação do texto integral. No início da discussão, havia um requerimento pedindo o desmembramento da PEC em duas. Uma apenas prevendo a abertura em processos de cassação. A outra com as previsões restantes.

“Eu acho que o momento é agora. Nós não podemos perder a oportunidade de votar aberto. E aqueles que não colocarem seu nome no painel, aqueles que não estiverem aqui no plenário neste momento, é porque são a favor da manutenção do voto fechado”, afirmou o peemedebista. “Para os parlamentares poderem se posicionar de forma verdadeira, sobre toda e qualquer matéria”, completou Walter Pinheiro (PT-BA).

Jesus por Barrabás

Um dos senadores a se posicionar contra a abertura total, o líder do PSDB, Aloysio Nunes Ferreira (SP), entende que a votação da PEC pelas duas Casas do Congresso tem a marca do casuísmo. Na visão do tucano, o voto aberto para autoridades “lança um véu de desconfiança” sobre os senadores. “Defendo com honra, com plena consciênca, que o Congresso Nacional mantenha, em nome da liberdade de consciência dos seus membros, em determinadas ocasiões o voto secreto”, disse.

Ele não foi o único. O senador Jáder Barbalho (PMDB-PA), por exemplo, comparou o voto secreto com um julgamento de júri popular e a escolha do papa da Igreja Católica. “Nõs não podemos passar atestado de menoridade política”, afirmou. Durante discurso, o peemedebista criticou a pressão da opinião pública sobre a Casa para aprovar a publicidade nas votações. “Jesus foi trocado por Barrabás porque os sacerdotes manipularam a opinião pública, apesar de Pilatos ter dito que não via crime nenhum naquele justo”, disparou.


Via Congresso em Foco

Jogadores e árbitros mencionam boicote no Campeonato de Futebol de Altaneira




Parte do Corpo de Arbitragem Local. Foto: João Alves.
Um dos assuntos que mais tem merecido atenção de atletas, árbitros, bandeirinhas, torcedores e divulgadores do 15º Campeonato de Futebol Amador do município de Altaneira tem sido não sem razão, o fator erro do corpo de arbitragem nas 11 (onze) partidas até então realizadas. Publicamos na última segunda-feira, 11, artigo neste portal de comunicação mencionando essa problemática que saiu das quatro linhas divisórias dos campos, na sede e na zona rural e, desembocou nas esquinas, nos bares, no ginásio poliesportivo e nas redes sociais. Com o título Desportistas altaneirenses tecem críticas aos árbitros locais e defendem a contratação de juízes de outros centros, a matéria ganhou mais de 25 comentários de atletas, árbitros, divulgadores da competição, dentre outros. Uns favoráveis a contratação de outros condutores dos jogos que não sejam os locais e outros sendo favoráveis a manutenção destes nas fases semifinais e na grande final.

Enquete lançada na rede social facebook na última
terça-feira, 12.
Nosso artigo foi reproduzido no Blog de Altaneira, onde o jurista e administrador do BA lançou na noite de terça-feira, 12, enquete objetivando saber a opinião dos envolvidos na competição sobre o caso em evidência através da pergunta “Na sua opinião a Comissão Organizadora deve contratar árbitros profissionais para os jogos decisivos do Campeonato Municipal de Futebol de Campo?”. A indagação obtém três possibilidade de respostas, a saber: 1ª. Sim, apenas para a final. 2ª. Sim, para as Semifinais e Final e 3ª. Não, basta capacitar os árbitros altaneirenses. Até o momento, a enquete registra 24 (vinte e quatro) votantes. Em termos percentuais a primeira opção registra 4,16%, a segunda 37,5% e a terceira 58,33%. Segundo Raimundo Soares Filho, a enquete será encerrada no final do mês.

Depois do artigo supracitado publicado neste espaço e divulgado nas redes sociais alguns atletas e árbitros entraram no debate. Os árbitros Daneil Costa e Antonio Rodrigues (Nenzinho) discorreram sobre a polêmica. O primeiro mencionou o curso para árbitros feito em 2012, onde poucos chegaram até o final. Daniel lembra também que não só os condutores dos jogos necessitam mudar. Os atletas também. Daniel se utiliza de citação do ex-árbitro Arnaldo Cesar Coelho para cobrar uma mudança de postura de alguns jogadores. ‘O arbitro esta para apitar, não para que se tire a autoridade quando marca um lance de falta, se o atleta reclame e passível para cartão... esta na regra...’ , ao comentar sobre Daniel diz “seguimos diretamente na regra, alguns ja ameaça, imagina! vejo que muitos jogadores querem intimidar os arbitro, querem mandar no jogo, acho que os ATLETAS TAMBÉM TEM QUE MUDAR O COMPORTAMENTO... Isso acontece. já fui jogos fora (assistir) com times daqui, esses atletas ficaram mansinhos... pq? faz o que faz aqui e não tem coragem de fazer lá fora...”.

Nenzinho também comentou e afirmou que trazer árbitros de outros centros se configura como um desrespeito para com os locais e cogitou a possibilidade deles não mais apitarem as competições esportivas no município, o que ele classificou como boicote. “Se é pra boicotar, vamos sim, será cometida uma grande arbitrariedade com esse grupo de árbitros, pois temos reuniões toda sexta-feira na AEA para debatermos erros, e o que acontece dentro e fora de campo, sempre querendo ACERTAR mais do que ERRAR, porém uma partida de futebol é imprevisível e tudo pode acontecer, já mobilizamos a equipe de arbitragem, se confirmar os fatos, ABANDONAREMOS o campeonato já amanhã”.
O goleiro da portuguesa e o atacante do Maniçoba, Paulo Robson e Cristiano, respectivamente, também se posicionaram. Paulo, inclusive cobrou a participação dos demais atletas. “TODOS os atletas que encontro na rua e conversamos a respeito afirmam ser favoráveis a contratação de árbitros de fora, muitos tem perfil no facebook, acompanham as discussões deste grupo e não participam da enquete e os que participam não deixam suas considerações”, disse. Já Cristiano menciona fatos que ocorreram durante a competição e, que por isso, defende a necessidade da vinda de juízes de outros municípios.

O debate já tomou maiores proporções. Urge a necessidade de uma reunião com os representantes das oito equipes, os árbitros/bandeirinhas, a comissão organizadora (AEA/SECULT/Governo Municipal) e os demais interessados para se chegar a um consenso.

Até o fechamento desta matéria a comissão organizadora ainda não se manifestou sobre o caso.



13 de novembro de 2013

A irracionalidade da redução da maioridade penal*




Não é racional, nem ponderada. Essa é a melhor definição sobre o parecer do senador Ricardo Ferraço à PEC 33/2012, de autoria do senador paulista Aloysio Nunes (PSDB).


Não se trata de racionalidade, em primeiro lugar por partir do pressuposto de que seria uma terceira via. Aí há dois problemas. O primeiro conceitual, que está na raiz dos discursos mal ajambrados de terceira via. Não há demérito em propostas radicalmente opostas entre si. Elas apresentam dimensões conflitantes, não só de argumento, mas de olhar sobre a sociedade. Uma terceira via é sempre algo que reduz os conflitos e rebaixa os argumentos.

Mas nem isso a PEC 33/2012 consegue ser, mesmo com o floreado parecer do relator Ferraço, do PMDB do Espírito Santo. Não consegue porque a divergência entre redução ou não da maioridade penal não se encontra nos dispositivos ou termos legais que diferenciam a não redução da maioridade, a redução automática e esse híbrido produzido pelo conservadorismo paulista. Ou seja, não está no desenho legal de como entulhar jovens pobres e negros em centros de tortura. A oposição entre as duas ideias está dada pela análise do problema, a opinião sobre a raiz e as possíveis soluções. Nisso, não há qualquer mediação ou terceira via. Nem na PEC 33/2012. Nem no malabarismo argumentativo utilizado por Ferraço em seu parecer.

Assim, a oposição real não está colocada pela redução para 16 anos ou manutenção nos 18 anos. Mas pela escola política, ideológica e ética de quem sabe que a raiz do envolvimento dos jovens com atos infracionais não está na capacidade do sujeito para entender o viés ilegal do ato. Isso é rebaixar para uma dimensão biológica ou psicológica um problema essencialmente social, político e de administração pública. Há mais coisas nessa discussão do que pode compreender a baixa capacidade intelectual ou humana do conservadorismo tupiniquim.

Trata-se, de fato, de entender que o número de jovens envolvidos com crimes contra a vida caiu pela metade no Brasil nos últimos dez anos. Portanto, utilizar casos pontuais de extrema violência cometidos por adolescentes e jovens como forma de chocar a sociedade é uma indecência. E é esse tipo de bizarrice que preenche toda a justificativa da PEC 33/2012.

Dos “argumentos” selecionados por Ferraço da proposta do senador Aloysio Nunes, em sete parágrafos, quatro são destinados a detalhar casos violentos cometidos por jovens no que mais parece um relato de programa policial/investigativo do que a justificativa de uma Proposta de Emenda à Constituição brasileira. Algo tão bem elaborado quanto seria apontar os processos de que são parte alguns parlamentares para jogar na vala comum todo o Congresso brasileiro.

Se a proposta tratasse realmente de evitar uma “suposta” sensação de impunidade aos crimes violentos, ela seria restrita a esses. Mesmo que esses crimes sejam uma irrelevância do ponto de vista estatístico e em queda comprovada ao longo dos últimos anos. Porém, nem esse caminho perigoso e completo da teoria criminal e da promoção da segurança pública a proposta consegue trilhar. Por dois motivos centrais. Ela não discute, nem na justificativa nem no parecer, o problema da impunidade, que não atinge os adolescentes, que não dispõem de instrumentos como a progressão de pena e, na maioria dos casos, passam mais tempo privados de liberdade que adultos que cometem os mesmos atos. E também porque ela coloca na vala comum todos os crimes previstos no inciso XLIII da Constituição. Ou seja, trata como iguais o latrocínio, o estupro e o “aviãozinho” de maconha.

Mas a melhor parte da terceira via é que ela não prevê a redução automática da maioridade. A novidade aqui é que o Poder Judiciário vai instalar inquéritos e decidir, caso a caso, quando o agente menor de 18 anos e maior de 16, tem a “capacidade de compreender o caráter criminoso de sua conduta”.

A delegação é um presente à Casa Grande que tem no Poder Judiciário sua máxima expressão institucional. Ele vai escolher de acordo com os antecedentes “econômicos”, “familiares”, entre outros, quem deve ser entulhado nas unidades de internação e quem não deve. Filhos de senadores, adolescentes brancos de classe média e alta, obviamente, não entrarão nessa lista. Com que embasamento faço essa afirmação? Com base nos dados e nos mais diversos casos de violência não citados pelo Senador Aloysio Nunes de adolescentes brancos de classe média contra índios, população de rua, homossexuais e negros nas ruas do Brasil que sempre resultam em impunidade. É essa irracionalidade política, criminal e sociológica que preenche a terceira via do relator.


*Texto de Alessandro Melchior publicado no Congresso em Foco

Campanha sobre drogas é debatida na Câmara de Altaneira




Secretária Elanny fala sobre a Campanha sobre
as drogas que estar sendo desenvolvida em
parceria com o Conselho Tutelar.
Foto: Júnior Carvalho
Sem nenhum requerimento e, ou projeto de lei a serem apresentados, analisados, discutidos e colocados em votação na sessão plenária desta terça-feira, 12, o tema do uso das drogas no município de Altaneira voltou a ser ventilado na casa legislativa.

A Secretária de Assistência Social, Elanny Cristina, assim como a Advogada Silva Paula Soares Rodrigues, se utilizaram da tribuna da casa para debater sobre a utilização de drogas no município. Na oportunidade, elas falaram sobre a campanha que a secretaria está promovendo em parceria com o Conselho Tutelar.  O objetivo desta iniciativa é alertar aos pais de crianças e adolescentes quanto aos caminhos que os filhos estão trilhando, necessitando, portanto, de um maior acompanhamento dos genitores. A campanha tem como tema “A sua Negligência pode Levar seu Filho ao Caminho das Drogas”.

Silva Paula arguiu que os órgãos envoltos nesta problemática em Altaneira estão buscando, além da parceria com o Conselho Tutelar, uma aproximação com a Polícia Militar e o Ministério Público, para que a circulação e o uso das drogas lícitas também possam ser diminuídas entre os menores .

O poder legislativo do município de Altaneira chegou a realizar no dia 09 (nove) de abril do corrente ano uma Audiência Pública, no Auditório da Secretaria de Assistência Social, através da Comissão Permanente, objetivando apresentar, debater e recolher propostas que pudessem diminuir e, ou, solucionar o problema da venda e consumo de drogas neste município.

A realização desta audiência foi proporcionada através de requerimento de autoria do Vereador Edezyo Jalled , na época do PRB, agora (SSD) aprovado por unanimidade na casa. O tema teve grande repercussão em todo o Estado e de forma específica na região do cariri tão logo foi lançada matéria no portal de comunicação Blog de Altaneira, administrado pelo Jurista Raimundo Soares Filho.

A sessão desta terça-feira, 12, foi uma das mais curtas do ano. Pouco mais de uma hora de discussão.

12 de novembro de 2013

Luizianne critica "falta de coragem" de petistas



A ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT), disse na tarde de ontem “lamentar a falta de coragem” de correntes do PT que atuam contra candidatura própria do partido para o governo do Ceará em 2014. Segundo a petista, que não descarta concorrer à sucessão de Cid Gomes (Pros), o momento é de afirmar que o partido tem nomes e projetos para disputar o pleito.

O PT tem legitimidade para lançar candidato, e eu lamento que tem companheiros petistas que estão sem coragem. Já chega de Ferreira Gomes, um projeto que não tá bem”, disse a prefeita, que também insinuou prática de “constrangimento” e “cooptação” por defensores do apoio ao candidato de Cid em 2014.

Evitando “dar nome aos bois”, a ex-prefeita ainda insinuou que a manutenção de apoio ao governador relega o PT ao papel de “coadjuvante” no Estado. “Essas estruturas de poder querem fazer do PT legenda coadjuvante. O PT não tem tamanho para isso, muito menos ser coadjuvante de partidos recém criados”, fazendo referência ao Pros de Cid Gomes. Se dizendo “envolta em questões pessoais”, Luizianne não descarta nem confirma se será candidata em 2014. “Posso ser candidata a qualquer cargo, ou a nenhum”.



Via O Povo

11 de novembro de 2013

Desportistas altaneirenses tecem críticas aos árbitros locais e defendem a contratação juízes de outros centros




Os árbitros de Altaneira vem conduzindo as partidas desde
o início da competição. Foto: João Alves.
Decorridos 11 (onze) rodadas do 15º Campeonato de Futebol Amador do município de Altaneira, das quais 04 (quatro) são equivalentes ao segundo turno, à maioria das atenções tem se voltado para o corpo de árbitros, todo locais.  Os erros das arbitragens, muitos deles infantis, têm gerado polêmicas durante os jogos e pós-partidas. 

As reclamações tem sido constantes e veio a estourar nessa última rodada encerrada no domingo, 10. Os desportistas de algumas equipes, torcedores e outros usuários que acompanham a competição já estão promovendo um debate nas redes sócias objetivando chamar a atenção da organização do campeonato para a contratação de árbitros não locais para conduzir as partidas inerentes as semifinais e a grande final.

O blogueiro Júnior Carvalho afirmou que o corpo de juízes vem conduzindo os jogos de forma precária. “Cada rodada que se passa defendo que na final do campeonato tenha que contratar uma arbitragem de fora e competente, porque o que vemos a cada rodada é arbitragem muito abaixo do normal”, publicou o blogueiro.

O professor e goleiro da Portuguesa, líder do municipal, parabenizou a Maniçoba por ter sido até então a única equipe a conseguir tirar a invencibilidade do seu clube. “Merecida vitória do Manicoba. Apresentaram mais garra e vontade de vencer desde o inicio da partida”. Toda via, o mesmo não poupou críticas aos condutores dos jogos. “Gostaria de ressaltar que, infelizmente, mais uma vez o destaque da partida foi o árbitro (isento os dois auxiliares de hoje) que não consegue conduzir de maneira proveitosa nenhuma partida. Sei que é normal àqueles que saem de campo com resultado desfavorável reclamarem, mas até as equipes vencedoras queixam-se do mesmo problema. Ah, antes que venham as críticas, saibam que essa foi a primeira partida que perdemos no entanto as reclamações apareceram em todas as outras que disputamos e o pior é que isso tem sido comum a TODAS as equipes”.

O goleiro lembrou que no campeonato de Futsal ocorrido ano passado, os atletas passaram pelos mesmos problemas e que a única saída foi a contratação de árbitros foram da linhas divisórias do município. “No campeonato de futsal, temendo problemas mais sérios entre os atletas, as quatro equipes classificadas reuniram-se e decidiram não participar das semi e final se estas não fossem mediadas por árbitros de fora. Lembro-me que fomos taxados de não valorizadores de nosso povo, de tumultuadores, enfim ficamos muito "mau vistos" pelos organizadores por termos tomado tal iniciativa. Digo com propriedade por que fui um dos que encabeçou o movimento”, publicou o atleta da lusa altaneirense. Ele comenta ainda “Não gostaria de me ver na mesma situação, mas do jeito que anda, não vejo outra saída”. 

Este signatário que acompanha, escreve sobre todas as competições esportivas do município, publica e divulga sobre tais entende a preocupação dos atletas e reconhece que os árbitros não vêm apitando bem e, isso é um fato. Toda via, faz-se necessário dizer que a utilização de uma escala não local desprestigia os do município, mas ainda assim, o interessante é que o problema não é novo e se já sabem que isso ocorre, deveria ter no mínimo ter iniciado com árbitros de outros centros. Os donos do apito virem de outras localidades apenas nas fases da semifinal e final é um desrespeito a escala local. Afirmo que a melhor saída para no mínimo reduzir os erros (que são comuns e não representa novidade) é fazer com que os nossos árbitros possam participar de cursos visando desenvolver técnicas importantes. Buscar valorizar do início ao fim, não o contrário.

O professor e atleta do Maniçoba, Adeilton Silva entende que “capacitar os árbitros seria uma ótima saída, no entanto isso deveria ter acontecido muito antes do campeonato ter iniciado. Acredito que seria interessante que os organizadores promovessem um debate, reunião com os representantes das equipe que venham se classificar para semifinais, afim de chegarem num consenso. E discutirem a ideia apresentada pelo atleta Paulo Robson. Acredito ser possível e não muito caro trazer árbitros de outras cidades, pelo menos pra semis e finais”.

O jurista e blogueiro Raimundo Soares Filho, divulgador do campeonato defende um corpo de arbitragem de outros centros nas fases finais. “Nos campeonatos que promovemos a arbitragem dos clássicos e da semifinal e final eram de outros centros, ainda considero uma decisão acertada”, comentou.


Humberto Batista, presidente da Associação Esportiva Altaneirense – AEA ainda não se manifestou sobre o fato.

10 de novembro de 2013

Caiu o último invicto do Campeonato de Futebol Amador de Altaneira




Tabela de classificação. Créditos: Humberto Batista.
A quarta rodada do returno do 15º Campeonato de Futebol Amador de Altaneira proporcionou a queda da última equipe invicta. Depois de longas 10 (dez) rodadas sem sentir sequer o gosto de uma derrota, a Portuguesa caiu ante a uma Maniçoba que vinha de um resultado não muito satisfatório par quem almeja ainda alcançar a liderança no seu encontro com o São Romão. A rodada permitiu ainda que o Caixa D’Água diminuísse a vantagem para o líder, ostentada agora em 04 pontos.

A quarta rodada do segundo turno teve início no sábado, 09, no distrito do São Romão onde o time da casa, o Vila Rica voltou a atuar mal e acumular mais uma derrota ante o Juventude. Marcaram para o Juve Negão em três oportunidades, além de Pedro e J. Paulo, uma vez cada. Bento descontou pro Vila Rica e deu números finais ao marcador. Com a vitória o representante dos sítios Taboleiro, Córrego e Taboquinha se mantem entre os quatro primeiros.

Ainda no sábado, o Maniçoba bateu a Portuguesa, de virada, por 2 x 1, derrubando o último invicto da competição. O resultado ficou barato. Não que o Maniçoba tenha jogado um bolão, ao contrário, o jogo foi feio. De ambos os lado. Mas, os maniçobanos jogaram um pouco melhor que a lusa altaneirense. Dadazim, de penalty e Cristiano de cabeça balançaram as redes da lusa, enquanto que Dadá marcou para o ainda líder.

No Domingo, 10, o Caixa D’Água jogando em casa não tomou conhecimento do baqueado São Romão e sapecou uma senhora goleada de meia dúzia a zero. Três em cada tempo. Jefferson, duas vezes, além de Toizim, João Paulo, Erlandio e Deval, uma vez cada, balançaram as redes adversárias. Com a vitória, o Caixa encosta no primeiro colocado e ainda mantem esperança de terminar a competição como líder.

Já o Serrano que vinha conquistando excelentes resultados nas últimas partidas, dessa vez, mesmo jogando nos seus domínios parou diante do Chelsea. Marcaram para o time de nome estrangeiro em terras alencarinas Edinho e Adauto, enquanto que Wilsom descontou para o clube da Serra do Valério. Com a derrota, o Serrano se mantem na quinta posição, mas a quatro pontos do G4.