Nos últimos anos vem ganhando corpo um debate no seio da Sociedade Brasileira, a qualidade do Exame Nacional do Ensino Médio. È sabido que o mesmo se tornou de forma paulatina em um dos principais investimentos do Governo Federal no melhoramento a qualidade do ensino e, por conseguinte, ampliar, democraticamente, o acesso de milhares de jovens ao ensino superior.
No entanto, e isso já virou uma constante, o Exame vem a cada ano sofrendo com fraudes, aqui entendido como o acesso irregular de Instituições e Educandos à prova, antes da aplicação desta. Recentemente, fomos testemunhas de que uma instituição de ensino, localizada no Estado do Ceará, tendo cometido a fraude acima referida. Posteriormente, alunos de outras escolas e, de outros Estados, inclusive, receberam informações do exame.
È sabido que tais assertivas comprometem o Exame, prejudica vários educandos que percebem no mesmo a única porta de entrada para um Ensino Superior. Ainda assim, é preciso dizer que nem de longe, tais erros comprometem e, ou, colocam em risco, a importância e a qualidade desta ferramenta democrática do ensino.
A classe burguesa do Brasil, aqui entendida como os que são donos de instituições privadas de ensino, que vêem no ENEM o seu fracasso, a sua redução de capital. Afinal de contas, não estão mais tendo o absurdo de inscrições para vestibulares, vindo, então a perder espaço com o avanço do exame e, assim estão a todo vapor colocando a prova este mecanismo democrático. Alunos ligados ao setor burguês começam a utilizar as redes sociais para frisar a volta dos tradicionais vestibulares. Não querem concorrer de forma igualitária, prefere, claro, a utilização do capital no acesso a faculdade.
È notório que os fatos são lamentáveis, necessitando, porém, que algo seja feito urgentemente para melhorar a segurança antes, durante e depois da realização da prova.
Finalizamos, afirmando que essa é uma defesa única e, exclusivamente da qualidade e importância do Exame e, não se caracteriza com apologia ao Governo Federal.