Pressionado
por parlamentares e pela ameaça de perder mais de R$ 150 milhões em verbas
publicitárias do governo federal, o SBT decidiu retirar – ao menos
temporariamente – a âncora e comentarista Rachel Sheherazade do ar, segundo a
coluna Ooops!, do UOL.
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Rachel disse que era compreensível a ação de "justiceiros" no Rio por causa da omissão do poder público. |
A
versão oficial da emissora é de que a jornalista está em férias, mas, de acordo
com a coluna, isso não é verdade. Rachel já havia tirado suas férias em
janeiro, quando viajou para a França.
Em
edição do telejornal “SBT Brasil” em fevereiro último, Rachel disse que era
“compreensível” a ação dos chamados “justiceiros” que acorrentaram um suposto
infrator a um poste, no Rio de Janeiro (RJ). Por conta disso, ela e a emissora
viraram alvos de representações protocoladas pela deputada federal Jandira
Feghali (PCdoB-RJ) e por cidadãos comuns no Ministério Público.
Oficialmente,
segundo a coluna, o SBT informou que ela voltará ao trabalho no próximo dia 14
de abril. No entanto, no final de março, a própria jornalista comentou que seus
dias na TV “estão contados”, segundo o colunista Ricardo Feltrin.
Pedidos
Jandira
Feghali pediu a abertura de inquérito contra Rachel Sheherazade e o SBT, por
apologia e incitação ao crime, à tortura e ao linchamento, e a suspensão da
verba publicitária oficial da TV durante as investigações.
Na
última semana, o Congresso em Foco informou que o Ministério Público Federal
(MPF) mandou as representações para o Ministério Público do Estado de São Paulo
para condução do caso na esfera criminal.
Já
o pedido referente à suspensão de verba publicitária do governo federal para o
SBT está sob análise na divisão cível do MPF-SP, segundo a assessoria do órgão.
Entenda
mais sobre o caso:
Via
Congresso em Foco