Mostrando postagens com marcador Programa Mais Médico. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Programa Mais Médico. Mostrar todas as postagens

Médicas cubanas têm cara de empregada doméstica; será que são médicas mesmo? Pergunta jornalista




Jornalista brasileira causa revolta ao lamentar chegada de profissionais de Cuba ao Brasil: “médicas cubanas têm cara de empregada doméstica; será que são médicas mesmo? Coitada da nossa população”

Jornalista Michelne Borges diz que médicas cubanas parece empregadas
domésticas. Ela deletou sua conta no facebook após as declarações
preconceituosas. (Reprodução).
A chegada de profissionais de saúde cubanos no Brasil revela a face mais hipócrita, egoísta e retrógrada de parte da sociedade brasileira, provocando reações que causam constrangimento em qualquer brasileiro com o mínimo de bom senso.

No Ceará, médicas brasileiras hostilizaram sem nenhum pudor médicos cubanos que participavam do primeiro dia de curso. Em Minas Gerais, o presidente do Conselho Regional de Medicina, João Batista Gomes Soares, afirmou que orientará seus médicos para não socorrerem pacientes que sejam vítimas de “possíveis erros” de cubanos. A declaração do presidente do CRM/MG deflagra um claro estímulo ao crime de omissão de socorro.

Nas redes sociais os posicionamentos não são menos desastrosos. O mais recente foi o da jornalista potiguar Micheline Borges, que afirmou que as médicas cubanas “têm cara de empregadas domésticas”, questionando se as profissionais da ilha caribenha são realmente formadas em medicina.

Em outro trecho, ela reitera sua reclamação a respeito da imagem dos profissionais cubanos. “Médico, geralmente, tem postura, tem cara de médico, se impõe a partir da aparência”.
Após a repercussão, Micheline Borges deletou sua conta do Facebook. (via Pragmatismo Político)

Vamos Nós

Esse é o país em que só os hipócritas acreditam no mito da Democracia Racial. Toda nossa solidariedade aos médicos cubanos, os (as) negros (as) de forma especial.

"Estamos propondo um pacto pela saúde pública do país”, diz Dilma

 
 
Dilma Rousseff lançou na segunda-feira (08) o Programa Mais Médico Para o Brasil
Em seu pronunciamento, Dilma disse que dedicará o melhor de seus esforços para que os brasileiros tenham uma saúde de qualidade. Segundo ela, o objetivo do pacto não é apenas trazer médico do exterior, mas levar mais saúde para o interior do Brasil e para a periferia das grandes cidades. “Esse pacto não só visa trazer médicos, mas sim, levar mais saúde para o interior do Brasil, levar mais saúde para o interior das grandes cidades brasileiras, para onde se localiza a maior desigualdade”, ressaltou Dilma.

A presidenta externou que esse pacto nacional tem três grandes desafios: Construir UPAs, postos de saúde e hospitais, reformar e ampliar os que já estão em funcionamento; Garantir que essa rede de saúde funcione, com gestão e controle (ampliando o atendimento nas consultas, nos exames, nas avaliações, com estrutura e boa gestão); Suprir a rede de profissionais, com ampliação do atendimento para todos os brasileiros (contratação).
No evento foi anunciado o investimento de R$ 7,4 bilhões já contratados para construção de 818 hospitais, 601 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h) e de 15.977 unidades básicas; além do programa Mais Médicos, que garantirá a presença de médicos em regiões carentes, tais como os municípios do interior e as periferias das grandes cidades. Com as medidas anunciadas, o Brasil sairá de 374 mil para 600 mil médicos em 2026. “Vamos acelerar os investimentos em equipamentos e estruturas físicas, sempre com base na parceria entre os três níveis da federação”, lembrou.
Dilma falou sobre a ampliação de vagas em cursos de Medicina, mas lembra de que para formar um médico é necessário de 6 a 10 anos. Por isso, tomou medidas de contratação de profissionais da área, “um esforço imediato de suprir a falta de médicos”, disse. “Nunca é demais lembrar que como não se faz educação sem professores, esse programa trata de garantir médicos e estrutura”, ressaltou.

A presidenta disse que o pacto pela saúde, lançado pelo governo no fim de junho, vai ampliar a infraestrutura do setor e melhorar a formação dos médicos, mas, que até lá, os brasileiros que vivem em cidades e regiões sem atendimento não podem mais esperar. “Até que tudo isso aconteça, pergunto a vocês: quem vai atender os brasileiros que não têm acesso a médico? Estou falando do agora, dos próximos meses. Estou falando da justa e inquestionável reclamação dos brasileiros por uma saúde com mais qualidade agora".

Segundo Dilma, o povo pobre que vive nas áreas mais carentes quer um médico acessível. “E nós temos que garantir esse direito humano mais primordial – que é o direito à saúde. Mesmo que podemos oferecer uma boa remuneração, mas o profissional tem liberdade de trabalhar onde quiser. Temos que admitir, honestamente, para que todos os brasileiros tenham acesso ao médico, temos que contratar”, salientou.

“Eu convido os médicos a ouvir este chamado, como presidenta do Brasil, tenho que atender os anseios de nossa população. (...)Eu acredito no interesse dos jovens médicos brasileiros pela proposta que fizemos de trabalhar nas periferias e nas regiões mais afastadas. (…) Mas se não tivermos o número suficiente de médicos brasileiros para preencher todas as áreas que precisam, nós buscaremos médicos onde estiverem os bons médicos. Esse é o compromisso do meu governo. Essa é a nossa determinação. Nos interessa interiorizar e assegurar, em cada estado, em cada cidade, em cada residência, a garantia de um atendimento médico”, afirmou Dilma e finalizou, "este governo e esta presidenta não fogem à luta. E esta é uma boa luta!".
Via Blog do Planalto/Portal Vermelho/Agência Brasil