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(FOTO/ Reprodução). |
Um
abaixo-assinado organizado pela vereadora Luana (PSOL-SP) propõe a substituição
da estátua de Borba Gato que foi queimada durante a manifestação pelo "Fora Bolsonaro" no último dia 24 de julho, em São Paulo, por uma da líder quilombola Tereza de
Benguela.
Na
descrição do documento, há a justificativa de que a estátua do colono,
bandeirante e escravagista é uma homenagem absurda e desde então os “movimentos
sociais, negros e indígenas, à técnicos de preservação do patrimônio, juristas,
historiadores e outros profissionais defendem que a história deve ser contada
como ela realmente foi, e não com homenagens em praça pública aos algozes do
povo brasileiro” e que por isso a defesa da substituição se faz necessária.
“Rainha Tereza foi uma mulher negra
escravizada que se tornou líder quilombola. No século XVIII, enfrentou os
genocidas e escravocratas para acolher e defender negros e indígenas
perseguidos e escravizados, até ser morta pelo Exército Colonial em 1770. O
Quilombo do Piolho (também conhecido como Quariterê), abrigava mais de 100
pessoas, sendo este apenas uma das diversas experiências de resistência
afro-indígena do nosso país”, diz o abaixo-assinado. “Tereza de Benguela ficou eternizada como símbolo da força das mulheres
deste território, relembrada nacional e internacionalmente no dia 25 de julho,
dia das mulheres negras, latinas e caribenhas”, complementa.
Na petição
que está disponível para assinatura (clique aqui para assinar), tem ainda a
defesa do debate que é “falar da vida do
povo trabalhador que construiu esse país nas costas e não aceitar mais que os
assassinos do nosso povo sejam homenageados em praça pública.”
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