Cumprir a Lei 10.69/2003 é um dos passos para evitar tragédia como a da morte da professora Elisabete

Por Nicolau Neto, editor

Na semana passada mais um caso de violência nas escolas deixou grande parte da sociedade brasileira, sobretudo aqueles e aquelas que defendem os direitos humanos, estarrecidos (as). Uma professora de 71 anos que tinha evitado uma briga entre dois estudantes do ensino fundamental em São Paulo foi morta a facadas dentro da unidade de ensino.

Mas o que teria acontecido de fato dentro da escola? O que motivou a briga entre os estudantes? O que poderia ter sido feito para evitar a morte da professora?

Segundo informações colhidas junto aos principais sites do país, "'colegas contam que a briga começou porque o agressor usou termos racistas durante uma discussão. "Chamou o menino de preto, de macaco e aí o menino não gostou, partiu pra cima dele, aí a Bete, que é a professora, separou"', destacou um dos estudantes.

Percebe- se que o racismo esta entre os motivos apontados para o atentado que culminou na morte da professora. A professora não mais esta entre nós. Foi uma das vítimas do racismo. Mas o estudante que sofreu os ataques racistas está aí. Como ele está? Como ele passará a ver a escola a partir de agora?

Trabalhar o racismo estrutural dentro das escolas é mais que necessário. Evita casos como esses. Discutir e fazer cumprir o que preceitua a Lei 10.639/2003 é, sem dúvida, um caminho para isso.

Essa semana estamos levando pra aulas essa questão. Posteriormente, faremos oficinas sobre análise dos livros didáticos utilizados. Precisamos destacar que a negritude não só construiu esse país, como foram e são intelectuais em várias áreas.

Na imagem que ilustra esse texto, dados da lei supracitada trabalhada nas turmas de segundos e terceiros anos na segunda (3) e hoje (4).

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