Rádio Altaneira FM confirma presença no II Congresso da ABRAÇO Ceará


O Sesc Centro da capital cearense, Fortaleza, será palco nesta sexta-feira, 14, do II Congresso Estadual das Rádios Comunitárias, evento organizado pela Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária no Ceará - ABRAÇO Ceará.

Comunicadora Michele Alves, do Programa "Tarde Mania".
A Rádio Comunitária Altaneira FM fará parte do evento com as comunicadoras Elenice Pereira, que apresenta no horário de 08h00 as 11h00 da manhã o programa semanal “Eu te Conto” e Michele Alves, responsável por exibir de forma semanal, das 14h00 as 17h00 da tarde o programa “Tarde Mania”. Elas ganharão a companhia de Cícero Chagas, do Conselho Fiscal da Associação Beneficente de Altaneira - ABA, neste encontro.

De acordo com publicação nesta quarta-feira, 12, da ABRAÇO-Ceará, 13 emissoras de rádio já confirmaram presença. Além da Altaneira Fm, aparece na publicação as rádios Nativa,de Tabuleiro do Norte, Quixelô FM, de Quixelô, Jucas FM, do município de Jucás, Alencar FM, de Iguatu, Central FM, de Quixadá, Marazul, de Paracuru, Bela Vista, de Alcântaras e Pontal FM, de Chaval. A capital Fortaleza será representada por quatro emissoras, a saber, Polo FM, João XIII, Comunidades Dias Macedo e Sucesso FM.

Ainda segundo a publicação da entidade as inscrições podem ser encaminhadas para o email abracoceara@gmail.com. E os que almejarem participar como ouvinte a solicitação pode ser feita até as 18h00 desta quinta-feira, 13, para o e-mail sugerido.




Vereador Pede Exoneração de Assessora por ela expressar seu Ateismo

Assim como os crentes postam no Facebook mensagens sobre Deus, Renata Helena Ghiggi (foto abaixo), que é assessora de imprensa na Câmara Municipal de Antonio Prado (RS), afirmou que é direito dela expressar em seu perfil particular na rede social a sua descrença na existência de divindades.

Nunca agredi quem pensa diferente de mim”, dissse. “E não estou obrigando ninguém a ser ateu.”

Na sessão do dia 14 de fevereiro, o vereador Alex Dotti (PMDB) ocupou a tribuna do plenário para pedir a exoneração de Ghiggi do cargo, a troca dela “urgente”, porque, disse, “a cidade de Antônio Prado é uma cidade de fé”.

Para o vereador, “quem não acredita em Deus pode não acreditar, mas não deve divulgar”.
Dotti cometeu crime de discriminação religiosa e pode, por isso, ser acionado pelo Ministério Público Estadual para se explicar.

O preconceito do vereador contra ateus vem tendo forte repercussão nas redes sociais e imprensa nacional. Dotti tem se recusado a falar sobre o assunto com jornalistas.

Valdicir Viali (PTB), presidente da Câmara, informou que não haverá exoneração de Ghiggi.
A assessora estava na Câmara no dia em que Dotti pediu a sua cabeça. Ela disse ter ficado “chocada”, porque não esperava que Dotti “fosse levantar isso em uma sessão”.

O vereador já tinha entrado no Face de Ghiggi e lá ter discutido sobre o fato dela ser ateia. “Ele [o vereador] entrou na discussão, nos comentários da postagem [sobre questionamento da existência de Deus], e a conversa passou a ficar de baixo nível. Aí começou a história.”

Na tribuna, naquela sessão, Dotti afirmou ter resolvido falar sobre o ateísmo da Ghiggi porque ela no ano passado tinha tirado o crucifixo do plenário quando ali compareceram crianças para uma atividade.

Vereador pediu a exoneração de Renata Ghiggi por ela
não acreditar na existência de deus.
Foto: Divulgação.
Ela confirmou que removeu o crucifixo porque o Estado é laico e, por isso, não pode privilegiar nenhuma religião. “Na época, eu estava trabalhando com crianças, falando sobre política com elas. Como ia falar do crucifixo na Casa do Povo?”. Algum tempo depois, o símbolo dos católicos voltou a ser exposto no plenário.

"Eu nunca agredi quem pensa diferente de mim e não estou obrigando ninguém a ser ateu, disse Ghiggi. “Mas entendo que a Câmara deve ser laica.

Ela falou que começou a questionar a existência de Deus quando era criança, quando a religião lhe foi imposta.

"Aprendi que tinha de rezar para Deus não me castigar, aprendi que tinha que fazer as coisas certas porque senão Deus não ia me recompensar. Com 12, 13 anos, comecei a me questionar, buscar conhecer outras religiões. No fim das contas, não concordava com nenhuma. Não acredito em Deus, realmente, não sou agnóstica, não tenho dúvidas."




Câmara retira Marco Civil da Internet da pauta e PMDB orienta votação contra proposta


O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, anunciou que, a pedido dos ministros da Justiça, José Eduardo Cardoso e Casa Civil, Aloísio Mercadante, retirou o marco civil da internet da pauta desta semana.



O presidente informou que os ministros explicaram que querem algum tempo para poder construir um acordo que permita a aprovação da proposta. “Eu ouvi o apelo do ministro Aloizio Mercadante [da Casa Civil] e do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que pediram mais uma semana para se chegar a um acordo para que o texto aprovado seja acordado por toda a Câmara dos Deputados”, disse Alves.



O líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ), já disse várias vezes que a orientação da bancada é votar contra o marco civil da internet. Cunha também apresentou um texto alternativo para a proposta.



Henrique Eduardo Alves afirmou que nesta quarta-feira será concluída a votação do Código de Processo Civil. Ele considerou essa a proposta mais importante desta legislatura. Em seguida, o Plenário deve começar a discussão da PEC da Defensoria Pública e propostas relativas ao Superior Tribunal de Justiça.


Via Congresso em Foco

Caso Ucrânia: “A Guerra Fria não terminou”


Se for verdade que a guerra é a continuação da política por outros meios, como sentenciou Clausewitz, não é a verdade inteira: também a política pode ser a continuação da guerra por outros meios. Sobretudo neste tempo em que as declarações solenes de fim das guerras não são mais do que momentos de reconfiguração das ditas que continuam por muito mais tempo, ainda que noutras vestes.

A Guerra Fria não terminou, mesmo que tenha sido declarada extinta em 1989 sobre os escombros do Muro de Berlim. E nem foi preciso a guerra de cinco dias na Geórgia para o provar. As revoluções coloridas que foram mudando as cores políticas do espaço pós-soviético já o tinham mostrado à saciedade. Porque, sendo expressões genuínas de protesto, social e politicamente muito heterogêneo, contra regimes autocráticos de perpetuação das novas nomenklaturas, essas revoluções foram invariavelmente financiadas, equipadas e politicamente apoiadas pelos Estados Unidos e pela União Europeia.

A disputa da influência sobre o espaço pós-soviético foi, pois, desde 1989, a continuação da guerra (fria) por outros meios. Nessa disputa, a União Europeia assumiu-se e foi assumida como referência sedutora, promessa de prosperidade econômica e de cumprimento de todas as fantasias consumistas, a que acrescia a chancela internacional de transições democráticas de baixíssima densidade e a garantia de segurança contra qualquer tentação revanchista da Rússia.

O redesenho foi-se processando paulatinamente, primeiro a coberto da falência do Estado russo e depois sob o compromisso de manutenção do statu quo do anel de proximidade imediata da Rússia. A quebra desse compromisso teve um primeiro ensaio em 2008 na Geórgia e a isso a Rússia respondeu com cinco dias de metralha e o apoio estratégico à secessão da Abecásia, da Ossétia do Sul e da Transnístria.

Agora disputa-se a Ucrânia. Ou seja, disputa-se um mercado de mais de 40 milhões de pessoas, disputa-se um importante produtor de alimentos e disputa-se um território até agora nevrálgico para a passagem do gás da Rússia para a Europa. É uma disputa entre credores. Por um lado, a Rússia quer aglutinar a Ucrânia no seu projeto de integração regional - a Eurásia - juntando-a à Bielorrússia, ao Cazaquistão e à própria Rússia. E como a um país falido não é preciso prometer mundos e fundos para o cativar, bastou a promessa de um crédito de 15 mil milhões de dólares e a baixa substancial do preço do gás natural para Kiev se inclinar para esse lado. Por outro lado, a União Europeia - leia-se, a Alemanha - quer atrair a Ucrânia como mercado e já anuncia a bem nossa conhecida "inevitabilidade de reformas estruturais".

É esta vampirização da Ucrânia pelas potências que está em jogo por estes dias. Nesse jogo só há uma certeza: os ucranianos sairão sempre a perder, seja qual for o credor que lhes couber em sorte. Haja ou não divisão do país em dois, prevaleça a política como continuação da guerra por outros meios ou prevaleça a guerra como continuação da política por outros meios, aos ucranianos será só dada a mais sórdida das escolhas: entre o sufoco das liberdades às mãos dos tiranetes de turno e o sufoco das vidas às mãos dos tecnocratas das reformas estruturais. A tragédia dos povos da Ucrânia é essa mesmo: a história fez deles peões de um jogo jogado sempre por outros. Que para qualquer desses outros, a guerra ou a política - ou seja, a guerra quente ou a guerra fria - sejam apenas escolhas técnicas para obterem os mesmos resultados só acrescenta tragédia ao horizonte das gentes da Ucrânia.

A análise é José Manuel Pureza e foi publicado originalmente no Diário de Notícias, de Portugal.

Via Carta Maior

O que muda em sua vida com a aprovação do Marco Civil da Internet?


Nas próximas horas, uma batalha decisiva pelos seus direitos na internet será travada no Congresso Nacional. O Marco Civil da Internet (PL 2126/2011) será votado de forma pioneira no Brasil, definindo as regras de um jogo que está sendo debatido e disputado em todo o mundo.

De onde veio isso?

Esse não é um projeto só do governo brasileiro, ele foi construído coletivamente definindo direitos e deveres dos cidadãos e empresas na internet. O enorme esforço de diversos setores da sociedade deu forma ao projeto com o maior consenso possível para a garantia dos principais direitos civis na internet.

1 - LIBERDADE DE EXPRESSÃO

O que acontece hoje?


Hoje, o que você escreve na rede pode ser eliminado sem qualquer chance de defesa. A velha e boa censura, que aterrorizou o país durante a ditadura militar, é uma prática corrente na internet, com a diferença que não é mais necessário um órgão especializado do Estado autoritário para se retirar textos, imagens, vídeos e qualquer tipo de conteúdo do ar. Basta um telefonema, ou um email de quem não queira ver o conteúdo divulgado. A falta de leis que se refiram à internet cria uma insegurança jurídica para os sites que hospedam os conteúdos e, com o receio de serem responsabilizados pelo que foi publicado pelos seus clientes como se fossem eles mesmos os responsáveis, simplesmente retiram o conteúdo do ar. Isso faz, por exemplo, com que prefeitos que não gostam de críticas ameacem processar por difamação um provedor que hospeda um blog. Ou que corporações da indústria cultural notifiquem o youtube para retirada de conteúdos que utilizem obras protegidas por direito autoral.

A Regulamentação do Marco Civil da Internet foi tema
de palestra do I Encontro de Blogueiros do Cariri, em
Altaneira.
E eu com isso?

Você pode pensar: “Mas é justo que sejam punidos difamadores ou quem o usa indevidamente obras protegidas de propriedade intelectual privada”. Talvez, mas a pergunta é: “Quem decide isso?” Quem disse que o uso era realmente indevido? Quem disse quer se tratava de difamação, e não apenas de uma crítica ou denúncia? Essa decisão não pode ser tomada unilateralmente nem pelo denunciante, nem pelo denunciado. Por isso, as democracias modernas inventaram um sistema para tentar resolver essa questão que se chama sistema judiciário, colocando a responsabilidade da decisão na mão de um juiz. Como não há lei na internet, políticos e corporações se valem do risco econômico que os sites estão sujeitos e, com simples notificações, criem uma indústria de censura automática na rede, sem respeitar qualquer processo legal, ou dar o direito de defesa a quem produziu e divulgou os conteúdos questionados. Você perde liberdade para se expressar na rede e de se informar pelo que foi censurado!


E o que muda com a aprovação do Marco Civil da Internet?

O artigo 20 do Projeto de lei 2126/2011 retira a responsabilidade dos sites sobre os conteúdos gerados por terceiros, acabando com a insegurança jurídica e com a desculpa utilizada para a censura automática.

E quem joga contra?

A pressão da Rede Globo conseguiu criar no Marco Civil uma exceção para esta regra, ao definir que, para conteúdos com direito autoral, serão tratados especificamente na Lei de Direito Autoral, o que mantém a situação atual para esses tipos de conteúdo até que a lei seja reformada. Com isso, a Globo seguirá censurando o debate acerca de sua obra na internet, mas os outros tipos de conteúdos passam a ter uma garantia legal contra a censura automática.

2 – PRIVACIDADE

O que acontece hoje?

A privacidade se transformou, literalmente, em uma mercadoria na internet. Geralmente, nos diversos serviços gratuitos que podem ser utilizados na rede, o produto a ser comercializado é o próprio internauta na forma dos seus dados mais íntimos. Plataformas como Google e Facebook utilizam suas informações pessoais, os dados gerados pelo seu comportamento, tais como buscas, avaliações positivas e negativas de conteúdos existentes e o próprio conteúdo da sua comunicação para vender para empresas interessadas no seu padrão de consumo, ou mesmo para fornecer a governos que estejam monitorando a movimentação política de seu país ou de outros. O ex-agente da NSA, Edward Snowden, revelou ao mundo que a agência de espionagem estadunidense monitorava a comunicação privada de cidadãos de forma massiva e não apenas em investigações pontuais. Snowden também revelou que a espionagem contava com a colaboração de empresas de tecnologia e infraestrutura.

E eu com isso?

A lógica da privacidade como mercadoria compromete a própria liberdade de expressão. Sem regras de proteção da privacidade, estamos vulneráveis ao humor de um Estado autoritário, vigilante e aos interesses privados das empresas. Quanto vale o acesso aos dados dos seus exames médicos? E do seu histórico contábil? Suas preferências políticas, sexuais e culturais?

E o que muda com a aprovação do Marco Civil da Internet?

O Marco Civil estabelece uma série de proteções a nossa privacidade na internet. O artigo 7 define  que as fotos e textos que você excluiu há muito tempo do Orkut e que pensa terem sido apagados com a sua saída desta rede social, finalmente terão que ser efetivamente excluídos com a aprovação da lei. O marco civil não impede a espionagem americana, mas coloca na ilegalidade a cooperação entre empresas e governos no monitoramento massivo. A lei também não impedirá Google e Facebook de venderem nossas informações, mas define que isso deve ser autorizado de forma livre, expressa e informada. Isso sim impede que as empresas de telecomunicação guardem os dados de tudo o que fazemos na rede.

E quem joga contra?

As bancadas policialescas do Congresso Nacional conseguiram a inclusão do artigo 16 ao projeto. Este artigo define o armazenamento obrigatório de tudo que se fizer em determinados sites para fins de investigação policial. Esta inclusão vai de encontro a todo espírito de proteção da privacidade ao estabelecer a vigilância em massa. Inverte o preceito constitucional da presunção de inocência, onde todos passam a ser considerados culpados até provem o contrário.

3 - NEUTRALIDADE DE REDE

O que acontece hoje?

Este é o ponto de maior polêmica entre sociedade civil e empresas de telecomunicações. Com a aprovação da neutralidade de rede como um princípio, as empresas donas dos cabos por onde trafegam os pacotes de dados ficam impedidas de favorecer esse ou aquele serviço, esse ou aquele produto no tráfego. Basicamente, todo conteúdo deve trafegar da mesma forma, com a mesma qualidade. Essa definição é importantíssima para garantir que a internet se mantenha como um meio democrático, onde todos têm as mesmas condições de falar e ganhar repercussão. Ter uma rede neutra é definir que o dono da estrada não pode definir que veículos podem andar mais rápidos e quais tem que enfrentar um congestionamento. Se nossas estradas não fossem neutras em relação a quem viaja por elas, existiriam uma larga pista para quem pagasse mais e um pista estrita para quem não tivesse dinheiro. Ou ainda a administradora da estrada poderia definir, em um acordo comercial com montadoras, que algumas marcas de automóveis passam sem pagar pedágio, enquanto as outras são obrigadas a pagar. Como não existem leis obrigando a neutralidade na rede de internet, hoje as estradas digitais são administradas de forma assimétrica por quem controla os cabos.

E eu com isso?

Sem uma rede neutra, você não tem como saber se o serviço que usa está ruim por um motivo técnico, ou por um acordo comercial que você desconhece. Você não tem como saber se o serviço de voz do Skype está ruim por que a Microsoft (dona do Skype) não paga a NET para passar os seus produtos pela rede. Sem neutralidade,  a internet pode ser vendida como uma TV a cabo e você perde dos dois lados. O seu site não será tão visto na internet quanto o de uma corporação transnacional que poderá pagar por isso. Além disso, você não encontrará os conteúdos pelos quais não puder pagar. Perde-se dos dois lados e quem controla a infraestrutura ganha dos dois lados.

E o que muda com a aprovação do Marco Civil da Internet?

O artigo 9 no marco civil diz, claramente, que a empresa de infraestrutura deverá “tratar de forma isonômica quaisquer pacotes de dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicação”. Ou seja, deve ser neutra em relação ao que passa nos seus cabos vendendo apenas capacidade de tráfego sem interferir no tráfego em si.

E quem joga contra?

As empresas de telecomunicação, mais conhecidas como  Vivo/Telefônica, Claro/Embratel, TIM e Oi, são as principais opositoras,  pois querem poder negociar de todos os lados do balcão e impor condições assimétricas para o consumidor. Essas empresas depositam no deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) suas esperanças de obstruir o projeto de lei que as obriga respeitar direitos civis na rede.

O QUE PODE SER FEITO?

Para fortalecer a luta em defesa de um Marco Civil da Internet, que seja capaz de estabelecer, democraticamente, princípios, direitos e deveres para o uso da Internet, ativistas e organizações da sociedade civil organizaram uma agenda intensa de mobilizações para os próximos dias:


Muito deste resultado também depende de você.


A análise é de Pedro Elkman, coordenador do Intervozes, e foi publicado originalmente no Carta Capital

Governo Municipal de Altaneira apresenta nova Assessoria de Comunicação

Prefeito Delvamberto em evento que oficializou a
estudante Palloma Caldas como nova Assessora de
Comunicação. Foto: João Alves.
Em reunião nesta última sexta-feira, 07, na sede da Secretaria Municipal da Educação, o prefeito de Altaneira, Delvamberto Soares (Pros) apresentou e oficializou junto ao secretariado a nova composição da Assessoria de Comunicação.

Na apresentação da nova integrante, Delvamberto fez menção à importância de se investir com seriedade nesse setor. Segundo ele, a área da comunicação, principalmente em municípios de pequeno porte como Altaneira ganha um relevância muito maior. É ela que se bem feita irá permitir uma relação de transparência do pode público com nossos cidadãos contribuintes e servidores, por isso estamos investindo em mais um jovem talento de nosso município, ressaltou.

A nova integrante do grupo de comunicação, a estudante de Sistema de Informações no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE, em Crato, Palloma Caldas em discurso de oficialização arguiu que pretende dialogar de forma constante com os órgãos desse município e que tem a intenção de abrir mais espaços para a publicidade das ações do governo, como um programa de rádio. 

Já adotamos algumas medidas emergiciais, como por exemplo um perfil no facebook com o nome “Altaneira Ações” e um e-mail assessoriadecomunicacaoalt@yahoo.com.br”, argumentou ela. Atualmente as publicações são feitas nas redes sócias, através de perfis criados no facebook e no blog intitulado Altaneira DivulgAção.

Palloma substituirá Anderson Carlos e Italo Duarte que responderam pela área durante o ano de 2013 e fará companhia a João Alves que prestará serviços de fotografia.

Já passaram também pela Assessoria de Comunicação de Altaneira o professor de Filosofia da Rede Estadual de Ensino, Fabrício Ferraz e os jovens universitários Cláudio e Givanildo Gonçalves.


Definido 2º Entrevistado na II Edição da Altaneira em Revista

O Rancho Mandada, propriedade dos professores Fabrício Ferraz e Heloisa Bitu, situado a Rua Padre Agamenon Coelho, foi palco na manhã deste domingo, 09, de um encontro que agregou os principais blogueiros do município de Altaneira com o propósito de apresentar, discutir e definir a pauta para o segundo exemplar do projeto intitulado “Altaneira em Revista”, uma iniciativa da Rede de Blogs de Altaneira.

Blogueiros reunidos no Rancho Mandala para discutir
pauta da II Edição da Altaneira em Revista.
Foto: Ariocélio Soares.
Foi consenso entre os presentes que o ex-prefeito Antonio Dorival de Oliveira será o próximo entrevistado na nova edição que ainda incorporará os artigos dos principais blogs altaneirenses.

Dorival foi eleito prefeito em dois mandatos, 2005 a 2008 e 2009 a 2012 pelo PSDB. Porém a sua segunda estada à frente da prefeitura foi interrompida em 2010 por abuso do poder econômico nas eleições municipais de 2008.

De acordo com um dos idealizadores do projeto e administrador do Blog de Altaneira, o jurista Raimundo Soares Filho, a intenção é lançar mais três edições, cada uma delas com uma personalidade política a ser alvo de entrevistas. “A nossa intenção é fazer uma volta na história de Altaneira, uma espécie de ponte entre passado e presente. Assim começamos com o primeiro prefeito, Francisco Fenelon, passaremos por um passado bem recente, como a entrevista com o ex-prefeito Dorival, retornaremos ao passado com o também ex-prefeito João Ivan até chegarmos ao presente, com o gestor Delvamberto Soares”, afirmou ele ao defender a ideia do entrevistado na II edição da revista.

Cícero Chagas, educador da Rede de Educação Cidadã – RECID, arguiu sobre a necessidade de se pensar em criar uma assinatura da revista. “Isso dará um peso maior ao projeto, além de permitir maior acessibilidade aos que desejarem conhecer e ingerir conteúdos de excelentes qualidades”, ressaltou.

Participaram também do encontro este signatário, Paulo Robson, do blog Professor Paulo Robson, Vinícius Freire, do blog Igreja da Graça de Altaneira, Humberto Batista, do Esporte é Vida, Júnior Carvalho, do A Pedreira, Antonio Clécio, do blog do São Romão, além do professor da rede estadual de ensino, Fabrício Ferraz, o empresário Ariocélio Soares e a jovem Advogada Géssica Caldas que, na oportunidade deixou com o grupo de blogueiros um acervo de fotografias e cópias de um jornal editado por seu pai, Maurício Caldas, datado da década de 90 para análise e digitalização, podendo ser incluso na próxima edição da revista.

Ficou acordado que haverá um próximo encontro, marcado para o dia 06 (seis) de abril. Na oportunidade serão definidos os últimos detalhes do exemplar, além da apresentação do balancete da I Edição da Revista.