IPI para veículos sobe a partir de janeiro de 2014: Confira nova tabela de alíquotas


O Diário Oficial da União publicou ontem, 24, decreto que estabelece o aumento das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis. Na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, havia antecipado que o IPI para os veículos voltaria a subir em 2014, apesar dos pedidos das montadoras e do impacto sobre os preços.

O reajuste gradual foi publicado sem o abatimento do Programa Inovar-Auto, criado pelo governo para estimular a produção doméstica de automóveis. A empresa que aderir poderá reduzir em 30 pontos percentuais a alíquota conforme o programa, que tem prazo de encerramento em 2017.
Foram anunciados mudanças nas alíquotas de automóveis de IPI que passam a vigorar a partir de 1º de janeiro até 30 de junho do próximo ano, e ainda outro reajuste para o período entre 1º de julho de 2014 a 31 de dezembro de 2017.

Os móveis também tiveram reajuste da alíquota de IPI, que passa em 1º de janeiro de 3,5% para 4%. Em junho, o governo vai avaliar o impacto da política para ver como vai prosseguir os aumentos do imposto para o setor.

O secretário interino da Fazenda, Dyogo Henrique de Oliveira, disse que o governo ainda não sabe como as mudanças no IPI vão afetar o controle dos preços. “Não calculamos ainda os impactos na inflação porque existem vários fatores a serem considerados, como os estoques, por exemplo”. Ele explicou também que o governo vai acompanhar o impacto do reajuste também para os automóveis, para confirmar os valores que vão vigorar a partir de 1º de julho de 2014.

Com a redução de 30 pontos, para os veículos populares flex (1.000 cilindradas) o decreto determina, por exemplo, que a alíquota passará, em 1º de janeiro, para 3%, com incidência até 30 de junho. Entre 1º de julho e 31 de dezembro de 2017, o IPI será 7%.

Veículos de cilindrada entre 1.0 e 2.0 flex (gasolina e álcool) passam para 9% agora e depois para 11%, a partir de 1º de julho do próximo ano. Na mesma faixa de cilindrada, mas exclusivamente a gasolina, os veículos passam para alíquota de 10% e depois para 13%, a partir de 1º de julho do próximo ano.
Com relação aos utilitários, a alíquota do IPI passa para 3% agora e depois 8% a partir de 1º de julho do próximo ano. Utilitários para transporte de carga passam a 3% no primeiro momento, e depois alcançam 4%. Os caminhões vão continuam isentos do IPI.

Veja a nova tabela de alíquotas do IPI


Automóveis

Alíquota anterior

De janeiro a dezembro de 2013
Nova proposta
Jan a Jun 2014
A partir de Jul 2014
Até 1.0
7,0%
2,0%
3,0
7,0%
De 1.0 a 2.0 flex
11,0%
7,0%
9,0%
11,0%
De 1.0 a 2.0 gas
13,0%
8,0%
10,0%
13,0%
Utilitários
8,0%
2,0%
3,0%
8,0%
Utilitários de carga
8,0%
2,0%
3,0%
4,0%
Caminhões
5,0%
0,0%
0,0%
0,0%



  Via Agencia Brasil

Voto é como vacina: tem que ser obrigatório*



Bonita, ingênua, desinformada e irresponsável

A defesa do voto facultativo é muito bonita. Bonita, ingênua, desinformada e irresponsável. É preciso fazer esse debate com todo o respeito às pessoas que pensam diferente, que são muitas. Mesmo o “irresponsável” que acabei de utilizar tem um sentido respeitável, que será explicado adiante. A intenção aqui, mais do que fazê-las mudar de ideia, é antes incentivá-las a repensar seus argumentos.


É bom tratar do tema antes que seja tarde demais. Antes que o Brasil resolva entrar nessa canoa furada. Há sempre propostas de emenda constitucional tramitando no Congresso. O voto facultativo pode nos surpreender, um dia, como um presente de grego.

Há pouco, tivemos o triste exemplo do Chile, que elegeu sua presidenta, Michelle Bachelet, com a expressiva proporção de 62% dos votos, mas com a presença de menos da metade dos eleitores. Houve quem apoiasse Bachelet e preferiu não votar pela simples suposição de que ela já estaria eleita, e seu voto não faria diferença. O mesmo deve ter ocorrido com alguns eleitores do lado adversário.

Uma parte importante dos eleitores votou não com base em suas convicções, mas em pesquisas de opinião.

Direito, sim; obrigação também

Vota quem quer, pois o voto é um direito, certo? Errado. O voto é um direito, mas, como qualquer outro direito, ele traz consigo obrigações. A educação também é um direito, mas os pais são obrigados a colocar os filhos na escola (Estatuto da Criança e do Adolescente, art. 55: “Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino”).

A saúde é um direito, mas as famílias têm a obrigação de vacinar seus filhos. As pessoas devem estar vacinadas contra algumas doenças se quiserem visitar alguns estados e outros países. Os direitos são custeados graças à nossa obrigação de pagar impostos – o nome não é à toa.

Há uma frase do ex-senador Roberto Campos, famosa e muito repetida pelos papagaios de seu liberalismo, segundo a qual nossa Constituição tem muitos direitos e poucas obrigações. Basta ler a Constituição para comprovarmos que isso é uma balela. Na melhor das hipóteses, uma piada.

Mesmo o título dos direitos e garantias fundamentais é aberto com o capítulo que se intitula “Dos direitos e deveres individuais e coletivos”. O célebre e generoso art. 5.º, que expressa todo o sentido do apelido de “Constituição Cidadã” dado à Carta Magna brasileira, começa proferindo que “homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações”.

Do voto deveríamos pensar o mesmo. É um direito e igualmente uma obrigação. O cidadão que quer direitos está assumindo que tem uma relação com o Estado, que é o agente responsável por garantir esses direitos e cobrar as obrigações. O cidadão que tem o direito de reclamar do Estado, a plenos pulmões, é o mesmo que tem a obrigação de dizer ao Estado que rumo ele deve tomar. Para que o Estado represente o que o cidadão quer, o pressuposto é que ele, na condição de eleitor, diga o que quer e o que não quer.

Pesquisa alguma substitui o voto

A relação entre Estado e sociedade não pode ser marcada pela abstenção. A razão é simples: não sabemos exatamente o que a abstenção significa em uma eleição.

A democracia não pode trocar eleições por pesquisas de opinião para saber o que o cidadão quer do Estado. Por melhores que sejam as pesquisas, e são muitas, e são díspares, certamente alguém vai estar errado sobre algo muito importante de ser aferido.

A opinião pública está livre para ser analisada por qualquer um, da forma que achar melhor. Mas a vontade do cidadão, isso não pode ser deixado a qualquer um, de qualquer jeito. É algo importante demais para ficar nas mãos de institutos de pesquisa ou, pior, de charlatães de plantão, especialistas de assuntos aleatórios, golpistas contumazes e toda uma legião de oportunistas ávidos em sequestrar a opinião daqueles que se abstiverem. Se ninguém gosta de dar um cheque em branco a quem foi eleito, muito menos deveriam dar a quem sequer foi eleito.

A luta pelo voto está sendo esquecida

A defesa do voto obrigatório perde terreno, entre outras razões, porque sua maneira mais comum é também a mais infame possível. Há péssimos defensores do voto obrigatório que usam o argumento de que o brasileiro ainda não está pronto para o voto facultativo. É de um complexo de vira-latas atroz.

Do lado do voto facultativo, há políticos que o defendem por convicção. Uma convicção bonita, ingênua, desinformada e irresponsável. Cabe aqui a explicação: tratam o voto como um direito que não responsabiliza o cidadão. Péssimo exemplo.

Alguns outros políticos defendem o voto facultativo por conveniência. Querem falar o que a maioria dos eleitores quer ouvir. Da mesma forma, acontece com os eleitores. Há  os que o defendem por convicção. E há outros que o preferem simplesmente porque acreditam que seu voto vale bem menos a pena do que o churrasco do final de semana.

Aqueles um pouco mais politizados dirão: “mas democracia não é só voto!”. “Só”?

Será que quem usa esse “só” impunemente sabe um pouco da história da luta pelo voto universal? Tudo bem que o movimento cartista inglês, de 1830; , as revoluções de 1848; as sufragistas (que defendiam o voto feminino) do início do século passado, e tantos outros movimentos estão  distantes no tempo, e nem todo mundo ainda se lembra das aulas de História. Também há uma nova geração que nasceu depois da ditadura.

Esse “só” mostra o quanto o voto, desmoralizado por muitos partidos e políticos, acaba banalizado e esculhambado também por muitos eleitores. Não se pode relegar a um final melancólico uma conquista que foi garantida a duras penas, com o suor, as lágrimas e mesmo o sangue de muitos que lutaram para que pudéssemos exercê-lo, em toda a sua plenitude.

O voto facultativo é uma péssima ideia, um palpite infeliz, um desserviço à democracia.  Mas e os países avançados? Não têm, todos eles, voto facultativo?

Não todos, muitos, é verdade. Vários só tornaram o voto facultativo recentemente, e nada impede que voltem atrás. Muitos países avançados têm voto facultativo e têm também pena de morte, proibição ao uso do véu por mulheres (em claro desrespeito à liberdade individual e religiosa) e tratam imigrantes como animais. Muitos deles têm uma regulação da mídia para ninguém botar defeito.

O fato de um país ter voto obrigatório não faz dele um país avançado. O fato de um país ser avançado não faz com que ele tenha voto facultativo. O argumento sobre países avançados não ajuda no debate, pois não esclarece como funciona o sistema eleitoral como um todo, e não se diz das consequências que a desobrigação do voto acarretou.

Na França, Reino Unido e Alemanha, o comparecimento às urnas costuma ser bem maior do que o que se viu no Chile e do que, tradicionalmente, se verifica nos Estados Unidos. É bem provável que nossas taxas de abstenção fiquem bem mais próximas da chilena e da norte-americana do que da britânica.

A taxa de abstenção varia conforme a eleição, conforme os candidatos, conforme a situação econômica, conforme a raiva dos eleitores. Falar que muitos países avançados têm voto facultativo, pura e simplesmente, é apenas um argumento do tipo Maria-vai-com-as-outras.

TSE deveria ensinar a votar branco e nulo

Hoje, o eleitor que não quiser votar tem duas opções: justificar ou pagar a multa. A multa tonou-se irrisória para a maioria dos brasileiros. Vai de 3% a 10% do valor do salário mínimo. Outras penalidades acabam sendo mais relevantes. O título pode ser cancelado e a pessoa fica impedida de fazer concursos públicos, receber empréstimo de instituições financeiras públicas, tirar passaporte e carteira de identidade, entre outras.

Todos são obrigados a comparecer, mas não a votar, na medida em que há a opção do eleitor anular o voto.

O único resquício autoritário ainda presente no processo eleitoral brasileiro e que precisa ser abolido é a pregação frequente, feita pelos ministros que ocupam a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de que o eleitor não deve anular o voto e precisa votar em alguém. Isso é descabido, pois nada autoriza a Justiça a se meter na opinião do eleitor. Não há lei que obrigue o eleitor a votar em alguém.
Tanto o voto branco quanto o voto nulo são expressões democráticas da livre manifestação. Deveriam ser opções de voto respeitadas e melhor informadas. O cidadão tem direito de votar em branco, se quiser, e de votar nulo, se preferir. A urna eletrônica admite as duas possibilidades.

O que o TSE pode e deve fazer, cumprindo sua obrigação de preparar o eleitor para o processo, é reservar espaço no horário eleitoral para dizer que o voto é importante, que o eleitor tem sua chance de escolher bons representantes, e ensinar o eleitor que, se ele não quiser votar em uma pessoa, pode votar no partido.
Se não quiser votar em ninguém, nem pessoa, nem partido, pode votar branco. Se ainda assim achar que ninguém merece sua escolha, pode anular seu voto.

O TSE deveria ensinar as pessoas que queiram votar branco ou nulo a fazê-lo, esclarecendo a diferença. O eleitor que não teve tempo de se informar e não sabe em quem votar deve saber que pode votar em branco e que não precisa passar vergonha por isso. O eleitor que viu o programa eleitoral e não ficou satisfeito com ninguém, ou é contra o voto em si, por princípio, pode expressar sua contrariedade ou descontentamento votando nulo.

Com isso, tiraríamos das urnas um voto que é irresponsável e de péssimas consequências, qual seja, aquele em que o eleitor vota em qualquer um ou no primeiro que aparecer em sua frente, na boca de urna. Teríamos, provavelmente, mais brancos e nulos, mas escolhas mais bem feitas. De sobra, haveria informações mais fiéis sobre o grau de insatisfação, desinteresse e desinformação dos eleitores, o que seria benéfico para a análise sobre a quantas anda nossa representação.

Vacina incomoda, mas é importante

O voto é como uma vacina. Daquelas que as pessoas podem ou não querer tomar, mas, se não o fizerem, devem arcam com as consequências. Como direito, as vacinas devem sempre estar à disposição de todos os que queiram favorecer seu organismo, mas servindo também ao propósito de preservar o convívio social. O direito individual caminha junto com a obrigação que cada cidadão tem com a coletividade.

Ano que vem tem eleições. Precisamos tomar a vacina, por mais que muitos não gostem da injeção e prefiram xingar a classe dos farmacêuticos. A democracia brasileira vai dizer “muito obrigada”.


Texto de Antonio Lassance (Cientista Político) e publicado originalmente no Carta Maior

Nova Lei pode deixar mais de 30 ex-gestores impunes



Deputado Tin Gomes, responsável pela iniciativa, tem
processos como presidente da Câmara, secretário e vice-prefeito
de Fortaleza.
Medida que prevê prescrição de processos no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) após cinco anos pode anular, apenas em 2014, ações envolvendo 32 ex-gestores de Fortaleza. Um dos principais beneficiados é o próprio autor da proposta, deputado Tin Gomes (PHS), que responde a ao menos quatro processos na Corte. Com a nova norma, uma das ações já perde a validade em fevereiro. Na sexta-feira, foi aprovada na Assembleia mensagem do TCM que adequa a lei à emenda constitucional proposta por Tin Gomes, aprovada em 2012.

Há 32 ex-gestores à espera de decisão final em processos que começaram a tramitar em 2009. Como todas as ações anteriores a este ano serão anuladas, número de gestores sem julgamento será muito maior, sem falar de contas dos outros 183 municípios. Na maioria dos casos, inspetoria da Corte aponta irregularidades como contratação sem licitação pública ou erros nos dados fornecidos ao Tribunal.

Além de Tin Gomes, aguardam julgamento na Corte diversos ex-secretários de Luizianne Lins (PT), entre eles Geraldo Accioly (Projetos Especiais), Alfredo Oliveira (Planejamento) e Alexandre Cialdini (Finanças). Em todos os casos, há parecer do Ministério Público de Contas (MPC) pela condenação.

A maioria dos processos pouco avançou na Corte, com conselheiros pedindo vistas ou retirando as ações de pauta. O POVO procurou o TCM ontem tanto pela sua assessoria de imprensa quanto pelo telefone do presidente, Francisco Aguiar, mas conseguiu contato.

Propositor

Autor da emenda da prescrição, Tin Gomes (PHS) responde a pelo menos quatro ações. Uma delas, referente à gestão como presidente da Câmara Municipal de Fortaleza em 2008, irá prescrever em 3 de fevereiro do ano que vem.

Tin responde ainda por suas gestões como vice-prefeito do Município (2009) e titular da Secretaria Executiva Regional VI (entre junho e dezembro de 2009). Em todos os casos, há parecer do MPC pela condenação por “omissões e irregularidades”.

Tin Gomes nega relação entre a proposta e suas ações na Corte. Segundo ele, medida dará “nova celeridade e eficiência” aos julgamentos no TCM. “Eu quero é que me julguem logo. Não tenho problema nenhum com isso. A prescrição é apenas medida que já é usada na União”.

Questionado se acreditava ser possível que a ação envolvendo sua gestão na Câmara seja julgada antes de fevereiro, afirmou: “Aí tem que ver com eles”. Tin afirma ainda que a prescrição só vale para processos que não foram abertos ainda, e que julgamentos já em andamento não seriam afetados. A afirmação, no entanto, não consta no texto aprovado semana passada pela Assembleia.

Serviço

Acompanhe ações contra gestores no TCM

Acesse: www.tcm.ce.gov.br

Na área superior direita da tela, clique “localização de processos”

Ações contra Tin Gomes

Ação 3211/09

Prestação de contas da gestão de Tin como presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, em 2008. Inspetoria do TCM apontou série de despesas sem comprovação de licitação, como R$ 4,89 milhões para contratação de mão de obra para o Legislativo e R$ 1,15 milhão em despesas com passagens aéreas. No processo, MPC pede condenação do gestor pelas irregularidades. Ação prescreveria em fevereiro do próximo ano.

Ação 9119/10

Processo envolve prestação de contas da gestão de Tin Gomes como titular da Regional VI de Fortaleza. Entre as denúncias da inspetoria do TCM, estão despesas que superam o teto licitatório e aditivos de contratos sem amparo legal, como um de R$ 658,4 mil para a locação de veículos.

Ação 9118/10

Prestação de contas da gestão do deputado como vice-prefeito, em 2009. TCM aponta série de despesas sem licitação, como R$ 128,9 mil para aluguel de veículos.

Ação 16430/11

Outra ação da gestão de Tin como titular da SER VI. Nesta, o TCM aponta contrato irregular de R$ 153,3 mil em telefonia.


Via O Povo

Rádio Altaneira Fm promove encontro com inscritos na seleção de novos comunicadores



Inscritos na seleção de novos comunicadores da Rádio
Altaneira FM participam de Encontro da sede da ABA.
Foto: Cláudio Gonçalves.
A Rádio Altaneira FM, através da sua entidade mantenedora - Associação Beneficente de Altaneira – ABA, abriu no último dia 10 de dezembro, um processo de seleção de novos comunicadores para compor o quadro da única emissora radiofônico no município.

As inscrições foram direcionadas para jovens entre 15 a 19 anos, de ambos os sexos. Estas se encerrariam no último dia 18, mas foram prorrogadas até sábado, 21. Na oportunidade, Givanildo Gonçalves (Diretor de Programação da Rádio), Cláudio Gonçalves (Secretário de Atividades Sociais) e este signatário, colaborador e suplente da Diretoria Geral, realizaram visitas às turmas dos primeiros, segundos e terceiros anos da Escola de Ensino Médio Santa Tereza com o propósito de expor as finalidades da seleção para os alunos. Os interessados preencheram o formulário via Google Doc’s no blog da emissora.

Houve dez inscrições e na manhã deste domingo, 22, quatro inscritos participaram de um encontro na sede da ABA. Aqui, Givanildo Gonçalves mencionou sobre os pilares que sustentam a emissora radiofônica, quadro de locutores e sobre as diversas programações. Lembrou ainda que o objetivo maior da formação é contribuir para os formandos consigam ultrapassar as barreiras que ainda existem entre o locutor e o comunicador. “Queremos que vocês sejam não só locutores, mas se tornem comunicadores. O ato de comunicar significa entre outras coisas, dialogar com a comunidade. Sentimos falta disso ainda na nossa rádio”, argui Givanildo.

Cláudio Gonçalves utilizou seu tempo para falar sobre os espaços que precisam ser preenchidos na rádio e mencionou sua trajetória enquanto comunicador como suporte apara aguçar os ânimos dos inscritos, além de fortalecer as discussões sobre o papel desafiador que eles, enquanto locutores/comunicadores terão que enfrentar, mas com “disciplina e responsabilidade os desafios serão, aos poucos superados”, argumentou Cláudio (foto ao lado).

Este blogueiro (foto abaixo) fez uma breve síntese da seleção e dos seus objetivos. Lembramos que o teste visa além de selecionar, formar novos comunicadores. Assim, frisamos que a sociedade vem sofrendo grandes transformações em sua estrutura social, econômica e política, estabelecendo novas relações sociais, passando a exigir da escola, do rádio e dos vários espaços a formação de um novo cidadão, capaz de atuar na sociedade, de maneira a transformá-la. Ante a isso ressaltamos que foi por acreditar na força do Rádio e dos locutores que lançamos essa seleção. Por isso queremos ouvir sua voz e testar os seus talentos.

Pretendemos ainda durante as formações discutir a importância da cidadania nas suas várias facetas. E isso passa necessariamente pelos espaços de poder e por quem tem esse poder e, a rádio está inclusa nesses espaços. Lembramos ainda que a formação cidadã vem sendo destacada como necessária, para que os cidadãos possam contribuir na construção de novos valores calcados na solidariedade.

No espaço aberto aos inscritos Francilene Oliveira, concludente recentemente do ensino médio afirmou que já vem a algum tempo participando dos projetos da ARCA, como a o da Biblioteca e conhecia o espaço da Rádio, mas que atuar como locutora era inovador. Por isso abraçou a causa e pretende contribuir no processo. Lulu frisou que não havia pensado em participar da rádio enquanto locutor, pois não gosta da sua voz, mas disse que entendia o quão aquilo podia ser engrandecedor e ajudará na sua formação enquanto pessoa, enquanto cidadão. O Aluno João Paulo do primeiro ano do ensino médio contou que pretendia desenvolver programas relacionados a problemas sobre o uso de drogas e, ou meio ambiente. Quero contribuir na tomada de consciência das pessoas sobre essas vertentes, concluiu João Paulo que também é atleta de corridas de longa distância e vez ou outra representa Altaneira em outros municípios. Marciel, residente em Aratama, município de Assaré, frisou que a apesar da distancia quer muito participar da formação e ingressar no quadro de locutores da rádio.

Ficou acordado que dia 29, a partir das 09h: 00 haverá a primeira formação, na sede da ABA. Os que não estiveram presentes nesse encontro também podem participar.


Secult de Altaneira realiza provas de seleção de Agentes de Leitura 2014



Sete candidatos fizeram a prova de seleção de Agentes de
Leitura 2014 em Altaneira. Foto: Givanildo Gonçalves.
A Secretaria da Cultura Desporto e Turismo de Altaneira realizou neste sábado, 21, provas de seleção para o ingresso de nova turma do Projeto Agentes de Leitura.  Foram 1.080 candidatos inscritos, em 48 municípios do Estado.

O município de Altaneira teve 22 (vinte e dois) inscritos. 21 para exercer a função de Agente de Leitura e 01 para ocupar a função de Agente de Leitura Articulador. Desse número, apenas 09 foram habilitados para o processo seletivo. Duas das habilitadas não compareceram ao exame por estarem fora do município e 13 estiveram impossibilitados de participar da realização das provas, pois se encontravam na situação de desabilitados.

Com início às 08:00hs e encerramento ao meio-dia, a seleção compreendeu provas escrita, oral e entrevista e, foram aplicadas, de acordo com determinação das secretarias de Cultura e Educação desta municipalidade a serem beneficiados com a execução do Projeto, na Escola de Ensino Fundamental Joaquim Rufino de Oliveira.

Os candidatos se apresentaram, de conformidade com o edital , no local de provas, munidos de RG e caneta de tinta azul ou preta.  Inicialmente fizeram  a aprova escrita, passando, em seguida, para a prova oral e a entrevista. As três etapas produzirão um resultado final, que serão divulgados até  dia 10 de janeiro de 2014.

É digno de registro que este processo faz parte da parceria entre a Secult e o Fundo Estadual de Combate à Pobreza - FECOP, com apoio das prefeituras municipais das macrorregiões do Ceará. Note-se ainda que o Projeto Agentes de Leitura é uma ação pioneira no Estado, lançada em 2006, que visa a democratização do livro e maior acesso à leitura.