Nesta
edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a prova de redação, aplicada
na tarde de ontem, 4, teve como tema O
Movimento Imigratório para o Brasil no Século 21. Este ano, houve mudanças na metodologia de
correção da redação. Além disso, os candidatos passam a ter acesso ao espelho
da correção para fins pedagógicos.
Como
ocorria nas edições anteriores, a redação será examinada por dois corretores,
sem que um conheça a nota atribuída pelo outro. Agora, caso haja diferença na
nota final superior a 200 pontos, o texto será lido por um terceiro corretor.
Antes, isso ocorria quando a discrepância entre as duas primeiras notas
superava os 300 pontos.
Também
a partir deste ano, será acionada uma banca examinadora de excelência caso a
diferença entre as notas dos três avaliadores permaneça superior a 200 pontos.
Composta por três professores, a banca será responsável pela atribuição da nota
final ao participante. O máximo é de mil pontos. A nota final será a média
aritmética daquelas atribuídas pelos avaliadores.
Na
correção da redação, cinco competências são avaliadas: 1. domínio da língua portuguesa; 2. compreensão do tema proposto; 3. capacidade de selecionar e organizar ideias; 4. conhecimento dos mecanismos linguísticos
necessários para a construção da argumentação; 5. elaboração de proposta para o problema abordado.
Na
hipótese de a nota do primeiro corretor ser de 640 pontos e a do segundo, 480 —
diferença inferior a 200 pontos —, a nota final da redação desse candidato será
a média aritmética das duas. No entanto, caso a nota de um corretor, na
competência 1, seja 160 e a de outro, 40, a redação será encaminhada ao
terceiro avaliador. Se a terceira nota, nessa competência, se aproximar daquela
atribuída por um dos dois corretores anteriores, não haverá necessidade da
banca examinadora. A avaliação mais baixa será eliminada.
O
estudante terá nota zero na redação se fugir ao tema proposto, apresentar
estrutura textual que não seja a do tipo dissertativo-argumentativo, entregar
folha em branco, com sete linhas ou menos, copiar os textos motivadores e
reproduzir impropérios, desenhos ou palavras de desrespeito aos direitos
humanos.
Com informações do MEC