Prefeito reeleito de Altaneira ainda não falou se haverá mudanças ou não na equipe de trabalho

DELVAMBERTO (PSB) - FOTO DE ARQUIVO


Tendo conseguido a reeleição para administrar mais uma vez o Município de Altaneira, desta vez por quatro anos, Delvamberto Soares (PSB) ainda não deu nenhuma declaração referente a equipe de trabalho para o mandato 2013/2016.

Na semana passada o socialista foi a Rádio Altaneira Fm mais em nenhum momento discorreu sobre o assunto e nem foi indagado pelos componentes do informativo Notícias em Destaque a respeito do tema.

Naquela oportunidade, o prefeito reeleito teceu comentários sobre os atrasos dos pagamentos de alguns servidores. Para ele, o fato é que o município está passando por dificuldades financeiras ocasionadas, como por exemplo, dívidas com o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS não pagas devidamente por gestões anteriores.  Fato esse contestado pelo ex-prefeito e cassado Antonio Dorival de Oliveira ontem (30).

Ainda no que diz respeito à equipe de apoio para esse novo mandato há algumas especulações de mudanças em alguns setores, mas nada comprovado. Os atuais Secretários são Tereza Leite (Educação), Mirian Tolovi (Cultura, Desporto e Turismo), Ceza Cristovão (Agricultura e Meio Ambiente),  Dariomar  Soares (Saúde), Silvia Valéria Bantim (Trabalho e Assistência Social) e  Ariovaldo (Governo).

Mãos ao alto: Ex-prefeito e cassado de Altaneira fala em boa gerência dos recursos públicos

IMAGEM DO GOOGLE


Antonio Dorival de Oliveira, Ex - prefeito de Altaneira, estreou a sua falta de jeito e coerência administrativa em entrevista concedida hoje, 30, ao informativo Notícias em Destaque veiculado ao meio dia na Rádio Comunitária Altaneira Fm, revelando certa afoiteza diante do vazio. Entrou no Studio, deu um suspiro e engatilhou a única arma de que parece dispor para superar a humilhante situação que lhe foi imposta pelos próprios membros do grupo, quando em último comício realizado antes da votação não pode participar do palanque dos correligionários.

O tucano frisou que durante sua gestão, de 2005 ao início de 2011, fez muito mais do que o prometido. Dentro desse período, pouco mais de sete anos, sua administração atendeu a todos os requisitos populares. Não perseguiu nenhum funcionário, não transferiu ou demitiu ninguém.  Esses discursos não lhe caem bem. Exceto, talvez, quando a quantia é mencionada.

Afoitezas e cifras à parte, não seria pretensioso e, ou, descabido indagar: Quer enganar a quem? Seria ele tão fluente discursivamente a ponto de enganar a si mesmo? Os discursos proferidos hoje pelo tucano são descabidos, afinal de contas, A sua gestão é responsável direta e indiretamente pelos problemas sociais que a cidade vive. 

A sua administração foi, não sem razão, um desastre para os trabalhadores e para o povo pobre, reduziram direitos sociais, os serviços públicos aconteceram de forma precária, além de governar diretamente para as elites da cidade, aprofundando o abismo social entre ricos e pobres. Some-se a isso, ao fato de ele ter sido, na recente história política local, o primeiro prefeito cassado.

Não se pretende fazer aqui uma apologia a atual Administração, esse não é, necessariamente o foco da questão. O que se pretende aqui é tecer comentários sobre as circunstâncias históricas que ensejaram tal entrevista e os seus desdobramentos. 

Faz-se necessário discorrer ainda que o empreguismo, a manipulação das massas, forma suas marcar mais profundas. As palavras do ex-gestor são um verdadeiro assalto a inteligência do eleitor- cidadão alteneirense.


*Resultados das eleições demonstram força de agremiações de esquerdas e impõe derrotas a direitas neoliberais

SÍMBOLO DO NEOLIBERALISMO


Sem dúvida, o resultado mais contundente e que demonstra uma nova guinada positiva no processo eleitoral brasileiro foi a conquista da prefeitura de Macapá (AP).  Foi um resultado histórico para as pretensões da esquerda nesta localidade. Afinal de contas é a primeira prefeitura em capital que o Partido Socialismo e Liberdade – PSOL consegue desde sua criação. O sentimento que fica é que o povo do norte está dando os primeiros passos rumo a uma nova forma de fazer política. Que Macapá sirva de exemplo para outros espaços sociais. (Acompanhe essa matéria clicando aqui)

“O resultado geral do segundo turno das eleições municipais, consumado no último domingo (28), indica um significativo avanço das forças e partidos progressistas, cuja contrapartida é a derrota da direita neoliberal, malgrado o sucesso desta em algumas capitais.”

Por Wagner Gomes, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil

A vitória mais relevante ocorreu na cidade de São Paulo, conquistada por Fernando Haddad e sua vice, Nádia Campeão, num memorável duelo contra o tucano José Serra, protagonista dos escândalos que acompanharam o programa de privatizações do governo FHC.

A capital mais populosa e mais rica do país deixa de ser uma fortaleza das forças conservadoras e, a julgar pelas declarações do prefeito eleito domingo, será colocada no rumo das mudanças iniciadas em 2002 com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva. Haddad, que toma posse em janeiro, consciente de que a vitória refletiu o “sentimento de mudança que domina a alma do povo de São Paulo”, reiterou os compromissos assumidos durante a campanha e garantiu que o objetivo central da nova administração “é diminuir a grande desigualdade existente em nossa cidade, derrubar o muro da vergonha que separa a cidade rica da pobre”.

As lideranças sindicais e os movimentos sociais participaram ativamente da batalha eleitoral, ao lado dos candidatos comprometidos com a classe trabalhadora e os interesses maiores do povo, com a consciência de que os resultados colhidos em outubro deste ano se projetam sobre as lutas futuras, cabendo destacar o pleito de 2014, quando estará em jogo a Presidência da República, o Congresso Nacional e os governos estaduais.

O avanço das forças progressistas abre caminho a mudanças mais audaciosas que a nação reclama. Cabe citar, neste sentido, a necessidade inadiável das reformas estruturais defendidas pela CTB e pela 2ª Conclat. Entre elas, a reforma política, cuja urgência é atestada pelo custo crescente das campanhas eleitorais, que sujeitam os pleitos ao controle e à corrupção do poder econômico, como sugerem os fatos investigados pela CPI do Cachoeira.

É consenso entre inúmeros especialistas e políticos progressistas que para moralizar de fato as campanhas e subtrair o processo eleitoral da influência do poder econômico é imperioso estabelecer o financiamento público exclusivo das campanhas, além de estabelecer novas normas visando a maior democratização do pleito.

Também cobram urgência a reforma tributária, que na opinião da CTB deve desonerar o trabalho e a indústria, bem como taxar as grandes fortunas e a especulação financeira; a reforma agrária, bandeira secular da classe trabalhadora; a reforma urbana, com o objetivo de tornar as cidades mais humanas; a reforma da mídia, combatendo os monopólios da comunicação; a reforma educacional.

São reformas que podem dar um novo impulso ao processo de mudanças iniciado dez anos atrás, que não pode ser dado por concluído ou, muito menos, imune a retrocessos. Apesar dos inegáveis avanços conquistados até o momento, há muito por fazer. A vitória de domingo renova o fôlego e dá novo ânimo à luta por transformações sociais mais profundas. É este o seu sentido mais progressista, que devemos sublinhar.

*Título Original: Wagner Gomes: Resultados fortalecem luta por reformas estruturais, modificado pela redação do INFORMAÇÕES EM FOCO.

Fonte: Portal Vermelho

Morreremos por nossas terras, diz liderança Guarani Kaiowá do MS

Ládio Veron - Líder  Guarani Kaiowá


 “Estamos sendo encurralados, prejudicados, massacrados através dos jornais e das decisões dos juízes”. A frase de Ládio Veron em depoimento para a Carta Maior vem para reforçar uma carta escrita por indígenas guarani kaiowás de Pyelito Kue, no Mato Grosso do Sul, sobre a disposição de lutarem até a morte caso tentem despejá-los de suas terras, conforme indica decisão da Justiça Federal de Navirai-MS, em 29 de setembro. A situação jurídica do local segue em impasse, assim como das aldeias Passo Pirajú e Potrero Guasu.

Ládio viajou a São Paulo nesta sexta-feira (26) com intuito de aumentar a rede de solidariedade aos guarani kaiowás. Ele reforçou que a luta do seu povo não é somente contra os despejos, mas pela demarcação definitiva das terras indígenas. Segundo a liderança, existem 49 aldeias prontas para serem reconhecidas como terra indígena, mas foram embargadas pelo Supremo Tribunal Federal. A demora da Funai para realização dos estudos antropológicos também é motivo, segundo ele, para o aumento dos conflitos.

“A cana que hoje está sendo plantada lá e colhida como etanol já é misturada com sangue indígena Guarani Kaiowá”, disse o cacique. Ele se refere ao peso do agronegócio na região que teve uma guinada após acordo do ex-presidente brasileiro Lula com ex-presidente dos Estados Unidos Georg Bush sobre a produção de biocombustíveis.

As ameaças e os despejos em si são constantes na região. Nos últimos dez anos, a quantidade de terras demarcadas diminuiu, e, assim, aumentou a instabilidade dessas populações. Quando não são praticados oficialmente, os despejos são realizados à bala por jagunços, como relatam os próprios indígenas.

A ausência de floresta para sua subsistência, a utilização de agrotóxico nas plantações de cana e soja que contamina o solo e gera doenças, as ameaças de morte e diversos tipos de violência praticadas contra esta população são marcas do Mato Grosso do Sul. Nesta mesma quarta-feira (24), uma indígena de Pyelito Kue foi abusada sexualmente por oito homens em uma fazenda, conforme denunciaram os indígenas. Aquele é o estado com maior índice de indígenas assassinados - cerca de 500, sendo 270 lideranças, em dez anos.

Diante da boa receptividade da luta dos indígenas nas redes sociais, várias atividades foram programadas. Em 18 cidades foram agendados atos de solidariedade, entre os dias 27 de outubro e 9 de novembro. As iniciativas podem ser conhecidas no site http://solidariedadeguaranikaiowa.wordpress.com...











Fonte: Carta Maior

Macapá: Clécio é o primeiro Prefeito do PSOL em Capital

CLÉCIO (PSOL) DEPOIS DE VOTAR


Macapá é um município brasileiro, capital do estado do Amapá. Localizada no sudeste do estado, é a única capital estadual que não possui interligação por rodovia a outras capitais. Ademais, é a única cortada pela linha do Equador e que é localizada às margens do Rio Amazonas. Macapá pertence à mesorregião do Sul do Amapá e à microrregião homônima.

Neste domingo, 28 (vinte e oito), os eleitores, a exemplo do último dia 07 (sete) se deslocaram mais uma vez até os locais de votação para escolherem quem iria governar o município por mais quatro anos.

Na disputa pelo comando de Macapá, estavam Roberto (PDT) pela coligação PDT, PP, PMDB, PSL, PSC, PR, PSDC, PHS, PSD e PTdoB e Clécio (PSOL) candidato pela coligação formada por PSOL, PCB, PPS, PRTB, PMN, PTC e PV.

Foi um resultado histórico para as pretensões da esquerda nesta localidade. Afinal de contas é a primeira prefeitura em capital que o Partido Socialismo e Liberdade – PSOL consegue desde sua criação.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral – TSE, Macapá possui 253.365 mil eleitores.  Compareceram as urnas 207.064, o que representa 81, 73%. Dos votos válidos, o socialista obteve 50,59% ou 101.261 (cento e um mil, duzentos e sessenta e um) votos. 
O candidato derrotado chegou a atingir 98.892 votos ou 49,41% do eleitorado.

O sentimento que fica é que o povo do norte está dando os primeiros passos rumo a uma nova forma de fazer política. Que Macapá sirva de exemplo para outros espaços sociais.