Altaneira – CE: qual deve ser a prioridade do Prefeito Delvamberto no mandato 2013/2016

IMAGEM: MUNICÍPIO DE ALTANEIRA


Com o objetivo de contribuir para o efetivo exercício da cidadania pós-processo eleitoral, bem como o de permitir a construção de um governo participativo, o Portal de Comunicação INFORMAÇÕES EM FOCO está com uma enquete disponibilizada no mesmo com a seguinte pergunta qual deve ser a prioridade de Delvamberto a partir de janeiro de 2013?

Para participar, basta clicar em uma das alternativas da enquete disponibilizada do lado direito do blog e, em seguida confirmar clicando em votar.

Participe, exerça a sua cidadania e contribua para um governo participativo e ajude no desenvolvimento do seu município.

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ELEITOS PARA O MANDADO 2013/2016


A população de Altaneira colocou no último dia 07 (sete) do mês corrente cinco caras novas para compor a Câmara Municipal.

Para um desavisado ou que não demonstra tanto conhecimento assim da política local dá a entender que os eleitores demonstraram um grande desejo de renovar o legislativo, o que não deixa de ter um fundo de verdade nisso. Toda via, é preciso frisar que dos atuais nove vereadores, dois não resolveram disputar mais um mandato e outro, apesar de ter lançado seu nome no processo eleitoral não se configurou como um real candidato, haja vista que o mesmo abdicou da reeleição em prol da esposa.

Os vereadores Zé Fernandes (PSDB) que ora faz parte do grupo oposicionista a Administração e Devaldo Nogueira (PSB) da base aliada ao governo municipal optaram por não concorrer a um novo mandato. Já o Presidente da casa, Raimundinho da Mota (PRB) lançou seu nome, mas na campanha pediu votos para sua companheira, Alice Gonsalves (PSB).

Seis vereadores buscavam renovar seus mandatos. Três pela situação e três pela oposição. No primeiro caso veio Lélia de Oliveira, Flávio Correia e Deza Soares, todos do PCdoB. No segundo, Professor Adeilton (PP), Genival Ponciano (PTB) e Antonio Henrique (PV). Apenas Flávio Correia e Antonio Henrique não conseguiram a renovação.

Por esses dados à renovação no legislativo não foi tão expressiva como aparenta ser, já que cinco novos nomes irão formar o corpo legislativo. Entrarão cinco, mas sairão apenas três. Não se pretende afirmar com isso que se os dois vereadores que não buscaram renovar os mandatos, se os tivesse teriam conseguido. No entanto, a entrada dos mesmos na disputa poderia reduzir ainda mais a renovação ou ter dado a esta a consolidação.

Sendo mais específico, pode-se afirmar que mesmo com os cinco novos edis o cenário na Câmara não mudará muito, ou quase nada. Atualmente a situação conta com maioria na casa. Em janeiro de 2013, a administração do prefeito reeleito Delvamberto Sores (PSB) continuará com total apoio da maioria. Por sua vez, o grupo oposicionista continuará com quatro vereadores.

Em análise por partido, o PCdoB irá ter o número reduzido de três para apenas dois parlamentares. O PSB continuará com um representante, mesmo número do PSDB, PP, PTB, assim como do novato (no município) PSL. Em franca ascensão aparece o PRB que terá dois representantes.

O portal de comunicação INFORMAÇÕES EMFOCO procurou algumas pessoas para falar sobre essa nova configuração que se desenhará a partir de janeiro ou ainda para saber o que eles esperam dos atuais e dos novos vereadores. O sentimento de todos eles é que o legislativo seja mais forte e atuante. Que cada um possa assumir uma postura séria, autônoma e coerente, independentemente de está ligado a situação ou a oposição.  Que as discussões travadas na casa estejam mais em consonância com os interesses populares.

Confira o quadro dos eleitos clicando aqui




Serra: Enfia os pés pelas mãos e apresenta um truque por dia

JOSÉ SERRA (PSDB)


Quem achava que depois da caça ao kit gay estaria esgotado o estoque de excrescências desta campanha, errou. A quatro dias das eleições municipais de 2012, Serra revira seus guardados no saco do desespero. Elege um truque por dia. Enfia os pés pelas mãos. Como se tentasse correr na areia movediça, transforma sua campanha num atoleiro. Desta vez foi longe demais.

Os impulsos que o desespero revela provocam calafrios em círculos tucanos mais serenos. A essa altura, tudo o que pedem é que o dia 28 chegue logo.
Nesta terça-feira, em entrevista à amigável rádio CBN (emissora das organizações Globo), o candidato que trouxe o obscurantismo religioso ao centro da disputa, ungindo Silas Malafaia em assessor para os bons costumes, metabolizou Cesare Lombroso.

O tucano - se eleito - pretende criar nada menos que um programa de monitoramento de jovens com 'propensão' para cometer crimes.

Em resumo, criminalizar antes aqueles que se considere potencialmente criminosos.

Como? Acompanhe. Seria um braço da Febem agindo, secretamente supõe-se, dentro das escolas, das periferias, naturalmente.

Objetivo: vigiar jovens que, nas palavras do candidato José Serra: " Ainda não entraram para o mundo do crime (frise-se o 'ainda'), "mas que podem ter propensão para isso".

E arremata algo assustador: " Vamos fazer um trabalho preventivo, de identificar quem tem potencial para ir para o crime ou para a droga"

O teor de higenismo social intrínseco a esse projeto deixa o feito anterior de Serra, as rampas anti-mendigo, lançadas quando passou pela prefeitura em 2006, no chinelo das aberrações conservadoras. Que não são poucas.

Combater o crime identificando preventivamente o criminoso foi o propósito do criminologista e psiquiatra italiano, Cesare Lombroso (1835-1909), que se dedicou ao estudo da antropologia criminal.

Serra, se eleito, poderá queimar etapas e recorrer à tipificação antropológica feita por Lombroso. O propósito de ambos é o mesmo: liquidar o mal pela raiz.

A raiz, como se sabe da visão conservadora, está no indivíduo, não na sociedade que deve ser preservada.

Os famintos são culpados pela sua fome, não as instituições. O desemprego só existe porque os preguiçosos se recusam a pegar no batente pelo salário disponível no mercado autorregulável . Etc.

Antes que a juventude pobre cause embaraços, a exemplo do que se pretendeu com as rampas anti-mendigo, instaladas sob viadutos e calçadas de bairros elegantes, vamos então tipificá-la.

A coisa começa por aí.

O precursor italiano de Serra, Cesare Lombroso apregoava que o delinqüente possuía caracteres próprias, natas, tais como: protuberância occipital, órbitas grandes, testa fugidia, arcos superciliares excessivos, zígomas salientes, prognatismo inferior, nariz torcido, lábios grossos, arcada dentária defeituosa, braços excessivamente longos, mãos grandes, anomalias dos órgãos sexuais, orelhas grandes e separadas etc etc

Desenvolvida a partir de observações entre prisioneiros dos cárceres e dos manicômios, a teoria lombrosiana define que a biologia estampa o destino social do ser humano. E deixa tudo mais fácil: a pessoa é vigiada e punida pelo que a fisionomia antecipar que será. Sem nuances.

Assim como as prisões em que Lombroso concluiu sua 'tipificação', as escolas das periferias em que Serra pretende vigiar criminosos potenciais também estão lotadas de pobres.

Serra, a exemplo de seguidores de Lombroso, não tardará assim a identificar nos pobres as características congênitas do crime e do criminoso.

O resto deixa com o Coronel Telhada.

O vereador eleito pelo PSDB, o famoso policial linha dura da Rota foi elogiado recentemente por Serra.O tucano identificou no trabalho de quem perdeu a conta de quantos matou um esforço "comprometido com os direitos humano' .

Do que mais será capaz esse astuto rapaz?











PCom informações do Carta Maior

Estudante denuncia escola por promover proselitismo católico



O estudante Mustafa Jean Muksen, entre outros, denunciou a direção do tradicional Colégio Estadual Regente Feijó, de Ponta Grossa (PR), ao Núcleo Regional de Educação por promover proselitismo católico disfarçado de atividade pedagógica. A cidade tem mais de 300 mil habitantes e fica a 103 km de Curitiba.

Muksen disse que na semana passada e em parte desta a direção da escola obrigou os estudantes a assistirem às palestras da “Semana do Secretariado”. A atividade foi usada para uma lavagem cerebral, porque o que se apresentou foi uma visão de mundo apenas do ponto de vista religioso, algo incompatível com a natureza de uma estabelecimento de ensino público.

“Se fosse apenas uma palestra, eu não reclamaria, mas foram todos os dias”, disse Muksen. “E tudo pela ótica cristã. Não houve representação de outras religiões.”

Pelo relato que o estudante fez ao Núcleo Regional, as atividades incluíram, além das palestras, orações, preces e clamores, em desacordo com a laicidade do Estado brasileiro.

Muksen. afirmou que, além do proselitismo religioso, um palestrante difundiu discriminação por gênero, ao rebaixar as mulheres em relação aos homens, como se elas fossem as culpadas por uma suposta decadência da juventude.

“A mulherada está perdendo seu valor, tem menina com 12, 13 anos que já beijou muito”, disse o palestrante, que foi gravado pelo celular de Muksen.

O palestrante, cujo nome não foi divulgado, argumentou: “Por que as mulheres querem se igualar aos homens, se o homem tem direito a pegar menina por que eu não posso ficar com quem eu quero? Não, não é assim gente”.

O Colégio Regente Feijó foi fundado em fevereiro de 1927. Oferece ensino médio e profissionalizante. Ele leva o nome do padre e político Diogo Antonio Feijó (1784-1843).

O Jornal da Manhã, de Ponta Grossa, informou que a direção do colégio não tinha se manifestado até quarta-feira (17) sobre a denúncia de proselitismo religioso. Cleozi Santos, diretora-auxiliar, disse ao jornal que ainda não tinha sido notificada pelo Núcleo Regional de Educação, e Claiton Antônio Bentivenha, o diretor, não foi localizado.

Fonte:  paulopes.com

Organizações pediram nova lei para comunicação brasileira



Para marcar o dia nacional de luta pela democratização da comunicação, 18 de outubro, a campanha “Para expressar a liberdade: uma nova lei para um novo tempo” foi lançada no Congresso Nacional na última quinta-feira (18) em audiência pública promovida pela Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação com Participação Popular (Frentecom) e pelo Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC).

Rosane Bertotti, presidenta do FNDC, considerou que legislação brasileira para as comunicações é incompatível com a história recente do Brasil, de aprofundamento da democracia e de conquistas sociais. “Tivemos diversos avanços na democracia, com um operário e uma mulher chegando à presidência, tiramos milhões da pobreza, mas a comunicação desse país ainda continua arcaica”.

Este ano, o Código Brasileiro de Telecomunicações, que rege o funcionamento de rádios e TVs, completou 50 anos, apesar de todas as mudanças políticas, sociais, econômicas e tecnológicas vividas pela sociedade brasileira nas últimas cinco décadas.

O clima da audiência foi de cobrança. “Esse debate tem sido feito pelo movimento social e por poucas vozes dentro do governo federal. São muito poucos, acho que podemos contar em uma mão”, criticou Bertotti, que também cobrou o Marco Regulatório das Comunicações, cujo projeto de lei foi deixado pelo governo Lula e para o qual o atual ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, já prometeu diversas vezes submeter à consulta pública.

“O Congresso que tem que responder por isso. Precisa ser pressionado e sensibilizado para que assuma a sua parte da responsabilidade”, acrescentou a deputa Luiza Erundina (PSB-SP).

O dirigente do MST, Alexandre Conceição, classificou como “inadmissível” o fato da presidência da República, além de não combater a concentração dos veículos de comunicação, ainda destinar com 70% de sua verba publicitária aos maiores grupos de mídia e maiores responsáveis pela criminalização dos movimentos sociais perante a opinião pública.

O diretor do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal, Jonas Valente, destacou que o famoso slogan de Lula, “a esperança venceu o medo”, não chegou às políticas públicas de comunicação. “Ainda estamos numa batalha para o governo soltar uma consulta pública para que, talvez um dia, possa virar um projeto de lei que, talvez um dia, possa ser aprovado por essa casa” protestou, acrescentando que, enquanto ministro Paulo Bernardo é eleito homem do ano pelas empresas de telecomunicações, o seu ministério não enviou ninguém para acompanhar a audiência.

Diversas intervenções lembraram que a atuação nociva do oligopólio midiático na cobertura julgamento do chamado “mensalão”. “Estamos num caso patente onde os meios não tentam só agendar os governos ou parlamentos, mas o judiciário” disse Valente. “A gente fica tão refém dessas forças como a pauta do STF que se submete totalmente a uma agenda de uma mídia dominada por interesses que não são os reais do povo brasileiro. Não que não haja um clamor para que nosso governo e instituições tenham cada vez mais transparência e lisura, mas pelo processo de carnavalização e espetacularização que assumiu a cobertura, com propósitos absolutamente eleitorais”, acrescentou Sergio Mamberti, secretário de políticas culturais do Ministério da Cultura.

O deputado Jean Willys (PSOL-RJ) acentuou que a atual falta de controle sobre a mídia dá espaço para, por exemplo, a sublocação de espaços nas TVs para religiões atacarem outras crenças e ainda difundirem mentiras. “E a ideia de controle social das mídias é censura tem sido usada [pelos grandes veículos] para gerar um pânico. Nada mais é do que uma estratégia de impedir o debate”, disse.

Com esse discurso, a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) tem se articulado para evitar a ascensão de legislações mais rígidas e descentralizadoras para o setor, como é o caso recente da Argentina.

Reunidos em congresso esta semana em São Paulo, Judith Brito, presidenta da Associação Nacional de Jornais, disse que “democratização da comunicação é eufemismo para censura”. “Aquela entidade conservadora que deu sustentação as ditaduras do continente agora vem atacando a democratização”, disse Erundina, que também saudou Dilma Rousseff por ter se recusado a participar do evento.

A representante da Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político, Eliana Magalhães, afirmou que todo o trabalho pela reforma política não pode estar dissociado da democratização da comunicação. “É a questão do poder, estamos batalhando para democratizar o poder nesse país (...)A concepção da plataforma vai além do sistema eleitoral para democratizar todos os processos e espaços de decisão, onde se exerce o poder nesse país”, concluiu.

Ao final da audiência pública, os presentes foram convocados pelo FDNC para se dirigir até o Ministério das Comunicações e fincarem cartazes da campanha “Para expressar a liberdade: uma nova lei para um novo tempo”.


Fonte: Carta Maior