A Juventude: Mudanças e Permanências



Sabe-se que nossas ações são pautadas de mudanças e permanências. Afinal de Contas vivemos em sociedade e nossa postura frente aos fatos correntes depende de nosso lugar, de nossa posição no mesmo, enfim... Será mesmo?

Não devemos nos apoiar em tais assertivas, pois ambas são descabidas. Se assim pensarmos deixaremos de participar de forma efetiva das ações que perpassam pelo espaço social ao qual estamos inseridos, ações essas que, na maioria das vezes interferem negativamente na vida dos cidadãos.

Ademais, quando realizamos tais indagações isso nos leva a outras condicionantes, quais sejam, muitas pessoas ainda estão com mentalidade do Regime Militar, onde os cidadãos não protestavam contra a situação vigente na época e, se assim os fizessem as ações repressivas do Governo eram as mais diversas.
Hoje, vivemos em um Regime Democrático. Mas às vezes duvidamos de disso. As ações para tal são as mais diversas. Vivemos em uma sociedade onde o silêncio impera na maioria dos casos. Mas porque será?

A resposta para isso é muito simples, nossos jovens, ou 98% deles não são politizados. Precisamos urgentemente mudar esse quadro. Necessitamos de pessoas críticas. A palavra chave no nosso meio é, não sem razão, Politização de nossos jovens para podermos conhecer e encarar os cruéis mecanismos de controle social que perpassam no espaço social.

Se tivermos jovens preparados politicamente e socialmente com certeza poderemos discorrer sobre mudar o quadro social.  Entretanto, somente a preparação política e social não é o suficiente. Necessitamos acima de tudo defender nossos ideais. Nunca é demais lembrar que só apontar erros não nos leva ao caminho sonhado: Socialismo. Mas participamos de forma efetiva da luta social. Afinal, “mudamos o mundo na mudança de mente”, de postura, ou melhor, necessita-se, porém, termos posicionamento. Precisamos sempre ter em mente a construção do Socialismo.

Dado Histórico: Fim do mundo previsto pelos maias é um erro de interpretação

O prognóstico maia do fim do mundo foi um erro histórico de interpretação, segundo revela o conteúdo da exposição "A Sociedade e o Tempo Maia" inaugurada recentemente no Museu do Ouro de Bogotá.

O arqueólogo do Instituto Nacional de Antropologia e História do México (INAH) e um dos curadores da mostra, Orlando Casares, explicou à Agência Efe que a base da medição do tempo desta antiga cultura era a observação dos astros.
Eles se baseavam, por exemplo, nos movimentos cíclicos do sol, da lua e de Vênus, e assim mediam suas eras, que tinham um princípio e um final.

"Para os maias não existia a concepção do fim do mundo, por sua visão cíclica", explicou Casares, que esclareceu: "A era conta com 5.125 dias, quando esta acaba, começa outra nova, o que não significa que irão acontecer catástrofes; só os fatos cotidianos, que podem ser bons ou maus, voltam a se repetir".

Para não deixar dúvidas, a exposição do Museu do Ouro explica o elaborado sistema de medição temporal desta civilização.

"Um ano dos maias se dividia em duas partes: um calendário chamado 'Haab' que falava das atividades cotidianas, agricultura, práticas cerimoniais e domésticas, de 365 dias; e outro menor, o 'Tzolkin', de 260 dias, que regia a vida ritualística", acrescentou Casares.

A mistura de ambos os calendários permitia que os cidadãos se organizassem. Desta forma, por exemplo, o agricultor podia semear, mas sabia que tinha que preparar outras festividades de suas deidades, ou seja, "não podiam separar o religioso do cotidiano".

Ambos os calendários formavam a Roda Calendárica, cujo ciclo era de 52 anos, ou seja, o tempo que os dois demoravam a coincidir no mesmo dia.

Para calcular períodos maiores utilizavam a Conta Longa, dividida em várias unidades de tempo, das quais a mais importante é o "baktun" (período de 144 mil dias); na maioria das cidades 13 "baktunes" constituíam uma era e, segundo seus cálculos, em 22 de dezembro de 2012 termina a presente.

Com esta explicação querem demonstrar que o rebuliço espalhado pelo mundo sobre a previsão dos maias não está baseado em descobertas arqueológicas, mas em erros, "propositais ou não", de interpretação dos objetos achados desta civilização.

De fato, uma das peças-chave da mostra é o hieróglifo 6 de Tortuguero, que faz referência ao fim da quinta era, a atual, neste dezembro, a qual se refere à vinda de Bolon Yocte (deidade maia), mas a imagem está deteriorada e não se sabe com que intenção.

A mostra exibida em Bogotá apresenta 96 peças vindas do Museu Regional Palácio Cantão de Mérida (México), onde se pode ver, além de calendários, vestimentas cerimoniais, animais do zodíaco e explicações sobre a escritura.

Para a diretora do Museu do Ouro de Bogotá, Maria Alicia Uribe, a exibição desta mostra sobre a civilização maia serve para comparar e aprender sobre a vida pré-colombiana no continente.

"Interessa-nos de alguma maneira comparar nosso passado com o de outras regiões do mundo", ressaltou Maria sobre esta importante coleção de arte e documentário.

A exposição estará aberta ao público até o dia 12 de fevereiro de 2012, para depois deve ser transferida para a cidade de Medellín.

Fonte: Yahoonotícias

ENEM: 13 Questões São Anuladas Pela Justiça do Ceará


A Justiça Federal anunciou no início da noite desta segunda-feira (31) que estão anuladas 13 questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que vazaram do colégio Christus em Fortaleza. A decisão é válida para todo o país.

O Ministério Público Federal queria a suspensão do exame nacional em todo o país ou a anulação das 13 questões. Já o MEC (Ministério da Educação) queria nova prova apenas para os 639 concluintes do ensino médio do colégio Christus, de Fortaleza.

A presidente do Inep (órgão do MEC responsável pelo Enem), Malvina Tuttman, esteve nesta segunda-feira em Fortaleza para se reunir com o juiz federal Luiz Praxedes Vieira da Silva e defender que o exame fosse anulado em todo o país.
Um inquérito da Polícia Federal foi aberto para esclarecer como as questões do Enem vazaram. O MEC disse que vai analisar a decisão. Cabe recurso.

Fonte: cearaagora

GREVE DOS PROFISSIONAIS DO ENSINO PODERÁ REINICIAR


Depois de realizar uma “Marcha em Defesa do Piso, Carreira e Plano Nacional de Educação (PNE)” no último dia 26 (vinte e seis) pela entidade que representa a Classe, o Sindicato APEOC, o processo grevista poderá reiniciar se as negociações não vierem a surtir efeitos.

Vale salientar que a classe deflagrou greve no mês de Agosto e, depois de mais de 63 dias sem aulas, eles entraram em acordo com o Governo do Estado do Ceará, vindo a retornar as aulas, porém com a possibilidade de voltar a Greve caso as exigências não sejam atendidas.
  
Desde que o diálogo foi aberto para as negociações num período estipulado em 30 (trinta) dias, não houve avanços para a categoria. Agora, restam apenas 11 (onze dias).

URCA: I Colóquio de Sociedades, Políticas Públicas, Cultura e Desenvolvimento

O Departamento de Economia da Universidade Regional do Cariri – URCA realiza, entre 21 e 25 de novembro de 2011, o I COLÓQUIO DE SOCIEDADE, POLÍTICAS PÚBLICAS, CULTURA E DESENVOLVIMENTO: Economia Solidária e Sustentabilidade/ XII Semana de Economia da URCA, dentro das comemorações alusivas aos 50 (cinquenta) anos de existência desse curso. Vale salientar que a programação contempla mesas-redondas, mini-cursos, oficinas, mostra de filmes, comunicações científicas, lançamentos de publicações do departamento e concurso de fotografias relativas à temática do colóquio. Ressalte-se ainda que o público alvo do evento são acadêmicos, estudiosos, gestores, profissionais das esferas públicas, organizações não governamentais, comunitárias, de classes e demais interessados na temática, particularmente da área de economia solidária e desenvolvimento sustentável.


Fonte: URCA

URCA: I Colóquio de Sociedades, Políticas Públicas, Cultura e Desenvolvimento

ENEM: Querem Acabar com o Exame Nacional do Ensino Médio


Nos últimos anos vem ganhando corpo um debate no seio da Sociedade Brasileira, a qualidade do Exame Nacional do Ensino Médio. È sabido que o mesmo se tornou de forma paulatina em um dos principais investimentos do Governo Federal no melhoramento a qualidade do ensino e, por conseguinte, ampliar, democraticamente, o acesso de milhares de jovens ao ensino superior.

No entanto, e isso já virou uma constante, o Exame vem a cada ano sofrendo com fraudes, aqui entendido como o acesso irregular de Instituições e Educandos à prova, antes da aplicação desta. Recentemente, fomos testemunhas de que uma instituição de ensino, localizada no Estado do Ceará, tendo cometido a fraude acima referida. Posteriormente, alunos de outras escolas e, de outros Estados, inclusive, receberam informações do exame.

È sabido que tais assertivas comprometem o Exame, prejudica vários educandos que percebem no mesmo a única porta de entrada para um Ensino Superior. Ainda assim, é preciso dizer que nem de longe, tais erros comprometem e, ou, colocam em risco, a importância e a qualidade desta ferramenta democrática do ensino.

A classe burguesa do Brasil, aqui entendida como os que são donos de instituições privadas de ensino, que vêem no ENEM o seu fracasso, a sua redução de capital. Afinal de contas, não estão mais tendo o absurdo de inscrições para vestibulares, vindo, então a perder espaço com o avanço do exame e, assim estão a todo vapor colocando a prova este mecanismo democrático. Alunos ligados ao setor burguês começam a utilizar as redes sociais para frisar a volta dos tradicionais vestibulares. Não querem concorrer de forma igualitária, prefere, claro, a utilização do capital no acesso a faculdade.

È notório que os fatos são lamentáveis, necessitando, porém, que algo seja feito urgentemente para melhorar a segurança antes, durante e depois da realização da prova.

Finalizamos, afirmando que essa é uma defesa única e, exclusivamente da qualidade e importância do Exame e, não se caracteriza com apologia ao Governo Federal.

ENEM: Querem Acabar com o Exame Nacional do Ensino Médio