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(FOTO/Fábio Rodrigues Pozzebom). |
Um
erro comum na análise política é interpretar as vitórias eleitorais como sinal
da superioridade dos mais votados e da inferioridade dos derrotados. Os
ganhadores seriam “melhores” porque souberam “se dar bem”.
O
tempo passa e, muitas vezes, chega-se ao oposto. Quem ganhou se apequena e o
derrotado fica maior. Ri melhor quem ri mais tarde.
Mais
de 70 dias depois da posse, Bolsonaro está menor, antes sequer de que o
desgaste inevitável do governo produza efeitos. Não tem sido necessário
aguardar para que a realidade frustre as expectativas da população.