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No Dia da Ciência, negada por seu presidente, Brasil superou 530 mil mortes por covid-19

 

Dia Nacional da Ciência. (FOTO/ Reprodução).

O Brasil registrou 1.639 mortos pela covid-19 nas últimas 24 horas. Com o acréscimo, são 530.179 mortos desde o início da pandemia, em março de 2020. Os novos casos reportados hoje – Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador – foram 53.725, totalizando 18.962.762. Os indicadores seguem elevados, e o Brasil é o país com mais mortes diárias pelo vírus no mundo. Entretanto, a tendência é de queda. A média móvel de mortes, calculada em sete dias, está em 1.441. É a menor desde 5 de março.

O país supera a marca de 530 mil mortos pela covid-19 na mesma data em que é comemorado o Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador. Estudos de membros da comunidade acadêmica mostram que essa tragédia deveria ser menor. O Brasil tem taxa de mortalidade 4,4 vezes superior ao resto do mundo e é o país com mais mortes pelo vírus em 2021. No centro da maior crise sanitária da história no país, um presidente que nega a ciência, rejeita os fatos, ataca pesquisas e pesquisadores e trabalha contra a proteção dos brasileiros.

Negacionismo

Não são poucos os países que controlaram a pandemia e registram número mínimo de mortes pelo vírus. Nova Zelândia, Australia, Vietnã, Cuba, Uruguai, China entre outros. Em comum, todos seguiram as orientações da ciência e da Organização Mundial da Saúde. A receita é conhecida. Isolamento social, testagem em massa, uso de máscaras, rastreio de contágios e, posteriormente, vacinação ágil. Em cada um desses pontos, Bolsonaro seguiu exatamente o caminho oposto.

O presidente negou a gravidade da doença, estimulou e promoveu aglomerações, divulgou mentiras sobre a segurança de vacinas e o uso de máscaras. Ao politizar o vírus, Bolsonaro também vê agora seu governo envolto em uma série de escândalos de corrupção. Entre eles, prevaricação na compra de vacinas e suposto esquema de corrupção envolvendo a assinatura de contratos com farmacêuticas. Tudo isso, envolto em uma ideologia que nega os avanços da ciência e, consecutivamente, o direito ao bem-estar social.

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Com informações da RBA. Clique aqui e leia na íntegra.