A destruição da cultura e o silêncio estarrecedor de instituições culturais


A destruição da cultura e o silêncio estarrecedor de instituições culturais. (FOTO/ Divulgação).


Texto: Nicolau Neto

Quer acabar com a resistência e o poder de organização e criticidade de um povo"?, "destrua a educação e a cultura". A frase que escolhi para falar sobre a prática de destruição de tudo o que é ligado à cultura no país foi dita pelo filósofo e professor do departamento de Ciências Sociais da Universidade Regional do Cariri (URCA), Carlos Alberto Tolovi, durante um bate-papo político comigo no programa Esperança do Sertão da Rádio Comunitária Altaneira FM (2016).

Poderia a história do Brasil ser contada a partir da trajetória das mulheres negras?


Quitandeiras, 1875.  Acervo Brasiliana Fotográfica/ Instituto Moreira Sales. (FOTO/  Marc Ferrez).

Não apenas pelo fato da nossa resistência em relação a tudo aquilo que foi imposto pelas sociedades ao longo do tempo, mas, principalmente, pela centralidade que temos ocupado nos processos históricos. Sim! As mulheres de pele escura foram personagens importantes de muita das coisas que têm aconteceram por aqui. 

Com fim do Pronera, Bolsonaro ataca educação dos povos do campo


Formatura da primeira turma de direito. (FOTO/ Divulgação).

O decreto nº 20.252 publicado no Diário Oficial de 20 de fevereiro de 2020 reorganiza a estrutura do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), enfraquecendo programas importantes para o desenvolvimento dos Movimentos Sem Terra e Quilombolas.

Documentário sobre Clementina de Jesus, a rainha do canto negro no Brasil, disponível online gratuitamente


Clementina de Jesus, a rainha do canto negro no Brasil. (FOTO/ Reprodução).

O filme que recebeu diversos prêmios em importantes festivais do país, foi dirigido por Wertinon Kermes e roteirizado por Miriam Cris Carlos, narra a história de Clementina de Jesus, negra, pobre e empregada doméstica, que passou a cantar aos 60 anos, tendo participações com Pixinguinha, Paulinho da Viola e João Bosco.

A democracia está à espreita e seu caminho é o ataque ao congresso, por Maria do Rosário


Bolsonaro em live no Facebook. (FOTO/ Reprodução).

No Brasil, os fatos políticos costumavam ser chamados pelo nome e representados em datas. Assim, 1964 foi o ano do golpe civil-militar que instalou a ditadura, a democracia que sobreveio a este período foi composta em pedaços: 1985 com a presidência civil mesmo que via colégio eleitoral, 1988 com a constituinte e 1989, com a primeira eleição direta para o comando do país.

Professores do cariri reagem a ato convocatório de Bolsonaro contra o congresso


Jair Bolsonaro. (FOTO/ Adriano Machado/ Reuters).

Texto: Nicolau Neto

Diversos professores da região do cariri cearense, da educação básica ao ensino superior, condenaram veementemente o apoio do presidente do Brasil Jair Bolsonaro (sem partido) a ato contra o congresso nacional. As informações divulgadas nos mais variados veículos de comunicação destacam que ele teria compartilhado junto a aliados convocação para manifestações em seu favor e contra o poder legislativo.

“Esquerda precisa deixar de ser ‘Constituição de 88’ e radicalizar como em 64”


Protesto durante a ditadura no Brasil, iniciada em 1964. (FOTO/ Reprodução/ CartaCapital).

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), disse em entrevista recente que “com certeza” faria campanha para Luciano Huck contra Jair Bolsonaro em um segundo turno na próxima eleição. No PT, que acaba de se tornar um “quarentão” em crise existencial, discutem-se nomes para 2022: Lula mesmo, embora “ficha-suja”? Fernando Haddad de novo? Talvez Dino, ex-petista?

Com homenagem a Paulo Freire e enredo sobre educação, Águia de Ouro vence carnaval de SP


Foliões da Escola Águia de Ouro se apresentam durante a segunda noite de carnaval em São Paulo.
(FOTO/ Nelson Almeida/ AFP).

A educação venceu. A área que vem sendo tão atacada e maltratada pelo governo federal sagrou-se campeã do carnaval de São Paulo, com a vitória da Águia de Ouro e seu enredo sobre a sabedoria. De autoria de Marcelo Casa Nossa, Armênio Poesia, Darlan Alves, Fredy Viana, Xandinho Nocera e Chanel, o enredo campeão exaltou o poder do saber – “Se saber é poder… quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.