No Ceará, praça que homenageava golpe militar hoje relembra religioso que lutou contra a ditadura


Praça da Paz Dom Hélder Câmara foi renomeada
em 2014(Foto: Divulgação).
Desde abril de 2014, a antiga Praça 31 de Março passou a se chamar Praça da Paz Dom Hélder Câmara. Mais que uma mudança de nomenclatura, o rebatismo do equipamento público construído na Praia do Futuro representou uma mudança histórica: deixou de homenagear o dia do golpe militar que implantou a ditadura no Brasil para relembrar o religioso que, à época do regime autoritário, lutou pelos direitos humanos.

Manifestantes ocupam ruas de Nova Olinda para dizerem não a reforma da Previdência


Manifestantes ocupam ruas de Nova Olinda para dizeram
não a reforma da Previdência. (FOTO/Aglécio Dias).
O município de Nova Olinda, na microrregião do cariri, foi palco na manhã deste sábado, 30, de ato contra a reforma da Previdência.

A manifestação foi organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares de Nova Olinda em parceria com a Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Ceará (Fetraece) e teve como temática “Movimentos Sociais na Rua Contra a Reforma da Previdência”.

31 de março: nada a celebrar, por Samia Bomfim


Há 43 anos, Vladimir Herzog foi torturado e morto pela
ditadura militar brasileira. (FOTO/Mirante Lab).
Hoje completam-se 55 anos do início do golpe, quando os militares retiraram um governo legítimo do poder e deram início a uma ditadura sangrenta, marcada pela perseguição política, pela cassação de parlamentares, de direitos, pelas torturas, assassinatos e desaparecimento de manifestantes e de cidadãos e cidadãs que fizeram parte da oposição ao regime, pelo fechamento do Congresso Nacional e pelo cancelamento das eleições diretas para presidente da República.

Paulo Coelho descreve em artigo como foi torturado: “É isso que Jair Bolsonaro quer celebrar?”


Paulo Coelho. (FOTO/Reprodução).
O escritor Paulo Coelho publicou, nesta semana, artigo no Washington Post onde, por conta do anúncio do presidente Jair Bolsonaro de querer comemorar ‘devidamente’ o golpe de 31 de março, descreve tortura sofrida por ele durante o regime militar.

O escritor conta que, em 28 de maio de 1974, seu apartamento foi invadido por um grupo de homens armados. “Começam a revirar gavetas e armários – não sei o que estão procurando, sou apenas um compositor de rock”, diz.

Ditadura dava injeções para secar o leite de mães presas que amamentavam e abusava sexualmente de mulheres


Ditadura dava injeções para secar leite das maçes presas que amamentavam e abusava sexualmente das mulheres.
(FOTO/Reprodução do vídeo).

Mães torturadas com os filhos na barriga ou separadas deles a força ainda no período de amamentação. O Jornal da Record está exibindo a série “As crianças e a tortura. A história de pessoas que nasceram nos porões da ditadura”.

Em momento de debate sobre censura, relembre 10 músicas proibidas pela ditadura militar


Um dos grandes discos da história da música brasileira,
Milagre dos Peixes (1973), de Milton Nascimento).
(FOTO/Reprodução/Hypeness).
Desde que o Brasil existe enquanto país que a censura vigora, em maior ou menor intensidade, no campo cultural ou político, cerceando princípios tão básicos quanto a liberdade de expressão e de opinião. Mesmo após a constituição de 1988, que supostamente garante por princípio tais liberdades, são diversos os casos de censura que passaram por cima de tais determinações constitucionais essenciais, e permitiram que juízes e liminares proibissem expressões, diversas vezes no campo das artes.

A comemoração forçada da ditadura: Anátema


(FOTO/Reprodução).
Anátema é uma palavra grega relacionada a ser maldito, estar separado, desterrado, sem comunicação.

Nos escritos do Novo Testamento da Bíblia, o apóstolo Paulo usa a palavra para se referir a quem se separa, se coloca distante de Jesus Cristo e dos princípios do Evangelho de amor, de paz com justiça, de misericórdia, de despojamento, de inclusão e de tolerância.