Temer é ignorado pela mídia russa


Michel Temer não foi sequer notado em sua primeira viagem internacional na condição de presidente da República do Brasil.

Do 247 - O canal de notícias RT, que é controlado pelo governo russo, não noticiou a chegada de Temer ao país nem o seminário de investimentos promovido pelo governo brasileiro, que foi também um fracasso.

No evento, o único presidente de empresa confirmado era o representante da filial brasileira da Weg.

Na busca da RT, a notícia mais recente sobre Temer dizia respeito a escândalos de corrupção no Brasil.


Nesta quarta-feira, Temer terá um encontro protocolar com Vladmir Putin.

Mídia russa ignora presença de Temer.

Cafezinho: A horrível morte política de Marta Suplicy



Existem várias maneiras de morrer. Mas, certamente, a mais horrível, é a da senadora Marta Suplicy. A expressão de seu rosto, misturando vergonha, ódio, ressentimento, confusão, demonstraria que existe no fundo de sua alma, escondida, torturada, um último e frágil sentimento de solidariedade com a classe trabalhadora?

Marta saiu do PT com grande pompa, alegando que não tolerava mais a corrupção. E daí migrou para o PMDB de Cunha, de Jucá, de Moreira Franco.

E agora está na base aliada de Michel Temer, defendendo as reformas que tiram direitos de trabalhadores e aposentados.

Deixo abaixo, dois pequenos vídeos que estão viralizando na internet, com a senadora Marta Suplicy levando alguns merecidos sabões: o primeiro, de Katia Abreu. O segundo, de Lindberg Farias.

O mais irônico é que Marta Suplicy passou por toda essa vergonha para perder a votação na comissão do Senado, porque a reforma trabalhista, ao cabo, foi derrotada por 10 a 9.


Na foto, Marta Suplicy, no tempo em que não era a morta-viva da base de Michel Temer. Foto: Cafezinho.

Fórum Nacional de Secretários denuncia' desrespeito institucional' de Temer ao MinC



O Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura divulgou carta aberta criticando o desrespeito com que o governo de Michel Temer (PMDB) vem tratando ao Ministério da Cultura (MinC). O descaso ficou ainda mais patente após a renúncia do ministro interino da Cultura, João Batista de Andrade, na última sexta-feira (16), alegando que a pasta se tornou "inviável" após o corte de 43% em seu orçamento. Batista de Andrade é o terceiro a deixar o ministério em pouco mais de um ano de gestão Temer.

Da RBA - Assinam a carta 19 secretários de cultura de estados do Brasil, incluindo o Presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura, secretário da Cultura do Ceará, Fabiano dos Santos Piúba.

No documento, eles afirmam que o MinC só não foi extinto, incorporado a outro ministério ou rebaixado a status de secretaria por causa da pressão dos setores artísticos, que se mobilizam desde a chegada de Temer à presidência, depois do golpe do impeachment. Desde então, os dirigentes alegam que a pasta ainda "não se recuperou em sua integridade", e não foi capaz de desenvolver qualquer tipo de ação, como planos de trabalho, empenho e repasses de recursos.

Frente ao atual quadro de desrespeito e desmonte das políticas públicas, não apenas da cultura, o fórum manifesta, ainda, "o desejo de um novo pacto democrático para  o país".

Confira a nota na íntegra:

Carta do Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura

Diante dos novos fatos que envolvem os motivos da renúncia do ministro interino do MinC e da grave situação em que Ministério se encontra, o Fórum de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura vem a público se manifestar:

1. Desde o processo de mudança no Governo Federal, o Ministério da Cultura não se recuperou em sua integridade. Em carta assinada pelos dirigentes deste Fórum em maio de 2016, exigíamos a manutenção do MinC em sua integridade e contra sua extinção, qualquer tipo de fusão  ou sua transformação em secretaria nacional;

2. A manutenção do MinC na estrutura do Governo ocorreu em função da mobilização e pressão dos campos artísticos e culturais junto com a sociedade brasileira e não por uma determinação política e estratégica do Governo;

3. No dia 16/03/2017, o Fórum de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura esteve em reunião com o então ministro Roberto Freire e lhe entregou um documento com uma pauta pragmática cobrando pelo menos os cumprimentos contratuais dos objetos firmados em torno dos convênios entre o MinC e as secretarias estaduais de cultura: Programa Cultura Viva/Pontos de Cultura,  edital Economia Criativa, edital do Sistema Nacional de Cultura, Emendas Parlamentares, PAC das Cidades Históricas, Arranjos regionais da ANCINE, Mapas da Cultura e SNIIC;

4. Em todo esse período o MinC não foi e nem tem sido capaz de aprovar qualquer Plano de Trabalho, responder diligências, empenhar recursos, ordenar despesas e repassar recursos financeiros referentes aos convênios com os estados da federação brasileira, acarretando em prejuízos imensuráveis para a política de descentralização dos recursos e do pacto federativo de fortalecimento do Sistema Nacional de Cultura;

5. As palavras do ex-ministro interino, João Batista de Andrade, em entrevista à Rádio Jovem Pan de São Paulo no último dia 16/06, sobre "um Ministério inviável", que "virou um lugar vago onde todo mundo é candidato sem qualquer ideia de política cultural", revelam, na verdade, a percepção, o lugar e o papel da cultura, das artes e da política cultural para o Governo que por hora dirige o país.

Dito isso, o Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura denuncia com veemência o desrespeito institucional não só com o Ministério da Cultura, mas com toda a comunidade cultural, com o riquíssimo patrimônio cultural brasileiro, o que, em última análise, é um desrespeito com a sociedade e com a garantia constitucional do direito à cultura e do acesso aos bens e serviços culturais a todos os brasileiros e brasileiras.

O Fórum de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura vem, outra vez, defender a integralidade do Ministério da Cultura e reafirmar seu lugar e o papel das políticas culturais para o desenvolvimento do Brasil, sua soberania nacional, o pensamento crítico e inventivo dos brasileiros, o desenvolvimento social e econômico, bem como para o exercício pleno da democracia.

Nestes termos, e tendo em conta a evolução recente do quadro político, o desmonte das conquistas históricas das políticas publicas de caráter social, entre elas as de Cultura, o Fórum manifesta o desejo de um novo pacto democrático para  o país.

Assinam:

Fabiano dos Santos Piúba
Secretário da Cultura do Ceará
Presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura

Karla Kristina Oliveira Martins
Diretora Presidente da Fundação de Cultura Elias Mansour do Estado do Acre

Mellina Freitas
Secretária de Estado da Cultura de Alagoas

Sandro Magalhães
Superintendente de Cultura da Secretaria da Cultura da Bahia

Guilherme Reis
Secretário de Cultura do Distrito Federal

João Gualberto Moreira Vasconcellos
Secretário de Estado da Cultura do Espírito Santo

Diego Galdino
Secretário de Estado da Cultura do Maranhão

Angelo Oswaldo de Araújo Santos
Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais

Leandro Carvalho
Secretario de Estado de Cultura de Mato Grosso

Lau Siqueira
Secretário de Estado de Cultura da Paraíba 

Marcelino Granja
Secretario de Estado da Cultura de Pernambuco

Fábio Novo
Secretario de Estado da Cultura do Piauí

João Luiz Fiani

Secretário de Estado da Cultura do Paraná

André Lazaroni

Secretário de Estado da Cultura do Rio de Janeiro

Isaura A. S. R. Maia

Presidente da Fundação de Cultura José Augusto do Estado do Rio Grande do Norte

Rodnei Antonio Paes

Superintendente da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer de Rondônia

Selma Mulinari

Secretária de Estado da Cultura de Roraima

Rodolfo Joaquim Pinto da Luz

Presidente da Fundação Catarinense de Cultura

Irineu Fontes

Secretário Executivo de Cultura de Sergipe


Ministério da Cultura só não foi extinto por pressão da classe artística. Foto; Tânia Rêgo/ Agência Brasil.

Críticas às reformas de Temer marcam a 8ª Conferência da Assistência Social de Altaneira



Objetivando avaliar a Política de Assistência Social, definir diretrizes para o aprimoramento do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), além de fortalecer a política pública neste setor e buscar efetivar os direitos dos cidadãos desta municipalidade, foi realizada na manhã desta segunda-feira, 19, a 8° Conferência Municipal da Assistência Social.

Do site do município - O evento foi organizado pela Secretaria de Assistência Social, por intermédio do Conselho Municipal da Assistência Social (CMAS) e teve como tema central a “Garantia de Direitos no Fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUAS) ”, contando com a participação de usuários da política de Assistência Social, trabalhadores do SUAS, entidades e organizações ligadas à Assistência Social e representantes da esfera governamental.

Na abertura da conferência, Erbênia Mota, presidente do CMAS, agradeceu a presença de todos (as) os (as) participantes e ressaltou a importância do momento para a efetivação dos direitos daqueles e daquelas que necessitam dos serviços da área assistencial. Suas palavras foram endossadas pela Secretária da pasta, Lan Alencar que ainda ressaltou o histórico bienal em que são realizadas as conferências.

Já o prefeito Dariomar Soares enfocou a participação popular. Para ele, em momentos como esses se faz mais que necessário a presença e a voz da comunidade. “Eu quero fazer o que vocês me disserem o que é necessário que seja feito. Quero que vocês participem e exponham seus desejos, suas necessidades, pois eu como prefeito, os secretários e secretárias e os vereadores não podemos decidir tudo sozinho”, disse.  “Era para termos muito mais pessoas da sociedade civil aqui”, comentou assim como fez na audiência pública realizada no último dia 14 pela Comissão Permanente da Câmara.

Palestra

A 8º Conferência contou com a participação da Assistente Social, Técnica da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social do Estado do Ceará (STDS) e membra do Conselho Estadual de Assistência Social (CEAS), Roseli Ferreira que ministrou palestra acerca do tema central. Roseli versou acerca do cenário político atual do país e os impactos negativos que as reformas da previdência e trabalhista e a lei da terceirização ilimitada irão gerar na política de assistência social nos municípios, como, por exemplo, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) em que o governo federal que vinculá-la a previdência.

Roseli Ferreira critica reformas de Temer durante 8ª Conferência Municipal da Assistência Social de Altaneira.
Foto: Divulgação.

A palestrante clamou para que os gestores e gestoras dos municípios fiquem atentos ao cenário, pois apesar de a causa do problema está diretamente a esfera federal, os efeitos imediatos serão sentidos pela população carentes de cada localidade, ou seja, nas bases. Roseli frisou de forma sintética os principais pontos que deveriam ser explanadas em cada um dos eixos temáticos.

Reuniões em Grupo

Depois da palestra o público foi divido em quatro grupo para reapresentar, debater e apresentar propostas e expô-las em cada um dos eixos abaixo discriminado:

1- A proteção social não-contributiva e o princípio da equidade  como paradigma para a gestão dos direitos socioassistenciais;

2- Gestão democrática e controle social: o lugar da sociedade civil no SUAS;

3- Acesso às seguranças socioassistenciais e a articulação entre serviços, benefícios e transferência de renda como garantias de direitos socioassistenciais;

4 – A legislação como instrumento para uma gestão de compromissos e corresponsabilidades dos entes federativos para a garantia dos direitos socioassistenciais.

No ensejo, foram escolhidos os delegados e delegadas que irão representar o município na 12ª Conferência Estadual de Assistência Social, a realizar-se mo período de 18 a 20 de outubro do ano em curso, em Fortaleza. Anne Daniele e Mirinha como representante do poder público e José Adevanilton e Adriana Alexandre como sociedade civil organizada compuseram o corpo de delegados (as).

Além dos nomes já citados, prestigiaram a conferência, a técnica da Secretaria Municipal de Assistência Social, Elanny Cristina que intermediou as atividades, o vice-prefeito, Charles leite, os secretários de governo, Deza Soares, de Administração e Finanças, Humberto Batista, de Agricultura e Meio Ambiente, Ceza Cristóvão e de Educação, Leocádia Soares, além do procurador geral do município, Dr. Milton Ferreira, diretoras de escolas, alunos (as), a vereadora Silvania Andrade e representantes de entidades civis, como a ABA, ARCA e Associações de Produtores Rurais, perfazendo um público equivalente a 120 pessoas.

Deputados e senadores estão entre os maiores devedores da Previdência



A base de apoio de Michel Temer na Câmara e no Senado tem feito forte empenho para conseguir aprovar as reformas em tramitação, especialmente a da Previdência (PEC 287/2016), que altera as regras de aposentadoria dos trabalhadores. Compondo essa mesma base, há parlamentares donos de empresas que devem vultuosas quantias ao INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social).

Do Site Psol50 - Reportagem publicada pela ONG Repórter Brasil, com base em levantamento feito pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, aponta que grupos empresariais liderados por 73 deputados e 13 senadores devem um montante de R$ 372 milhões. Entre as empresas, há redes de televisão e rádio, hotéis, frigoríficos, companhias siderúrgicas e até diretórios de partidos políticos.

O maior devedor é o senador Fernando Collor (PTC-AL), associado a cinco empresas – todas do ramo de comunicação – que devem R$ 112 milhões. A TV Gazeta, retransmissora da TV Globo, tem Collor como sócio e deve R$ 46 milhões ao INSS.

Entre os deputados federais, a maior dívida é de Marinaldo Rosendo (PSB-PE), com R$ 105 milhões. Somente a PR Distribuidora de Bebidas e Alimentos, da qual ele é sócio, deve R$ 99 milhões ao INSS.


Previdência Fechada. Foto: Divulgação.