Prefeito do Município de Granja é afastado pela justiça

Helio (Gestor de Granja)


Na manhã hoje, quarta-feira (27), a Justiça determinou o afastamento imediato do então prefeito Hélio Fontenele, acatando denúncia do Ministério Público Federal. Hélio assumiu a prefeitura logo após Esmerino Arruda renunciar o cargo de prefeito temendo uma cassação.

Nos últimos meses a administração do grupo do ex-prefeito vinha enfrentando uma série de denuncias, a começar com a denuncia do Sindicato APEOC, que denunciou o desvio de verbas destinado a educação para perfuração de poços profundos.

O afastamento do Hélio Fontenele é um momento histórico na politica local. Segundo informações, os vereadores estiveram em reunião e o Presidente da Câmara, João Turé, deverá ser empossado prefeito da cidade ainda hoje.


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Câmara aprova Plano Nacional de Educação com destinação de 10% do PIB



Após 18 meses de tramitação, a Câmara aprovou o Plano Nacional de Educação (PNE). A proposta, aprovada por unanimidade, inclui uma meta de investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação, a ser alcançado no prazo de dez anos.
Esse era o ponto mais polêmico do projeto, após muitas negociações o relator apresentou um índice de 8% do PIB, acordado com o governo. Mas parlamentares ligados à educação e movimentos sociais pressionavam pelo patamar de 10%.

O relator da matéria, Ângelo Vanhoni (PT-PR), acatou um destaque do deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE) que aumentava o patamar de 8% do PIB proposto pelo governo para 10%. Conforme o texto aprovado, a determinação é que se amplie os recursos para educação dos atuais 5,1% do PIB para 7%, no prazo de cinco anos, até atingir os 10% ao fim de vigência do plano. A proposta agora segue para o Senado.

O PNE estabelece 20 metas educacionais que o país deverá atingir no prazo de dez anos. Além do aumento no investimento em educação pública, o plano prevê a ampliação das vagas em creches, a equiparação da remuneração dos professores com a de outros profissionais com formação superior, a erradicação do analfabetismo e a oferta do ensino em tempo integral em pelo menos 50% das escolas públicas. Todos esses objetivos deverão ser alcançados no prazo de dez anos a partir da sanção presidencial.

A conclusão da votação do PNE, adiada diversas vezes, se deu em parte pela pressão dos estudantes que lotaram o plenário da comissão. Uma caravana da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), com cerca de 200 alunos dos ensinos médio e superior, permaneceram na comissão durante toda a reunião pedindo a aprovação do projeto.

Nós soubemos que havia uma tentativa de adiar essa votação para depois das eleições, então nos entendemos que era fundamental ocupar o plenário para constranger e impedir que isso fosse feito”, explicou o presidente da UNE, Daniel Iliescu.

Vanhoni disse que foi uma negociação difícil com o governo ao longo de toda a tramitação do plano, principalmente com a área econômica. A primeira versão apresentada pelo Ministério da Educação (MEC) previa um índice de investimento de 7% do PIB que posteriormente foi revisto para 7,5% até ser elevado para 8% na semana passada.

Quando recebi essa tarefa [de ser relator do PNE] pensei que não estivesse a altura, mas procurei conhecer profundamente todos os problemas da educação. Persegui construir um plano que pensasse desde o nascimento da criança até a formação dos doutores. Um PNE que não deixasse nenhuma criança fora da escola, mas que fosse uma escola diferente que pudesse cumprir um papel social de transformar as pessoas. O governo mandou um texto que não correspondia, na nossa visão, às necessidades do nosso país”, disse o deputado.

A bandeira dos 10% do PIB para área é causa antiga dos movimentos da área e foi comemorado por estudantes e outros movimentos que acompanharam a votação. “Para nós os 10% [do PIB para a educação] é o piso para que o Brasil tome a decisão de concentrar investimento em educação. Vem uma década chave aí pela frente de oportunidades para o país com Copa do Mundo, Olimpíadas, pré-sal”, disse o presidente da UNE.

A aprovação também foi comemorada pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação, entidade que congrega vários movimentos da área e sempre defendeu que a proposta de 8% do PIB apresentada pelo governo era insuficiente. “A diferença entre os 8% e os 10% está basicamente no padrão de qualidade. É possível expandir as matrículas com 8% do PIB, a diferença está na qualidade do ensino que será oferecida que não fica garantida com o patamar defendido anteriormente”, comparou o coordenador-geral da entidade, Daniel Cara.


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GRUPO DE OPOSIÇÃO A ADMINISTRAÇÃO DE ALTANEIRA DEVE LANÇAR O PROFESSOR JOAQUIM RUFINO COMO PRE-CANDIDATO A PREFEITO NESTE DIA 29



Destinadas a oficializar candidaturas de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, as convenções partidárias marcam a largada oficial das eleições municipais. Em Altaneira, cujo cenário eleitoral ainda encontra-se na etapa de formação de alianças e definição de pré-candidaturas, pode-se afirmar que a corrida eleitoral tem início no final de junho, quando as agremiações políticas que compõem a base aliada do Prefeito, Delvamberto Soares (PSB), realizam sua convenções no dia 30.

No que toca ao grupo oposicionista, muito se especula sobre qual nome deve disputar com o atual prefeito esse posto. Ora Francisco Rufino, ora o Professor Joaquim Rufino. Toda via, em conversas informais com o líder da bancada da oposição no parlamento municipal, o Vereador Professor Adeilton (PP), o nome já está praticamente definido, será o do Professor que está firme no propósito de conquistar a prefeitura. Via de regra, ainda é desconhecido o candidato a vice na chapa, o que só ficará evidenciado no dia 29 no auditório da Secretaria do Trabalho e Assistência Social, a partir da 15h:00.

A novidade este ano no grupo será a entrada da Agremiação PSL – Partido Social Liberal prara forma a aliança que terá ainda PP/PV/PRB/DEMO e PSDB.  A agremiação Social Liberal lançará o Professor Gilson a uma das vagas no legislativo Municipal. O Professor José Evantuil, integrante do partido, afirmou em conversas nas redes sociais que “o grupo é relativamente novo e não vamos intermediar a chapa concorrente a cargo”, mas, acrescentou que “poderia ser que alguma novidade surja até dia 30”.

Segundo Gilson, também em conversas informais, seu objetivo será fortalecer a prática esportiva que está um pouco defasada, necessitando, portanto, de uma chacoalhada.

No dia subsequente, na SS Casa de Shows, a partir das 18h:00,  será a vez dos grupos que fazem parte da base aliada ao gestor Delvamberto (PSB) oficializarem os nomes a Câmara e a Prefeitura.

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CEARÀ: Projeto “entrar na universidade para mudar a sociedade” deve ser levado a escolas do interior do estado



Após lançamento no ultimo dia 23 de junho do projeto “entrar na universidade para mudar a sociedade” na Escola Estadual José de Alencar, o Sindicato APEOC pretende estender o projeto a alguns municípios do interior.

A iniciativa tem o objetivo de preparar os alunos das escolas publicas para o ENEM, UECE, UFC, IFCE. O projeto tem parceria com o Grupo CLIO, Grupo formado por professores e que já tem uma vasta experiência em Aulões Preparatórios para alunos do ensino médio.

O Sindicato APEOC não medirá esforços no sentido de contribuir com o aumento do índice de aprovação de alunos da rede publica no ensino superior, especialmente nas Universidades Publicas. Para o presidente Anízio Melo “essa lógica em que as vagas das universidades públicas são ocupadas na sua grande maioria por alunos vindo da rede privada é uma grande distorção e uma grande injustiça social que precisa ser reparada”.

O sindicato APEOC pretende também ampliar o leque de parceria do projeto e convidar outras instituições e algumas entidades estudantis para serem parceiras no projeto. Segundo Anízio “não há duvidas que o remédio definitivo que garanta oportunidades iguais de ingresso nas universidades para todos, deve ser uma escola publica de qualidade para todos”. No entanto, continua “enquanto essa qualidade não é conquistada, temos que ter formas temporárias de garantir o maior número possível de filhos de trabalhadores nas universidades públicas, fazendo Medicina, Direito, odontologia, letras, História ou o curso que desejar”.

Professores que desejarem levar o Projeto para sua escola devem entrar em contato com os coordenadores:

Prof. Mauricio telefone (85) 8888.2332
Prof. Getúlio telefone (85) 8629.9304

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Polêmica: O ensino da história da África e da cultura afro-brasileira tem a função de reeducar os jovens na gramática da ideologia racialista ou ensinar história?



O historiador José Roberto Pinto de Góes faz uma crítica dura à lei de 2003 que estabelece a obrigatoriedade do ensino da “História e Cultura Afro-brasileira” nas escolas. O texto compõe o encarte ‘Sobrecultura’ da CH 281.

Quem pode ser contra o ensino da história da África e da cultura afro-brasileira, não é? Eu ficaria feliz se fosse ministrado por professores estudiosos do assunto. Mas não é disso que trata a iniciativa, infelizmente.

Ela não tem a finalidade de ensinar história, mas de reeducar os nossos jovens na gramática da ideologia racialista. O propósito é suscitar entre eles uma consciência de pertencimento a uma raça e a soberba do orgulho racial.

Se vocês pensam que exagero, leiam o parecer do Conselho Nacional de Educação, do Ministério da Educação (parecer CNE/CP003/2004), que aprovou a criação da disciplina. É uma resolução oficial, está disponível na internet.
Confessadamente, a iniciativa não visa ao aprimoramento cultural e científico dos alunos, mas faz parte de uma suposta demanda de supostos afro-descendentes por políticas de reparação.

Quer reeducar nossa juventude, ensinando que “a sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos étnico-raciais distintos” e disseminando “atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos orgulhosos de seu pertencimento étnico-racial”.

Para tanto, pretende recorrer a uma pedagogia do constrangimento, fazendo “emergir dores e medos que têm sido gerados” entre brancos e negros desde os tempos coloniais até os dias de hoje.

O parecer diz também que a escola deve alertar a todos “a respeito de equívocos quanto a uma identidade humana universal”. É preciso dizer mais? Vai dar certo? Não, não vai.

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