A Associação Nacional de História volta a se posicionar sobre a regulamentação da profissão de historiador



Nos últimos quatro anos, o Café História vem acompanhando a situação do projeto de regulamentação da profissão de historiador (Projeto de Lei do Senado n. 368 de 2009). Embora dividindo opiniões, o tema tem despertado grande interesse entre os historiadores brasileiros. Na última semana, a Associação Nacional de História (ANPUH), entidade que apoia a regulamentação da profissão, divulgou um novo comunicado público sobre o andamento do projeto no âmbito da Comissão de Assuntos Sociais do Senado, onde este encontra-se em trâmite.

Comunicado
Em seu comunicado, a ANPUH sublinhou que manteve “assíduos contatos telefônicos” com a assessoria do Senador Cristóvão Buarque, que está com a relatoria do projeto. Por meio destes contatos, lhe foi informado que existe uma “certa resistência” do Presidente do Senado, José Sarney, e da Presidenta da República, Dilma Rousseff, em sancionar novos projetos de regulamentação profissional no país. A Associação, no entanto, reforçou que “nosso projeto não tem um caráter excludente (ou seja, diferentes profissionais vão poder continuar escrevendo e falando sobre o passado), mas sim o intuito de assegurar a presença de profissionais com formação específica em instituições voltadas ao ensino e à pesquisa de História.” Segundo ainda o comunicado da ANPUH, a assessoria do Senador Cristóvão Buarque recebeu esta ponderação de forma positiva e firmou uma promessa de comprometimento no tocante a tramitação do projeto.

Entidade de grande influência entre professores, estudantes e pesquisadores de história no Brasil, a Associação Nacional de História tem assumido recentemente um papel mais político à frente de questões públicas que dizem respeito a atuação de historiadores no país. Em 2011, por exemplo, a entidade criticou o Supremo Tribunal Federal por sua concepção de história no caso de incineração de documentos e defendeu publicamente a presença de historiadores na Comissão da Verdade, que promete investigar crimes contra os direitos humanos cometidos durante a Ditadura Militar.

No caso da regulamentação da profissão de historiador, a ANPUH tem sido uma das principais entusiastas e defensoras da regulamentação. Isso está claro principalmente no tom de convocação presente em seus últimos comunicados. Na mesma comunicação em que informa a seus associados sobre o trâmite do processo de regulamentação, em Brasília, a ANPUH solicita às regionais e aos associados que “pressionem seus representantes no Senado pela aprovação do projeto e escrevam aos senadores Cristovam Buarque e José Sarney com a mesma solicitação”.

Profissionalização: as várias perspectivas
Muitos historiadores profissionais, isto é, aqueles que atuam na pesquisa e na docência, enxergam com bons olhos a regulamentação da profissão. Segundo defensores do projeto, uma vez reconhecida a atividade, abriria-se caminho para uma valorização ampla do campo historiográfico no país: organização sindical, criação de órgãos reguladores, criação de benefícios profissionais e novas oportunidades de emprego formal.

Mas nem todos concordam. Um outro grupo de historiadores alega que a profissão já é reconhecida no Brasil, não havendo necessidade de que esta seja regulamentada. Neste sentido, o projeto não seria necessário e teria pequeno ou nenhum impacto prático na forma como a atividade vem sendo desenvolvida. Há até mesmo um grupo significativo de historiadores que acreditam que efeito da regulamentação pode ser até mesmo danoso. O projeto poderia tornar o campo extremamente coorporativo, controlado e, em decorrência, limitador ou mesmo excludente. Um dos maiores temores deste grupo é a criação de um órgão regulamentador que se proclame representante dos historiadores e que defina de forma impositiva “o que é e como se deve fazer história no Brasil”.

E você, leitor do Café História, o que pensa sobre a regulamentação da profissão de historiador? É entusiasta, contra ou possui reservas? Não deixe de participar desta importante e necessária discussão de nossa área. Clique aqui para acessar o fórum sobre o tema e dê a sua opinião.




Fonte: Cafehistoria

Quarenta e seis gols marcam a primeira rodada do IX Campeonato de Futsal em Altaneira

HUMBERTO E MARCELO COM OS TERNOS DAS EQUIPES
FOTO (JOÃO ALVES)


O Governo Municipal de Altaneira, através da Secretaria de Cultura, Desporto e Turismo realizou na manhã deste domingo, 15 (quinze) de Abril, a abertura do IX Campeonato de Futsal, categoria adulto.

Os atletas das 12 equipes participantes realizaram um desfile pelos principais logradouros da Cidade desembocando no Ginásio Poliesportivo.

No ensejo, além da Secretária de Cultura, Desporto e Turismo (Miriam Rodrigues), do Coordenador de Esporte (Humberto Batista), discursaram O Gestor Municipal (Delvamberto Soares – PSB) e o Vice-presidente do Legislativo (o Vereador Deza Soares – PCdoB). Outras lideranças políticas locais, a se destacar, os Vereadores Genival Ponciano (PTB), Antonio Henrique (PV) e Flávio Correia (PCdoB), além do Secretário de Agricultura e Meio Ambiente (Ceza Cristovão) e o Ex-secretário Infraestrutura (Antonio Leite) também prestigiaram o evento.

O IX Campeonato de Futsal é dividido em duas chaves, ambas com 06 (seis) equipes. Ainda no domingo, ocorreram os jogos equivalentes a primeira rodada. Pela manhã as equipes da Chave A. Aqui, destaque para o atual campeão. O Juventus não tomou conhecimento do Chelsea e sapecou 12 x 2. Veteranos e São Romão ficaram no empate em 3 x 3 e a ARCA venceu o  Alminense por 3 x 0.

A noite foi a vez da Chave B.  O vice campeão do ano passado, o Nice  bateu a Rua do Galo por 5 x 1. Já o Alto da Serra venceu o Serrano por 6 x 4 e, no último confronto da noite, em um jogo bastante nervoso, o Altacity levou a melhor sobre o Altash, 4 x 3.

Veja como ficou a classificação:



Com informações do Coordenador de Esporte – Humberto Batista

Classificação após a primeira rodada


Confira a Classificação após a primeira rodada do IX Campeonato de Futsal, categoria adulto, realizada neste domingo, 15 (quinze) de abril, no Ginásio Poliesportivo.

Chave A:
Juventos - 03
ARCA - 03
São Romão - 01
Veteranos - 01
Alminense - 00
Chelsea - 00


Chave B:
Nice - 03
Alta da Serra - 03
Altacity - 03
Altash - 00
Serrano - 00




Com Informações do Coordenador de Esporte - Humberto Batista

Altaneira: Abertura do IX Campeonato de Futsal



O Governo Municipal de Altaneira, através da Secretaria de Cultura, Desporto e Turismo está realizando neste domingo, 15 (quinze)  de Abril, a  abertura do IX Campeonato de Futsal, categoria adulto.

Os atletas das 12 equipes participantes realizarão um desfile pelos principais logradouros da Cidade desembocando no Ginásio Poliesportivo.

De acordo com o Diretor de Esportes, Humberto Batista, logo após o desfile haverá os discursos das lideranças políticas locais, culminando com a primeira rodada.

O IX Campeonato de Futsal é dividido em duas chaves, ambas com 06 (seis) equipes. O evento está previsto para ter início as sete e meia da manhã.

Trocando a bandeira




Os pesquisadores Aluizio Alves Filho e Fernando da Silva Rodrigues são os convidados da segunda edição do Biblioteca Fazendo História, que a Revista de História da Biblioteca Nacional (RHBN) realiza no próximo dia 17 de abril, às 16h.

A partir do tema “Trocando a bandeira: brasileiros que lutaram em guerras estrangeiras” e da reportagem de capa da atual edição da revista, os estudiosos vão discutir os motivos que levam brasileiros a lutar em exércitos de outros países e lembram histórias como as de Abreu de Lima (1794-1869) e Apolônio de Carvalho (1912-2005).

A entrada é gratuita, sem necessidade de inscrição prévia. A presença no evento dá direito a certificado de participação, que pode ser utilizado por alunos e professores como horas de atividades complementares. O debate também pode ser acompanhado em tempo real pelo site www.institutoembratel.org.br e pelo twitter da revista(@rhbn).




Com Informações do Cafehistoria

Nota de repúdio à declaração da presidente Dilma Rousseff sobre tortura



Dilma Rousseff declarou: "Não tenho como impedir em todas as delegacias do Brasil de haver tortura”

A presidente do Brasil Dilma Rousseff disse ontem, em visita oficial aos EUA, durante sessão de perguntas feitas pela platéia na Universidade Harvard, que é incapaz de impedir que haja tortura no País - "Eu sei o que acontece, não tenho como impedir em todas as delegacias do Brasil de haver tortura.”

As entidades que aderem a esta nota repudiam a declaração da presidente e esperam, ainda, que a Presidência aclare com rapidez em que medida tal declaração reflete a posição do Estado brasileiro sobre o assunto.
A declaração de Dilma - ela mesma ex-presa política e vítima de tortura - é inadmissível sob qualquer circunstância, mas vem revestida de ainda maior gravidade porque ocorre num momento especialmente sensível. O País enfrenta hoje um debate acalorado sobre o estabelecimento da Comissão da Verdade, que conta com o apoio da presidente, para esclarecer crimes praticados durante a ditadura militar, incluindo o crime de tortura.

Paralelamente, o Brasil ainda não pôs em prática o mecanismo de prevenção à tortura, conforme compromisso assumido na ONU, em 2008. O governo brasileiro reluta também há mais de dois meses em dar publicidade ao relatório do Subcomitê de Prevenção da Tortura da ONU, que visitou o Brasil em setembro de 2011. Por fim, o País falha repetidamente em adotar medidas capazes de coibir a prática deste crime em inúmeros centros de detenção provisória, presídios e unidades sócio-educativas.

É muito grave que a autoridade máxima do País se declare incapaz para coibir o crime de tortura nas delegacias. E é ainda mais grave que tenha escolhido um momento de enorme visibilidade para fazer tal declaração.

As organizações abaixo-assinadas buscam cotidianamente combater a prática de tortura e temem que a declaração da presidente seja interpretada pela sociedade e autoridades públicas brasileiras como um aval e reconhecimento de impotência, incapacidade e rendição diante de uma das mais graves violações aos direitos humanos atualmente no Brasil.

Pedimos uma declaração explícita da presidente de que não tolerará a tortura e empenhará todos os esforços para combatê-la.




Com Informações do Núcleo Frei Tito

Altaneira: Vereador Deza Soares Defende Obrigatoriedade do Ensino de Música no Ensino Fundamental

VEREADOR DEZA SOARES (PCdoB)


O Parlamentar Deza Soares (PCdoB) apresentou na tarde desta terça-feira, 10 (dez) de Abril, em sessão ordinária, dois importantes requerimentos.

O Primeiro, não necessariamente nesta ordem, dizia respeito à criação de Lei Especifica regulamentando o processo de habitação no Município, no sentido de ampliar o programa habitacional com a construção de mais casas populares, além da substituição das casas de taipas ainda existentes no Município, inclusive na sede por casas de alvenaria, como também, definir ou delimitar novas áreas para aquisição e posterior construção dentro dos padrões de qualidade e segurança.  

O segundo, objetiva que se torne obrigatório o ensino de música no ensino fundamental em Altaneira. Para o autor da matéria isso permite que se atenda ao exposto na Lei Federal nº. 11.769/2008 que alterou dispositivo da Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

È importante frisar que as matérias retornarão ao plenário para discussão e votação.