Altaneira: Abertura do IX Campeonato de Futsal



O Governo Municipal de Altaneira, através da Secretaria de Cultura, Desporto e Turismo está realizando neste domingo, 15 (quinze)  de Abril, a  abertura do IX Campeonato de Futsal, categoria adulto.

Os atletas das 12 equipes participantes realizarão um desfile pelos principais logradouros da Cidade desembocando no Ginásio Poliesportivo.

De acordo com o Diretor de Esportes, Humberto Batista, logo após o desfile haverá os discursos das lideranças políticas locais, culminando com a primeira rodada.

O IX Campeonato de Futsal é dividido em duas chaves, ambas com 06 (seis) equipes. O evento está previsto para ter início as sete e meia da manhã.

Trocando a bandeira




Os pesquisadores Aluizio Alves Filho e Fernando da Silva Rodrigues são os convidados da segunda edição do Biblioteca Fazendo História, que a Revista de História da Biblioteca Nacional (RHBN) realiza no próximo dia 17 de abril, às 16h.

A partir do tema “Trocando a bandeira: brasileiros que lutaram em guerras estrangeiras” e da reportagem de capa da atual edição da revista, os estudiosos vão discutir os motivos que levam brasileiros a lutar em exércitos de outros países e lembram histórias como as de Abreu de Lima (1794-1869) e Apolônio de Carvalho (1912-2005).

A entrada é gratuita, sem necessidade de inscrição prévia. A presença no evento dá direito a certificado de participação, que pode ser utilizado por alunos e professores como horas de atividades complementares. O debate também pode ser acompanhado em tempo real pelo site www.institutoembratel.org.br e pelo twitter da revista(@rhbn).




Com Informações do Cafehistoria

Nota de repúdio à declaração da presidente Dilma Rousseff sobre tortura



Dilma Rousseff declarou: "Não tenho como impedir em todas as delegacias do Brasil de haver tortura”

A presidente do Brasil Dilma Rousseff disse ontem, em visita oficial aos EUA, durante sessão de perguntas feitas pela platéia na Universidade Harvard, que é incapaz de impedir que haja tortura no País - "Eu sei o que acontece, não tenho como impedir em todas as delegacias do Brasil de haver tortura.”

As entidades que aderem a esta nota repudiam a declaração da presidente e esperam, ainda, que a Presidência aclare com rapidez em que medida tal declaração reflete a posição do Estado brasileiro sobre o assunto.
A declaração de Dilma - ela mesma ex-presa política e vítima de tortura - é inadmissível sob qualquer circunstância, mas vem revestida de ainda maior gravidade porque ocorre num momento especialmente sensível. O País enfrenta hoje um debate acalorado sobre o estabelecimento da Comissão da Verdade, que conta com o apoio da presidente, para esclarecer crimes praticados durante a ditadura militar, incluindo o crime de tortura.

Paralelamente, o Brasil ainda não pôs em prática o mecanismo de prevenção à tortura, conforme compromisso assumido na ONU, em 2008. O governo brasileiro reluta também há mais de dois meses em dar publicidade ao relatório do Subcomitê de Prevenção da Tortura da ONU, que visitou o Brasil em setembro de 2011. Por fim, o País falha repetidamente em adotar medidas capazes de coibir a prática deste crime em inúmeros centros de detenção provisória, presídios e unidades sócio-educativas.

É muito grave que a autoridade máxima do País se declare incapaz para coibir o crime de tortura nas delegacias. E é ainda mais grave que tenha escolhido um momento de enorme visibilidade para fazer tal declaração.

As organizações abaixo-assinadas buscam cotidianamente combater a prática de tortura e temem que a declaração da presidente seja interpretada pela sociedade e autoridades públicas brasileiras como um aval e reconhecimento de impotência, incapacidade e rendição diante de uma das mais graves violações aos direitos humanos atualmente no Brasil.

Pedimos uma declaração explícita da presidente de que não tolerará a tortura e empenhará todos os esforços para combatê-la.




Com Informações do Núcleo Frei Tito

Altaneira: Vereador Deza Soares Defende Obrigatoriedade do Ensino de Música no Ensino Fundamental

VEREADOR DEZA SOARES (PCdoB)


O Parlamentar Deza Soares (PCdoB) apresentou na tarde desta terça-feira, 10 (dez) de Abril, em sessão ordinária, dois importantes requerimentos.

O Primeiro, não necessariamente nesta ordem, dizia respeito à criação de Lei Especifica regulamentando o processo de habitação no Município, no sentido de ampliar o programa habitacional com a construção de mais casas populares, além da substituição das casas de taipas ainda existentes no Município, inclusive na sede por casas de alvenaria, como também, definir ou delimitar novas áreas para aquisição e posterior construção dentro dos padrões de qualidade e segurança.  

O segundo, objetiva que se torne obrigatório o ensino de música no ensino fundamental em Altaneira. Para o autor da matéria isso permite que se atenda ao exposto na Lei Federal nº. 11.769/2008 que alterou dispositivo da Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

È importante frisar que as matérias retornarão ao plenário para discussão e votação.

Vereadores da Oposição em Altaneira Batem mais uma vez na Administração



Foi realizado na tarde de ontem, 10 (dez) de abril, mais uma sessão no plenário da Câmara de Altaneira e, o principal assunto em debate foi o confronto de discursos entre os parlamentares que fazem oposição na casa a Administração Municipal e os que formam a base de sustentação desta.

O líder da bancada da oposição, o Vereador Professor Adeilton (PP) utilizou seu tempo livre para tecer críticas a Secretaria de Cultura Desporto e Turismo. Segundo ele, o Calendário das atividades enviado a Câmara não está claro. “Não queremos saber dos feriados nacionais. Aqui tem o que vai ser feito, mas como, onde, quando?” Completou o Parlamentar. Outro ponto mencionado por ele foi o atraso do Campeonato de Futsal que estava previsto para ter início no início deste mês.

Já Genival Ponciano (PTB) criticou a má qualidade das estradas que liga o Município as localidades rurais. Segundo ele está muito difícil o acesso a esses locais.

Os vereadores da base aliada sustentaram que o problema das estradas é um câncer que vem se arrastando há muito tempo. Deza Soares (PCdoB) frisou, inclusive, o problema maior dentro do Município, a Rua João Gonçalves. Segundo ele, o primeiro passo é punir os responsáveis pelo serviço de péssima qualidade nesta rua, o que acarretou e está acarretando um grande transtorno para os moradores.

Flávio Correia, também do PCdoB, ressaltou o esforço da Administração na reforma das estradas, no entanto afirmou que o período chuvoso no ano passado foi o grande empecilho na resolução do tema em debate.

Quanto a Secretaria de Cultura, Desporto e Turismo eles parabenizaram pela encenação da “Paixão de Cristo”, evento que há muito tempo não vinha sendo realizado. No entanto, frisaram e defenderam a presença da Secretária para os devidos esclarecimentos sobre os pontos tocados pelos parlamentares da oposição.

Debate entre Record e Globo



Autor da novela "Máscaras", que estreia hoje na Record, Lauro César Muniz não poupa críticas à nova trama das nove da Globo. "Não acredito nessa história de que é preciso fazer novela para uma classe inferior. Não existe isso. Esta novela que está no ar agora, 'Avenida Brasil', tem a intenção clara de falar com a classe C. Mas acho que isso é uma balela. O público é muito inteligente. As pessoas que trabalham em casa, por exemplo, conhecem e entendem telenovela muito melhor que a classe A.

Decodificam complexidades com muita facilidade. Não acho que o público humilde quer se ver mais humilde na televisão. Ele quer se ver mais rico. Quem gosta de pobreza é intelectual, como diria Joãosinho Trinta", disparou o escritor, que obviamente destacou sua  nova trama.

"'Máscaras' é uma novela bem sofisticada e acho que o público de classe C vai gostar muito de ver essa sofisticação. Não acho que eles queiram se ver. Acho até o contrário, ver lixão? Será que alguém quer ver lixão em novela? Eu não quero", disse o autor ao blog.

Lauro assinou novelas de sucesso na Globo como  "Um Sonho a Mais" (1985), "Roda de Fogo" (1986),  "O Salvador da Pátria" (1989) e "Perigosas Peruas" (1992). Na Record, ele escreveu "Cidadão Brasileiro" (2006) e "Poder Paralelo" (2010). O escritor que está com 74 anos disse que "Máscaras” _que terá boa parte de sua história em cruzeiro, vai falar de troca de identidade, sequestro e máfia internacional_ será seu último folhetim.



Com Informações Yahoo.com

A perpetuação da pobreza


As periferias das cidades brasileiras parecem umas com as outras: casas sem reboco, grades de segurança, fios elétricos emaranhados, vira-latas e criançada na rua. Há 13 anos faço programas de saúde para a televisão. Procuro gravá-los nos bairros mais distantes, por uma razão óbvia: lá vivem os que mais precisam de informações médicas.



Esta semana, como parte de uma série sobre primeiros socorros, gravamos a história de um menino de 2 anos que abriu sozinho a porta do forno, subiu nela e puxou do fogo o cabo de uma panela cheia de água fervente. A queimadura foi grave, passou duas semanas internado no hospital do Tatuapé, em São Paulo. Situada na periferia de Itaquera, a casa ocupava a parte superior de uma construção de dois andares. Subi por uma escada metálica inclinada e com degraus tão estreitos, que precisei fazê-lo com os pés virados de lado.


A porta de entrada dava numa cozinha com o fogão, a geladeira, as prateleiras com as panelas e uma pequena mesa. Um batente sem porta separava-a do único quarto, em que havia dois beliches, um guarda-roupa e uma divisória de compensado que não chegava até o teto, atrás da qual ficava a cama em que dormiam o pai e a mãe.


Nesse espaço exíguo viviam dez pessoas: o casal, seis filhos e dois netos. Os filhos formavam uma escadinha de 2 a 17 anos; os netos eram filhos das duas mais velhas, que engravidaram solteiras. O único salário vinha do pai, pedreiro. Por falta de pagamento, a luz tinha sido cortada há dois meses, os 300 reais da dívida a família não sabia de onde tirar.
No fim da gravação perguntei à mãe, uma mulher de 38 anos que pareciam 60, por que tantas crianças. Disse que o marido não gostava de camisinha, e que a existência dos netos não fora planejada, porque “essas meninas de hoje não têm juízo”.


Na periferia do Recife, de Manaus, de Cuiabá ou Porto Alegre a realidade é a mesma: a menina engravida em idade de brincar com boneca, para de estudar para cuidar do bebê que já nasce com o futuro comprometido pelo despreparo da mãe, pelas dificuldades financeiras dos avós que o acolherão e pelos recursos que terá de dividir com os irmãos.
Na penitenciária feminina, quando encontro uma presa de 25 anos sem filhos, tenho certeza de que é infértil ou gay. Não são raras as que chegam aos 30 anos com seis ou sete. Não fosse o tráfico, que alternativa teriam para sustentar as crianças?


Já escrevi mais de uma vez que a falta de acesso aos métodos de controle da fertilidade é uma das raízes da violência urbana, enfermidade que atinge todas as classes, mas que se torna epidêmica quando se dissemina entre os mais desfavorecidos. Essa afirmação causa desagrado profundo em alguns sociólogos e demógrafos, que a acusam de forma leviana por não se basear em estudos científicos. Afirmam que a taxa de natalidade brasileira já está abaixo dos níveis de reposição populacional.
É verdade, mas não é preciso pós-graduação em Harvard para saber que as médias podem ser enganosas. Enquanto uma mulher com nível universitário tem em média 1,1 filho, a analfabeta tem mais de 4. Enquanto 11% dos bebês nascem nas classes A e B, quase 50% vêm da classe E, com renda per capita mensal inferior a 75 reais.


De minha parte, acho que faz muita falta aos teóricos o contato com a realidade. Há necessidade de inquéritos epidemiológicos para demonstrar que os cinco filhos que uma mulher de 25 anos teve com vários companheiros pobres como ela, correm mais risco de envolvimento com os bandidos da vizinhança do que o filho único de pais que cursaram a universidade? Convido-os a sair do ar condicionado para visitar um bairro periférico de qualquer capital num dia de semana, para ver quantos adolescentes sem ocupação perambulam pelas ruas. Que futuro terão?


A falta de acesso ao planejamento familiar é a mais odiosa de todas as violências que a sociedade brasileira comete contra a mulher pobre.

Fonte: Carta Capital